10 resultados para Rato como animal de laboratório Teses

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Os modelos animais tm sido teis para estudar mecanismos especficos que afetam a pele humana. o caso do envelhecimento e das alteraes micromecnicas que determinam o enrugamento (a formao de rugas) nos ratinhos irradiados com UV. Estes modelos permitiram perceber que o envelhecimento envolve muitas respostas mecnicas peculiares que no podem ser explicadas pela deformao homognea da pele. No entanto, a diferena entre o tempo de vida destas espcies afeta tambm os processos e este um aspeto principal a ter em conta. Este projeto direcionado comparao das propriedades cutneas de dois grupos de ratos Wistar com diferentes idades ratos jovens-adultos (n=7, 20-24 semanas) e adultos-velhos (n=5, 48-72 semanas). Medies no-invasivas de perda transepidrmica de gua (PTEA), hidratao superficial (MoistureMeter) e biomecnica (Reviscometer e Cutometer por MPA80) foram realizadas nas zonas dorsais (pescoo, dorso-posterior) do animal durante 5 dias, permitindo comparaes estatsticas entre grupos. Os resultados no revelaram diferenas significativas para a PTEA, firmeza ou viscoelasticidade entre os dois grupos. Contudo, foi notada uma diminuio significativa, prxima de 40%, da hidratao da pele no grupo dos ratos adultos-velhos. Estes resultados, apesar de preliminares, se fizermos a translao para os seres humanos poderiam ser teis para avaliar mudanas relacionadas idade em processos como a recuperao cutnea, ou eficcia / segurana de pensos, onde a hidratao um factor determinante. Asua potencial utilizao para a predio da eficcia e/ou segurana dos produtos de aplicao tpica para idosos em comparao aos adultos merecem ser exploradas.

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A dermatite atpica (DA) um tema importante na dermatologia clnica. Na verdade, a patognese dessa doena inflamatria crnica da pele, caracterizada principalmente por pele seca e prurido, ainda est longe de ser totalmente compreendida. A fim de saber mais acerca desta complexa doena, ratos Wistar machos e adultos (n= 10) foram utilizados como modelo animal, nos quais o tratamento com acetona (AA) foi comparado com o tratamento com gua por 3 dias (AW). No dia 3, uma hora aps o ltimo tratamento, a AA mostrou maior perda transepidrmica de gua (TEWL), fluxo sanguneo capilar e reduzida hidratao quando comparada com AW. A anlise comportamental mostrou que a aco de coar foi marcadamente mais frequente no grupo AA (n = 5) quando comparado ao grupo AW (n= 5). Estes resultados justificam a implementao deste modelo animal como uma ferramenta experimental para investigao da AD.

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Melhorar o bem-estar animal (BEA) em exploraes leiteiras passa por melhorar a percepo que os produtores/tratadores tm dos problemas existentes nas suas exploraes. Se um produtor/tratador no se apercebe de uma situao de risco para o BEA, a probabilidade de providenciar tratamentos ou planear planos de preveno ser menor. Com este trabalho pretende-se investigar a percepo que os produtores/tratadores de 9 exploraes leiteiras, com sistemas de produo intensiva em estabulao livre com cubculos, possuam de diferentes indicadores de BEA e se correspondia situao real das exploraes. O investigador avaliou 5 indicadores de BEA ndices de conforto (ndice de conforto e ndice de utilizao dos cubculos), score de higiene (SH), condio corporal, score de locomoo (SL) e distncia de fuga (AD). Foi aplicado um inqurito aos produtores/tratadores que permitia obter a avaliao que estes faziam dos mesmos indicadores. Os resultados obtidos pelo investigador e expressos pelos produtores/tratadores foram comparados. Verificou-se que os indicadores com piores resultados em termos de BEA foram o SL, SH e AD. Constatou-se que existiam diferenas estatisticamente significativas entre o SL e AD avaliados pelo investigador e a percepo que os produtores/tratadores tinham dos mesmos indicadores. Os resultados obtidos confirmam que os produtores/tratadores no se apercebem de determinados problemas de BEA que ocorrem nas suas exploraes, mas para se compreender o motivo pelo qual esses problemas no so resolvidos ser necessrio realizar outros trabalhos que avaliem as crenas, atitudes e motivaes dos produtores/tratadores. A interveno de um profissional que informasse e formasse os produtores/tratadores seria crucial para melhorar o BEA e o Mdico Veterinrio tem os conhecimentos e as capacidades necessrias para proceder a essa interveno.

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outros, importantes factores de risco. Os objectivos do presente estudo so: estimar a prevalncia dos diabticos na populao de um posto de colheitas de um laboratório de anlises clnicas; caracterizar scio-demograficamente a populao diabtica; identificar a prevalncia de fumadores na populao diabtica; determinar a prevalncia de diabticos com dislipidemia; caracterizar os factores de risco cardiovascular dos diabticos em estudo; calcular a prevalncia de diabticos medicados controlados; caracterizar os medicamentos antidiabticos utilizados. Trata-se de um estudo descritivo observacional e transversal. Aplicou-se um questionrio por entrevista, confidencial e voluntrio e registaram-se os resultados dos seguintes parmetros: HbA1c, glicemia em jejum, colesterol total, HDL, LDL e triglicridos durante dois meses a todos os diabticos de um posto de colheitas. Dos 1693 utentes, 24% (406/1693) referiram ser diabticos. Destes, 54 preencheram os critrios de incluso. Trinta e quatro so homens.A maioria (40,7%) tem entre 55 e 64 anos e 88,9% (48/54) tem dislipidemia. Dos diabticos medicados, 82% (41/50) no tm a diabetes controlada. O grupo teraputico mais utilizado o das biguanidas (69,9%). O estudo demonstra uma elevada prevalncia de doentes diabticos com factores de risco no controlados (dislipidemia e hiperglicemia). Programas de educao para a sade transversais focados na promoo de estilos de vida saudveis, tendo como base o laboratório de anlises clnicas podem contribuir para o controlo dos factores de risco cardiovascular.

