6 resultados para Exhibitions.
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
AS COISAS. As coisas têm peso, massa, volume, tamanho, tempo , forma, cor, posição, textura, duração, densidade, cheiro, valor, consistência, profundidade, contorno, temperatura, função , aparência, preço, destino, idade, sentido. As coisas não têm paz. Arnaldo Antunes. Na tentativa de compreender as variadas linguagens expositivas que habitam as salas dos nossos museus, que traçamos estas linhas. Inicialmente, começamos por reflectir as sútis diferenças que existem nas tantas formas que o olho humano, e porquê não os outros sentidos, consegue captar o mundo á sua volta; o mundo das coisas visíveis, o mundo das formas visuais.
Resumo:
Julgamos que é um dado adquirido que na entrada dos museus existe um número excessivo de proibições e, essa característica nas instituições museológica sempre foi algo que me incomodou profundamente. Visitando durante um final-de-semana vários museus, tornou-se assim mais evidente que em todos eles havia logo na porta principal um cartaz que enumerava tudo que o visitante não podia fazer, entre a listagem de proibições estavam: “não correr, não fotografar, não comer dentro das salas de exposições, não tocar, não gritar”. Após o sexto museu visitado, comentei com um amigo que o ideal de todo museólogo era colocar o visitante dentro de uma vitrina, só assim conseguiriam proteger seus acervos.
Resumo:
Convivemos atualmente no Brasil, país em que os museus são pouco freqüentados, com filas enormes e um comparecimento maciço a exposições promovidas pelos museus de arte das grandes metrópoles. Eles respondem às demandas sociais de educação e lazer e atraem um número cada vez maior de visitantes, tornando-se uma das práticas culturais mais populares desta virada de milênio. Qual o significado destas novas exposições? Elas têm sido consideradas tanto parte de um processo de democratização do acesso à arte, quanto responsáveis pela banalização da arte em sociedades cada vez mais voltadas para o consumo. Este artigo se propõe a analisar a produção, difusão e recepção destas novas exposições, considerando a hierarquia de normas, valores e práticas presentes na sociedade brasileira.
Resumo:
Globally, the public is understood as the whole of a service’s users. In the specific case of the museums, the users are all those who make use of the service offered by the museum institution. Thus, the museum’s public corresponds not only to the visitors (people who enter or have entered the museum), but also to the part of those who, in some way, with no relationship of presence within the museum, have enjoyed the services or property made available by it (for instance the ordering of books or other material by catalogue, visit to travelling exhibitions, end users of pedagogical actions carried out in schools…) On the other hand, when we refer to the public, it is necessary to make another distinction: between the real or effective public and the potential public. The former is the group of individuals who have visited or have used the museum, while in the second case are included all the people who, due to their specific characteristics, are susceptible to become the real or effective public.
Resumo:
Quality management Self-evaluation of the organisation Citizens/customers satisfaction Impact on society evaluation Key performance evaluation Good practices comparison (Benchmarking) Continuous improvement In professional environments, when quality assessment of museums is discussed, one immediately thinks of the honourableness of the directors and curators, the erudition and specialisation of knowledge, the diversity of the gathered material and study of the collections, the collections conservation methods and environmental control, the regularity and notoriety of the exhibitions and artists, the building’s architecture and site, the recreation of environments, the museographic equipment design. We admit that the roles and attributes listed above can contribute to the definition of a specificity of museological good practice within a hierarchised functional perspective (the museum functions) and for the classification of museums according to a scale, validated between peers, based on “installed” appreciation criteria, enforced from above downwards, according to the “prestige” of the products and of those who conceive them, but that say nothing about the effective satisfaction of the citizen/customers and the real impact on society. There is a lack of evaluation instruments that would give us a return of all that the museum is and represents in contemporary society, focused on being and on the relation with the other, in detriment of the ostentatious possession and of the doing in order to meet one’s duties. But it is only possible to evaluate something by measurement and comparison, on the basis of well defined criteria, from a common grid, implicating all of the actors in the self-evaluation, in the definition of the aims to fulfil and in the obtaining of results.
Resumo:
Version adaptée de la série française, préparée par Luisa Rogado, pour servir à deux projets (Musée de la forge, Casa museu de la misericorde), dans la Municipalité d’Alcoutin, en Algarve. Le projet avait, entre autres , pour but d’éviter les erreurs qui firent du Musée du Guadiana, à Guerreiro dos Rios, un semi échec, les contrôles du design et du programme d’animation ayant échappé à la muséologue, coordonnatrice du projet, qui servira néanmoins de leçon au projet pilote de Carrapateira (Musée de la Terre et de la Mer) tous deux devant être jumelés comme les premiers prototypes de musées locaux de la nouvelle génération. Le musée de Carapateira introduira dans sa toute dernière phase le récit donnant sa cohésion à l’ensemble de la segmentation thématique. Cet épisode est rapporté dans l´étude de cas de carapateira sur le rapport exposition-institution (tutelle) dans le texte d’une communication intitutée «L’exposition, la face déchaînée du musée» Pierre Mayrand, ACFAS, 2008.