5 resultados para Mulheres - Condições sociais

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Analisam-se, as causas da evaso e reprovao escolar ocorridas num intervalo de tempo predefinido. A investigao utilizou como sujeitos os alunos, os professores, a coordenao pedaggica e a diretora geral de uma escola estadual de ensino mdio, em So Lus MA. Detectou-se que a evaso e a reprovao escolar esto relacionadas s condições sociais e econmicas que determinam as necessidades bsicas do alunado e, consequentemente, so parmetros para os resultados auferidos pelos alunos que frequentam a referida escola. Como procedimento metodolgico, utilizou-se o mtodo qualitativo correlacionando-os com um estudo de caso. Os dados foram analisados com base em outras dissertaes de mestrado sobre o assunto e nas contribuies dos especialistas na rea de educao, ensino e aprendizagem, tais como Bourdieu (1982). Dentre os principais resultados, detectamos que o nmero de alunos que se evadem e ou ficam reprovados muito elevado; que estes perdem o interesse pelo estudo; tm necessidade de trabalhar para ajudar na renda familiar, sendo estas as dificuldades que mais dificultam o acompanhamento dos contedos e o desinteresse pelo currculo escolar, fatores causadores da evaso e da reprovao, alm da baixa estima que contribui para a sada dos alunos da escola. Conclumos que h uma necessidade de reestruturao do projeto poltico pedaggico voltado para os problemas encontrados neste ambiente escolar.

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As polticas pblicas de sade surgem em decorrncia do reconhecimento de um cenrio desumano e incoerente frente s condições sociais e de sade da populao, este cenrio favoreceu a incluso da famlia como foco de ateno nas polticas pblicas. Neste contexto o profissional enfermeiro vem se destacando como agente dinamizador das aes dentro do Programa Sade da Famlia(PSF). A partir desta premissa este estudo objetivou conhecer as atividades gerenciais desenvolvidas pelo enfermeiro gestor no Programa Sade da Famlia, a percepo do enfermeiro gestor sobre a efetivao das metas serem alcanadas pelo Programa Sade da Famlia, e as dificuldades encontradas na prtica cotidiana deste profissional para efetivao das metas a serem alcanadas no Programa Sade da Famlia. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em Belm do Par. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas junto a 45 enfermeiros gestores de 30 unidades sade da famlia na regio metropolitana de Belm. As informaes coletadas foram organizadas conforme preceitos anlise de contedo segundo Bardin (1977). Da anlise dos discursos emergiram cinco categorias. Os resultados deste estudo demonstraram que so inmeras as atividades gerenciais do enfermeiro, que sua maior dificuldade na prtica cotidiana deve-se ao fato da comunidade ainda estar fortemente arraigada ao atendimento hospitalocntrico, alm da insatisfao na funo de gerncia, ligadas as vrias dificuldades como falta de perfil do agente comunitrio de sade, infraestrutura das unidades, falta do profissional mdico em algumas unidades, no adeso do tratamento e aes educativas pelas famlias adstritas , alm da impossibilidade em alcanar os objetivos propostos pelo Programa Sade da Famlia, de acordo a maioria dos informantes. Essa realidade tem sido vivenciada pelo enfermeiro gestor, caracterizada como forma de tenso interna do sistema, gerando a construo peculiar para enfrentar tais dificuldades. Apesar das dificuldades e limitaes dos enfermeiros gestores, estes profissionais realizam suas funes com responsabilidade, buscando cada vez mais autonomia, e consideram que este programa, o marco nas polticas pblicas de sade.

