33 resultados para Correlação Cariótipo-Fenótipo.

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Ao longo das últimas cinco décadas, temos assistido a uma presença, cada vez mais consistente, do ensino profissionalmente qualificante no sistema educativo português. A actual abertura das escolas secundárias da rede pública à educação e formação profissional tornou-se um facto incontornável, com a última revisão curricular do ensino secundário a permitir um arrojado salto no seu desenvolvimento, ao qual não é alheia a sua crescente valorização e consolidação no contexto da acção educativa. A procura da educação, nomeadamente de características técnico-profissionais, torna-se mais intensa a partir dos anos 1960 - é a fase em que a teoria do capital humano se torna o modelo dominante nos sistemas educativos internacionais, privilegiando a correlação entre investimento no ensino e a expansão da economia, com grandes reflexos em Portugal, e que se materializa, em 1973, Mas, a partir dos anos 1980, o discurso político volta a ser fortemente marcado pela ideologia dos recursos humanos, o que faz da qualificação profissional um elemento naturalmente integrante da política educativa portuguesa. Este traço, acentua-se ao longo das décadas que se seguem, repercutindo-se nas várias reformas das políticas educativas que, entretanto, vão surgindo, culminando na Reforma do Ensino Secundário, em 2004, cujos objectivos assumem plenamente a importância do ensino profissionalmente qualificante, com uma expressão no sistema educativo mais intensa que nunca.

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O acompanhamento do perfil da composição corporal e identificar o rápido aumento da obesidade infantil é um fator que se preocupa por esta associado a vários distúrbios metabólicos, além de ser um fator da obesidade na vida adulta. O presente estudo teve como objetivo conhecer a composição corporal de crianças escolares de 8 a 10 anos de idade, de ambos os sexos, matriculados na rede pública e privada da cidade de Riachão do Bacamarte PB. Neste sentido, esta investigação foi de caráter descritivo, abordagem transversal, envolvendo variáveis antropométricas e do IMC, que procurou traduzir a relação entre estas variáveis e o estado físico de crianças das redes públicas e privadas de ensino fundamental. A amostra consistiu por 111 crianças, com idade entre 08 e 10 anos, dos quais 60,4 % (n=67) masculino e 39,6% (n=44) feminino, de 3ªs e 4ªs séries das escolas públicas e privadas da cidade de Riachão do Bacamarte – PB, cujo critério mínimo de inclusão que elas fornecessem ensino fundamental, em virtude da amplitude da faixa etária a ser estudada. Foram realizadas medidas antropométricas como massa corporal (MC), estatura (ES), (IMC) Índice de Massa Corporal e percentual de Gordura. De posse deses dados, foram calculados as possíveis diferenças do índice de massa corporal (IMC) e % de gordura (MG) entre os gêneros, realizou-se uma correlação entre idade (meses) com IMC e (MG), e analisou-se as diferenças do IMC e % Massa Gorda entre as escolas públicas e privadas. Mediante a análise dos resultados constatou-se que a maior parte das crianças avaliadas apresenta-se com o IMC (kg/m2) e % de gordura dentro dos padrões esperados, embora que as meninas apresentaram valores mais elevados. Outros resultados encontrados no presente estudo foi em relação a correlação entre a idade com IMC e % de Gordura, onde houve uma associação positiva estatisticamente significativa ao contrario que demostrou a média entre as escolas tanto no IMC e o % de gordura não demostrando diferença estatisticamente significativa. Diante disso, sugerimos implementação de ações de promoção da saúde na ambiente escolar

