4 resultados para O Tico-Tico (Revista) História
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Este artigo tem como tema o compromisso tico do educador social com os educandos. Em sua prxis, percebe-se que a educao uma estratgia e uma condio de humanizao. Nesse sentido, a aprendizagem e a prxis da tica ocorrem num conjunto articulado que abrange a formao acadmica e a vivncia cotidiana, como se pode apreender de vrios depoimentos de educadores. A prxis do educador social, orientada por uma tica fundada na competncia tcnica e no amor, contribui para transformar a realidade e superar a irracionalidade de uma cultura de subservincia e explorao que impregnam o cotidiano dos excludos. Esta pesquisa utilizou como metodologia de trabalho a realizao de entrevistas preparadas com base em roteiro previamente estabelecido. Foram selecionados trs educadores, que foram usurios da pastoral do menor e cada um deles com mais de dez anos de atuao. Os depoimentos deixam entrever a questo do protagonismo que, de alguma forma, constitui um princpio pedaggico. O eixo norteador das reflexes o princpio de que a formao do educador social ocorre no seu campo prprio de atuao e que as motivaes para seu envolvimento com o trabalho esto vinculadas a sua biografia. O pressuposto terico est ancorado em Paulo Freire e Enrique Dussel, fundadores de uma teoria pedaggica da libertao.
Resumo:
Este texto tem por base uma reflexo sobre uma ideia original de Jared Diamond (1997) que procura explicar por que que a história dos povos seguiu caminhos evolutivos distintos nos diferentes continentes. A sua abordagem da evoluo humana inovadora porque combina história e biologia para desenhar o quadro geral da história da humanidade. Os eurasiticos, especialmente os povos europeus e os povos da sia oriental espalharam-se pelo globo e dominam actualmente o mundo em termos de riqueza e poder. Outros povos, como a maioria das populaes africanas, sobreviveram e sacudiram o domnio europeu, mas continuam a ser os mais pobres do mundo. As populaes indgenas da frica subsariana, das Amricas e da Austrlia foram subjugadas e dizimadas pelo colonialismo europeu. Como se tornou o mundo assim? Jared Diamond (1997) prope que as diferenas entre as sociedades humanas dos diferentes continentes parecem dever--se a diferenas ambientais entre continentes e no a diferenas biolgicas entre os povos. Um aspecto importante das diferenas ambientais refere-se disponibilidade de espcies vegetais e animais selvagens possveis de domesticar e a facilidade com que essas espcies se difundiram sem ter que se adaptar a novas condies climatricas.
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar as contribuies dos contos de fadas como mediao do trabalho pedaggico, com crianas de 4 a 6 anos, inferindo como a literatura infantil possibilita a construo de modelos cognitivos e contribui para uma educao moral. Foi norteado atravs de uma pesquisa qualitativa de carter explicativo, utilizando pesquisa bibliogrfica, de campo, atravs de observao e da aplicao de um questionrio a dez professoras, procurando saber: como definem a importncia da literatura infantil no processo de construo de modelos cognitivos; qual a reao das crianas aps a leitura de uma história infantil; quais os obstculos para introduzir as histórias infantis no cotidiano; e como avaliam a literatura infantil em sala de aula. De acordo com as observaes em campo, algumas professoras gostam e tm o hbito de contar histórias infantis para seus alunos, criando um clima que estimula o interesse dos alunos. Outras professoras contam histórias de forma rpida ou demorada demais, mostrando alguma desmotivao. De qualquer forma, confirmamos que a literatura infantil uma atividade educativa, complementar atividade pedaggica, exercida na escola e que pode contribuir para reforar diversas aprendizagens, por analogia com a realidade vivenciada pela criana e, ao mesmo tempo, contribuir para a construo/sedimentao de valores, sejam eles tico-morais ou estticos.