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As infeces urinrias so uma das principais causas de doena em Portugal, variando conforme sejam infeces urinrias adquiridas na comunidade ou infeces urinrias nosocomiais. Neste estudo determinou-se a prevalncia dos microrganismos, presentes nas amostras de urina obtidas pela tcnica assptica em doentes com infeces urinrias em ambulatrio.Este estudo foi realizado no primeiro semestre do ano 2006, utilizando os dados recolhidos num laboratório de Lisboa. Foi um estudo observacional, descritivo e transversal. Foram includos todos os indivduos que obtiveram um diagnstico positivo na realizao dos exames bacteriolgicos (urinoculturas). Nos meses de Janeiro a Junho de 2006, primeiro semestre, foram realizadas 2820 urinoculturas, das quais 385 foram positivas. Destas, 334 (86,75%) pertenciam a indivduos do sexo feminino e 53 a indivduos sexo masculino (13,25%).A mdia de idades dos indivduos foi de 55,25 anos ( 24,18 DP). As bactrias responsveis pelas infeces do tracto urinrio com maior frequncia foram a Escherichia coli (63,6 %), Proteus spp.. (11,9 %), Enterococcus spp.. (7%) e Klebsiella spp.. (6%). Deste estudo concluiu-se que as percentagens verificadas de agentes infecciosos, responsveis pelas infeces urinrias na comunidade, coincidem com padres encontrados em estudos internacionais. Estas concluses referem-se a um laboratório de Lisboa, carecendo de estudos semelhantes ao nvel nacional, para caracterizao do fenmeno em Portugal.

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Este estudo teve como objectivo identificar os agentes etiolgicos causadores de infeces do tracto urinrio (ITU) em amostras de urina para determinar e comparar o perfil de resistncia aos antibiticos nas bactrias isoladas em uroculturas, num laboratório em Lisboa (LUMILABO), durante um perodo de seis meses em 1997 (Maio a Outubro), com os de um perodo de seis meses nove anos depois, correspondentes ao 2 semestre de 2006. umestudo observacional, descritivo e transversal, que inclui todos os indivduos que obtiveram um diagnstico positivo nos exames bacteriolgicos num total de 3535 e 2676 uroculturas em 1997 e 2006, respectivamente, com identificao de 20 estirpes bacterianas.AE.coli foi a bactria identificada com maior frequncia em ambos os anos, seguida de P.mirabilis, Klebsiella spp. e Enterococcus spp. Emrelao susceptibilidade aos antibiticos, verificou-se que em 1997 a E.coli, P.mirabilis e Klebsiella spp. apresentam elevada frequncia de resistncia aos antibiticos Ampicilina, Trimetroprim+Sulfametoxazol (SXT), e cido Nalidxico, no caso da E.coli, e Furadantina no caso do P.mirabilis e Klebsiella spp.; verificou-se que em 2006 a E.coli apresenta maior resistncia Tobramicina, Norfloxacina (NOR) e Ciprofloxacina (CIP), o P.mirabilis Ampicilina, SXT e Amoxicilina+cido Clavulnico, a Klebsiella spp. Cefalexina, Nitrofurantuina e SXT, e o Enterococcus spp. Tretraciclina, CIPe NOR. Este estudo fornece dados para o conhecimento dos diferentes agentes etiolgicos mais frequentes nas ITU no laboratório LUMIBABO em perodos de seis meses distanciados de 1997 a 2006 e disponibiliza informao sobre os seus padres de resistncias, necessrios para um tratamento emprico adequado.

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A anlise histopatolgica de tecido sseo exige uma etapa de descalcificao. O mtodo usual consiste na imerso das amostras em cidos, mas para alm de provocarem danos tecidulares, o processo prolongado. A utilizao de micro-ondas acelera a descalcificao, mas no deve comprometer a imagem microscpica. Objetivo: Diminuir a durao da descalcificao, mantendo a qualidade da imagem microscpica. Metodologia: Foram testadas amostras de osso compacto e esponjoso. Realizou-se a descalcificao pelo mtodo convencional e pelo mtodo em micro-ondas, atravs da adaptao de um protocolo conhecido. Utilizou-se cido ntrico a 5% e 10%. Resultados: Nos fragmentos de maiores dimenses, aps 4 horas com cido ntrico a 10% em micro-ondas, no se conseguiu uma descalcificao completa, apesar da imagem histolgica ser razovel. Nos fragmentos de osso esponjoso, verificou-se uma reduo de cerca de 25 horas relativamente ao mtodo convencional. Nas bipsias, houve uma reduo de aproximadamente 10 horas, utilizando cido ntrico a 5%. Com cido ntrico a 10% houve destruio tecidular. Nos casos em que se obteve uma descalcificao completa, a imagem microscpica apresenta fraca qualidade. Concluso: A utilizao de micro-ondas com cido ntrico a 5%/10%, aplicando o protocolo deste estudo, reduz a durao da descalcificao, mas compromete a imagem microscpica.