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Nos tempos conturbados que vivemos em termos profissionais a satisfação no trabalho é sem dúvida um assunto pertinente e actual. Neste âmbito surge a necessidade de identificar a satisfação profissional dos enfermeiros face a cinco dimensões em estudo que são: a satisfação com o salário, com as chefias, com os colegas, com as promoções e por fim com a natureza do trabalho, bem como, identificar o locus de controlo das suas características pessoais ou seja em que medida um individuo sente que controla o que lhe acontece, e efectuámos também a caracterização sócio-demográfica e profissional da amostra que incidiu no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental E.P.E. tendo sido aplicado um questionário a 249 enfermeiros dessa instituição. Foi utilizada uma metodologia descritiva e correlacional tendo sido definido como objectivo geral: conhecer o nível de satisfação dos enfermeiros face à actividade profissional. Como objectivos específicos: conhecer as características sócio-demográficas e profissionais dos enfermeiros em estudo; identificar face a cinco dimensões de trabalho as que provocam maior satisfação/insatisfação profissional; identificar as características pessoais (locus de controlo) que influenciam a motivação profissional dos enfermeiros; correlacionar o locus de controlo motivacional dos enfermeiros com o nível de satisfação profissional. O instrumento utilizado para a recolha de dados foi o questionário salientando-se as seguintes conclusões: a maioria da amostra é do sexo feminino e situa-se na faixa etária entre os vinte e os trinta anos, a satisfação com os colegas é das cinco dimensões a que provoca maior satisfação; a característica pessoal (locus de controlo) que caracteriza a maior parte dos enfermeiros em estudo é a internalidade; encontramos correlação positiva para um nível de significância de 5 apenas para satisfação com os colegas/satisfação com a natureza do trabalho. De salientar que a satisfação com os colegas não depende do género mas existe dependência face à formação profissional e o locus de controlo é independente do estado civil e do horário praticado.

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O conceito de resiliência remete à capacidade do ser humano de responder aos acontecimentos da vida quotidiana de forma positiva, apesar das adversidades que enfrenta ao longo do seu ciclo vital de desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi explorar a influência da resiliência na qualidade de vida nos idosos. Este estudo investigou a contribuição de cada domínio da qualidade de vida (físico, social, psicológico e ambiente) na Faceta Geral da Qualidade de Vida e em que extensão esses domínios explicam a Faceta Geral da Qualidade de Vida dos idosos. A amostra, de conveniência, foi constituída por 97 idosos residentes no Distrito de Santarém, Concelho do Cartaxo, com idades compreendidas entre os 65 e 85 anos e uma idade média de 73.31 anos (DP = 6.51). Os resultados revelaram uma correlação direta e significativa entre a resiliência e a qualidade de vida, sendo que quanto mais altos os resultados de resiliência maior a qualidade de vida dos idosos inquiridos. Os resultados revelaram que existe uma relação entre a qualidade de vida e algumas variáveis demográficas.

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O filme, na indissociabilidade da sua natureza dual, de arte e técnica, corporiza de forma ímpar, na história geral do desenvolvimento técnico-artístico de toda a modernidade, um ponto de intersecção único de fenómenos artísticos, culturais e científicos. O conceito de sinestesia serve-nos de referente conceptual para a concepção de um modelo de síntese sensorial e cognitiva, a partir do qual procuramos observar os termos em que o filme, enquanto obra artística cinematográfica, se configurou no lugar da mais extraordinária correlação de sínteses poéticas e estéticas, respectivamente, as relacionadas ao desempenho criativo da concepção cinematográfica, e as concernentes ao desempenho perceptivo da recepção espectatorial. As características desta correlação de sínteses, reconhecidas como inerentes à experiência cinematográfica, são o que nos permite afirmar que, ver cinema é, na verdade, experienciar cinema.

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Muitos dos problemas em medicina felina, quer clínicos como comportamentais, podem ser secundários ao ambiente e a stress. Em Medicina Humana, considera-se o aumento da pressão arterial como consequência mas também indicador de stress. Este trabalho pretende avaliar a relação do stress felino com alterações da pressão arterial e identificar quais os factores ambientais que desempenham um maior papel na sua ocorrência. Foi avaliada, através de um questionário aos proprietários, a satisfação das necessidades básicas do animal e factores sociais. Estes parâmetros foram comparados com as pressões arteriais sistólicas obtidas. Verificou-se existir resultados estatisticamente significativos na diferença entre a pressão e marcação de território e na correlação negativa entre a pressão e o tempo de brincadeira diário. Outros factores ambientais demonstraram também diferenças, nomeadamente acesso ao exterior, número de gatos na mesma habitação, número e tipo de liteira, tipo de areão, número de bebedouros e comedouros e presença de arranhadores, mas estas não foram estatísticamente significativas. Estes resultados abrem caminho para a integração do enriquecimento ambiental e maneio comportamental como adjuvantes no tratamento e prevenção de doenças clínicas. Por isso, deve ser tarefa do Médico Veterinário transmitir aos proprietários a informação e competências necessárias para proporcionarem melhores condições aos seus animais de companhia.

