36 resultados para Estratégias de Coping
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
RESUMO: Foi objectivo do presente estudo relacionar Burnout, personalidade, afectividade, estratégias de coping e satisfação com a vida, numa amostra de 404 professores, do primeiro ciclo ao ensino universitário, com idades compreendidas entre 23 e 64 anos (…)
Resumo:
O presente estudo, tem como objetivo efetuar uma comparação entre os enfermeiros portugueses e espanhóis de modo a identificar os principais fatores que desencadeiam o stress bem como as estratégias de coping utilizadas. A amostra é constituída por 50 enfermeiros espanhóis e 50 enfermeiros portugueses. Dos resultados obtidos, verificam-se que em Portugal as situações indutoras de stress variam de acordo com o sexo, a idade, os anos de serviço, enquanto que em Espanha, apenas se verifica a influência do ambiente relacional nas situações que mais causam stress. Relativamente às estratégias de coping, em Portugal, o sexo, a idade, e o vínculo com a instituição influenciam na determinação das estratégias de coping, enquanto que na amostra espanhola, apenas se verifica a influência do sexo na determinação das mesmas.
Resumo:
O presente estudo teve como objectivo principal comparar idosos institucionalizados e não institucionalizados em termos de depressão, ansiedade, dependência, actividades de lazer, estratégias de coping e ideação suicida. Foi utilizada uma amostra recolhida no Algarve, Alentejo e Grande Lisboa, de 156 idosos, 85 institucionalizados e 71 não institucionalizados, com proporção similar entre os géneros. Foram como instrumentos: Índice de Actividade e Lazer (IAL; Vaz, 2009); Geriatric Depression Scale (GDS; Yesavage, Brink, Rose, Lum, Huang, Adey, et al., 1983), Índice de Barthel (Mahoney & Barthel, 1965), Beck Scale for Suicide Ideation (BSI, Beck, Kovacs, & Weissman, 1979), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI; Beck & Steer, 1993) e Brief COPE (Brief COPE; Carver, Scheier, & Weintraub (1989). Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados apresentavam um maior índice de dependência, mas não apresentavam maior depressão, solidão, ideação suicida nem menor nível de actividade e lazer. Os idosos com ideação suicida mais elevada apresentavam mais depressão e ansiedade e menos estratégias de coping focadas no problema. Uma auto-percepção de pior saúde e de mais solidão relacionou-se com mais ansiedade e depressão. Uma maior actividade e lazer relacionou-se com mais estratégias de coping focadas no problema, menos ansiedade e menos ideação suicida.
Resumo:
Orientador : Maria Cristina Gonçalves
Resumo:
Este trabalho é um plano de acção dirigido a uma turma do 5º ano e da qual faz parte um aluno com Necessidades Educativas Especiais que apresenta na interacção social e relacional um comportamento instável que prejudica a sua inclusão no grupo, com implicações negativas no rendimento escolar. A intervenção directa, com o grupo/turma em que o aluno estava inserido, decorreu semanalmente ao longo do segundo e terceiro período do ano lectivo 2007/2008. Cada sessão de trabalho, com a duração de 45 minutos, teve como base, estratégias e metodologias promotoras da interacção inclusiva, em que se realizaram actividades motivadoras, de execução acessivel a todos os elementos, efectuadas em grande, pequeno grupo e a pares. Todas as actividades realizadas, com o objectivo de desenvolver competências sociais e académicas, eram conducentes ao debate e à reflexão sobre a mais valia da mudança de atitude por parte de todos os elementos, utilizando estratégias para a inclusão do aluno em estudo, valorizando-se o respeito entre pares através da interacção e cooperação. No apoio pedagógico personalizado, prestado ao aluno duas vezes por semana, foram reforçadas competências específicas nas áreas académicas. As motivações que presidiram à realização desta intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da investigação acção, prenderam-se com a preocupação existente relativamente às dificuldades que o aluno revelava ao nível das competências sociais/relacionais e académicas, necessitando de adequar comportamentos que dificultavam a sua inclusão. O aluno apresentava limitações significativas na actividade e participação, decorrentes de alterações de carácter permanente a nível cognitivo, existindo a necessidade de reforçar e desenvolver competências específicas. Neste sentido programou-se um plano de acção para se intervir com o aluno e a turma em questão. Da análise de dados recolhidos, após a intervenção, verificou-se uma mudança no grupo que se fez acompanhar de alterações operadas no aluno. O respeito pelas regras previamente estipuladas pelo grupo e com o grupo, facilitou a interacção entre todos os colegas e adultos, promoveu a aceitação do aluno em estudo e facilitou o desenvolvimento de competências académicas. Obteve-se um bom resultado, tanto a nível escolar como da interacção estabelecida entre todos. Acedeu-se a uma forma privilegiada de comunicação, encontrando um espaço para combater medos, adquirir auto-estima e confiança para enfrentar as relações sociais, assim como aceitar e respeitar a diferença e desenvolver novas aprendizagens.
