5 resultados para Indução da ovulação

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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O maior rendimento num efectivo de bovinos de carne são os vitelos. O cruzamento de Bos indicus com Bos taurus tem vindo a ser praticado em vários Países como os EUA e o Brasil. A descendência daqui resultante mostra vantagens em relação às raças puras, desde a sua criação, que exige poucos custos, até ao maior lucro proveniente da sua venda. Assim, torna-se interessante explorar esta prática em Portugal onde o custo de produção é significativamente mais alto. A fim de evitar perdas de tempo na detecção de cio e permitir a aplicação de Inseminação Artificial a Tempo Fixo, hoje em dia são frequentemente utilizados protocolos de sincronização de cio e ovulação. Este trabalho teve como objectivo avaliar a influência da gonadotrofina coriónica equina, associada a uma progesterona e prostaglandina na sincronização do estro e da ovulação, sobre a taxa de sincronização e fertilização em vacas de carne Mertolengas (Bos taurus) IATF com sémen de touro de Brahman (Bos indicus). Foram seleccionadas 20 vacas Mertolengas cíclicas e com uma condição corporal entre 2 e 3,5 (escala de 1 a 5, Houghton et al., 1990). No dia 0 foi implantado a todos os animais um implante intravaginal de progesterona (CIDR®; 1,9g; Pfizer). No dia 8 administrou-se prostanglandina F2α (Dinolytic®; 5ml; IM; Pfizer). No dia 9 foi aplicada Gonadotrofina Coriónica (Intergonan® 6000UI; IM; Intervet) e o CIDR® (Pfizer) foi retirado. No dia 11 de tratamento, em horário pré-estabelecido, 48horas após a injecção de eCG foi realizada inseminaçao artificial de todos os animais com sémen de touro Brahman. A sincronização de cio neste estudo teve uma taxa de sucesso de 90% (18/20) e uma taxa de concepção de 40% (8/20). Com o cruzamento destas duas raças é esperado criar uma descendência capaz de produzir vitelos de boa qualidade e com o menor custo possível.

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A Dermatite Irrintante de Contacto é definida como uma resposta particular da pele a um estímulo externo com poder irritante. É constituída por sub-tipos de reacções com apresentações clínicas bastante diferentes. Embora não necessite de sensibilização, por detrás da sua indução encontram-se inúmeras vias imunológicas que podem desencadear o processo inflamatório. É uma patologia em que a idade, raça, género e um historial de dermatite atópica podem ter um papel na susceptibilidade à irritação. Uma avaliação da segurança dos produtos antes que estes sejam lançados para o mercado é essencial. A terapêutica para a DCI passa muito por uma aposta na prevenção contudo, por vezes esta não é suficiente sendo necessário recorrer a um tratamento apropriado.

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O L-NAME, um dos inibidores do NO mais utilizados para o estudo da função microcirculatória na hiperémia cutânea, é normalmente administrado por microdiálise, uma técnica invasiva e traumática com reconhecidas limitações. Neste contexto, procurou-se avaliar, ainda que de forma preliminar, o interesse da aplicação transdérmica deL-NAMEemexperiências de indução de hiperémia local. O estudo consistiu na aplicação (durante 2 horas) de um sistema oclusivo contendo L-NAME (40 ) a 10mM, ou 100mM e um controlo com água destilada, no antebraço de voluntários saudáveis (n=5). Após a oclusão os voluntários foram submetidos a um protocolo de aquecimento local da pele a 42ºC durante 20 minutos, com a resposta hiperémica avaliada por Fluxometria de Laser Doppler (LDF).A análise estatística das várias concentrações de inibidor, involveu a comparação das diferentes fases do estudo com o controlo através de estatística não paramétrica. A aplicação de 100mM de L-NAME desencadeou a inibição de toda a resposta microcirculatória, o que constitui um bom indício para que esta metodologia continue a ser desenvolvida.

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O paraquat, herbicida amplamente utilizado na agricultura, é um produto tóxico, pois pode causar intoxicações fatais, principalmente pela falta de antídoto eficaz para reversão do quadro clínico. Os efeitos toxicológicos são decorrentes da indução ao stress oxidativo. O órgão alvo principal é o pulmão, que pode apresentar edema, hemorragia, inflamação intersticial e fibrose, culminando com falência respiratória grave e morte. Além disso, é nefrotóxico, hepatotóxico, miotóxico e neurotóxico. O tratamento da intoxicação além de visar a diminuição da absorção e estimular a excreção do paraquat absorvido, atualmente é baseado em medidas que diminuam o stress oxidativo utilizando substâncias antioxidantes e que, consequentemente, revertam o quadro toxicológico instalado, especialmente o pulmonar. Como métodos de diagnóstico, entre as metodologias quantitativas disponíveis, os métodos cromatográficos são os mais relatados para materiais biológicos. Porém, a electroforese capilar e os imunoensaios podem ser utilizados. Por outro lado, uma reação simples e rápida de caracterização urinária com ditionito de sódio é muito utilizada, pois é preditiva na suspeita de intoxicações agudas. Em conclusão, perante o alto potencial de morbimortalidade nas intoxicações por paraquat, a reversão dos danos pulmonares com uso de antioxidantes tem sido muito estudada, porém não há o estabelecimento de um antídoto específico. No diagnóstico laboratorial, métodos cromatográficos, eletroforéticos e imunológicos são usados para quantificá-lo, contudo a reação urinária com ditionito ainda é valiosa na rotina da toxicologia clínica.

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O comportamento do consumidor é um dominio que resulta da confluência de múltiplos saberes e que recorre a diversas metodologias. A partir do conceito de mudança ovulatória e de alguns achados recentes, que sugerem diferenças no comportamento de compra e nas preferências da mulher, nas diferentes fases do ciclo menstrual – em particular, fase ovulatória e fase luteínica – foram enunciadas as seguintes previsões: na fase ovulatória, a mulher preferirá adquirir produtos relacionados com beleza feminina, e, na fase luteínica, preferirá apresentar um padrão de tomada de decisão híbrido, onde items relacionados ou não com beleza feminina mostrarão uma igualdade de estatuto nas preferências de compra. Participaram neste estudo 653 mulheres, com idades compreendidas entre os 18 e os 77 anos (média= 33,79; dp= 10, 92), em diferentes fases do ciclo menstrual, com e sem administração de anovulatórias e menopáusicas. Os resultados do questionário sobre preferências de compra, demonstraram que a mulher evidencia diferente comportamento de compra durante o ciclo menstrual, sendo mais impulsiva e com preferências hibridas, na fase luteínica, para diminuir as emoções negativas, e, mercê da mudança ovulatória, prefere comprar items relacionados com beleza feminina, para incrementar a sua atractibilidade. Dois conceitos são propostos: ciclicidade impulsiva/ terapêutica (no caso da fase luteínica) e de ciclicidade evolutivamente utilitária (no caso da fase ovulatória).