11 resultados para Physical fitness for children
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Objetivo: A presente dissertação de mestrado teve como principal objetivo estudar a associação entre o suporte parental e dos pares na atividade física das crianças e adolescentes dos 10 aos 17 anos de idade. Método: Foi efetuada uma revisão sistemática de literatura (RSL) onde se sumarizou o estado da arte sobre a temática. Posteriormente foi realizado um estudo observacional transversal onde se investigou como o suporte dos pais (tangível e intangível) e dos pares estão associados com a atividade física entre crianças e adolescentes, examinando as diferenças entre géneros e a sua variação com a idade. Participaram no estudo 1876 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, entre os 10 aos 17 anos de idade, participantes do projeto PESSOA. Resultados: Os resultados do estudo transversal corroboram os resultados de alguns estudos da revisão sistemática de literatura uma vez que, apesar das diferenças metodológicas entre os estudos, foram encontradas correlações significativas entre o suporte parental e o nível de atividade física das crianças e adolescentes. Há diferenças entre géneros no tipo de suporte parental e no suporte dos pares. O estudo transversal demonstrou uma associação positiva entre o suporte dos pares e a idade. Esta associação destaca-se na transição da infância para a adolescência. Em ambos os géneros, o suporte dos pares registou uma maior associação à atividade física do que o suporte dos pais. Conclusões: A realização deste estudo demonstra que os pais e os pares são fatores chave na atividade física das crianças e adolescentes. Em diferentes fases da infância e da adolescência, o papel de cada um deles altera-se de acordo com vários fatores do envolvimento físico e social. É necessário mais investigação nesta área, preferencialmente estudos longitudinais que permitam uma melhor compreensão de como as diferentes fontes (pais e pares) e os diferentes tipos de suporte (tangível e intangível) evoluem ao longo da infância e da adolescência e qual o seu impacto nos diferentes níveis de atividade física.
Resumo:
Com os avanços da tecnologia as crianças e jovens passam demasiado tempo sem realizar atividade física (Rodrigues, 2000), exceto a que é proporcionada na escola. É nas aulas de Educação Física que se notam as dificuldades sentidas pelos alunos na realização de exercícios devido à sua fraca aptidão física, sendo a força uma das capacidades motoras com maior défice. O presente trabalho pretende analisar as possibilidades de melhorias da força através da realização de exercícios específicos nas aulas de Educação Física. Para tal, realizámos um estudo experimental com dois grupos: GE (grupo experimental), onde foi aplicado um programa de treino de desenvolvimento da força superior e média, durante seis semanas, em três sessões semanais e GC (grupo de controlo) onde não foi aplicado o programa de treino. A amostra foi constituída por trinta e quatro alunos, de ambos os géneros, pertencentes a três turmas do 9º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os catorze e os dezasseis anos, da Escola EB 2,3 António Gedeão em Odivelas. Após a análise estatística (Teste T-Pares) constatámos que existiram melhorias nos dois testes, nos dois géneros, em ambos os grupos, com as seguintes exceções: extensões de braços nas raparigas do GC (decréscimo não significativo); abdominais das raparigas do GC (valor manteve-se); extensões de braços das raparigas no GE (melhoria significativa). Concluímos que a aplicação de alguns exercícios específicos, devidamente integrados no normal funcionamento das aulas, provocou melhorias na força. O estudo sugere a possibilidade de alcançar melhores resultados ao nível da aptidão física mediante a inclusão de exercícios específicos no plano de aulas.
