6 resultados para Dependência - Dependence

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A dependência da nicotina tem efeitos muito perigosos para a saúde, especialmente se a sua via de entrada é a respiratória feita através do fumo do tabaco. A cessação do acto de fumar e a desintoxicação da nicotina são objectivos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da União Europeia. Há produtos derivados do tabaco que são usados de forma diferente de fumar, como por exemplo, a inspiração, mascar, e sugar. Efeitos nocivos destas formas de consumo são também evidentes, contudo em menor extensão do que os causados pelo fumo. Os países Nórdicos têm uma longa e antiga tradição do uso de uma pasta húmida de tabaco que é colocada debaixo do lábio superior aqui designada por “snus”. Apenas 12% dos homens entre os 16 e os 84 anos de idade são fumadores diários na Suécia, enquanto que a percentagem de mulheres é 21%. Decorre um debate nos países Nórdicos, desde o início dos anos 90 do século passado, sobre os possíveis benefícios ganhos com a substituição do acto de fumar pelo “snussar”, isto é, o uso do “snus” e a introdução de derivados do tabaco sem fumo como uma via para a cessação de fumar. Deixar de fumar e a desabituação da nicotina requerem estratégias definidas por várias organizações e entidades oficiais. Acções recomendadas incluem a farmacoterapia e as intervenções no comportamento, contudo, os resultados atingidos estão longe dos desejados e novas abordagens estão a ser investigadas.

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Diante das incertezas que perpassam o crescente envelhecimento das populações ressalta o papel das Instituições de Solidariedade Social e das respostas sociais na protecção às pessoas idosas e no apoio às famílias, para conquista do bem-estar individual e colectivo. Com este estudo pretendeu-se determinar de que forma os serviços disponibilizados pela resposta social em Centro de Dia promovem a autonomia e o envelhecimento activo dos clientes. A autonomia está presente em todo o curso de vida da infância até a velhice numa dialéctica entre a condição de dependência e independência. Mas principalmente pela necessidade da autodeterminação que converge com a afirmação dos Direitos Humanos, subsidiário de um envelhecimento activo e digno. Deste modo a investigação decorreu sob o referencial teórico do envelhecimento activo da autonomia e das respostas sociais. Como metodologia de análise foi utilizada uma abordagem que aliou o qualitativo e quantitativo (plural mix). A investigação decorreu na resposta social em Centro de Dia da Associação dos Idosos e Deficientes do Penedo (AIDP). Para a recolha de dados optámos por instrumentos de inquirição directa aos técnicos responsáveis e aos clientes. No caso dos primeiros foram aplicadas duas entrevistas semi-directivas e no segundo um questionário semi-estruturado individual. Os resultados elucidam o papel que a resposta social em Centro de Dia assume na promoção da autonomia, nomeadamente, na representação de oportunidades para o envelhecimento activo dos clientes e a percepção destes acerca dos resultados no seu quotidiano.

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Este trabalho teve por base a promoção da saúde em escolares dos 15 aos 19 anos e estudar as possíveis estratégias a aplicar para se atingir este fim. Dentro deste tema analisaram-se os níveis de alcoolismo, tabagismo e drogas tanto a nível nacional como internacional com o fim de perceber a dimensão destes riscos assim como elaborar possíveis programas para diminuir os consumos destas substâncias. Os principais problemas na adolescência são as dependências tais como o alcoolismo, tabagismo e drogas que levam muitas vezes também a acidentes rodoviários. Existem também muitos problemas de saúde associados à imagem física tais como a obesidade, a anorexia e a acne. Além destes problemas, há também alguma falta de educação sexual de maneira a prevenir as doenças sexualmente transmissíveis e as gravidezes indesejáveis, assim como, mais recentemente, o bulling e cyberbulling. Dentro destes possíveis problemas que podem ocorrer na adolescência, aprofundou-se neste trabalho as dependências do álcool, tabaco e drogas por parte dos adolescentes dos 15 aos 19 anos. Dentro deste tema analisaram-se as razões do aparecimento destes problemas nos adolescentes, porque começam o consumo destas substâncias, quais as suas motivações e quais as estratégias a adotar para prevenir este tipo de consumos e posteriores consequências físicas e mentais no futuro.

