3 resultados para Brasil História Séc. XIX

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Com a presente abordagem, pretende-se demonstrar que as universos urbanos que Ea de Queirs, Abel Botelho e outros escritores do séc. XIX se tornam um objeto terico e potico de representao e um complexo texto humano, construdo por sobreposies de imagens objetivas e subjetivas. Construdas pelo olhar objetivo do sujeito e pela sua imaginao e fantasia, estas representaes tm tambm em vista a transformao da sociedade pela denncia dos seus vcios, das suas patologias sociais, de forma a combater a misria portuguesa de Oitocentos.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Este texto pretende ser uma incitao ao debate sobre algumas caractersticas da poltica educativo-cultural brasileira, no contexto social, poltico e econmico do pas, e sua influncia na ao educativa dos nossos museus, tomando como base algumas referncias de carter terico, bem como a nossa vivncia na rea educativa dos museus, durante 14 anos, desempenhando diversos programas com professores e alunos do 1 e 2 graus, principalmente da rede oficial de ensino. As reflexes que aqui sero apresentadas no enfocaro somente os aspectos pedaggicos e metodolgicos, por considerarmos que estes esto intimamente relacionados com os aspectos sociais, polticos e econmicos do pas, sendo que a prxis do museu e da Escola tem contribudo, directa ou indirectamente, no sentido de confirmar a ideologia dominante. Realizaremos, pois, algumas consideraes de carter histrico1, sem o objetivo de nos aprofundarmos, mas utilizando-as como referencial para nos situarmos nos diversos perodos, vez que sero determinantes fundamentais na atuao dessas instituies. Em seguida, tentaremos situar o desempenho dos nossos museus nesse contexto, o que, a nosso ver, tem confirmado a proposta do modelo educacional estabelecido, repetindo, na maioria das vezes, as prticas pedaggicas da Escola.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Os cosmticos sempre estiveram presentes desde os primrdios da Humanidade, existindo actualmente uma enorme panplia de produtos ao alcance dos consumidores. Desde sempre o homem se preocupou com a sua aparncia e para tal utilizou os cosmticos como forma de realar a sua beleza. Durante o século XIX a rea dos cosmticos e da farmcia sofreu uma grande evoluo devido revoluo industrial e ao aparecimento de novas tecnologias. No século XIX surgiram pela primeira vez mtodos de eliminao de rugas, de embelezamento do rosto e na higiene deu-se importncia aos banhos com a criao dos balnerios pblicos. A crescente procura de beleza levou criao de produtos cosmticos diversos, alguns dos quais perigosos para a sade, sendo este um dos pontos a abordar nesta tese. Os cosmticos sero abordados como um bem de luxo num pas que vivia em extrema pobreza. Sero abordados outros pontos como a importncia de produtos cosmticos estrangeiros e efectuar-se- uma comparao entre um cosmtico actual e um do século XIX. A Farmcia em Portugal sofreu profundas alteraes no século XIX. A botica deu lugar farmcia e a produo de medicamentos que anteriormente era feita artesanalmente, passou a ser feita industrialmente. A extino das ordens religiosas em Portugal em 1834 foi crucial para o desenvolvimento das farmcias. O encerramento das farmcias dos mosteiros originou uma maior viabilizao e abrangncia territorial dos estabelecimentos privados. Este foi o momento na história da farmcia em Portugal que levou formao do associativismo. O avano da produo cientfica e da literatura tcnico profissional que se verificava por toda a Europa tambm se repercutiu em Portugal. Como exemplo da Literatura Farmacutica Portuguesa neste século temos a publicao do Codigo Pharmaceutico lusitano. Com o surgimento da era industrial e consequente aumento dos bens produzidos, aperfeioou-se a tcnica publicitria que deixou de ser unicamente informativa para ser mais persuasiva e agressiva levando o consumidor a comprar. Com esta tese de mestrado tenta-se demonstrar o impacto da revoluo industrial no Farmacutico em Portugal e avaliar a sua resposta s necessidades de mercado. O profissional de sade dever apreender rapidamente conhecimento de modo a no perder a sua identidade.