3 resultados para Linhas de transmissão

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Este artigo pretende apresentar linhas orientadoras para avaliação de encontros Científicos, ilustrando um exemplo de um exercício avaliativo desenvolvido no âmbito do colóquio “Da Investigação às Práticas: Interacções e Debates”. Este evento teve lugar na Universidade de Aveiro e assumiu como uma das prioridades a realização de um acompanhamento de índole avaliativa, acompanhado de uma reflexão crítica sobre o colóquio e sobre o próprio processo de avaliação. O processo avaliativo do colóquio permitiu: (i) sublinhar a importância da avaliação nos encontros científicos, como sendo promotores de melhoria em futuros eventos e (ii) validar um instrumento avaliativo que poderá servir de exemplo e de orientação para utilização noutros eventos científicos. Salienta-se, de acordo com o estudo de referência, a mais-valia da utilização de duas fases avaliativas, que permitiram não só a validação dos dados em jeito de triangulação, como também a possibilidade de apresentar no próprio evento uma primeira análise impressionista acerca do mesmo, criando entusiasmo junto do público e servindo como factor de motivação, interesse e reflexão sobre o próprio processo avaliativo.

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A toxoplasmose congénita é uma doença infecciosa, causada pelo parasita Toxoplasma gondii e, adquirida por transmissão materno-fetal, a qual pode acarretar sequelas neurológicas e oculares muito graves, no recém-nascido. O presente estudo incide sobre as linhas de prevenção da doença, em Portugal. A base da prevenção define-se como primária, através da determinação do estatuto imunológico da mulher, do aconselhamento e adopção de medidas higiénico-dietéticas das mulheres seronegativas, de forma a evitar a infecção materna. A vigilância serológica, na detecção de uma possível infecção materna, e a instituição da terapêutica de profilaxia, constituem a prevenção secundária, de modo a evitar a infecção fetal. A prevenção terciária recai, sobre o estabelecimento de um novo esquema terapêutico, dotado de alguma teratogenicidade, com o intuito de minimizar as sequelas da infecção. Em Portugal, existem muitas mulheres seronegativas, mal informadas acerca da doença, e que não tomam medidas preventivas correctas, para evitar a infecção. Esta problemática é decrescente, de norte para sul do país. A prevenção da doença pode ser bem-sucedida, através da implementação de directrizes específicas, dirigidas aos diferentes grupos de risco e da orientação correcta, pelos profissionais de saúde. A realização de estudos, em várias áreas de intervenção da doença, optimiza a sua prevenção e a sua relação de custo-benefício.