77 resultados para Crianças e Jovens

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A conceção deste trabalho prende-se com a experiência de alguns meses em contato com crianças e jovens de ambos os sexos, institucionalizados e que simultaneamente permanecem na rua. Os estudos relacionados com esta temática são escassos, principalmente os que abordam a perspetiva das crianças e jovens de risco. Com este trabalho, pretende-se dar um contributo nesta área e averiguar como e onde se faz a socialização destas crianças e jovens em risco, jovens “desprotegidos”, que buscam alternativas como uma “saída para poderem existir” (Campolina, 2001). A questão para reflexão é verificar como são sentidas e vividas pelas crianças e jovens os vínculos que estabelecem com as famílias, com as instituições e com a rua. Esta questão leva a refletir sobre o lugar das crianças e jovens na sociedade. Ao realizar o trabalho, foi utilizada uma metodologia qualitativa, etnográfica, que a mestranda achou adequada às caraterísticas do seu objeto e objetivos de estudo. Utilizou como instrumentos de recolha de dados a observação e a entrevista e fez uma análise de conteúdo sobre as narrativas dos entrevistados. A partir dos resultados encontrados e posterior interpretação dos mesmos em conjugação com a literatura científica foi possível obter uma imagem da situação das crianças e jovens em risco em Portugal, com a ajuda das narrativas dos entrevistados. Os percursos de vida destas crianças demonstram a diversidade dos aspetos envolvidos na realidade familiar e da vitimização. As trajetórias de vida das crianças trouxeram questões sobre algumas semelhanças e diferenças entre as crianças e jovens que vivem em situação de risco.

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A partir dos anos 1960, novos conceitos e práticas começaram a ser introduzidos no âmbito das respostas educativas a dar às crianças e jovens em situação de deficiência. A grande mobilidade das pessoas, o alargamento da escolaridade obrigatória e a consequente diversificação dos seus públicos trouxeram para a discussão educativa o papel e as funções da escola. Da procura de respostas para as situações de deficiência à necessidade de promover o sucesso para todos os alunos da escola, um longo e difícil caminho está a ser percorrido, com perspectivas e tomadas de posição algo controversas. Para que as palavras/expressões não sejam usadas aleatoriamente ou despidas do significado que esteve na origem da sua utilização educativa, procedeuse aqui à sua definição e contextualização, segundo as perspectivas divulgadas mais recentemente.

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Cada vez mais cabe à Escola prever respostas educativas de forma a educar com sucesso todas as crianças. O presente trabalho centra-se na importância da aquisição de conhecimentos, por parte dos professores, no que se refere ao desenvolvimento das potencialidades/ capacidades dos alunos com Deficiência Mental Moderada, porque é às escolas do ensino regular que se exige uma resposta eficaz face às características individuais e necessidades de cada aluno, tendo em vista o seu sucesso educativo e o desenvolvimento de competências essenciais. A educação dos mesmos deve processar-se em ambientes tão normais quanto possível. A filosofia da escola inclusiva passa por aceitar e apoiar a criança ou jovem, valorizando e respeitando a diversidade, a participação e a amizade, pois as práticas de inclusão serão sempre a premissa orientadora para a aprendizagem destes alunos. A implementação do Programa de Intervenção permitiu ao aluno o desenvolvimento de competências essenciais a nível cognitivo e social o que nos conduziu à confirmação das nossas hipóteses. A Formação Contínua de Professores é de crucial importância, no sentido de sensibilizar estes profissionais da educação para a inclusão. Neste sentido, planificamos uma acção de formação, relativa ao tema: «Avaliação/Intervenção no processo de inclusão de crianças e jovens com Deficiência Mental».