Resumo:
O acompanhamento do perfil da composição corporal e identificar o rápido aumento da obesidade infantil é um fator que se preocupa por esta associado a vários distúrbios metabólicos, além de ser um fator da obesidade na vida adulta. O presente estudo teve como objetivo conhecer a composição corporal de crianças escolares de 8 a 10 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados na rede pública e privada da cidade de Riachão do Bacamarte PB. Neste sentido, esta investigação foi de caráter descritivo, abordagem transversal, envolvendo variáveis antropométricas e do IMC, que procurou traduzir a relação entre estas variáveis e o estado físico de crianças das redes públicas e privadas de ensino fundamental. A amostra consistiu por 111 crianças, com idade entre 08 e 10 anos, dos quais 60,4 % (n=67) masculino e 39,6% (n=44) feminino, de 3ªs e 4ªs séries das escolas públicas e privadas da cidade de Riachão do Bacamarte – PB, cujo critério mínimo de inclusão que elas fornecessem ensino fundamental, em virtude da amplitude da faixa etária a ser estudada. Foram realizadas medidas antropométricas como massa corporal (MC), estatura (ES), (IMC) Índice de Massa Corporal e percentual de Gordura. De posse deses dados, foram calculados as possíveis diferenças do índice de massa corporal (IMC) e % de gordura (MG) entre os gêneros, realizou-se uma correlação entre idade (meses) com IMC e (MG), e analisou-se as diferenças do IMC e % Massa Gorda entre as escolas públicas e privadas. Mediante a análise dos resultados constatou-se que a maior parte das crianças avaliadas apresenta-se com o IMC (kg/m2) e % de gordura dentro dos padrões esperados, embora que as meninas apresentaram valores mais elevados. Outros resultados encontrados no presente estudo foi em relação a correlação entre a idade com IMC e % de Gordura, onde houve uma associação positiva estatisticamente significativa ao contrario que demostrou a média entre as escolas tanto no IMC e o % de gordura não demostrando diferença estatisticamente significativa. Diante disso, sugerimos implementação de ações de promoção da saúde na ambiente escolar
Resumo:
O presente estudo tem como objectivo analisar os resultados a nível do cumprimento das Metas de Aprendizagem do subdomínio da Ginástica (MAG), definidas para a disciplina de Expressão e Educação Físico Motora (EEFM), entre alunos que participaram num programa escolar complementar de Actividade Física e Desportiva (AFD) e alunos que não participaram. Fizeram parte da amostra 236 crianças do 4º ano de escolaridade de cinco escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico dos Concelhos de Lisboa e Oeiras, com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos de idade. Do total da amostra, 120 são raparigas (50,8%) e 116 são rapazes (49,2%). Para aferição e caracterização da amostra foi utilizado um Questionário de Atitudes Face à Actividade Física (AF) na Escola, de estrutura mista e na determinação do cumprimento das MAG do 1º CEB foi utilizada uma grelha com as habilidades gímnicas critério das próprias MAG, onde foi feito o registo da execução das habilidades após a observação. No tratamento de dados foi utilizado o programa EZanalyse versão 3.0 para o Windows. As principais conclusões são: 1) Melhores resultados nas MAG para os alunos que frequentaram o programa de AFD, em relação aos que não frequentaram; 2) Melhores resultados nas MAG para os alunos que para além do programa de AFD também tiveram aulas de EEFM, relativamente àqueles que apenas tiveram EEFM; 3) Melhores resultados nas MAG para os alunos que participaram mais que dois anos no programa de AFD.
Resumo:
Resumo: O presente estudo teve como propósito a análise da evolução dos níveis de aptidão física em alunos, cujos professores seguem modelos de ensino diferenciados: modelo de ensino por blocos e modelo de ensino por etapas. O estudo foi levado a cabo na Escola Secundária Pedro Alexandrino, tendo sido a amostra constituída por 90 alunos (44 raparigas e 46 rapazes) com uma média de idades de 16,02 ± 1,15. Para se proceder à recolha de todos os dados necessários para a elaboração do estudo, utilizaram-se os seguintes instrumentos: 1) Questionário de atividade desportiva, Telama (1997); 2) Escala de Borg - Borg (1992); 3) Gravação das aulas em suporte digital; 4) Bateria de testes do FitnessGram. Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatística EzAnalyse 3.0. Através dos resultados obtidos conclui-se que existem diferenças significativas entre os géneros e entre os diferentes modelos de ensino, sendo que o modelo de ensino por etapas apresenta valores significativamente superiores em relação ao modelo de ensino por blocos. No que diz respeito à evolução das capacidades motoras, verificou-se que em ambos os modelos de ensino existiram ganhos, mas no modelo de ensino por etapas os ganhos foram superiores. Na comparação entre o nível de atividade física e a perceção subjetiva de esforço nas aulas de Educação Física verifica-se que as atividades extra Educação Física têm importância significativa sobre a perceção subjetiva de esforço dos alunos nas aulas.
