Motiva����o dos trabalhadores na sociedade do conhecimento

RESUMO: Nas sociedades avan��adas da actualidade, aqui denominadas por sociedades do conhecimento, os n��veis de responsabilidade e de exig��ncia mental das organiza����es para com os seus trabalhadores �� superior a qualquer outra realidade anterior. �� emergente a necessidade de redefinir a estrutura das organiza����es, para que os repons��veis e os seus respectivos colaboradores usufruam de condi����es potenciadoras do seu desempenho profissional. Os perfis ideais dos respons��veis de equipas e , em especial, dos ��novos�� trabalhadores produtores de conhecimento, incorporam determinadas caracter��sticas fundamentais para favorecerem o processo criativo e o trabalho aut��nomo. Mas as altera����es n��o est��o confinadas �� dimens��o laboral, pois surgiram igualmente mudan��as profundas no seio da sociedade, as quais obrigam �� exist��ncia de uma nova rela����o entre a vida pessoal e a vida profissional dos cidad��os. Todas estas transforma����es resultam na necessidade de uma componente motivacional muito forte por parte dos trabalhadores, os quais dependem apenas de si mesmos para a conseguir obter e manter. A solu����o desta problem��tica surge aqui configurada sob a forma de uma mudan��a de atitude por parte de todos os trabalhadores, a qual dever�� fomentar a ocorr��ncia de ��Experi��ncias ��ptimas�� provenientes do desenvolvimento da actividade profissional dos mesmos, tal como �� sugerido pela Teoria do Fluxo. Esta vers��o profunda da motiva����o intr��nseca e est��vel �� proposta como modelar e mesmo fulcral para o trabalhador na Sociedade do conhecimento. ABSTRACT: In today���s advanced societies, here referred as Knowledge Societies, the levels of responsibility and mental demanding which organizations require from their workers is higher than ever before. The need to redefine organizations structures is now emerging in order to allow CEO���s and their co-workers having access to encouraging conditions which improve their work performance. The ideal profile for a team leader and especially for the ��new�� Knowledge production workers, incorporate a defined group of fundamental characteristics to encourage the creative process and the autonomous work. But changes are not confined to the labor dimension. The Society core also suffered profound changes which demand the existence of a new relation between personal and professional life of its citizens. All these changes create the need for the existence of high motivational levels inside all workers, which now have to find their own ways to get and maintain it. The solution for this problem is presented here as a switch in workers attitude, which will increase the occurrence of optimal experiences coming directly from the development of their professional activity like it���s suggested in the flow theory. This version of the deep intrinsic and stable motivation is proposed as a model or even a central solution to the worker in the Knowledge Society.

Professor ou L��der? : a lideran��a no desempenho organizacional : um estudo de caso Angolano

A influ��ncia da lideran��a nas rela����es interpessoais, bem como a exist��ncia de um ambiente favor��vel para o desenvolvimento de boas rela����es entre os membros de uma organiza����o, s��o fatores funda-mentais para a obten����o de melhores resultados e, consequentemente, melhores desempenhos indivi-duais, grupais, e at�� mesmo organizacionais. A presente disserta����o tem como principal objetivo perceber qual a import��ncia do papel da lideran��a e a sua influ��ncia na organiza����o, em contexto educativo. Procura, igualmente, compreender a influ��ncia que a lideran��a exerce nas rela����es interpessoais, nos resultados organizacionais e, at�� que ponto, as boas rela����es interpessoais s��o importantes para a obten����o de bons resultados organizacio-nais. A investiga����o seguiu uma abordagem metodol��gica mista, no esp��rito do estudo de caso. Analisaram-se os dados adotando-se como instrumento o Leader Behavior Description Questionnaire, forma XII de Stogdill (1963, citado por Jesu��no, 1987, p.283), em vers��o portuguesa; aplicado a uma amostra de 95 alunos pertencentes a uma organiza����o angolana de ensino superior (o Instituto Superior Polit��cni-co do Kwanza Sul). Como t��cnicas e instrumentos de medida privilegiou-se o inqu��rito por question��-rio que foi administrado aos alunos. Usaram-se tamb��m dados qualitativos, realizando-se entrevistas ao grupo dos docentes. Os resultados mostram que, de uma forma geral, os alunos t��m uma perce����o boa da lideran��a pratica-da pelos docentes, apesar de muitas vezes as suas atitudes n��o serem as mais claras. Pese, embora, as limita����es do estudo, as evid��ncias obtidas apontam para a import��ncia do papel que os docentes desempenham nos resultados dos alunos, e no desempenho das organiza����es escolares.