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É em 1950, após a palestra proferida por Guilford na conferência intitulada ‘Creativity’, que se despoleta o grande início da investigação sobre a criatividade. Os teóricos que têm realizado investigação neste campo salientam a importância e a necessidade cada vez maior de se ser criativo, num mundo em que se vislumbra um progresso sem precedentes. Neste sentido, para que sejam implementados programas que promovam a criatividade, é importante que existam instrumentos que a avaliem adequadamente, tal como se realizem estudos a fim de compreender a sua relação com outros constructos cruciais do desenvolvimento humano (Bahia & Ibérico 2005). Desta forma, uma vez que existe uma enorme lacuna a nível de instrumentos de avaliação dos níveis de criatividade aferidos para a população portuguesa, este estudo propõese começar por avaliar e caracterizar os níveis de criatividade numa amostra de 203 crianças do 5º ano de escolaridade, assim como, compreender o tipo de relação entre a criatividade e o autoconceito, de forma a perceber se estas variáveis se correlacionam. Para o efeito foi utilizado um protocolo constituído pelo Teste de Pensamento Criativo - Produção Desenhada de Urban e Jellen (1996), pela Escala de Autoconceito para crianças e pré-adolescente de Susan Harter, adaptação portuguesa de Martins, Peixoto, Mata e Monteiro (1995), e uma ficha de dados sócio-demográficos. No que se refere aos principais resultados, foi detectada uma correlação positiva embora fraca entre os níveis de criatividade e os níveis de autoconceito avaliados pelas dimensões Competência Escolar, Competência Atlética e Aparência Física, da Escala de Autoconceito. O que sugere que a criatividade e o autoconceito evoluem no mesmo sentido em que, por exemplo, elevados níveis de criatividade se encontram associados a altos níveis de autoconceito.

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Este trabalho tem como finalidade responder a uma questão central originada a partir do tema geral – A Satisfação dos Estudantes ERASMUS em Lisboa. Torna-se assim objectivo central resolver o problema materializado na seguinte pergunta de partida: Qual o nível de satisfação dos estudantes ERASMUS a estudar em Lisboa? Participaram 67 estudantes, maioritariamente europeus. Os dados foram obtidos através de questionário, sendo que existe uma correlação significativa, negativa e moderada entre o nível de satisfação e as dificuldades sentidas pelos estudantes (rS=-0,450; p=0,000). Os estudantes ERASMUS apresentam maior nível de satisfação em relação às amizades 77,5% e ao lazer 71,6% e menor nível de satisfação na forma como as aulas são dadas 25,4% e na atenção recebida quando interagem com outras pessoas 22,4%. Quanto ao nível de dificuldades sentidas, os estudantes apresentam um nível baixo de dificuldades em fazer compras 89,5% e manter os seus valores e crenças entre os pares 88%. Enquanto apresentam maior nível de dificuldades sentidas em lidar com a burocracia das universidades 25,3% e conseguir um local adequado para morar 20,9%. Existem diferenças estatisticamente significativas no sexo (U(-2,070)=365,500; p=0,038), uma vez que o sexo masculino apresenta maior nível de dificuldades que o sexo feminino (Mfem=30,20; Mmasc=40,38).

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A pertinência da investigação acerca da temática da procrastinação é grande, visto que por exemplo Portugal possui uma das médias de notas escolares mais baixas da União Europeia. O objectivo principal desta investigação foi o de compreender de que modo a procrastinação, ou a tendência a procrastinar, por parte de estudantes universitários, pode ser estudada com base em factores como a personalidade e a tomada de decisões. Foi estudada uma amostra de 148 estudantes do curso de Psicologia da Universidade Lusófona, 121 do sexo feminino e 27 do sexo masculino, com idades compreendidas entre 18 e 55 anos sendo a média de idades igual a 27,61 (DP = 9,2). Para esta investigação utilizamos como medidas de avaliação o Big Five Inventory, BFI (Benet-Martínez & John, 2001), a Procrastination Scale (Tuckman, 1991), Indecisiveness Scale (Frost & Show 1993) e a Desirability Scale (versão curta) (Crowne & Marlowe, 1960). Concluiu-se que pontuações elevadas de neuroticismo não se correlacionam com valores elevados de procrastinação. Não foi possível também verificar uma correlação entre a indecisão e procrastinação. Verificou-se uma forte relação entre o neuroticismo e a indecisão. Foi possível verificar que os traços de personalidade, conscienciosidade, amabilidade e extroversão servem de bons predictores da procrastinação. Observou-se que o neuroticismo, a conscienciosidade, a abertura à experiência e a extroversão funcionam como preditores da indecisão.