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O presente Trabalho de Projecto faz parte integrante do 2º ano do Curso de Mestrado em Educação Especial, nos domínios Cognitivo e Motor. Consta de um Projecto de Investigação - Acção, que contém a fundamentação, programação e intervenção que realizámos durante os 2º e 3º períodos do ano lectivo de 2009/10. Esta intervenção ocorreu, semanalmente, numa turma do 9º ano de escolaridade de um Agrupamento Vertical de uma Escola do Alentejo, na qual estava matriculado um jovem com Deficiência Mental Ligeira (DML), motivo do nosso projecto de acção. Esta turma, atendendo aos diferentes níveis de aprendizagem e às atitudes comportamentais praticadas por alguns alunos, necessitava de um trabalho de cooperação entre todos (alunos, professores, família e outros técnicos) e da aplicação de práticas lectivas baseadas numa diferenciação pedagógica inclusiva, para que efectivamente se conseguisse promover, no seu seio, uma efectiva inclusão escolar e social. O trabalho aqui perspectivado desenvolveu-se com base numa metodologia de investigação-acção com recurso aos seguintes instrumentos metodológicos: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observação naturalista e sociometria. Ao elaborarmos este trabalho, foi nossa intenção, dar a conhecer todos os procedimentos que sustentaram a Inclusão de um jovem considerado com DML, na sua turma, mais concretamente, na disciplina de Língua Portuguesa. Procurámos criar situações de trabalho a pares / em grupo e estratégias adequadas para que realizasse actividades idênticas, e no mesmo contexto que os restantes colegas da turma, de modo a que não se verificasse distinção entre os alunos considerados “normais” e o aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Desta forma, fomentámos o sucesso educativo de todos os alunos, num ambiente de práticas pedagógicas inclusivas e colaborativas, atendendo à diversidade do público-alvo. Este Trabalho de Projecto foi um contributo para a prática de Inclusão de crianças e jovens considerados alunos com NEE, em contexto de sala de aula, em escolas do ensino regular e facilitou a elaboração e implementação de Planos de Aula, Grelhas de Avaliação, Reflexões críticas e Fichas de Trabalho, em parceria com o professor da disciplina de LP, no sentido de garantir metodologias e estratégias de ensino mais eficientes para se alcançar uma verdadeira Educação Inclusiva.

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A Teoria da Vinculação tem motivado inúmeros investigadores a procurar compreender o impacto da privação grave de cuidados parentais no desenvolvimento humano (O‟Connor, et al., 1999; Boris & Zeanah, 1999; Zeanah, et al., 2005), pois, segundo Bowlby (1969, 1984), a ausência precoce de cuidados maternos estaria intimamente relacionada com trajectórias desenvolvimentais (des)adaptativas. Nesta perspectiva, o aumento do número de instituições de acolhimento e a crescente proliferação de estudos internacionais centrados nesta temática, têm enfatizado o efeito negativo das experiências de privação e dos cuidados institucionais no desenvolvimento infantil (Provence & Lipton, 1962; O‟Connor, et al., 1999; Zeanah, et al., 2005). O presente estudo, de carácter exploratório, procurou compreender o modo como os jovens experienciam a adolescência em situações de vida distintas: em meio familiar e em meio institucional. Concretamente, buscou analisar a influência das memórias dos cuidados na infância e da qualidade da vinculação, no auto-conceito e nas queixas depressivas. Participaram nesta investigação 80 adolescentes, 39 residentes em instituições de acolhimento temporário de duas instituições do distrito de Setúbal (N=39) e 41 que residem com as suas famílias de origem, frequentando duas instituições de ensino público regular (N=41), com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, de ambos os géneros. Para avaliar as variáveis em estudo foram utilizados o IPPA, de Armsden & Greenberg (1987); o EMBU-A, de Gerlsma, Arrindell, Von der Veen & Emmelkamp (1991); o SPPA, de Harter (1988); e o CDI, de Kovacs (1982). Os resultados obtidos demonstraram que o contexto de vida em que os adolescentes estão inseridos não exerce, por si só, uma influência negativa na expressão de queixas depressivas e numa auto-percepção mais negativa das próprias competências; os cuidados na infância e a qualidade dos laços estabelecidos com as figuras significativas, enquanto em meio familiar, dos adolescentes institucionalizados afectam a sua percepção de competência de modo negativo; o tempo de institucionalização não influencia directamente o desenvolvimento psicológico, cognitivo, social e emocional, ao nível da qualidade das relações afectivas estabelecidas, do auto-conceito e da auto-estima das crianças e jovens institucionalizados.

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A sobredotação é uma temática que desperta bastante curiosidade, uma vez que inicialmente a pessoa sobredotada seria uma pessoa super inteligente em todas as áreas, mas que na realidade e após vários estudos pude verificar que não é bem assim. Uma vez que existe agora a inclusão de todas as crianças que eram consideradas fora do “normal”, nas escolas, após o decerto - lei 3/2008 em que refere que se deve “…promover a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e promover a melhoria da qualidade do ensino. Um aspecto determinante dessa qualidade é a promoção de uma escola democrática e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças e jovens. Nessa medida importa planear um sistema de educação flexível, pautado por uma política global integrada, que permita responder à diversidade de características e necessidades de todos os alunos que implicam a inclusão das crianças e jovens com necessidades educativas especiais no quadro de uma política de qualidade orientada para o sucesso educativo de todos os alunos”. Tendo em conta esta realidade, compete aos Professores, promover de forma cooperativa juntamente com a restante comunidade educativa, o desenvolvimento psicossocial e académico do aluno. Neste contexto, será levado a cabo um estudo exploratório, descritivo, sobre a percepção dos Professores do ensino regular relativamente à inclusão dos alunos sobredotados neste tipo de ensino.

