3 resultados para Japanese visual culture
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O texto pretende localizar os ritmos do comércio de Bengala durante as oito hegemonias sucessivas que dominaram a Ásia meridional e a Ásia do Sudeste entre 2000 BC e 1750 AD. Estas foram: 1) A transição inicial de tribalismo para Estados sob a orientação do Bramanismo; 2) Budismo; 3) Revivalismo brâmane (purânico) nos séculos IX e X; 4) A revolução comercial no Golfo de Bengala no século XI; 5) A ordem mongol; 6) A primeira rede islâmica; 7) O sistema-mundo europeu do tipo português; 8) O sistema de Estados no século XVI – um segundo sistema-mundo islâmico. O texto sugere que Bengala manifestou fortes potencialidades comerciais nas fases 2,4 e 6. Esta força ficou reduzida no século XVI devido a uma combinação de factores: As ligações com o ocidente desde o período de Husain Shahi e continuadas nos tempos dos Mongóis, as ligações riverinas oesteleste dos séculos XVI –XVIII, o declínio do comércio oriental, a retirada chinesa, a queda do Aração e o declínio do comércio português no Golfo de Bengala.
Resumo:
complexificação das tecnologias de consumo, os procedimentos associados à percepção visual tornaram-se o objecto central da própria visão e, consequentemente, colocaram-se no centro da teoria. Num certo sentido, podemos afirmar que uma nova compreensão, quer da luz, quer da temporalidade, se tornou na principal fonte da fenomenologia do século XX e da ontologia das artes visuais. A modernização tecnológica também efectuou uma reavaliação da visão, abrindo caminho para uma nova compreensão da imagem e da percepção visual nas artes tecnológicas contemporâneas. A Estética é, agora, uma disciplina filosófica essencialmente preocupada com a luz e com a percepção. Pode a História da Arte coincidir com uma história da percepção? Nos nossos dias, e depois de um longo período de relação equívoca, o crítico de arte e o investigador académico do domínio artístico estão ligados por uma estranha assimetria cognitiva das suas narrativas: ao mesmo tempo que ambos se encontram no processo de abandonarem critérios próprios de avaliação da debilitada qualidade estética das obras de arte contemporâneas, devem assegurar que o quadro tecnológico que sustenta e dinamiza a arte contemporânea não se transforma em justificação teleológica da tecnologia em si mesma, sustentando o seu devir como sinónimo da arte. De facto, os cultural studies são, cada vez mais, confrontados com a necessidade de conceptualizarem a técnica enquanto elemento chave da cultura.
Resumo:
A riqueza da cultura pós-moderna, os seus estilos, modas, ideias, conceitos e filosofias variadas tornam a escolha e a novidade parte integrante do nosso quotidiano. No entanto, serão as nossas decisões tomadas em consciência? Será que resultam da compreensão da realidade circundante? Ou, perdidos numa massa de informação, será que nos limitamos ao nível superficial da vida, seguindo os outros? O movimento de culture jamming (obstrução cultural), um fenómeno sóciocultural e político das duas últimas décadas, permite-nos tomar conhecimento de modos conscientes de criação e participação na cultura pós-moderna, particularmente na cultura de consumo. A compreensão dos mecanismos da publicidade possibilita a oposição à sua manipulação, o que, por sua vez, pode facilitar a consolidação da liberdade. Culture jamming consiste em acção tendo em vista a promoção de conhecimento que resulta em mudança social e qualidade de vida.