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A criatividade tem vindo a ser estudada ao longo do tempo, suscitando grande interesse por parte de investigadores. para tal, torna-se importante avaliar os estilos de pensar e criar de forma a compreender as diversas formas de expressão criativa. Este estudo tem o objectivo de verificar se existem diferenças quanto aos níveis de criatividade dos sujeitos homossexuais e heterossexuais. Com o fim de realizar um estudo comparativo entre estes dois grupos , foi utilizada uma amostra de 100 participantes, 50 de orientação homossexual e os restantes 50 de orientação heterossexual, com idades compreendidas entre os 18 e os 52 anos (média=26 e DP=8,6). Foram aplicados o TCT-DP (Test for Creative Thinking - Drawing Production) (Urban & Yellen, 1996) e a Escala Estilos de Pensar e Criar (Wechsler, 2006). Procedeu-se à análise das diferenças de criatividade e estilos de pensar e criar em função das variáveis sexo, orientação sexual, idade, habilitações literárias, nível sócio-económico, o facto de os sujeitos trabalharem ou não e estado civil. Verificou-se a existência da relação entre criatividade e orientação sexual. Existem ainda diferenças estatisticamente significativas nas subescalas Cauteloso-Reflexivo e Desejabilidade Social, sendo os indivíduos de orientação heterossexual que apresentam médias superiores, e na subescala Intuitivo-Transformador, sendo os sujeitos homossexuais que têm médias mais elevadas. Também na variável idade se verificou a existência de diferenças estatisticamente significativas , sendo que, nos critérios do TCT-DP foi a faixa etária dos 18 aos 24 anos que apresentou médias superiores. Quanto aos Estilos de Pensar e Criar, na Subescala Lógico-Objectivo verifica-se que é a faixa etária dos 25 aos 52 anos que apresenta uma pontuação mais elevada. Além disso, verificou-se a existência de correlação entre homossexuais e heterossexuais quanto aos Estilos de Pensar e Criar e o TCT-DP, existindo uma coorelação entre as subescalas do Estilos de Pensar e Criar e o total do TCT-DP, estando também os níveis de criatividade avaliados pelo TCT-DP correlacionados à subescala Lógico-Objectivo dos Estilos de Pensar e Criar.

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O objectivo deste trabalho foi o desenvolvimento e validação de uma metodologia analítica para a determinação de clorpromazina em sangue total, tendo a protriptilina sido usada como padrão interno. A extracção e purificação dos analitos foi efectuada por extracção em fase sólida com colunas Oasis® HLB, e análise posterior por cromatografia gasosa com detector de espectrometria de massa de impacto electrónico (GC/EI-MS). Para a preparação das curvas de calibração foram fortificadas diariamente amostras de sangue branco com concentrações crescentes de clorpromazina entre 0,01 e 5 µg/mL. Foi utilizado um modelo de regressão linear, sendo os coeficientes de correlação superiores a 0,998. Os coeficientes de variação e os erros relativos foram respectivamente inferiores a 12 e 13%, cumprindo assim critérios internacionalmente aceites para a validação de métodos bioanalíticos. Foram também estudados os limites de detecção e quantificação, sendo de 3 e 10 ng/mL respectivamente. A interferência de outras substâncias foi excluída por análise de dez amostras brancas de sangue. O rendimento médio do método foi de 81%. Em virtude da sua simplicidade e rapidez, este método pode ser aplicado na determinação deste antipsicótico em amostras de sangue total, sendo adequado para análises de rotina no âmbito da toxicologia clínica e forense.

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Ao longo dos últimos anos tem-se registado um aumento no consumo de Medicamentos não-Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) pela população em geral tanto na Farmácia Comunitária como noutros espaços de saúde. Apesar do consumo de MNSRM ser considerado como uma forma de tratamento segura, os profissionais de saúde, sabem bem que os MNSRM apesar de na sua maioria apresentarem um perfil conhecido, não podem ser considerados como substâncias inócuas e plenamente seguras. O consumo de MNSRM, deve ser sempre orientado pelo profissional de saúde, não por puro academismo, mas por situações concretas e objectivas dos riscos que o envolvem com vista ao equilíbrio do estado. No presente estudo foi feita uma análise da correlação do uso de MNSRM com a faixa etária, género, frequência de utilização, factor económico, grau de cooperação do médico, motivos que levam os utentes a procurar os espaços de saúde e afins, bem como, a necessidade de auxílio do profissional de saúde e a necessidade de conhecimento da dualidade de eficácia / segurança dos MNSRM.

