25 resultados para Intelectuais Inglaterra

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Este trabalho visa contribuir para uma melhor compreenso da problemtica das bibliotecas pblicas durante o perodo da I Repblica (1910-1926). Pretende-se, assim, apreender luz do iderio educativo republicano, qual foi a viso doutrinria e as propostas para a criao e/ou reorganizao das bibliotecas pblicas apresentadas por parte do poder poltico e de distintos eruditos que pensaram e escreveram sobre esta temtica. Neste sentido, a anlise documental privilegiou como fontes principais, os diplomas legais considerados mais significativos e estruturantes para o sector bibliotecrio, promulgados pelos governos republicanos, bem como os textos doutrinrios versados em artigos e ensaios escritos por Raul Proena, Antnio de Bettencourt Atade e Antnio Ferro, os quais deram um importante contributo para a dinamizao desta rea. O trabalho est organizado em trs captulos: no primeiro, procedemos a uma breve abordagem do contexto poltico e histrico que favoreceu o desenvolvimento das bibliotecas pblicas; no segundo, centramo-nos na anlise de legislao referente s bibliotecas Eruditas, Populares e Mveis e, no terceiro, procuramos sinalizar as principais temticas que mobilizaram os autores acima referidos em torno das Bibliotecas. As bibliotecas pblicas, nas suas diferentes tipologias, deveriam constituir-se como espaos complementares escola, ao servio da instruo e da cultura, facilitando o acesso ao livro, ao saber, informao e ao conhecimento e, deste modo, contriburem para elevar o nvel de Educao de todos os cidados.

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Quanto receptibilidade entre os luso-falantes a aceitar uma nova religio e, obviamente, possibilidade de converter-se, os brasileiros e, em seguida, os lusfonos africanos/asiticos so os mais dispostos a ouvir e, consequentemente, a converter-se.

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Edward Said, palestiniano cidado do mundo, historiador crtico da literatura e da cultura preocupa-se em analisar e desmistificar as representaes ideolgicas que afirmam a superioridade de uma cultura sobre as outras. Em Orientalismo , publicado originalmente em 1978, demonstra como o colonialismo europeu constri uma representao do mundo oriental, especialmente do mundo rabe e muulmano, em que os representados surgem como seres incapazes de autonomia, racionalidade e autogoverno. Como contraponto a esta concepo, desenvolve-se, no perodo da emancipao e das independncias coloniais, uma nova viso em que os povos colonizados de mero objecto de representao se transformam em sujeitos da sua prpria histria. Em Cultura e Imperialismo , publicado em 1993, Said analisa como os intelectuais e os criadores dos povos dominados elaboram uma nova representao de si prprios e do Outro no mbito do processo de luta e emancipao colonial. Mas apenas a livre interaco e interdependncia das culturas poder constituir uma sntese superadora do imperialismo e do nacionalismo anticolonial. Dimenso libertadora que se tornar a verdadeira misso e vocao do intelectual sem fronteiras de que Said foi um dos maiores expoentes contemporneos.

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Este artigo apresenta os principais resultados de um estudo de casos realizado sobre a prestao de servios para adultos com decincia visual pelos departamentos de aco social das autarquias em Portugal e Inglaterra. Emergiu da pesquisa que existem diferenas signicativas nos servios prestados aos adultos com decincia visual tendo em conta que os departamentos de aco social daqueles dois pases esto estruturados diferentemente e existem dentro de uma estrutura econmica, social, cultural e poltica diferente. No entanto, podemos concluir que em Inglaterra a oferta de bens e servios pelas instncias municipais mais abrangente, especializada e tem uma longa histria de existncia. Pelo contrrio em Portugal o Estado-Providncia tem uma histria recente, e s autarquias atribudo um papel suplementar no que diz respeito prestao de servios para pessoas com decincia visual.

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Este artigo-recenso do livro da Dra. Rochelle Pinto, Between Empires: Print and Politics in Goa, Oxford University Press, New Delhi, 2007, pp. 209 analisa este excelente estudo das implicaes modernistas da imprensa na ndia Portuguesa. A autora distingue a modernidade da peninsula imbrica da modernidade inglesa. Salienta a diferena entre as duas modernidades. O que parece ser de pouco valor neste estudos a tendncia orientalista que os jovens investigadores so forados a assumir: passa pela adorao pelos autores euro-americanos, subalternizando ou quase ignorando os estudos mais competentes dos investigadores orientais. Este complexo da inferioridade poder levar ainda muito tempo para ser ultrapassada.

