2 resultados para Missions -- Cameroon.

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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In this brief essay I shall obviously draw from my reflections which I shared over the past three decades and to which I have provided some bibliographical references. It is clear from them that I had several opportunities to share my views beyond the Anglo-Saxon world, and some of them in events organized by K. Koschorke himself in the German academic circles as Munich-Freising Conferences. It is important that we do not get misled by words. We also need clarity of the concepts involved. Koschorke’s emphasis on “ploycentric structures” requires to be discussed and analysed critically to sort out its geographic components and its political-cultural implications, in order to be clear where lie the priorities. Without such exercise we will run the risk of hiding behind the ambiguity of words and concepts. My gut feelings make me believe that “polycentric structures” is just what the West needs in the postcolonial era to replace the control it has lost with decolonization.

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O processo de construção de uma comunidade europeia de segurança iniciou-se em 1953. Apenas em 2003 foi adotada uma Estratégia Europeia de Segurança e só em 2010, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, se criou uma política comum de segurança e defesa. Desde 2003, nestes 10 anos de PESD/PCSD, foram lançadas cerca de 30 missões em regiões diferentes como os Balcãs, a África Subsahariana, o Sahel e o espaço da ex-União Soviética, tocando áreas tão vastas como a reforma do setor da segurança, a formação e controlo alfandegário, o combate à pirataria ou a formação militar. Portugal participou em 11 dessas missões. O elenco de riscos e ameaças constantes da Estratégia Europeia de Segurança, revisto e atualizado em 2008, é exaustivo e mantém-se ajustado à presente situação internacional. As dificuldades da UE, no domínio da PCSD, prendem-se sobretudo com um conjunto de défices, em particular de vontade política e de recursos materiais e finanaceiros e não com a revisão da EES. Uma abordagem pragmática, que passe pela melhor definição de prioridaddes, de estratégias regionais, do reforço das capacidades e das industriais de defesa, seria a melhor orientação que o Conselho EUropeu de Dezembro de 2013 poderia dar às Instituições Europeias e aos Estados membros, no sentido de um esforço conjunto com vista a manter e a reforçar o papel da União Europeia enquanto fornecedor de segurança no sistema internacional.