3 resultados para Parasitoses intestinais

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A invaginação intestinal (intussusceptum), corresponde ao deslizar de uma porção de um segmento intestinal para o lúmen de um segmento intestinal imediatamente adjacente, no sentido peristáltico, levando ao quadro clínico de oclusão intestinal mecânica. É uma causa relativamente frequente de oclusão intestinal nos dois primeiros anos de vida. No adulto, é uma situação clínica rara e associada na maioria dos casos a lesão orgânica, habitualmente de natureza neoplásica. Tem um quadro clínico inexpecífico. A tríade clássica de dor abdominal, massa palpável e rectorragia está presente em menos de 30% dos doentes. Actualmente o melhor exame complementar de diagnóstico é a tomografia computorizada abdominal. O tratamento deve envolver a ressecção cirúrgica do segmento envolvido sem tentativas de redução anatómica manual ou por outro meio que não o cirúrgico. Os autores apresentam um caso clínico de invaginação intestinal ileoileo-cólica por pólipo fibróide.

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Uma cadela, fêmea, de raça Rottweiller de três anos de idade apresentou-se com sinais clínicos de diarreira crónica, perda de peso grave e vómito esporádico. A histopatologia revelou uma linfangiectasia intestinal com linfangite lipogranulomatosa. A linfangiectasia intestinal consiste numa dilatação patológica dos vasos linfáticos intestinais, sendo a causa mais frequente de enteropatia com perda de proteína no cão. Este trabalho consiste na apresentação do caso clínico e numa breve revisão da literatura.

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A toxoplasmose é uma das parasitoses mais comuns em gatos sendo que a sua seroprevalência mundial varia entre 5,5% e 97,4%. Em Portugal, existem poucos estudos sobre a prevalência da toxoplasmose e, por isso, este estudo tem como objetivo principal contribuir para o conhecimento da seroprevalência de base clínica no nosso país. Para a sua realização, foram colhidas amostras de soro de 63 gatos e recolhidos dados epidemiológicos sobre a idade, a raça, o género, o tipo de alimentação, o acesso ao exterior e o tipo de habitat dos progenitores. As amostras de soro foram analisadas através da técnica de imunofluorescência indireta, tendo sido encontrados 25 gatos seropositivos, correspondendo a uma seroprevalência de base clínica de 41%. O único fator de risco identificado foi o acesso ao exterior. A idade do animal não foi estatisticamente significativa como fator de risco, mas observou-se um aumento da prevalência em animais até aos 6 anos de idade. Os gatos de progenitores com acesso ao exterior, animais de género feminino e com alimentação de risco apresentaram maior número de seropositivos, no entanto, estes resultados não foram estatisticamente significativos.