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Orwell o padro sob o qual ou contra o qual os crticos se lanam na guerra. um lugarcomum que Orwell tem sido reclamado como a luz orientadora de quase todas as doutrinas polticas existentes, desde o velho Labour at ao neo-liberalismo, mas em lado nenhum o seu lado icnico mais evidente do que na utilizao que dele feita como figura de proa na batalha contra o ps-modernismo acadmico. Nada nos escritos de Orwell, clar, nem sequer os seus mais custicos ataques ao relativismo induzido pelo Partido de intelectuais de Esquerda, sugere que tenha inventado ou mesmo previsto o ps-modernismo e a oposio a este. Mas um pblico institucional particular insiste em reclam-lo como profeta do primeiro e, similarmente, como lder espiritual da segunda. So eles, no ele, que fazem a ligao entre reescritas ideolgicas da histria e da cincia nazis e soviticas (ou de inspirao sovitica) e as prticas dos acadmicos ocidentais de hoje, e extrapolam consequncias totalitrias deste facto. Que ambas as actividades so exemplos flagrantes da falcia do tipo se Orwell aqui estivesse hoje pensaria como eu, foge sua ateno. Que os escritos de Orwell, com seleco e interpretao adequadas, possam servir como arma de eleio na cruzada anti-ps-moderna confirma o seu valor instrumental mais do que fundacional. Tambm constituem a matria-prima para este tipo de crtico mais preocupado com a poltica britnica moderna, que trata de pendurar a sua, discutivelmente mais fiel, verso de Orwell na parede.

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O presente estudo foi realizado junto Escola Municipal Manoel de Paula Menezes Lima, no municpio de Lagarto, interior do Estado de Sergipe, nordeste brasileiro, e buscou demonstrar atravs da reviso da literatura e da pesquisa implementada junto aos alunos e professores, as condies intelectuais, materiais e orgnicas, necessrias para a compreenso do conceito em pauta: a escola cidad. O estudo foi elaborado a partir de uma dinmica bastante didtica e de uma composio clssica, dividindo-se em quatro captulos. O primeiro captulo ocupou-se em demonstrar os diversos conceitos atribudos cidadania ao longo da histria, sempre se conectando a idia da educao voltada para a cidadania. No segundo captulo, abordou-se didaticamente a trajetria histrica da educao no Brasil, de modo a melhor fundamentar a questo central da dissertao, ou seja, a cidadania como protagonista da ao Educacional. No terceiro captulo nos dedicamos a mensurar sobre o papel do Estado sobre a atividade educacional, e sobre a questo da autonomia como fator preponderante na formulao de estratgias educativas. O quatro e ltimo captulo reportou-se discusso da pesquisa propriamente dita. Em linhas gerais, constatou-se que os diversos programas desenvolvidos pelo poder pblico, no atingem os objetivos propostos, ou porque no h continuidade diretiva (poltico-institucional), ou pela falta de participao da prpria comunidade, de modo a afirmarmos: a educao no pode ser terreno para enfrentamento de egos, tampouco cedio falta de atitude; ao contrrio, deve constituir-se em espao comum a todos aqueles que efetivamente estejam comprometidos com o progresso moral, espiritual e intelectual do cidado.