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O presente artigo uma sntese do processo de feminizao que afectou o professorado oficial do ensino secundrio em Espanha, desde a origem da incorporao das mulheres na docncia do bacharelato (1) atribudo pelos institutos na segunda dcada do sculo XX, at generalizao da sua presena a partir da Lei Geral de Educao de 1970. Refere as circunstncias que permitiram e acompanharam a incorporao de mulheres como professoras nos Institutos de ensino secundrio. As expectativas de um trabalho profissional qualificado, o desejo e a necessidade de que os seus estudos tivessem uma utilidade pessoal e social, e o reconhecimento de todo o esforo que isso representou, fez com que fosse possvel s mulheres ocupar, com rigor e com reconhecimento, um espao legtimo dentro da profisso docente. Estas conquistas permitiram transformaes e deslocamentos simblicos significativos em perodos e momentos polticos em que no estaria prevista a sua presena em muitos dos lugares que ocupavam profissionalmente.

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Esta dissertao de Mestrado tem por objetivo investigar as representaes dos profes-sores sobre a aprendizagem de alunos com deficincia no cotidiano escolar de uma escola inclusiva; as concepes, expectativas, avanos e impasses que permeiam a atuao dos edu-cadores que desenvolvem seu trabalho numa escola pblica inclusiva. A base terica desta pesquisa esteve respaldada na teoria das Representaes Sociais e em autores como, Durkheim (1987), Moscovici (1978), Mantoan (2005), Maroja (1998), Emygdio (2011), Sas-saki (1997), Nvoa (1992), entre outros que ao longo de vrios anos vem se preocupando em discutir as representaes sociais bem como a temtica da incluso no contexto escolar. A amostra deste estudo foi constituda por oito professoras que trabalham na escola campo de pesquisa, no municpio de Joo Pessoa. A coleta de dados foi realizada a partir dos instrumentos de pesquisa como, a observao, o dirio de campo, o relato de experincia, a exposio e anlise de um filme e a entrevista semi estruturada. As respostas obtidas mostraram que para realizar a educao inclusiva faz-se necessrio refletir sobre o conceito, o preconceito, as crenas e concepes acerca da incluso escolar. Constatamos o desejo de maiores condições de trabalho, no que tange a capacitao, mais recursos pedaggicos e a efetiva participao da famlia, no processo escolar. Observa-mos ainda, que impossvel trabalhar numa escola inclusiva cultivando o preconceito, a indi-vidualidade, a intolerncia e a insensibilidade. Ficou evidente a necessidade de maiores discusses, estudos, aes, espaos adequados para o atendimento especializado e envolvimento de todos os atores da educao para que se efetive de forma satisfatria o processo de incluso escolar.