Resumo:
A aprendizagem universitária pressupõe a aquisição e o domínio de conhecimentos, métodos e técnicas científicas de forma crítica. Neste cenário, ao assumirem a postura de facilitadores da aprendizagem no Ensino Superior, os professores podem incentivar os alunos a refletirem sobre suas próprias práticas. Ao empregar estratégias de ensino promotoras do Pensamento Crítico (PC), os educadores auxiliam os acadêmicos a descobrir e a desenvolver as suas potencialidades. Este estudo teve o objetivo de investigar possíveis barreiras percebidas pelos docentes de Fisioterapia à implementação de estratégias de ensino para a promoção do PC. Foi realizado um Levantamento (Survey) com professores do curso universitário de Fisioterapia de Instituições de Ensino Superior (IES) em Recife/PE. Para a coleta de dados, foi utilizada uma escala desenvolvida por Renee Shell, que avalia as barreiras percebidas ao ensino do PC por docentes de bacharelado. Um total de 60 docentes do curso de Fisioterapia, professores de quatro IES, participaram desta investigação. A média de idade apresentada pelos indivíduos foi de 34,7 anos, sendo 76,7% mulheres e 23,3% homens. Praticamente metade dos sujeitos (46,7%) possuíam a Especialização como titulação acadêmica máxima e a maioria dos professores (60%) relatou exercer a docência por período de 0 a 5 anos. Quanto às barreiras para o ensino direcionado à promoção do PC, na concepção dos docentes, foi observada uma média geral de 85,1 escores, numa escala variando de 0 a 100 pontos. Este resultado demonstra a presença de consideráveis obstáculos percebidos pelos educadores para o incentivo do PC de seus alunos. Diante do contexto apresentado, os achados desta investigação podem contribuir para despertar nos docentes em Fisioterapia a necessidade de reflexão sobre a sua práxis educativa, com a finalidade de aprimorar sua ação pedagógica e, consequentemente, colaborar para uma aprendizagem consciente dos futuros profissionais por eles instruídos. Acredita-se que, com o incentivo ao PC dos seus acadêmicos, os docentes possam auxiliar no desenvolvimento de aptidões para que possam enfrentar questões clínicas durante o seu exercício profissional.
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O presente trabalho, aborda o tema da Hiperactividade, uma temática cada vez mais actual e que no dia a dia vem preocupando toda a comunidade educativa. Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem reduzir drasticamente os problemas escolares do aluno hiperactivo. A nível educativo existe todo um conjunto de estratégias e modificações que se podem aplicar no ambiente de aprendizagem e nos métodos de trabalho do docente, com vista a melhorar o desempenho escolar dos alunos hiperactivos. Assim, é importante estabelecer estratégias que permitam, mais facilmente, ajustar o comportamento da criança, de tal modo que esta aprenda e deixe que os outros alunos, da turma onde se encontra integrada, aprendam também. Fundamentamo-nos numa bibliografia variada de diversos autores, que ao longo dos anos se vêm preocupando com este problema da hiperactividade. Numa segunda parte, foi realizado um questionário de modo a apurar quais as estratégias de intervenção educativa que os docentes do 1ºCEB consideram mais adequadas utilizar com alunos hiperactivos. Espera-se contribuir para o conhecimento da representação do tema e da prática docente.