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RESUMO: A individualização dos cuidados de enfermagem tem sido associada a uma evolução clínica mais favorável, representando um importante parâmetro de avaliação e de desenvolvimento dos serviços de saúde. A tónica atribuída a esta problemática não só é evidenciada por diversos autores, como se enquadra nas metas de modernização do Sistema Nacional de Saúde e é destaque em vários códigos normativos da profissão nacionais e internacionais, como uma obrigação moral e deontológica. Assim, pretende-se mediante os ganhos em saúde sensíveis às intervenções de enfermagem, identificar quais indicadores do cuidado individualizado, para se efectivar a sua incorporação na formação inicial em enfermagem. Para tal efeito, construiu-se uma bateria de indicadores mediante análise de duas revisões sistemáticas da literatura, que teve por base o Modelo da Eficácia do Papel de Enfermagem, desenvolvido por Irvine et al. (1998). Para à adaptação à realidade portuguesa recorreu-se à técnica de Delphi, com duas rondas, que incluiu respectivamente, 12 e 10 peritos de enfermagem. Na análise de dados utilizou-se o nível de concordância superior ou igual a 90%, na última ronda. Na segunda fase do estudo, aplicou-se um inquérito por questionário (α de Cronbach = 0,919) para testar a sua aplicabilidade dos indicadores, a 156 enfermeiros, do mesmo hospital da área da grande Lisboa, no Serviço de Medicina e Cirurgia. Recorreu-se ao SPSS, versão 19 e realizou-se análise univariada e estatística analítica. Na bateria final de indicadores foram incorporados aqueles com ponderação positiva (≥51%). Os dados qualitativos obtidos foram submetidos a análise de conteúdo. Dos 58 indicadores iniciais, consolidaram-se 8 categorias: cuidado à pessoa em fim de vida e família, toque terapêutico, educação para a auto-gestão da saúde, cuidados de proximidade, gestão de casos, empoderamento/ literacia para a saúde, linha telefónica de apoio permanente/ tele-assistência e apoio psico-emocional, com valorização de 28 indicadores. O tempo de experiência profissional, tipo de serviço e tempo de permanência no mesmo serviço influenciou a percepção dos enfermeiros, confirmando os pressupostos de Irvine et al. (1998) e Benner (2001). A correlação total dos indicadores, no questionário, variou entre 0,248 e 0,650, para p<0,01. O facto de todas as correlações serem positivas significa que provavelmente estão associados à problemática da individualização, pelo que se sugere a sua transposição para o ensino de enfermagem. ABSTRACT: The individualization of nursing care has been associated with a more favorable clinical evolution, an important parameter for the evaluation and development of health services. The emphasis given to this problem is not only evidenced by several authors, as fits the goals of modernizing the National Health System and is featured in several normative codes of the profession nationally and internationally, as a moral and ethical obligation. Thus, it is intended by the gains in health sensitive to nursing interventions, identify indicators of individualized care and give effect to its incorporation into the initial training in nursing. For this purpose, we constructed a series of indicators by analyzing two systematic reviews of literature, which was based on the The Nursing Role Effectiveness Model developed by Irvine et al. (1998). For the adaptation to the Portuguese appealed to the Delphi technique with two rounds, which included, respectively, 10 and 12 nursing experts. In data analysis we used the level of agreement greater than or equal to 90% in the last round. In the second phase of the study, we applied a questionnaire (Cronbach's α = 0.919) to test the applicability of the indicators, the 156 nurses in the same hospital in the Greater Lisbon area, the Department of Medicine and Surgery. Done using the SPSS, version 19 and conducted a univariate analysis and analytical statistics. In the final heat of indicators were incorporated into those with positive weight (≥ 51%). Qualitative data were subjected to content analysis. Of the initial 58 indicators, eight were consolidated categories: care to the person and family life, therapeutic touch education for self-management of health care outreach, case management, empowerment / literacy to health, a telephone line permanent support / tele-assistance and psycho-emotional, with an appreciation of 28 indicators. The length of professional experience, type of service and length of stay in the same service influenced the perception of nurses, confirming the assumptions of Irvine et al. (1998) and Benner (2001). The total correlation of the indicators in the questionnaire ranged between 0.248 and 0.650, p <0.01. The fact that all correlations are positive means that are probably associated with the problem of individuation, which is suggested by its implementation in nursing education.

