2 resultados para Contradiction

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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The reading of printed materials implies the visual processing of information originated in two distinct semiotic systems. The rapid identification of redundancy, complementation or contradiction rhetoric strategies between the two information types may be crucial for an adequate interpretation of bimodal materials. Hybrid texts (verbal and visual) are particular instances of bimodal materials, where the redundant information is often neglected while the complementary and the contradictory ones are essential.Studies using the 504 ASL eye-tracking system while reading either additive or exhibiting captions (Baptista, 2009) revealed fixations on the verbal material and transitions between the written and the pictorial in a much higher number and duration than the initially foreseen as necessary to read the verbal text. We therefore hypothesized that confirmation strategies of the written information are taking place, by using information available in the other semiotic system.Such eye-gaze patterns obtained from denotative texts and pictures seem to contradict some of the scarce existing data on visual processing of texts and images, namely cartoons (Carroll, Young and Guertain, 1992), descriptive captions (Hegarty, 1992 a and b), and advertising images with descriptive and explanatory texts (cf. Rayner and Rotello, 2001, who refer to a previous reading of the whole text before looking at the image, or even Rayner, Miller and Rotello, 2008 who refer to an earlier and longer look at the picture) and seem to consolidate findings of Radach et al. (2003) on systematic transitions between text and image.By framing interest areas in the printed pictorial material of non redundant hybrid texts, we have identified the specific areas where transitions take place after fixations in the verbal text. The way those transitions are processed brings a new interest to further research.

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Este trabalho procurou uma resposta para a aparente contradição entre os actos de preservar e de desenvolver no trabalho museológico. E desejava, com essa resposta, obter uma compreensão mais profunda sobre a Museologia. Utilizando a metodologia de investigação “Grounded Theory” (Glaser & Strauss, 1967; Ellen, 1992; Mark, 1996; Marshall & Rossman, 1999) adoptou a definição de museu dos Estatutos do ICOM (2001) como ponto de partida conceptual para o desenrolar da pesquisa. A - Com o esforço necessário à obtenção da resposta inicial o trabalho pôde alcançar os seguintes resultados: i) Discerniu as fases e a racionalidade do processo museológico, através do qual os objectos adquirem a “identidade patrimonial”. ii) Formulou o conceito de “objecto museológico” numa acepção distinta do de Património ou de “objecto patrimonial”, permitindo confirmar que a contradição formulada na hipótese inicial só poderia desaparecer, ou ser conciliada, num paradigma de trabalho museológico concebido como um acto de comunicação. iii) Propôs, em consequência, um diferente Programa para a orientação do trabalho museológico, demonstrando que garantiria ao património uma maior perenidade e transmissibilidade, sendo ainda capaz de incluir o património referente à materialidade, à iconicidade, à oralidade e à gestualidade dos objectos. iv) Propôs um Léxico de Conceitos capaz de justificar essas novas propostas. v) Sugeriu um índice de desenvolvimento museal (IDM = Σ ƒξ [IP.ID.IC] / CT.CR) para ser possível avaliar e quantificar o trabalho museológico. B – Para o objectivo de uma compreensão mais profunda da Museologia o trabalho alcançaria os seguintes resultados: vi) Verificou a necessidade de se dominarem competências de Gestão, para o trabalho museológico não se restringir apenas a um tipo de colecções ou de património. vii) Sugeriu, para ser possível continuar a investigar a Museologia como um novo ramo ou disciplina do saber, a necessidade estratégica de a ligar ao estudo mais vasto da Memória, apontando dois caminhos: Por um lado, considerar a herança filogenética dos “modos de guardar informações” entre os diferentes organismos e sistemas (Lecointre & Le Guyader, 2001). Por outro lado, considerar os constrangimentos ocorridos durante a ontogenia e a maturação individual que obrigam a ter em consideração, no processamento da memória e do património (codificação, armazenamento, evocação e recuperação, esquecimento), a biologia molecular da cognição (Squire & Kandel, 2002).