4 resultados para Crise financeira 2008
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O aparecimento dos primeiros sinais de recuperação da crise 2007 / 2010 permite aos investigadores a análise dos dados disponíveis registados no decurso da crise e a contribuição para o estudo da problemática Investimento em Inovação / Desenvolvimento Económico, especialmente em períodos de crise. Tendo sido esta uma crise financeira originada também por uma crise no crédito imobiliário, coloca-se a questão de saber qual o comportamento do Investimento em I&D com as variações do desenvolvimento económico, suas crises, abrandamento e recessão e se este comportamento difere em cenários de crises com tipologia diferente: de mudança tecnológica, desindustrialização e deslocalização, crises locais motivadas pela globalização, energéticas, alimentares, ecológicas. Esta dissertação coloca a hipótese e investiga o papel da Inovação na superação das crises de acordo com a tipologia das crises. Crises financeiras são superadas com alterações nas medidas financeiras e em inovação na regulamentação e nos procedimentos de supervisão financeira. Crises de produção, e/ou produto, por inovações nos processos e nos produtos. A ―percepção social da ineficiência do estado-da-arte‖ é apontada como o ponto de partida para a actividade inovadora, ainda antes da formulação da ―Ideia‖ e da consciencialização da ―Oportunidade‖. A ―percepção social da ineficiência‖ do mecanismo automático de mercado e da competitividade no desenvolvimento da própria Inovação, da transferência tecnológica, adopção e difusão da Inovação aparece como ponto de partida para o apoio institucional à actividade inovadora.
Resumo:
Recentemente o forte aumento dos preços do petróleo e, sobretudo, dos produtos alimentares, parece ameaçar o continente africano com a fome. As causas dessa situação têm várias origens conhecidas, internas e externas. Mas é certamente na aplicação da ideologia neoliberal que podemos encontrar um elemento comum, porventura mais fundamental, que tem vindo a agravar a crise, em particular nos países menos desenvolvidos.
Resumo:
Este texto foi apresentado, na sua versão em inglês, na Third EAAE-ENHSA Sub- network Workshop on Architectural Theory. Havendo hoje necessidade de reflectir sobre o âmbito das investigações disciplinares em Arquitectura, este texto procurará lançar a questão da fundamentação na Arquitectura. Ao fazê-lo, não o faz no sentido de questionar a validade do seu objecto, mas antes procurando conferir-lhe alguns contornos. Para tal usa os seis conceitos lançados por Vitrúvio acerca da constituição da Arquitectura, procurando, por etapas pré-determinadas, encontrar o significado das suas transformações. Verificamos aqui que da Antiguidade aos nossos dias a Arquitectura sofreu uma verdadeira inversão no seu papel mediador. De uma mediação entre o sagrado e o profano, a Arquitectura passa, paulatinamente, por se constituir como elemento mediador entre um objecto físico natural e o sujeito, até se constituir como mediação entre um sistema sintáxico autónomo a uma autoconsciência.
Resumo:
Um olhar breve para a história financeira internacional denota que, em períodos de crise ou até mesmo de depressão das principais economias mundiais, os investidores tendem a proteger os seus investimentos, muito para além dos usuais activos financeiros, como o caso das acções, obrigações, entre outros. A principal razão para tal é que, em termos empíricos, verifica-se que estes activos referidos apresentam uma elevada volatilidade, especialmente em momentos de grande turbulência nos mercados financeiros, em virtude da incerteza quanto ao futuro das economias mundiais. Assim sendo, a presente investigação realiza uma análise em torno da previsão de volatilidade dos activos associados a arte e, assim, pretende comparar com a volatilidade existente em torno dos índices ou mercados financeiros. Para tal, serão adoptados os modelos de heterocedasticidade condicional, com a finalidade de previsão de volatilidade marginal ou incondicional. A análise efectuada baseou-se na comparação da volatilidade marginal dos índices S&P 500 e DJ Euro Stoxx 50, representativos dos activos financeiros, face à volatilidade marginal das principais empresas (Christie´s e Sotheby´s) e do principal índice de arte (ArtPrice Global Index), representativos dos activos associados à arte. Os resultados evidenciam uma diferença significativa entre as volatilidades marginais ou incondicionais previstas, resultando numa menor volatilidade prevista incondicional dos activos de arte face aos activos financeiros.