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Este estudo centra-se em aprofundar o conhecimento sobre a Perturbação de hiperactividade com défice de atenção na infância, os problemas associados e a pertinência da intervenção em contexto de sala de aula. Sabe-se que a PHDA afecta um elevado número de crianças e jovens condicionando o seu rendimento escolar e colocando as instituições escolares, os professores e os pais em constante desafio. Problemática qualificada por impulsividade, hiperactividade, e falta de atenção. Neste contexto, é expectável que a escola dinamize acções que permitam uma igualdade de oportunidades, um ensino de qualidade, de transmissão de saberes e desenvolvimento de competências individualizadas, implementando estratégias educativas e pedagógicas centradas na diversidade dos alunos a fim de impulsionar o sucesso escolar. Assim, este trabalho pretende averiguar qual o conhecimento dos professores, do 1º e 2º. Ciclo sobre a PHDA e que práticas educativas empregam. A metodologia utilizada á recolha de dados através de inquérito por questionário. Os resultados demonstram que grande parte dos professores têm conhecimento sobre PHDA, alguns dos quais já tiveram alunos com esta problemática e consideram importante ter formação especializada, dado ser difícil de gerir. Em geral os professores julgam que a PHDA não desaparece e as escolas ainda têm falta de recursos no acompanhamento. No entanto, de uma forma geral os professores consideram importante ter estratégias para aperfeiçoar o desempenho escolar.

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Apesar dos evidentes progressos nesta área, a força tem sido uma das capacidades motoras mais controversas e questionadas, no que diz respeito ao seu desenvolvimento em contexto escolar. O objectivo principal deste estudo consistiu em verificar as probabilidades de aumentar o rendimento na força em crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos, através da aplicação de um programa de treino específico de força nas condições particulares da aula de Educação Física. Para atingir este objectivo foi analisada uma amostra populacional de 181 alunos da Escola Secundária Braamcamp Freire, em Lisboa, sendo dividida em 2 grupos de trabalho: um grupo foi submetido ao programa específico de força, enquanto o outro realizou, em simultâneo, uma tarefa de corrida contínua à volta do espaço de aula. O protocolo dos programas específicos de treino teve a duração de 26 semanas, com uma unidade semanal de treino, utilizando apenas meios existentes na escola. A recolha dos dados foi realizada em 3 momentos de avaliação e todos os alunos foram sujeitos aos mesmos testes („Extensão de Braços‟, „Abdominais‟, „Extensão do Tronco‟, „Impulsão Horizontal‟ e „Vaivém‟). Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatísitca Software SPSS. A análise estatística demonstrou pelo estudo da percentagem de evolução e pelo teste t de Student que o programa específico de força aplicado permitiu uma maior evolução no desenvolvimento das diferentes expressões de força, comparativamente com os alunos que não foram submetidos a este programa. No que diz respeito à evolução da força em função do género, através da análise comparada das médias de testes, verificou-se que o sexo masculino apresentou melhores resultados. Desta forma, podemos concluir que o programa específico de força foi eficaz, na medida em que os alunos de ambos os sexos pertencentes a este grupo de trabalho apresentaram ganhos significativos em todos os testes.

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O estudo apresentado tem como objetivo avaliar os níveis de Aptidão Física de crianças e jovens dos 11 aos 14 anos da Freguesia de Bobadela, estabelecendo uma comparação entre aqueles que praticam Atividade Física somente através da Disciplina de Educação Física e os que para além desta realizam Atividades Físicas Extracurriculares. A amostra é constituída por 321 alunos de ambos os géneros, da Escola Básica Integrada de Bobadela, distrito de Lisboa, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. Tendo em conta os objetivos do estudo, a amostra foi dividida em dois grupos distintos, sendo que 148 alunos praticam Atividade Física Extracurricular, 81 do género masculino e 67 do género feminino, com uma média de 12,43 anos de idade, e 173 alunos que só praticam Atividade Física durante as aulas de Educação Física, 90 do género masculino e 83 do género feminino, com uma média de idades de 12,31 anos. Para a realização do estudo foi aplicada a bateria de testes do Fitnessgram de modo a avaliar a Aptidão Física das Crianças na dimensão motora (Flexibilidade – senta e alcança; Força Média – abdominal; Resistência – Vaivém e um questionário de prática desportiva fora do contexto escolar). A recolha de dados teve lugar entre 22 de Setembro e 26 de Maio de 2011. A apresentação dos resultados foi efetuada através do uso da estatística descritiva: media, desvio padrão, amplitude; e o teste T-Student. Concluímos que: 1 - No início do ano letivo não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros, em todas as capacidades motoras consideradas; 2- Em termos de evolução da NZSAF para a ZSAF, verifica-se uma melhoria das capacidades motoras em todas as faixas etárias de ambos os grupos, à exceção das raparigas não praticantes no teste da Força Média. A Flexibilidade dos Membros Inferiores foi mais acentuada nas raparigas de 11 anos, não praticantes (3.6%) e praticantes (4.5%). 3 – A percentagem mais elevada de evolução ocorre ao nível da Capacidade Aeróbia (nos rapazes (3.7%) e raparigas (3%) de 12 anos). 4 - Comparando o grupo de Praticantes e de Não Praticantes (rapazes e raparigas) com os valores de referência do Fitnessgram verificou-se que em relação à Aptidão Física, os Praticantes apresentaram maiores percentagens dentro do intervalo da Zona Saudável para todos os testes realizados.