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O presente Trabalho de Projecto teve como finalidade potenciar o desenvolvimento de competncias acadmicas ao nvel da Lngua Portuguesa, associadas ao desenvolvimento das Competncias Sociais, numa turma de 2 e 3anos, do 1 ciclo, inserida numa escola do Distrito de Portalegre. Partindo do pressuposto que se trata de um projecto que assenta nas premissas da investigao- aco, procurou-se fazer a caracterizao do contexto educativo, em particular de uma turma, incluindo uma aluna com dfice cognitivo, fazendo o levantamento das metodologias, das estratgias adoptadas e as implicaes que a incluso desses alunos reveste no processo de ensino-aprendizagem. Tendo como quadro conceptual de referncia a perspectiva inclusiva de Todos os alunos, implementou-se um conjunto de actividades na rea da Lngua Portuguesa e das Competncias Sociais, atravs do trabalho de cooperao e de uma pedagogia de diferenciao pedaggica inclusiva. As estratgias e os contedos adoptados, com valores inerentes cidadania e ao respeito pelos outros, permitiram dar resposta a uma turma que apresentava alunos com limitaes, ao nvel da leitura e da escrita e nos relacionamentos, incluindo a aluna com dfice cognitivo e potencializando as capacidades de cada aluno. Como principal concluso, aps anlise e reflexo dos resultados, constatmos que os alunos com incapacidades intelectuais evidenciam melhores resultados quando inseridos na sala de aula, socializando as aprendizagens.

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A presente Dissertao de Mestrado tem como problemtica de investigao o contributo que os Centros de Actividades Ocupacionais tm na incluso social e autonomia dos Deficientes Intelectuais. Pretendeu-se essencialmente aferir se os meios humanos e tcnicos que constituam os Centros de Actividades Ocupacionais da RAM davam resposta s necessidades dos Deficientes Intelectuais, no mbito da sua incluso social e no desenvolvimento da sua autonomia. Os objectivos deste estudo de investigao foram concretizados mediante uma investigao qualitativa e estudo de caso, em que foram aplicados inquritos por questionrio tratados atravs de uma anlise de dados descritiva. Os resultados obtidos revelam que se tm realizado esforos no sentido de se promover uma boa incluso social e desenvolvimento da autonomia dos deficientes intelectuais por parte de todos os profissionais que trabalham diariamente com estes. No entanto, constatou-se que apesar de se terem ultrapassado muitas barreiras em relao integrao socioprofissional, outras tantas continuam por ultrapassar.

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O texto que vos vou apresentar pretende ser uma reflexo inacabada a partir de histrias vividas, de pensamentos que nasceram subjectivos da experincia feita como mulher moambicana que ousou sonhar como tantas outras mulheres sonharam que, um dia Moambique seria um pas independente, livre do neocolonialismo, onde todos pudessem viver como pessoas, como iguais, como irmos. Este pequeno trabalho no teria sido possvel sem o apoio de Filipa Balthazar e de Gertrudes Vitorino, com quem trabalhei na OMM (Organizao da Mulher Moambicana) e da AWEPA (Associao de Parlamentares Europeus contra o Racismo e o Apartheid), atravs de Lucia van den Berg e Ana Mendona, que me convidaram a entrar num Projecto belsssimo Mulher & Democracia e do qual apresentei parte destas reflexes num Seminrio A Mulher Africana e o Desenvolvimento Africano. O caso de Moambique, na Universidade de Oslo, de 26 a 30 de Setembro de 1994, em parceria com a escritora moambicana Paulina Chiziane. Qual foi o caminho que se seguiu neste pequeno ensaio? Como historiadora proponho-vos o estudo e a pesquisa sobre a histria de povos, culturas e civilizaes, o que possibilitar ao leitor, o conhecimento de a Mulher na frica Lusfona, sobretudo a Moambicana, o seu papel na modernizao, reinveno da tradio, reconstruo e reconciliao nacionais, aprofundando-o atravs de fontes documentais, orais e escritas e de bibliografia recente, numa perspectiva comparada, africana e global. As questes que se nos levantaram foram as seguintes: 1 O que ser Mulher Moambicana - ontem, hoje e amanh? 2. Quais os conceitos chave? Rebeldes, clandestinas e guerrilheiras. Papis femininos na construo de naes, na formao da frica Lusfona independente. 3. Quais foram as associaes e organizaes partidrias que se destacaram? O papel de intelectuais, escritoras e jornalistas. Permanncias, descontinuidades e exlios. 4. Que relao haver entre Educao e Democracia? 5. Qual o papel da Mulher, no quadro da sociedade civil na defesa dos Direitos Humanos? A questo da mulher, do seu papel e lugar na sociedade continua em aceso debate em todos os fruns internacionais e, em particular, na Unidade Africana, sendo sublinhado em importantes documentos como a NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de frica). Consta-se ainda a situao de opresso e de marginalizao em que se encontra a mulher africana de hoje. E, geralmente analisa-se esta questo, partindo de uma perspectiva e de modelos tericos eurocntricos, que nada tm a haver com a realidade africana. Este pequeno texto que ora apresentamos, pretende demarcar-se de uma viso negativa e errada no s da histria como tambm da realidade sociolgica e cultural dos povos africanos 2. Gostaramos de contribuir para uma histria de Moambique, no feminino, onde fosse possvel compreender correctamente a situao da mulher. O objectivo desta anlise , essencialmente prtico: facilitar a compreenso da sociedade moambicana, que to complexa, mosaico de povos e de culturas, to cheia de tenses sociais, to plena de obstculos participao da mulher. Identificar esses obstculos parece-me importantssimo para perspectivar saltos, mudanas, alternativas. Para tal, foi necessrio estar no terreno, lanarmo-nos em trabalho de campo, o que foi possvel com o apoio da OMM para observar, verificar e analisar o que que entrava a participao da mulher no seio da famlia, na sociedade, no local de trabalho e na vida poltica. A finalidade era clara: garantir a ampla participao da Mulher Moambicana nesta fase de democratizao. Como faz-lo? A OMM deu uma resposta de participao activa na sociedade civil, como movimento de massas, que acompanhei de perto. Por isso, vos convido a conhecer essa experincia concretizada num projecto que esteve em marcha, intitulado: Mulher & Democracia.

