5 resultados para Dor Crônica Diagnóstico

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A dor crónica (DC) é um fenómeno complexo que interfere na vida dos indivíduos ao nível do bem-estar, nas relações familiares e sociais, e na vida profissional, provocando alterações biológicas, psicossociais e, na maioria das vezes, sofrimento. Associada às limitações físicas, profissionais e sociais, a DC compromete a qualidade de vida (QDV) e promove a insegurança, resultando em perdas materiais e sociais consideráveis. Neste contexto é fundamental uma abordagem multidimensional na avaliação da dor, de modo a encontrar uma resposta célere e adequada às necessidades de cada indivíduo. A avaliação deve ter em conta, além dos factores físicos, os factores psicológicos e os sociais. Os autores, neste artigo, reforçam a ideia que, qualquer avaliação e/ou intervenção que seja feita em pessoas com DC, deve ter sempre em conta os factores internos e externos do meio em que o indivíduo está inserido e que influenciam o modo como este percepciona e avalia a sua dor.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A Doença Vascular Periférica é uma patologia crónica em que alterações moleculares se reflectem em distúrbios hemodinâmicos e metabólicos. Após uma fase assintomática, a dor sobrevêm, sobretudo nos membros inferiores, fruto da isquémia desencadeada pela marcha (claudicação intermitente) mas, em estadios graves, a dor surge mesmo no repouso. A progressão da doença é muito variável mas, quando a isquémia é grave, o risco de gangrena e de amputação é real.A história clínica, exame físico e sintomatologia, são essenciais para o diagnóstico, embora alguns meios de diagnóstico, sobretudo não invasivos, sejam potencialmente interessantes. Uma vez que a terapêutica farmacológica é ainda pouco eficaz, já que os benefícios apresentados por alguns fármacos são escassos e muito variáveis, o controle da evolução da doença pode ser sobretudo condicionada pela educação para a saúde e alteração de alguns hábitos de vida da população, áreas onde o farmacêutico e o seguimento farmacoterapêutico podem também contribuir para a eficiência da intervenção.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A insuficiência renal crónica (IRC) é uma das doenças renais que afecta com mais incidência os animais de companhia, sendo a doença renal frequentemente mais diagnosticada no gato. O objetivo deste estudo consistiu determinar a distribuição de ocorrência dos diferentes níveis de estadiamento em pacientes diagnosticados com doença renal crónica, identificar os sinais mais comuns na apresentação clínica, avaliar os parâmetros bioquímicos e clínicos abrangidos no estadiamento e substadiamento, caracterizar os diversos estadios de doença de acordo com as características individuais (sexo, raça e idade), e determinar a existência de relação entre os parâmetros anteriores com o desenvolvimento e duração temporal de doença. O estudo contemplou uma amostra aleatória de 100 gatos com Insuficiência Renal Crónica (IRC) apresentados à consulta ou internados no Hospital Veterinário do Restelo, no período compreendido de Abril de 2011 a Maio de 2012 inclusive. Os animais foram estadiados e subestadiados segundo os valores propostos pela International Renal Interest Society (IRIS). O estudo serviu ainda, para compreender algumas limitações associadas aos exames complementares necessários ao estadiamento e subestadiamento da doença, que podem limitar um diagnóstico precoce. No estudo foi possível verificar que da distribuição de faixas etárias, os geriátricos são mais afectados, assim como o sinal clínico mais apresentado pelos pacientes foi PU/PD, seguido de anorexia e vómito. A maioria dos felinos encontra-se no estádio II (azotémia renal ligeira), vindo o número de indivíduos a diminuir com o aumento do grau dos estadios de doença.