3 resultados para Demography

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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As Naes Unidas consideraram que, a 12 de Outubro de 1999, a humanidade teria atingido os seis mil milhes de indivduos. No entanto, contava-se que, por exemplo, em Moambique, a populao deveria ultrapassar, por essa altura, os 19 milhes de habitantes. Quando, ao contrrio de todas as estimativas, segundo os dados do Censo de 1997, a populao moambicana andava apenas pelos 16 milhes. E algo de semelhante aconteceu noutros pases africanos, onde a populao recenseada ficou muito aqum do esperado. Da que a data apontada pelas Naes Unidas para os 6 mil milhes de pessoas sobre a Terra deva ser vista apenas como meramente simblica, uma vez que a referida cifra s deve ter sido alcanada uns anos mais tarde. Entre as vrias explicaes para as discrepncias apontadas, penso que a principal varivel a ter em conta o efeito do VIH/SIDA. De facto, de h uns anos a esta parte, comea a ser aceite pela generalidade das agncias internacionais que o factor SIDA fez cair drasticamente a esperana mdia de vida nascena e o respectivo crescimento populacional na frica sub-sariana, Moambique includo. So os efeitos desse factor que me proponho aqui analisar.

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A inteligncia emocional tem ganho um relevo particular no domnio da psicologia, enquanto ingrediente-chave para alcanar sucesso, qualidade de relacionamento interpessoal, sade, satisfao, bem-estar, e qualidade de vida, associados aos contextos educativos e profissionais (Nelis, Quoidbach, Mikolajczak, & Hansenne, 2009, cit. in Carvalho, 2011). Neste estudo visa-se estudar as qualidades psicomtricas de um instrumento de avaliao da inteligncia emocional, caracterizar a inteligncia emocional, e analisar possveis diferenas nos resultados em funo de variveis sociodemogrficas. Participaram 557 alunos do 8 ano de escolaridade, 289 raparigas e 268 rapazes, entre os 11 e os 15 anos (M=13.27; DP=.583), que frequentavam escolas pblicas do norte, centro, e sul de Portugal. A inteligncia emocional foi avaliada atravs do Questionrio de Inteligncia Emocional de Bar-On, (Candeias & Rebocho, 2007). Em termos das qualidades psicomtricas do instrumento verifica-se uma soluo fatorial de 31 itens, organizados em cinco fatores, que explicam aproximadamente 50% da varincia dos itens, sendo claramente identificados os fatores Humor Geral, Adaptabilidade e Interpessoal. Por sua vez, constatam-se diferenas estatisticamente significativas em funo do sexo, na dimenso Intrapessoal, a favor das raparigas, e na dimenso Humor Geral a favor dos rapazes; em funo da idade, na dimenso Adaptabilidade, a favor dos alunos mais novos; e, em funo da localizao geogrfica, na dimenso Intrapessoal, a favor dos jovens do norte. Retiram-se implicaes para o desenvolvimento de intervenes de aconselhamento de carreira ao longo da vida, que englobem o construto da inteligncia emocional.

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Este trabalho de investigao consiste num estudo emprico sobre uma nova cincia - a Biblioterapia, e a situao mais especfica, a sua aplicao em contexto prisional. Para alcanar este objetivo formulmos a seguinte hiptese: o livro exerce sobre as pessoas em geral e, de uma forma mais particular, sobre indivduos em contexto de deteno institucional uma funo teraputica. A metodologia adotada para esta investigao assenta essencialmente em fontes documentais textuais e digitais, sobre autores especialistas na matria, que de uma forma mais precisa se identificam e citam especificamente no captulo referente reviso da literatura. Para atingir o nosso propsito comemos por definir os conceitos de leitura, de leitura teraputica, de fenomenologia da linguagem, de terapia e de dilogo assim como procurmos saber quais os fundamentos filosficos e os componentes biblioteraputicos, pblico-alvo e reas com maiores potencialidades de aplicao, benefcios e limitaes que norteiam aplicao da Biblioterapia, nomeadamente, para fins de desenvolvimento pessoal e de alteraes comportamentais. Fez-se igualmente uma anlise da evoluo do conceito, desde Aristteles at aos nossos dias. S com o conhecimento efetivo desta realidade seria possvel prosseguir o nosso objeto de estudo. Entendemos ainda ser importante perceber qual a situao da leitura em Portugal e as polticas desenvolvidas nesta rea pelo Estado, para promover a leitura junto dos estudantes e da populao em geral. Apenas assente nestas duas realidades que se entrecruzam, no processo de leitor/livro possvel identificar e relacionar esta problemtica em estudo. Constatamos a existncia de dois tipos de Biblioterapia, a Biblioterapia-arte e a Biblioterapia-cincia, identificando algumas das suas caractersticas, principalmente o que as aproxima e o que as separa. Apresentamos um exemplo de uma rea reconhecidamente bem sucedida na aplicao da Biblioterapia no-clnica, em instituies prisionais, efetuando uma abordagem s questes mais pertinentes neste campo: os seus aspetos institucionais, os psicossociais e os de reinsero social. Considermos ainda as recomendaes da IFLA para este setor populacional Guidelines for Library Services to Prisoners. Ao longo do trabalho e de uma forma transversal realamos as interrelaes biblioteraputicas entre pacientes, bibliotecrios e outros intervenientes no processo biblioteraputico, tais como mdicos e orientadores de leitura. Finalizamos o trabalho concluindo que a prtica de leitura de temas especficos, em qualquer campo de atuao e sob orientao de um elemento profissional com conhecimentos aprofundados tanto em relao s personalidades e problemas dos destinatrios como aos materiais que tem sua disposio o livro, em sentido lato - pode efetivamente desencadear benefcios teraputicos nos leitores.