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A população portuguesa encontra-se num processo de envelhecimento, e tem de enfrentar esta nova realidade demográfica. Vários determinantes nomeadamente biológicos, psicológicos e sociais, foram já identificados. O aumento da prevalência de doenças crónicas e incapacitantes, como consequência directa do envelhecimento humano, tem aumentado a procura de respostas na área da saúde e ao nível social. A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (REDE) surge como resposta a esta nova problemática. Através da implementação de Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), a REDE é uma alternativa aos internamentos nos hospitais de pessoas em situação de dependência e com necessidade de cuidados diferenciados mas sem necessidade de cuidados típicos de uma unidade de agudos. As UCCI apresentam um modelo de intervenção multidisciplinar que contempla as vertentes da saúde, social e económica dos utentes, composta por equipas multidisciplinares. Devido às especificidades da população idosa e/ou dependente, a intervenção especializada dos profissionais das UCCI, deve ser cuidadosamente preparada com base no treino e especialização, aspectos centrais do sucesso da REDE.

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Atualmente, consideram-se os autocuidados como a primeira forma de prevenção e tratamento de doenças. Através de alterações no estilo de vida e da automedicação é possível obter enormes benefícios, não só na saúde mas também na economia do próprio país. Para que estas medidas sejam eficazes e seguras, é essencial garantir a formação e informação da sociedade, sendo os profissionais de saúde os principais intervenientes neste processo. Assim, o farmacêutico deve intervir junto da população, não só na promoção da saúde, como também no incentivo ao uso racional dos medicamentos. São diversas as situações passíveis de automedicação e são igualmente vários os casos de utilização incorreta de medicamentos neste contexto. Assim, optou-se por destacar a automedicação na obstipação com recurso não só a Medidas Não Farmacológicas, como também à utilização de laxantes. A obstipação é um conjunto de sintomas associado a determinada causa. Fatores desencadeantes podem ser de origem patológica ou de origem comportamental, destacando-se o stress, polimedicação e hábitos de consumo. Os laxantes são normalmente utilizados no tratamento da obstipação, no entanto, temse conhecimento que podem ser indevidamente usados para outros fins, nomeadamente em contexto de distúrbios alimentares. A dependência destes medicamentos é elevada quando utilizados de forma incorreta, por tempo prolongado e em elevada frequência. Deste modo, o presente estudo tem como principais objetivos percecionar quais as possíveis causas da obstipação; avaliar a utilização de laxantes; identificar que tipo de intervenção é feita pelo farmacêutico nesta temática; avaliar qual o grau de conhecimento da sociedade relativamente à obstipação e ao uso de laxantes e elaborar o Protocolo de Intervenção Farmacêutica na obstipação. Trata-se de um estudo descritivo e transversal que se baseou na realização de um questionário de resposta fechada a utentes da Farmácia Damaia. Foram inquiridos 300 voluntários, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 1-88 anos (45,15 ± 20,16 anos), após consentimento de participação. O questionário abordou diversas áreas, nomeadamente estilo de vida, rotinas e hábitos defecatórios e xvi utilização de laxantes. Os dados foram tratados no programa Microsoft Excel® 2007 e posteriormente analisados. Através do estudo foi possível percecionar que são várias as falhas existentes ao nível dos conhecimentos da população, nomeadamente em relação aos princípios básicos do funcionamento intestinal. Este estudo também demonstrou que existem lacunas nos conhecimentos acerca dos tipos de obstipação e na utilização de laxantes. Torna-se percetível que é fundamental o processo de instrução da população em relação a esta e outras temáticas relacionadas com a saúde. Assim, o farmacêutico deve tornar-se mais pró-ativo e intervir nesta área, para benefício de toda a sociedade.

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Tendo em conta que o envelhecimento é um processo complexo que origina dependência e, por sua vez, necessita de um cuidador para assegurar os cuidados pessoais e personalizados ao idoso dependente, esta pesquisa trata de analisar as perspetivas dos profissionais que trabalham na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) acerca do internamento para descanso do cuidador informal. Esta pesquisa visa compreender de que modo é realizado o descanso do cuidador. Foram efetuadas entrevistas a três profissionais de uma Equipa de Cuidados Continuados (Cascais) e a outros três de uma Unidade de Cuidados Continuados (L-Nostrum, SA). Verificamos que o internamento para descanso do cuidador é um bom objetivo, mas é insuficiente para as reais necessidades deste. Atualmente, apenas é proporcionado o internamento para 30 dias o que torna o apoio muito limitado assim como a intervenção dos profissionais. O tempo para descanso é escasso e após este período o cuidador volta à rotina do cuidado e o cansaço e desgaste podem não ser colmatados. Para além disto, não há um apoio estruturado dirigido aos cuidadores; apenas é substituída a tarefa da prestação de cuidados ao seu familiar. Concluímos que apesar deste tipo de resposta ter a função de descanso do cuidador, este centra-se mais no doente, do que no prestador de cuidados.