Resumo:
RESUMO: Actividade Física, é qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultam em energia despendida, acima do nível de repouso (Caspersen et al1985; Baranowski et al 1992). Um indivíduo sedentário que comece uma Actividade Física regular desencadeia um conjunto de adaptações ao esforço, em que algumas destas adaptações serão benéficas em termos de saúde, ajudando na prevenção inicial de várias doenças (Haskell et al 1965; Barata et al 1997). A Aptidão Física é um conjunto de atributos que as pessoas têm ou alcançam, que estão relacionados com os movimentos que as pessoas desempenham (Caspersen et al 1985; Baranowski et al 1992). O objectivo central do presente estudo consistiu em verificar se existem diferenças significativas entre os Praticantes e Não Praticantes de ADEC e a Aptidão Física dos alunos. A amostra foi constituída por 310 sujeitos, 165 rapazes e 145 raparigas pertencentes ao Ensino Secundário de 4 escolas da rede de estágios da ULHT 2010/2011. As Capacidades Físicas foram avaliadas através dos testes do Fitnessgram, a Prática de ADEC e o Índice de Actividade Física foram obtidos através do Questionário de Actividade Desportiva. Conclusões: Os alunos que praticam ADEC são mais aptos do que os alunos que não praticam ADEC. Estes Praticantes apresentam valores mais elevados na Aptidão Aeróbia e no VO2máx., quando comparados com os Não Praticantes. Nas restantes Capacidades Físicas analisadas (Força de Braços, Força Abdominal e Flexibilidade) não foram encontradas diferenças significativas. Não foram encontradas diferenças significativas entre a Prática de ADEC e o IMC. Os Praticantes de ADEC demonstraram ter um IAF superior aos Não Praticantes de ADEC. O Género Feminino apresenta melhores resultados do que o Género Masculino para a Força de Braços. Nas restantes Capacidades Físicas não foram encontradas diferenças significativas entre Géneros. Quando analisado o IMC, o Género Feminino apresenta percentagens superiores de Peso Normal relativamente ao Género Masculino. Não foram encontradas diferenças significativas entre o Género e a Aptidão Física. Verificou-se que existe diferenças significativas na relação entre o Género e o IAF, o Género Masculino tem um IAF superior ao Género Feminino. Os alunos mais aptos fisicamente são os alunos com maior IAF. Não foram encontradas diferenças significativas entre as Modalidades praticadas pelos alunos e o desenvolvimento qualquer das Capacidades Físicas estudadas. ABSTRACT: Physical Activity is any body movement produced by skeletal muscles resulting in energy expenditure above the resting level (Caspersen et al1985; Baranowski et al 1992). A sedentary individual, who starts a regular Physical Activity, triggers a set of adaptations to stress, in which some of these changes will be helpful in terms of health, aiding in primary prevention of several diseases (Haskell et al 1965; Barata et al 1997). Physical Fitness is a set of attributes that people have or achieve, and are related with the movements that people perform (Caspersen et al 1985; Baranowski et al 1992). The main purpose of this study was to determine whether there are significant differences between Practicing and Non-practitioners of ADEC and Physical Fitness of students. The sample consisted of 310 subjects, 165 boys and 145 girls belonging to high school students of 4 schools integrated in the ULHT 2010/2011. The Physical Abilities were assessed through Fitnessgram tests, ADEC practice and the Index of Physical Activity were obtained through the Physical Activity Questionnaire. Conclusions: Students that practice ADEC are more able than students who do not practice ADEC. These students that practice ADEC have higher values in Aerobic Fitness and VO2max when compared to non-practicing students. In the remaining Physical Abilities analyzed (Arm Strength, Abdominal Strength and Flexibility) were not considered significant differences. No significant differences were found between ADEC practice and the BMI. The students that practice ADEC showed higher Physical Activity levels than students who do not practice. Female gender presents better results than the male gender in Arms strength. In the remaining components of Physical Fitness were not found significant differences between genders. When analyzed BMI, female gender has higher percentages of normal weight compared to male gender. No significant differences were found between Gender and Physical Fitness. It was verified that there are significant differences in the relation between gender and Physical Activity levels, the male gender have a higher level of Physical Activity than female gender. The most able students are the ones with higher levels of Physical Activity. There were no significant differences between the sports practiced by students and the development of the studied components of physical fitness.
