2 resultados para Radner, Hilary: "Pretty is as pretty does : free enterprise and the marriage plot"

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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The main thesis of this paper is that Freire’s original experience in Angicos anticipated a grand design for social transformation of educational systems. As such it brought together two key concepts that formulated the basis of his educational system: popular culture as an counter-hegemonic project and popular education, more particularly what was later called citizen schools or public popular education as keystone of his new educational system. I use the term Paulo Freire System to show that his original attempts were not only to challenge pedagogical the prevailing banking education system that was so pervasive in Brazil and Latin American at the time. In challenging the hegemony of banking education, its narrative, theoretical foundations, epistemology and methodology, Freire and his team sought to create a new system that could replace the old one. They saw banking education not only as obsolete in terms of modernization of systems but also oppressive in gnoseological, epistemological and political terms. In the conclusion of this paper I will discuss the twins obsessions of Freire, already present in the Angicos experience and that will stay with him throughout his life: the relationship between democracy, citizenship and education, and education as a postcolonial ethical act of social transformation. I would like to emphasize therefore that the Paulo Freire system, as conceived in the Angicos experience and its aftermath was a much larger and comprehensive system that originally considered, even by his critics.

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Portugal viveu um dos períodos mais sombrios da sua História no Século XX, com o regime autoritário liderado por António de Oliveira Salazar, que governou o país com «mão de ferro» durante mais de três décadas, concretamente entre 1933 e 1968, uma vez que se considera que há alteração de regime sempre que muda o referencial e a Constituição do Estado Novo é de 1933. Para além da ausência de democracia e liberdade, o povo português conviveu com a fome e a ignorância durante décadas, foi perseguido e torturado nas prisões continentais e ultramarinas, nomeadamente no Tarrafal, que se localiza no arquipélago de Cabo Verde. Em 18 de janeiro de 1934, o movimento operário português saiu à rua em várias cidades e vilas de Portugal, entre as quais a Marinha Grande. Na origem do movimento revolucionário esteve a decisão do Presidente do Conselho, através da Constituição de 1933, de impedir o funcionamento de sindicatos livres. Contudo, aquela que se previa ser unicamente uma greve geral contra a decisão do regime acabou por ir mais além, sobretudo na cidade vidreira, onde o quartel da GNR foi tomado, tal como a estação dos Correios, existindo ainda hoje dúvidas sobre a constituição de um soviete. Mais de sete décadas após o ato insurrecional continua muito por esclarecer. Esta Dissertação visa, precisamente, obter respostas a questões tão diversas como quem esteve realmente por detrás do 18 de janeiro de 1934 na Marinha Grande, que consequências teve para a política do Estado Novo e, finalmente, que importância teve na conjuntura. Importa ainda esclarecer por que razão esta derrota do movimento operário português é hoje recordada, com pompa e circunstância, na Marinha Grande, como se tivesse sido uma vitória. De facto, na atualidade, fala-se de uma jornada heroica, mas o Partido Comunista Português praticamente ignorou esse movimento até abril de 1974 e o seu líder à época, Bento Gonçalves (1971, p. 138), apelidou-o de “anarqueirada”.