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Os anticoagulantes orais, nomeadamente a varfarina, inibem a acção da vitamina K, essencial para a síntese hepática de vários factores de coagulação (II, VII, IX e X), assim como das proteínas anticoagulantes C e S. O tratamento oral com varfarina necessita de procedimentos estandardizados para o controlo e seguimento. Esta necessidade de monitorização é justificada por várias razões, entre as quais: grande variabilidade individual no que diz respeito à resposta terapêutica; medicamento com margem terapêutica estreita; elevada frequência de interacções com medicamentos e com alimentos. Os alimentos são indispensáveis à sobrevivência humana, permitindo a integridade estrutural e funcional do organismo. Quando essa integridade é alterada torna-se necessário o recurso a terapia medicamentosa, com o intuito de repor essa mesma integridade. As interacções alimento-medicamento, nutriente-medicamento e medicamento-álcool são muitas vezes desprezadas, contudo deveriam ser consideradas aquando da avaliação da eficácia dos fármacos. Embora as consequências destas interacções sejam raramente graves e fatais, não são raras as vezes em que surgem reacções adversas e respostas farmacológicas diferentes das teoricamente esperadas. Com este trabalho pretendeu-se rever as possíveis interacções existentes entre os alimentos e a varfarina, avaliando o possível impacto clínico dos alimentos na eficácia terapêutica da varfarina. Para cumprir os objectivos supra citados, este trabalho foi dividido em duas partes. A primeira parte resulta de uma revisão bibliográfica, na qual são abordadas as interacções entre a varfarina e diferentes tipos de alimentos, classificados de acordo com a sua composição (alimentos com alto, moderado e baixo teor de vitamina K; com alto teor de vitamina E; hiperproteicos; hipoproteicos; alcalinizantes; acidificantes). Foram ainda abordadas as interacções entre a varfarina e alimentos específicos como o leite de soja, óleo de peixe, manga, alho, sumo de mirtilo, sumo de uva, papaia, hipericão e sumo de toranja e as bebidas alcoólicas. A segunda parte do presente trabalho compreende um estudo que pretendeu analisar a influência da alimentação no controlo do INR, em doentes a fazer terapêutica oral com varfarina, através de um questionário efectuado a 22 indivíduos. O tratamento estatístico dos dados recolhidos efectuou-se com recurso a estatística descritiva, e as hipóteses foram testadas com recurso a estatística correlacional, nomeadamente a Correlação de Spearman. Com o presente trabalho concluiu-se que consumos mais altos de alimentos ricos em vitamina K davam origem a mais valores de INR subterapêuticos. Um consumo baixo a moderado de alimentos alcalinizantes e acidificantes foi aquele que permitiu manter um maior número de valores de INR dentro do intervalo terapêutico. Concluiu-se também que ao aumentarmos o consumo de álcool contribuímos para mais valores de INR subterapêuticos.

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A personalidade e cultura estão intrinsecamente interligados, no entanto são ainda mal compreendidos. Neste sentido, o objetivo deste estudo, visa analisar a relação existente entre os traços de personalidade e a nacionalidade em função da nacionalidade, tornando-se numa mais valida para a multiculturalidade dentro de uma organização. Existem traços de personalidade característicos de cada nacionalidade/cultura e, como tal, este trabalho propõem estudar a relação existente entre os traços de personalidade e a nacionalidade e o seu efeito preditor, com vista à identificação de perfil de trabalhadores multiculturais. Participaram neste estudo 200 trabalhadores, de ambos os sexos (37% homens e 63% mulheres), com idades compreendidas entre os 21 e os 52 anos (M=28.86; DP=5.74).A grande maioria dos participantes deste estudo, têm formação universitária. Para a concretização deste estudo, foi utilizado o questionário16 Personality Factors (16PF). De uma forma geral os resultados verificar que a nacionalidade influência de modo diferenciado as várias dimensões da personalidade. Assim, verifica-se uma correlação positiva entre algumas dimensões da personalidade, predizendo de modo significativo a nacionalidade. Contudo, esta relação é negativa, na dimensão dominância. Estes resultados sugerem a importância de compreender as características específicas de cada cultura e tentar minimizar o impacto da adaptação à organização. Discutem-se as implicações dos resultados para o estudo do desenvolvimento organizacional e retiram-se implicações práticas para a intervenções junto dos trabalhadores e organização. Espera-se ainda estudos confirmatórios possam ser desenvolvidos através das analises exploratórias oferecidas neste estudo.