15 resultados para Mulheres na literatura Séc. XVII
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Para o comum das pessoas a HISTRIA LOCAL foi durante muito tempo uma recoleco de memrias e de factos centrada num microcosmos que tomava corpo naquilo a que se chamou a MONOGRAFIA.A verdade que para muitos a HISTRIA LOCAL continua, ainda hoje, quase exclusivamente associada produo das MONOGRAFIAS LOCAIS.A elaborao e a existncia dessas obras, que em si mesmas no constituem nenhum mal (e eu, por exemplo, devo confessar que sou um grande consumidor delas - j por necessidade, j tambm por gosto) mas h que reconhec-lo que atraram h umas dcadas atrs sobre a Histria Local o descrdito.Com efeito, tratava-se na generalidade dos casos, daquilo que o mundo acadmico veio a designar depreciativamente por micro-histria no que diz respeito ao mbito e ao alcance de tais obras.Mas, porventura, mais grave ainda do que isso, ocorre em grande parte dessas monografias que elas no revelam qualquer indcio do domnio duma perspectiva epistemolgica no que respeita historiografia; nem remetem para o uso das normas mais elementares da metodologia com que se h de reconstituir e escrever a HISTRIA dos Homens.
Resumo:
Neste artigo, procurei examinar a interveno da Companhia de Jesus no Comrcio existente entre Macau e o Japo, ocorrido nos séculos XVI e XVII. Paralelamente pretendi demonstrar e levantar a hiptese que o envolvimento e a crescente corrupo associada a este trato comercial, em parte protagonizada pelos jesutas associados aos comerciantes de Macau, poderia estar relacionado com a expulso do Cristianismo do Japo no incio do séc. XVII. Para o efeito acima descrito, referenciei alguns documentos da autoria de jesutas e franciscanos, os quais tinham vivido no Japo, assim como importantes informaes relacionadas com o trato e o papel de intermedirios comerciais desempenhado pelos jesutas.
Resumo:
A Matemtica e as Cincias Farmacuticas encontram-se relacionadas desde h muito, no entanto, foi a partir do séc. XVII, perodo de notvel agitao cultural e cientfico que os mtodos experimentais foram sustentados com clculos matemticos. Esta cincia e as tcnicas de modelagem matemtica tornaram-se numa ferramenta amplamente utilizada, de tal modo, que nos dias de hoje so consideradas como fundamentais na generalidade das profisses e em especial nas Cincias Farmacuticas. Contudo, para muitos ainda no vista como fundamental e essencial para a formao de futuros farmacuticos. Deste modo, pretende-se demonstrar como a Matemtica e as tcnicas de modelagem se tornaram ao longo dos anos nesta poderosa ferramenta. Quer pelos instrumentos, quer pelas competncias que nos proporcionam. Pretende-se tambm, com recurso aos contedos programticos desta unidade curricular, avaliar se os conhecimentos, sistemas de avaliao e distribuio da carga horria so efetuados de forma homognea pelas diferentes instituies portuguesas, pblicas ou privadas que lecionam o Mestrado Integrado em Cincias Farmacuticas. Verificou-se que a Matemtica uma cincia plena de capacidades e recursos e que estabelece uma relao interdisciplinar com as Cincias Farmacuticas. Quer pela componente utilitria, quer pela componente formativa que proporciona. A anlise dos contedos programticos demonstra que apesar de serem transversais, as Universidades que no lecionam Sistemas de Equaes Lineares e Equaes diferenciais deveriam faze-lo e tambm realizarem um melhor controlo da carga horria por temtica.
Resumo:
Este breve estudo tem como objetivo discutir aspectos da vida monstica feminina em Portugal, a partir de textos de e sobre autoras portuguesas dos séculos XVII e XVIII que escreveram sobre religio (ver listas de fontes). Procura, alm disto, indicar novas possibilidades de anlise desta documentao, no sentido de compreender mecanismos e estratgias de autoridade e de uma relativa autonomia femininas, assim como vivncias religiosas nos mosteiros.