Resumo:
A dislexia define-se como um transtorno ou distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Uma vez que é genética e hereditária, se os pais ou outros parentes da criança tiver dislexia, quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico melhor para os pais, para a escola e para a própria criança. Os efeitos da dislexia agrupam-se em comportamentais e escolares; na primeira categoria incluem-se ansiedade, insegurança, atenção instável e ou desinteresse pelo estudo; quanto às manifestações escolares, são sobretudo percebidos o ritmo de leitura lento, a leitura parcial de palavras, a perda da linha que está a ser lida, confusões na ordem das letras, inversões ou palavras e mescla de sons ou incapacidades para ler fonologicamente. Os programas direccionados para as necessidades dos alunos com dislexia devem incluir o ensino directo de conceitos e capacidades linguísticas, o ensino multissensorial, o ensino sistemático e ambientes estruturados e consistentes. Participaram 605 docentes. Conclui-se que poucos os professores que possuem formação em Educação Especial e, mais especificamente, em dislexia. No entanto, são sensíveis a esta problemática, mostrando-se favoráveis à realização de uma formação para actualizarem conhecimentos e colmatar a falta de informação. Realizam, neste momento, adequações na avaliação dos alunos disléxicos.
Resumo:
O presente estudo tem como principal objectivo promover a melhoria das competências comunicativas de uma criança portadora da Síndrome de Klinefelter. Para cumprir este objectivo foi feita uma revisão de literatura acerca das características, do diagnóstico e da intervenção nesta Síndrome. Tal revisão de literatura permitiu elaborar um plano de 10 sessões, durante aproximadamente três meses (Janeiro, Fevereiro e Março de 2011), visando identificar e explorar as estratégias mais adequadas a esta criança e a esta problemática. Esta pesquisa inscreve-se no tipo investigação-acção, centradas em estratégias para o desenvolvimento de competências comunicativas, especificamente de uma criança com Síndrome de Klinefelter, no qual as sessões de terapia constituíram o contexto da investigação. A realização do presente trabalho revelou algumas dificuldades e limitações devidas ao cariz da própria investigação e pelas características inerentes a este Síndrome. Contudo, os resultados demonstram que através das estratégias utilizadas ao longo das sessões, é possível constatar um melhoramento nas competências comunicativas desta criança, na aquisição de uma maior consciência das regras para a formação de frases e consequente generalização a outros contextos de vivencia do Leonardo. Pretendemos que os resultados deste trabalho sejam um contributo positivo para o melhoramento das práticas educativas de quem convive com a criança, e de outras crianças portadoras desta síndrome de modo a que se desenvolvam de forma mais harmoniosa e adequada às suas capacidades e limitações.
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Nas crianças com Perturbações do Espectro do Autismo, as capacidades para desenvolverem interacções sociais recíprocas são limitadas, pela ausência de iniciações sociais com os seus companheiros e falta de sensibilidade às iniciações dos outros. Evitam, frequentemente, o contacto social, isolam-se, exibem respostas negativas ou mesmo comportamentos disruptivos. Todas estas características dificultam aos seus pares o convívio e o jogo, mesmo quando estes mostram interesse em brincar com as crianças com Perturbações do Espectro do Autismo. A inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais (NEE) implica mudanças a nível da organização da escola, em particular quando os alunos têm problemáticas complexas como é o caso do autismo. Com esta pesquisa procura-se aprofundar conhecimentos no que respeita à socialização da criança e jovem com Perturbações do Espectro do Autismo, através da intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da investigação-acção, que realizámos no âmbito da inclusão de um aluno com Perturbação do Espectro do Autismo, que frequentava o 2º ano de escolaridade. Neste trabalho foram considerados os objectivos na tentativa de compreender de que forma a inclusão de uma criança, está a contribuir para o seu desenvolvimento e analisar a adequação do conceito de envolvimento, na avaliação da progressão das suas aprendizagens. Partindo do pressuposto que a interacção que se estabelece num grupo é fundamental para a aprendizagem de todos, a nossa intervenção, procurou, ainda que o trabalho desenvolvido com todos se organizasse inicialmente de forma individual e depois em pequenos grupos, de modo a criar condições facilitadoras da comunicação. A sua avaliação permitiu-nos concluir que as actividades foram propiciadoras de alguns momentos envolventes, capazes de promover aprendizagens significativas. Consideramos, também que, o contexto escolar em ela se insere é propício à aquisição de novos saberes e competências onde a Professora, respeitando a diferença, ajuda-a na sua formação e no seu desenvolvimento integral.