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Com os avanços da tecnologia as crianças e jovens passam demasiado tempo sem realizar atividade física (Rodrigues, 2000), exceto a que é proporcionada na escola. É nas aulas de Educação Física que se notam as dificuldades sentidas pelos alunos na realização de exercícios devido à sua fraca aptidão física, sendo a força uma das capacidades motoras com maior défice. O presente trabalho pretende analisar as possibilidades de melhorias da força através da realização de exercícios específicos nas aulas de Educação Física. Para tal, realizámos um estudo experimental com dois grupos: GE (grupo experimental), onde foi aplicado um programa de treino de desenvolvimento da força superior e média, durante seis semanas, em três sessões semanais e GC (grupo de controlo) onde não foi aplicado o programa de treino. A amostra foi constituída por trinta e quatro alunos, de ambos os géneros, pertencentes a três turmas do 9º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os catorze e os dezasseis anos, da Escola EB 2,3 António Gedeão em Odivelas. Após a análise estatística (Teste T-Pares) constatámos que existiram melhorias nos dois testes, nos dois géneros, em ambos os grupos, com as seguintes exceções: extensões de braços nas raparigas do GC (decréscimo não significativo); abdominais das raparigas do GC (valor manteve-se); extensões de braços das raparigas no GE (melhoria significativa). Concluímos que a aplicação de alguns exercícios específicos, devidamente integrados no normal funcionamento das aulas, provocou melhorias na força. O estudo sugere a possibilidade de alcançar melhores resultados ao nível da aptidão física mediante a inclusão de exercícios específicos no plano de aulas.

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As acções deste Projecto Educativo visam a criação e manutenção de uma rede de serviços educativos que contemplem três comunidades - Canda, Nhancuco e Vinho na zona envolvente do Parque Nacional da Gorongosa – Sofala – Moçambique9. O projecto configura como pólos as escolas locais e museus comunitários (a criar em cada uma das comunidades) visando a conexão entre a Educação formal e não formal, com a vida local e a compatibilização desta, com base num modelo dinâmico de acção. A criação desta rede de serviços, compatível com a realidade local, visa como destinatários a população, da idade de pré-escolar à escolaridade e à Educação não formal de adultos, no qual se inclui o grupo das mulheres. O desenvolvimento deste projecto para além de assentar na criação dos museus comunitários será coadjuvado com base na criação de um Centro de Recursos Educativos em Chitengo. Este centro de recursos funcionará como base logística de ajuda e suporte à zona e contemplará um Programa permanente de Acompanhamento de Professores, Monitores e outros líderes locais. Nele serão concebidos materiais educativos/de divulgação com base na articulação de saberes e resposta a necessidades da população. Esta concepção é compatível com vários eixos do modelo de Desenvolvimento Sustentável previsto pela Fundação Carr para o Parque Nacional da Gorongosa e zonas envolventes, contemplando do ponto de vista teórico-prático as necessidades no âmbito de Desenvolvimento Sustentável, a saber: a inclusão de géneros e de todos os escalões etários, a Educação para a Saúde, Educação Ambiental e Literacia das crianças e jovens até ao 5º ano de escolaridade.