Resumo:
No mbito do presente artigo, procuraremos efectuar uma breve incurso no ordenamento jurdico portugus, de molde a apurar qual estatuto que o direito e as instituies judiciais detm na modificao dos papis desempenhados na sociedade, por homens e mulheres.
Resumo:
O presente estudo de investigao visa percepcionar o papel e o trabalho de um supervisor pedaggico na escola portuguesa que possibilite compreender os equvocos e deturpao ligados ao papel do supervisor, quer por quem exerce a funo quer por aqueles que so supervisionados. A reviso da literatura foi orientada no sentido de definir a aco e competncias do supervisor e os efeitos no desenvolvimento pessoal e profissional do professor avaliado num contexto de uma escola aprendente ou reflexiva, segundo algumas abordagens mais modernas, que gera um trabalho colaborativo entre pares e leva a melhoria do processo ensino-aprendizagem. Analisaram-se desta forma quais os aspectos mais relevantes para nomeao do supervisor, competncias e trabalho a desenvolver por este e efeitos no desenvolvimento pessoal e profissional do professor supervisionado e ainda as dificuldades sentidas na concretizao da superviso pedaggica. A investigao decorreu numa Escola do concelho de Matosinhos, recorreu-se a procedimentos metodolgicos quantitativos atravs de inquritos por questionrio aplicados aos professores Relatores/Supervisores e aos professores Avaliados/Supervisionados. Desta investigao ressalta um desfasamento entre os subgrupos inquiridos, sobretudo em relao aos aspectos a ter em conta para sua nomeao, perfil e competncias inerentes funo, e no trabalho a desenvolver e desenvolvido pelo Relator/Supervisor.
Resumo:
Escritora, professora, conferencista e feminista militante, Emlia de Sousa Costa (18771959) uma personalidade que devemos associar a outras portuguesas ilustres do seu tempo como Maria Amlia Vaz de Carvalho (18471921), Ana de Castro Osrio (18721935) e Virgnia de Castro e Almeida (18741945). Mas, ao contrrio destas mulheres, cuja obra literria continua a ser lida e estudada, Emlia de Sousa Costa hoje conhecida quase exclusivamente devido s suas ideias acerca da mulher e da educao feminina. Prova deste esquecimento o facto de, apesar de ter sido intensa a sua actividade literria, sobretudo enquanto autora de textos destinados ao pblico infantil e juvenil, no lhe ter sido dedicado qualquer verbete num dos dicionrios de literatura portuguesa da Figueirinhas, da Presena e da Verbo, nem a mais breve observao nas histrias da literatura portuguesa. Neste artigo ocupar-nos-emos, por isso mesmo, da obra literria de Emlia de Sousa Costa, mas no deixaremos de abordar outras vertentes do seu pensamento e da sua aco. No podemos dissociar a mulher que defendeu durante toda a sua vida a educao feminina da mulher que expressou o seu pensamento em textos de diverso tipo, dirigidos quer ao pblico infantil e juvenil quer ao pblico adulto.
Resumo:
A amplitude do culto e da iconografia de Francisco Xavier foi praticamente nica na poca Moderna, como vemos no nmero de igrejas, confrarias e altares dedicados a ele, alm da quantidade e variedade das suas representaes artsticas. Na origem deste culto e da respectiva iconografia encontram-se o poder rgio portugus e depois ibrico e ainda o interesse do nobre japons tomo Yoshihige. Por sua vez, o interesse da Companhia de Jesus na divulgao deste culto e da sua iconografia exprimiu-se a partir da dcada de 1570 atravs da literatura e da arte, e ainda atravs do fomento da devoo do seu corpo e das relquias corpreas e de contacto. Na estratgia de constituio do culto de Francisco Xavier, so de referir o papel que lhe foi atribudo enquanto missionrio mais emblemtico da poca Moderna (Francisco Xavier, o Apstolo do Oriente), as suas supostas capacidades taumatrgicas e que deram origem a eptetos, como Francisco Xavier, o Milagre dos Milagres ou Francisco Xavier, o Prncipe do Mar), e ainda o facto desta figura encarnar algumas das virtudes de santidade mais importantes para o Catolicismo ps tridentino, tais como a pureza e o esprito de mortificao.