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Introduo: O adiamento das altas clnicas nas Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI) por motivos sociais actualmente considerado um dos principais motivos que impedem a integrao atempada de novos clientes na Rede Nacional de Cuidados Continuados, RNCC, daqui em diante designada como a REDE. Este atraso tem impacto ao nvel da recuperao e estabilizao dos utentes, bem como ao nvel de eficincia e eficcia da UCCI, no podendo deixar de se considerarem os aspectos sociais e econmicos. Objectivo Geral: Identificar os determinantes que influenciam as altas clnicas em UCCI. Mtodos e Populao do Estudo: Este um estudo de caso colectivo, em que os dados observacionais, transversais, so recolhidos por meio de questionrio de auto-relato (por cada rea de interveno directa) e por anlise dos processos de consulta de pacientes. O objecto desta pesquisa abrange dois grupos: o grupo de amostra composto por 70 profissionais de sade que lidam directamente com os utentes e o grupo amostra composto de utentes internados na UCCI L Nostrum, com alta clnica entre 1/1/2011 e 31/12/2012, e que foram integrados atravs da REDE. Foram recolhidos os dados de 293 utentes sendo objecto de estudo os casos de 83 utentes integrados atravs da REDE e com prolongamento de internamento por motivos sociais. Resultados: Na percepo dos profissionais de sade, as respostas institucionais apresentam-se como a condicionante mais indicada, tanto para os utentes em geral, com 22 indicaes (88%) como para os utentes da REDE, com 10 indicaes (40%). Relativamente aos motivos familiares h referncia de 76% para os utentes em geral e de 36% para os utentes da REDE. Os motivos econmicos tambm apresentam, para os profissionais inquiridos, um valor expressivo (68%) nos utentes em geral, estando nos da REDE este factor condicionante a par com os motivos familiares (36%). Os motivos estruturais tm menor expresso tanto nos utentes em geral (32%) como nos utentes da REDE (16%). Outros para os utentes em geral, refere-se a dependncia funcional (4%). Nos motivos familiares, para os utentes em geral, 23 (92%) foi mais vezes indicada a insuficincia de suporte familiar, para os utentes da REDE, 13 (52%). A ausncia de suporte familiar, para os utentes em geral, representa 48% das respostas, seguindo-se o suporte inadequado (28%) e a ausncia de cuidadores (24%). Para os utentes da REDE, o suporte inadequado apresenta-se como segundo motivo (7%), seguindo-se a ausncia de suporte familiar (16%). Na percepo dos profissionais, os utentes da REDE esto tambm condicionados pela distncia geogrfica (8%) da sua rea residencial. Em termos estruturais, os motivos mais assinalados pelos profissionais para a generalidade dos utentes foram as barreiras fsicas mobilidade (80%) e a habitao sem condições bsicas de habitabilidade (78%). Os mesmos motivos foram assinalados para os utentes da REDE, barreiras fsicas mobilidade (40%) e habitao sem condições de habitabilidade (28%). No entanto, relativamente aos utentes em geral, a ausncia de habitao (29%) e a distncia geogrfica (4%) tambm foram motivos assinalados. Dos motivos econmicos percebidos pelos profissionais, a insuficincia de rendimentos o factor mais assinalado pela generalidade dos utentes (84%) e pelos da REDE (68%), seguida da percepo da capacidade de reposta limitada das instituies, 64% para a generalidade dos utentes e 28% para os da REDE e por fim os tipos de respostas insuficientes para as necessidades individuais dos utentes (20% dos utentes em geral e 12% da REDE). No total dos dois anos, 2011 e 2012, verificaram-se na UCCI L Nostrum 293 prorrogaes (100%) das quais 210 (71,6%) foram consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos clnicos, enquanto 83 (28,3%) foram efectivamente protelamentos por motivos sociais, tendo em conta que nestes casos os utentes j no tinham critrios clnicos que justificassem a sua permanncia na UCCI. Das 210 prorrogaes consideradas dentro do prazo e justificadas com motivos clnicos, 93 (44,3%) foram-no por tempo de espera para transferncia de UCCI. Em 2011, dos 146 utentes com alta protelada (100%), 50 utentes (34,2%) permaneceram na UCCI por motivos sociais, enquanto em 2012 houve registo de 33 casos de protelamento (22,4%) em 147 (100%) altas prorrogadas. Concluses: Dos factores identificados como motivo de protelamento nos 83 utentes, estritamente por motivos sociais, destaca-se o protelamento de alta por espera de integrao em equipamento/resposta adequada, nomeadamente lar ou servios de apoio domicilirio (79,5%), seguindo-se a insuficincia de rendimentos do utente/familiares para contratao de servios ou resposta institucional (74,7%), a inexistncia de condições habitacionais para regresso ao domiclio (63,9%) e a insuficincia de suporte familiar (54,2%). Regista-se tambm a inadequao do suporte familiar (31,3%), a inexistncia de suporte familiar (28,9%) e, em menor percentagem, a ausncia de condições estruturais (13,3%). A ausncia de domiclio (sem abrigo) (8,4%) e a ausncia de rendimentos (4,8%) tambm foram factores inibidores da alta clnica. Dos 293 utentes identificados que tiveram protelamento da alta por motivos sociais verificou-se que 144 (49,1%) dos utentes permaneceram unicamente pela existncia de condicionantes institucionais e familiares/estruturais. Aspectos ticos: ao longo deste estudo, foram assegurados e respeitados, todos os procedimentos de garantia da confidencialidade e rigor na recolha dos dados, e a no interferncia nas dinmicas da instituio, dos utentes e dos profissionais.