Resumo:
A importância da actividade física é muitas vezes subestimada. A compreensão da fisiologia do exercício e a sua integração em programas de exercício adequados às necessidades de cada indivíduo ajudam a prevenir algumas doenças e facilitam a reabilitação, enquanto promovem a saúde em geral. O exercício físico regular envolve múltiplos benefícios para todas as pessoas, desde que apropriado às suas características. A actividade física melhora o desempenho, o metabolismo e a constituição física, tanto no indivíduo são como na doença (cardiovascular, metabólica, cancro), e permite minimizar ou retardar a perda progressiva de funções relacionadas com o envelhecimento. A inactividade dever ser assim contrariada através da promoção da actividade física quer nos mais jovens quer nos adultos, para que se adoptem estilos de vida saudáveis que minimizem os factores de risco. O presente trabalho visa rever os fundamentos da fisiologia do exercício e chamar a atenção para os pontos fulcrais que devem motivar o combate ao sedentarismo e a procura de mais e melhor qualidade de vida através da actividade física.
Resumo:
Apesar dos evidentes progressos nesta área, a força tem sido uma das capacidades motoras mais controversas e questionadas, no que diz respeito ao seu desenvolvimento em contexto escolar. O objectivo principal deste estudo consistiu em verificar as probabilidades de aumentar o rendimento na força em crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, através da aplicação de um programa de treino específico de força nas condições particulares da aula de Educação Física. Para atingir este objectivo foi analisada uma amostra populacional de 181 alunos da Escola Secundária Braamcamp Freire, em Lisboa, sendo dividida em 2 grupos de trabalho: um grupo foi submetido ao programa específico de força, enquanto o outro realizou, em simultâneo, uma tarefa de corrida contínua à volta do espaço de aula. O protocolo dos programas específicos de treino teve a duração de 26 semanas, com uma unidade semanal de treino, utilizando apenas meios existentes na escola. A recolha dos dados foi realizada em 3 momentos de avaliação e todos os alunos foram sujeitos aos mesmos testes („Extensão de Braços‟, „Abdominais‟, „Extensão do Tronco‟, „Impulsão Horizontal‟ e „Vaivém‟). Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatísitca Software SPSS. A análise estatística demonstrou pelo estudo da percentagem de evolução e pelo teste t de Student que o programa específico de força aplicado permitiu uma maior evolução no desenvolvimento das diferentes expressões de força, comparativamente com os alunos que não foram submetidos a este programa. No que diz respeito à evolução da força em função do género, através da análise comparada das médias de testes, verificou-se que o sexo masculino apresentou melhores resultados. Desta forma, podemos concluir que o programa específico de força foi eficaz, na medida em que os alunos de ambos os sexos pertencentes a este grupo de trabalho apresentaram ganhos significativos em todos os testes.
Resumo:
O estudo apresentado tem como objetivo avaliar os níveis de Aptidão Física de crianças e jovens dos 11 aos 14 anos da Freguesia de Bobadela, estabelecendo uma comparação entre aqueles que praticam Atividade Física somente através da Disciplina de Educação Física e os que para além desta realizam Atividades Físicas Extracurriculares. A amostra é constituída por 321 alunos de ambos os géneros, da Escola Básica Integrada de Bobadela, distrito de Lisboa, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. Tendo em conta os objetivos do estudo, a amostra foi dividida em dois grupos distintos, sendo que 148 alunos praticam Atividade Física Extracurricular, 81 do género masculino e 67 do género feminino, com uma média de 12,43 anos de idade, e 173 alunos que só praticam Atividade Física durante as aulas de Educação Física, 90 do género masculino e 83 do género feminino, com uma média de idades de 12,31 anos. Para a realização do estudo foi aplicada a bateria de testes do Fitnessgram de modo a avaliar a Aptidão Física das Crianças na dimensão motora (Flexibilidade – senta e alcança; Força Média – abdominal; Resistência – Vaivém e um questionário de prática desportiva fora do contexto escolar). A recolha de dados teve lugar entre 22 de Setembro e 26 de Maio de 2011. A apresentação dos resultados foi efetuada através do uso da estatística descritiva: media, desvio padrão, amplitude; e o teste T-Student. Concluímos que: 1 - No início do ano letivo não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros, em todas as capacidades motoras consideradas; 2- Em termos de evolução da NZSAF para a ZSAF, verifica-se uma melhoria das capacidades motoras em todas as faixas etárias de ambos os grupos, à exceção das raparigas não praticantes no teste da Força Média. A Flexibilidade dos Membros Inferiores foi mais acentuada nas raparigas de 11 anos, não praticantes (3.6%) e praticantes (4.5%). 3 – A percentagem mais elevada de evolução ocorre ao nível da Capacidade Aeróbia (nos rapazes (3.7%) e raparigas (3%) de 12 anos). 4 - Comparando o grupo de Praticantes e de Não Praticantes (rapazes e raparigas) com os valores de referência do Fitnessgram verificou-se que em relação à Aptidão Física, os Praticantes apresentaram maiores percentagens dentro do intervalo da Zona Saudável para todos os testes realizados.