Resumo:
O autor apresenta-se como um professor de literatura que se serve do novo objecto literrio para fazer uma digresso no campo da psicanlise.
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
Resumo:
Revista Lusfona de Educao
Resumo:
O presente trabalho tem como objectivo analisar as diferenas de gnero nas crenas e comportamentos relacionados com a violncia conjugal, fazendo uma avaliao de condutas e atitudes face ao fenmeno. Participaram no estudo 50 casais, que preencheram o Inventrio de Violncia Conjugal e a Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal. Os resultados apontam para a no existncia de diferenas entre homens e mulheres na perpetrao e vitimao de violncia em relaes ntimas. So os homens os que mais facilmente legitimam os comportamentos violentos, embora a tendncia atitudinal flua no sentido de no a aprovar. ABSTRACT:This study aims to examine gender differences in beliefs and behaviors related to domestic violence, by making an assessment of behaviors and attitudes addressing the phenomenon. 50 couples supported the study by filling Inventrio de Violncia Conjugal and Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal. The results indicate that there are no substancial differences between men and women in the perpetration and victimization of violence in intimate relationships. Men are more easily prone to accredit violent behavior, although the sight tendency is not to approve.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo analisar a trajetria das mulheres sergipanas, que atravs da ascenso no mercado de trabalho, ocupam cargos de destaque na sociedade.Foi norteado atravs de uma pesquisa qualitativa de carter explicativa,utilizando pesquisa bibliogrfica e de campo, procurando explicar problemticas atravs dos relatos das entrevistadas,um grupo composto por cinco mulheres, que obtiveram sucesso profissional como: vice-reitora, magistrada, engenheira, poltica e militar, cargos ,habitualmente, s ocupados por homens.A pesquisa foi dividida em quatro momentos:a preparatria, caracterizada pelos contatos com as entrevistadas; atravs de um guio de recolhimento dos depoimentos pessoais; em seguida, leitura, deixando ntida a colocao das mesmas,categorizando e transcrevendo na ntegra a fala dessas.Por fim,foi feita anlise de contedo, legitimando o texto.A anlise dos dados enfatizou que a ascenso feminina no mercado de trabalho representa uma vitria conquistada a partir das lutas travadas pelas mulheres, no transcorrer da histria, e que as mesmas, aqui pesquisadas, so destaque na profisso,porque buscaram sua identidade, auto-afirmao e emancipao, atravs dos estudos e uma boa formao acadmica. Depois, com determinao e competncia, foram galgando cargos que assumiram com sucesso na trajetria profissional. Ficando claro que o convvio, o apoio e o incentivo familiar a todas elas continuam sendo forte e indispensvel.
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar as contribuies dos contos de fadas como mediao do trabalho pedaggico, com crianas de 4 a 6 anos, inferindo como a literatura infantil possibilita a construo de modelos cognitivos e contribui para uma educao moral. Foi norteado atravs de uma pesquisa qualitativa de carter explicativo, utilizando pesquisa bibliogrfica, de campo, atravs de observao e da aplicao de um questionrio a dez professoras, procurando saber: como definem a importncia da literatura infantil no processo de construo de modelos cognitivos; qual a reao das crianas aps a leitura de uma histria infantil; quais os obstculos para introduzir as histrias infantis no cotidiano; e como avaliam a literatura infantil em sala de aula. De acordo com as observaes em campo, algumas professoras gostam e tm o hbito de contar histrias infantis para seus alunos, criando um clima que estimula o interesse dos alunos. Outras professoras contam histrias de forma rpida ou demorada demais, mostrando alguma desmotivao. De qualquer forma, confirmamos que a literatura infantil uma atividade educativa, complementar atividade pedaggica, exercida na escola e que pode contribuir para reforar diversas aprendizagens, por analogia com a realidade vivenciada pela criana e, ao mesmo tempo, contribuir para a construo/sedimentao de valores, sejam eles tico-morais ou estticos.