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Este ensaio tem o objetivo de buscar e aprofundar novas perspetivas das tendncias recentes entrevistas em debates acadmicos sobre o conceito ps-colonialismo, a falsa noo de universalismo eurocntrico e a sua relao com o desenvolvimento das literaturas africanas contemporneas. Para este fim, este ensaio vai enfatizar o papel das histrias de diferentes lugares e culturas do mundo ps-colonial, explorando ao mesmo tempo os estudos das literaturas africanas em geral e, particularmente, aspetos relevantes das literaturas anglo, franco e luso africanas. Vamos procurar situar os dados literrios teorticos ps-coloniais dentro das diversas culturas e histrias africanas que, do nosso ponto de vista, so parte do mundo ps-colonial que aqui circunscrevemos. nossa inteno sublinhar assim o grande dinamismo literrio e o debate que caracterizam esta rea de estudos. Fazendo uso de conhecimentos da teoria literria atual e dos estudos ps-coloniais recentes, pretendemos salientar o percurso da atividade longa e determinada dos intelectuais indgenas nos pases anglfonos, francfonos e lusfonos e ao mesmo tempo desenvolver os meios em que a teoria pscolonial pode ser aplicada de modo localizado numa sociedade culturalmente diferente e sensvel, conforme fica testemunhado na obra de autores africanos como Chinua Achebe, Luandino Vieira e Hamadou Kouroma.

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No contexto norte-americano, falar da noo de cidade implica olhar para alm das complexas redes sociais, econmicas, polticas e culturais que se interligam em espaos mais ou menos urbanizados. necessrio considerar o facto de que na Amrica a cidade assenta no princpio da Cidade erguida na Colina e esta dimenso mtica e simblica que inspira os colonos recm-chegados a Nova Inglaterra perpetuada nas geraes seguintes, refletindo-se igualmente no panorama literrio norte-americano.

