4 resultados para Kaufman, Charlie, 1958 - . - Teses
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O poeta americano Bob Kaufman fez um voto de silncio nas dcadas de sessenta e setenta do sculo passado. Durante quase dez anos, no falou nem escreveu. The Audible and the Inaudible: Bob Kaufman and the Politics of Silence (O Audvel e o Inaudvel: Bob Kaufman e a Poltica do Silncio) uma tentativa de ver o silncio de Kaufman como uma espcie de discurso poltico em nome das massas annimas, dos marginais, dos que no conseguem fazer-se ouvir. O ensaio baseia-se, em parte, na obra recente de Jacques Rancire sobre discurso e poltica. Para Rancire, a poltica s pode ser exercida atravs do discurso, atravs da participao dos que no so vistos como parte activa. No entanto, o silncio de Kaufman uma recusa do discurso e da participao; assim sendo, o ensaio procura explorar o silncio como um discurso poltico que se mantm socialmente isolado e inaudvel, mas procura, ainda assim, reconhecer todos aqueles que continuam a no ter voz nas nossas instituies democrticas.
Resumo:
Consciente da importncia dos museus enquanto espao de reflexo. educao, encontro e lazer, a professora da turma de Charlie Brown organiza uma excurso ao Museu de Arte da cidade. Aps a visita os alunos devem preparar, para efeito de avaliao, um relatrio sobre o Museu. Charlie Brown est preocupado com a perspectiva de ter que elaborar o referido relatrio e tirar nota 10 (dez) para no perder o ano. No dia marcado para a visita, dois nibus realizam o transporte das crianas da escola at as proximidades do Museu. Ao sairem dos nibus, as crianas so organizadas em fila. No entanto, Charlie Brown, Snoopy, Isaura, Beth Pimentinha e Mrcia distanciam-se do grupo excursionista e terminam entrando, por engano, num Supermercado, julgando que estavam no Museu. A visita de Charlie Brown ao supermercado transcorre com normalidade. As listagens de preo so percebidas como catlogos de exposio; a campanha de preos baixos percebida como uma estratgia do Museu para superar suas dificuldades financeiras; as latas empilhadas de extrato de tomate so percebidas como esculturas populares; alguns pernis (ou coisa parecida) so percebidos como ossos de dinossauros. A pequena Mrcia, apesar de todos os argumentos de Beth Pimentinha, insiste em dizer que o Museu se parece muito com uma mercearia. Ao sarem do Supermercado, que fica ao lado do Museu, Charlie Brown e seus amigos encontram o outro grupo excursionista, entram no nibus e voltam para casa. Charlie Brown prepara o seu relatrio e depois de entreg-lo professora, descobre, em conversa com amigos que no foram ao supermercado, que ele no foi ao "verdadeiro" Museu. No dia marcado para a entrega das notas, Charlie Brown est tenso e angustiado. No entanto, ao receber o resultado o seu rosto se ilumina. Ele tirou 10 (dez) e no perdeu o ano. A professora ainda anotou em seu relatrio o seguinte comentrio: "Sua analogia foi brilhante. Comparar o Museu ao supermercado foi uma idia genial".