Influ��ncia da lideran��a no comprometimento organizacional mediada pela satisfa����o com o l��der

Na presente investiga����o procura-se descobrir qual a influ��ncia dos estilos de Lideran��a Transformacional e Transacional, propostos por Bass (1985), no Modelo das Tr��s Componentes, proposto por Meyer e Allen (1991). Procura-se, ainda, descobrir se esta rela����o �� mediada pela Satisfa����o com a Lideran��a, desdobrada entre a faceta Rela����es Humanas e a faceta T��cnica, conforme Weiss, Dawis, England e Lofquist (1967). Foi aplicado um question��rio a uma amostra de conveni��ncia de 102 participantes de diversas empresas. As principais conclus��es s��o que os estilos de Lideran��a determinam o Comprometimento Organizacional, e a Satisfa����o com o L��der tem uma rela����o de media����o entre os estilos de Lideran��a e o Comprometimento Organizacional. S��o, tamb��m, discutidas as implica����es te��ricas e pr��ticas dos resultados.

A Lideran��a: uma an��lise sobre o clima organizacional

No quotidiano de uma organiza����o, facilmente se constatar�� a influ��ncia da lideran��a sobre o comportamento e o clima organizacional predominantes. Assim, o presente trabalho pretende evidenciar o grau e n��vel que tais inter-rela����es poder��o assumir no seio das organiza����es. Neste universo, e tendo sobretudo em conta as exig��ncias da gest��o organizacional contempor��nea, existem v��rias quest��es suscet��veis de ser levantadas. Bastar��o as compet��ncias t��cnicas acumuladas e adquiridas para garantir a efic��cia de um l��der? Por outro lado, poder�� este atingir os objetivos a que a organiza����o se prop��e se n��o estiver provido das devidas compet��ncias relacionais? Pretende-se igualmente determinar os fatores e condicionalismos que caraterizam o l��der carism��tico, capaz de tornar o clima organizacional favor��vel ao aumento da produtividade dos trabalhadores, gerir equipas, estimular a motiva����o, fazer uso efetivo dos recursos e desenvolver a confian��a nas pessoas. Al��m disso, focando a dimens��o do comportamento organizacional pretende-se definir o contrato psicol��gico, a rela����o l��der-membro e como esta influencia os comportamentos, a motiva����o e o trabalho. O estudo emp��rico incide sobre uma escola superior: O Instituto Polit��cnico da Guarda. Os resultados apontam para a exist��ncia de uma rela����o positiva indiciando que o contrato psicol��gico, existente entre colaboradores e lideran��a das unidades org��nicas da institui����o em an��lise, assenta no envolvimento e satisfa����o favor��vel no que respeita ��s rela����es l��der-membro.

A Participa����o da Marinha Grande no 18 de Janeiro de 1934

Portugal viveu um dos per��odos mais sombrios da sua Hist��ria no S��culo XX, com o regime autorit��rio liderado por Ant��nio de Oliveira Salazar, que governou o pa��s com ��m��o de ferro�� durante mais de tr��s d��cadas, concretamente entre 1933 e 1968, uma vez que se considera que h�� altera����o de regime sempre que muda o referencial e a Constitui����o do Estado Novo �� de 1933. Para al��m da aus��ncia de democracia e liberdade, o povo portugu��s conviveu com a fome e a ignor��ncia durante d��cadas, foi perseguido e torturado nas pris��es continentais e ultramarinas, nomeadamente no Tarrafal, que se localiza no arquip��lago de Cabo Verde. Em 18 de janeiro de 1934, o movimento oper��rio portugu��s saiu �� rua em v��rias cidades e vilas de Portugal, entre as quais a Marinha Grande. Na origem do movimento revolucion��rio esteve a decis��o do Presidente do Conselho, atrav��s da Constitui����o de 1933, de impedir o funcionamento de sindicatos livres. Contudo, aquela que se previa ser unicamente uma greve geral contra a decis��o do regime acabou por ir mais al��m, sobretudo na cidade vidreira, onde o quartel da GNR foi tomado, tal como a esta����o dos Correios, existindo ainda hoje d��vidas sobre a constitui����o de um soviete. Mais de sete d��cadas ap��s o ato insurrecional continua muito por esclarecer. Esta Disserta����o visa, precisamente, obter respostas a quest��es t��o diversas como quem esteve realmente por detr��s do 18 de janeiro de 1934 na Marinha Grande, que consequ��ncias teve para a pol��tica do Estado Novo e, finalmente, que import��ncia teve na conjuntura. Importa ainda esclarecer por que raz��o esta derrota do movimento oper��rio portugu��s �� hoje recordada, com pompa e circunst��ncia, na Marinha Grande, como se tivesse sido uma vit��ria. De facto, na atualidade, fala-se de uma jornada heroica, mas o Partido Comunista Portugu��s praticamente ignorou esse movimento at�� abril de 1974 e o seu l��der �� ��poca, Bento Gon��alves (1971, p. 138), apelidou-o de ���anarqueirada���.