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O principal objetivo da escola ou, pelo menos, deveria ser desenvolver cidados conscientes dos seus deveres e dos seus direitos, dotando-os de autonomia e de sentido crtico, de ferramentas que lhes permitam, mais tarde, contribuir de forma plena, cvica e responsvel, para o desenvolvimento da sociedade em que se inserem. No entanto, a escola continua agarrada a prticas ultrapassadas que no se compadecem com a diversidade que acolhe diariamente. O controlo do Estado tambm ajuda a que a autonomia, que se diz ser dada s escolas, acabe espartilhada pelas decises tomadas e impostas pela tutela, o que vem coartar a existncia de uma escola verdadeiramente democrtica, intercultural e inclusiva. Sendo a nossa linha de interveno a Educao Especial, ser neste mbito que iremos fazer incidir a nossa comunicao, recorrendo a factos de um passado algo recente que ajudaram a cimentar o presente e que nos levam necessidade de preparar o futuro, numa perspetiva de correo de pontos vitais para o cumprimento da verdadeira incluso, escolar e social. A incluso orienta para o respeito a ter pelas diferenas individuais, pressupondo diversidade curricular e de estratgias de ensino - aprendizagem. Assim, exige-se escola que aperfeioe as suas prticas a fim de atender s diferenas, o que implica trabalho em muitas frentes, capaz de a orientar na direo de um ensino de qualidade e, consequentemente, inclusivo. Para se criar um ambiente inclusivo, na plena aceo da palavra, para alm de recursos humanos, recursos materiais, tempo para planificao e consultoria, necessrio investir na construo de currculos adequados, capazes de dar resposta s diferentes problemticas. Na nossa prtica pedaggica diria, tendo em conta a rea muito especfica em que atuamos, uma das nossas preocupaes prende-se com a construo de currculos para alunos cujos dfices intelectuais no lhes permitem aceder s aprendizagens curriculares comuns, currculos que os dotem de competncias e saberes fundamentais para o seu futuro, tornando-os o mais autnomos e autossuficientes possvel, conduzindo-os mxima integrao social, capazes de atingir um estatuto igual ao dos outros membros da comunidade. Deste modo, entendemos que um currculo bem estruturado constitui o motor de arranque para a incluso, alm de que facilita a implementao do mesmo e permite, ainda, uma verdadeira consecuo dos objetivos nele definidos.

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Os organizadores do V FRUM NORDESTINO DE MUSEOLOGIA indicaram-me para discusso o tema: O CAMPO DE ATUAO DA CINCIA MUSEOLGICA. Sem nenhuma combinao prvia decidi, assumindo o nus dessa deciso, alterar de forma singela o tema proposto, passando a denomin-lo de O CAMPO DE ATUAO DA MUSEOLOGIA. E explico porque. Considero pouco produtiva a discusso em torno de uma possvel aplicao da categoria cincia museologia, e isto porque, apesar dos esforos de diversos intelectuais, a demarcao ntida do que ou no cincia no est totalmente definida e passvel de ideologizao. Interessa-me muito mais perceber e discutir os fundamentos epistemolgicos da museologia independentemente do fato de ela ser considerada uma cincia, uma prtica, uma arte ou uma disciplina - como particularmente prefiro consider-la. Assim, extraindo os artigos e as preposies fiquei reduzido a trs pontos fundamentais para o desenho dessa palestra: CAMPO - ATUAO - MUSEOLOGIA.

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A Regio Autnoma dos Aores, merc do seu posicionamento geogrfico, por factores de ordem politico social e por vissicitudes histricas, possu um vasto e diversificado patrimnio, sem congneres em todas as regies Insulares Europeias, segundo afirmaes de conceituados antroplogos. O Arquiplago dos Aores banhado pela corrente quente do Golfo do Mxico (Gulf Stream), que permite o desenvolvimento duma variada e abundante fauna, muito especialmente em cetceos, entre os quais se destaca o cachalote, que geralmente na Regio se designa por baleia. Foi precisamente devido abundncia de mamferos marinhos, que praticamente no limiar do povoamento do Arquiplago, caadores de cetceos de toda a Europa, sulcaram os Mares Aorianos A partir do ltimo quartel do sc. XVIII, as frotas baleeiras da Costa Leste dos Estados Unidos (Nova Inglaterra), navegaram estes mares por mais de um sculo. Est bem patente os reflexos da baleao Americana em toda a Regio, de uma forma mais relevante nas Ilhas que formaram o ex-distrito da Horta, Pico, Faial, Corvo, e Flores. Condicionalismos de carcter ecolgico, geogrfico e econmico, possibilitaram o desenvolvimento no Arquiplago Aoriano dum complexo de elementos, ideias, crenas e instituies, que tiveram expresso mais significativa nas Ilhas do Pico, Faial Flores e Corvo. Participa por sua vez, no vasto ciclo econmico-cultural da baleao, que se distribu por vrias partes do globo.