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A análise dos relatórios do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA, 2006) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e do Third International Mathematics and Science Study (TIMSS, 1995) revelam que os jovens portugueses apresentam baixos níveis de literacia científica. Estes estudos avaliam se os estudantes desenvolveram algumas capacidades e competências que são consideradas essenciais para que participem plenamente na sociedade. As áreas de estudo avaliadas nestes estudos são a leitura, matemática e ciências, sendo a literacia científica aquela em que nos centramos, neste trabalho. Como os museus têm por objectivo facilitarem o acesso a conhecimentos científicos aos visitantes e têm, ainda, preocupações com as questões de literacia científica, nomeadamente por parte das crianças e jovens, têm vindo a desenvolver espólios, actividades e programas de férias que contemplem estas vertentes (Gil, 2003; Wertsch, 2002). Nesta investigação pretendem-se estudar as actividades lúdico-científicas desenvolvidas nos períodos de férias escolares no Museu de Ciência e no Museu Nacional de História Natural. Estes programas de férias decorrem em ambiente informal e consistem em actividades nas diversas áreas científicas contempladas nestes dois museus: matemática, física, química, astronomia, geologia, biologia, botânica e zoologia. Destinam-se a crianças dos 4 aos 13 anos de idade. Nesta investigação assumimos uma abordagem interpretativa (Denzin, 2002; Denzin & Lincoln, 1998) e desenvolveu-se um estudo de caso intrínseco (Stake, 1995). Como participantes seleccionámos crianças dos três grupos etários considerados, bem como os respectivos monitores, encarregados de educação e investigadora. Os instrumentos de recolha de dados foram a observação, as entrevistas, conversas informais, tarefas de inspiração projectiva e os protocolos das crianças e jovens. O tratamento de dados é baseado numa análise narrativa de conteúdo (Clandinin & Connelly, 1998), da qual emergem categorias indutivas (Hamido & César, 2009).

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O presente relatório caracteriza a ação política e a perspetiva social da Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica, categorizando-o em cinco eixos de intervenção, analisando a sua eficácia e abrangência no período entre 2005 e 2011. No primeiro eixo, focado na ação na infância e juventude, inclui-se o Programa de Promoção de Competências Pessoais e Sociais, o Gabinete de Apoio à Criança e ao Jovem, os Encontros para Pais, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, as Atividades de OTL do Espaço Jovem e os Programas de Férias. Das respostas para os adultos, no segundo eixo, fazem parte dois gabinetes de apoio aos munícipes1 com perturbações de comportamento aditivo e vítimas de violência doméstica, incluindo-se ações de prevenção e sensibilização. Para a população idosa temos o terceiro eixo e salienta-se o Programa de Envelhecimento Ativo e Saudável, as Atividades de OTL, nomeadamente o Programa de Férias para a população Sénior e as visitas e passeios histórico-culturais. A família e a qualidade das relações familiares são um aspeto de grande importância, por isso temos o quarto eixo que tem o acompanhamento psicossocial, apoio a famílias carenciadas e o projeto de apoio às famílias junto de bairros isolados da freguesia. Finalmente, o quinto e último eixo refere-se a um movimento de integração das várias entidades da freguesia designado por Comissão Social de Freguesia que pretende desenvolver projetos orientados para o apoio à comunidade. Este relatório terminará com uma reflexão crítica relativamente à evolução do trabalho desenvolvido na ação social desde 2005 até 2011.

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Este projecto tem como objectivos analisar de que forma a satisfação na docência poderá influenciar as práticas educativas na inclusão de crianças com Autismo e perceber qual a perspectiva dos docentes em relação a esta problemática. Participaram neste estudo 179 docentes do primeiro ciclo do ensino básico e educadores. Conclui-se que são as docentes do sexo feminino, mais jovens e com menos tempo de serviço, aquelas que possuem atitudes mais favoráveis face à inclusão de crianças autistas. Concordam que as discentes deveriam estar inseridas em escolas especializadas, reconhecem a necessidade de recorrer à ajuda de um especialista e consideram muito importante possuir formação específica nas necessidades educativas especiais.

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Este artigo insere-se na temática do ensino profissional inicial e pretende analisar os motivos e os condicionalismos presentes nas opções dos jovens por esta via de formação. O estudo incidiu sobre duas modalidades de ensino profissional: o sistema aprendizagem e as escolas profissionais. Entre as razões apontadas pelos alunos, que os levaram a optar pelo ensino profissional, destaca-se a preocupação em obter uma qualificação que facilite a sua inserção no mercado de trabalho, aliando uma formação qualificada a uma experiência concreta de trabalho através do estágio. A satisfação demonstrada pelos jovens pareceu estar relacionada com o sucesso obtido, com a aquisição de conhecimentos necessários para o desempenho da profissão e com a experiência adquirida, permitindo a alguns alunos uma reconciliação com a escola e a (re)construção de projectos de vida.