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O enoturismo, nas principais regiões vitivinícolas mundiais, é um produto turístico em franca expansão apresentando elevadas taxas de crescimento anual. A literatura existente sobre esta temática identifica as motivações e as razões do crescimento da procura numa actividade em os investimentos são elevados e na maioria dos casos totalmente privados. Portugal tem potencial no enoturismo, comparável à França e aos Estados Unidos da América, ainda está longe do patamar já alcançado pelas principais regiões vitivinícolas mundiais. Face às tendências actuais muito terá que ser feito em planeamento e organização da actividade de modo a construir uma oferta turística integrada compósita e sustentável. O presente artigo visa contribuir para o debate sobre as melhorias a introduzir no enoturismo em Portugal.
Resumo:
O presente trabalho tem como ponto de partida a questão de investigação: "Que tipo de intervenções de enfermagem podem melhorar as actividades de vida diárias dos doentes com Lúpus Eritematoso Sistémico?"; e procura identificar as necessidades sentidas por estes doentes, de forma a se poderem estabelecer estratégias para melhorar as suas actividades de vida. Desenvolveu-se uma pesquisa descritiva de carácter exploratório, com características comparativas do tipo correlacional. Constatou-se que os inquiridos consideram importante o seu acompanhamento por parte dos enfermeiros, uma vez que estes os podem ajudar a melhorar as suas actividades de vida diárias.
Resumo:
O enunciado que escolhi para este artigo parece pressupor um quadro rico de experiências nesta área e uma escolha de alguns modelos consolidados para uma reflexão. Não é isso que se passa. Não se pode falar em Portugal, de um modo generalizado, de estratégias de design prosseguidas por um número significativo de empresas e/ou instituições.
Resumo:
Nesse trabalho, decidimos averiguar as causas da indisciplina escolar, os eventos e as estratégias de gestão e controle numa turma do ensino fundamental. Realizamos nosso estudo por meio de observações informais e sobre tudo através dos questionários aplicados respectivamente a alunos, professores e diretora da escola. A aplicação da pesquisa nos permitiu detectar alguns fatores de natureza escolar e familiar que são indicadores das causas de indisciplinas, como a ausência de normas regimentais que regulem o andamento da escola, aplicação de práticas docentes inadequadas na aula, e dificuldade de acompanhamento dos filhos pela família. Considerando os resultados referentes, constatamos três eventos de destaques que prejudicam o desenvolvimento das aulas: os alunos não entregam os trabalhos ou tarefas escolar; desrespeitam e até brigam com colegas e professores; e danificam o patrimônio público. Referente às estratégias de controle, os professores tentam promover conversas sobre a importância da concentração nas aulas, tentam estabelecer regras e combinados com os alunos e tentam modificar as aulas para que fiquem mais interessantes. Tendo em conta esses resultados, nos parece legítimo apresentar proposições que contemplam as necessidades educacionais e familiares dos alunos como a criação de programas de acompanhamento e assistência familiar, e a criação de normas regimentais conjuntas que priorizam o diálogo como a melhor forma para solucionar ou amenizar problemas de indisciplina na escola