Resumo:
Este estudo pretende caracterizar a Aptidão Física (ApF) de alunos que praticam e que não praticam atividade desportiva extracurricular, verificando a sua evolução durante um ano letivo e ao longo da idade. A amostra é constituída por 146 alunos, 78 do género masculino e 68 do género feminino, do 5º ao 9° ano de escolaridade, do Agrupamento de Escolas Josefa de Óbidos, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. A avaliação da ApF é feita através dos critérios previstos na bateria de testes do Fitnessgram, nas provas de Vaivem (CA), Força Média (FM), Senta e alcança (FL) e o nível e tipo de prática desportiva através de questionário. Para análise dos dados são utilizados procedimentos estatísticos essenciais, com um nível de significância 5% (p<0,05). Aplica-se o Independente-Samples T-test na comparação de não praticantes e praticantes, género e idade e o Teste t-pares na evolução da avaliação inicial para a final, usando o SPSS (versão 19). Das principais conclusões retira-se que: (1) Os níveis de ApF são crescentes e significativos do 1º para o 2º momento em não praticantes, excetuando quando analisados por idade na FM em rapazes e em raparigas não praticantes de 13 e 14 anos; na CA e FL nos não praticantes, rapazes de 12 e 13 anos e raparigas de 12 anos; (2) na comparação de não praticantes e praticantes verificam-se valores estatisticamente significativos em todos os testes, à exceção, do teste da FM, na avaliação inicial e na final. Quando analisados por idade verificam-se igualmente significativos na CA em rapazes de 11, 13 e 14 anos e nas raparigas de 13 anos. Idêntico comportamento ocorre na FL em rapazes de 14 anos e raparigas de 12 e 14 anos, em ambas as avaliações; (3) os níveis de ApF aumentam com a idade - a diferença mais acentuada ocorre dos 11 para os 12 anos na FM (rapazes praticantes e raparigas não praticantes) e na CA (rapazes e raparigas não praticantes); verificam-se pequenas variações na FL, sendo estatisticamente significativas, com decréscimo acentuado, dos 13 para os 14 anos em não praticantes e com aumento significativo, para as mesmas idades, nos praticantes.
Resumo:
A atividade física e desportiva é fundamental para o desenvolvimento equilibrado dos adolescentes, devendo os hábitos de prática serem adquiridos precocemente, para que façam parte integrante do seu estilo de vida. O estudo teve como objetivo geral caracterizar o estilo de vida dos alunos da Escola Secundária de Silves, relacionando-o com os seus conhecimentos de aptidão física e condição física. A população é composta por 89 alunos que frequentavam o 12º ano da Escola Secundária de Silves, 21 rapazes e 68 raparigas. Os resultados revelam que a maioria dos alunos apresenta uma atitude favorável face às aulas de educação física. Estudando a prática da atividade física e desportiva formal e informal, verificámos que maioritariamente os alunos não acumulam a quantidade de prática diária recomendada, considerando-se pouco ativos ou sedentários, sendo os rapazes mais ativos do que as raparigas. Verificámos grande debilidade dos conhecimentos nas questões relacionadas com as recomendações de prática, benefícios para a saúde associados a um estilo de vida ativo e perigos associados à inatividade física. Não há diferenças significativas entre os conhecimentos dos rapazes e os das raparigas. Não há diferenças significativas entre conhecimentos e estilo de vida. Há uma correlação fraca entre prática da atividade física formal e conhecimentos.