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A discoespondilite é uma doença infecciosa rara que afecta, de forma crónica, os discos intervertebrais e as extremidades adjacentes dos corpos vertebrais. Geralmente advém de uma infecção disseminada por via hematógena e os agentes mais frequentes são bacterianos e são principalmente Staphylococcus spp., Streptococcus spp., E. Coli e Brucella spp. Também pode ser devida a infecções fúngicas, parasitárias ou migração de corpos estranhos. à caracterizada pela degenerescência do disco intervertebral e lesões escleróticas e proliferativas das extremidades dos corpos vertebrais. O principal sinal clínico desta doença é a hiperestesia paravertebral e alterações da marcha ou relutância ao movimento. Febre e anorexia são menos frequentes do que seria de esperar e os sinais neurológicos são considerados raros. O diagnóstico desta doença é geralmente radiográfico e a determinação do agente pode ser conseguida por cultura de material discal, hemocultura ou urocultura. Podem ser usados meios de imagiologia avançada como TAC e RM para melhor avaliar a extensão das lesões e o envolvimento dos tecidos circunvizinhos. A realização de hemogramas raramente revela alterações significativas embora possa existir leucocitose. O tratamento médico é eficaz em aproximadamente 76% dos casos e deve ser feito com base em cultura e TSA mas, de forma empírica, as cefalosporinas de primeira geração são frequentemente utilizadas. Em alguns casos pode ser necessária a estabilização ou desbridamento cirúrgicos. O estudo retrospectivo realizado no âmbito deste trabalho, teve como objectivo avaliar os sinais clínicos, radiográficos e laboratoriais , assim como o maneio médico e cirúrgico de 10 casos de discoespondilite confirmada radiográfica e clinicamente, num período de 2 anos. Observou-se maior prevalência da doença em machos, em cães jovens e adultos, e raças de grande porte. A região mais afectada foi a junção lombossagrada, e o sinal mais observado foi a dor paraespinhal. No entanto os sinais neurológicos foram mais frequentes do que o descrito. Os agentes isolados em cultura de material discal não foram os mais comuns. O tratamento médico instituído pelos veterinários foi eficaz em 6 dos casos, Foi necessária intervenção cirúrgica em 3 e 1 animal não recuperou totalmente até à conclusão deste estudo.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A gengivo-estomatite crónica felina é uma inflamação complexa crónica, com severidade e intensidade variáveis. Apesar de não estar definida a sua etiopatogenia, parece haver uma relação entre a inflamação e a ocorrência de lesões de reabsorção dentária, enquanto causa ou enquanto consequência da doença. O tratamento para as duas doenças é inespecífico, mas baseia-se na extração dentária, contornada ou não com tratamentos médicos. Este estudo teve como objetivo determinar a ocorrência de lesões de reabsorção dentária em gatos com gengivo-estomatite crónica e avaliar a existência de uma possível associação entre um padrão de estomatite crónica e a presença de lesões de reabsorção dentária. O objetivo secundário consistiu na determinação da percentagem de sucesso e o grau de satisfação dos proprietários, após a intervenção cirúrgica. Foram incluídos no estudo 27 gatos. Os critérios de inclusão consistiram no diagnóstico de genvivo-estomatite crónica, realização de um exame radiográfico intraoral completo de todos os dentes, seguido de tratamento cirúrgico, com extrações dentárias e, finalmente, a resposta, por parte dos proprietários, a um questionário. A ocorrência de lesões de reabsorção dentária neste estudo foi de 66,67%. Não foi possível estabelecer nenhuma associação entre a gengivo-estomatite crónica felina e o desenvolvimento de lesões de reabsorção dentária. Os padrões ulcerativos, proliferativos e o de estomatite caudal na gengivo-estomatite crónica felina mostraram risco acrescido para lesões de reabsorção dentária, mas sem significado estatístico. 70,37% dos animais atingiu a cura clínica e 29,63% obteve melhoria global, num período médio de 2 meses. O grau de satisfação dos proprietários obteve uma média de 4,52 valores, numa escala de 1 a 5. Apesar da prevalência elevada de lesões de reabsorção dentária, não foi possível identificar a gengivo-estomatite crónica felina, enquanto fator de risco para a sua ocorrência. à semelhança de estudos anteriores, a gengivo-estomatite crónica felina responde a tratamento cirúrgico com extrações dentárias.