2 resultados para Bragança and Morais Massifs

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Federmeier and Benjamin (2005) have suggested that semantic encoding for verbal information in the right hemisphere can be more effective when memory demands are higher. However, other studies (Kanske & Kotz, 2007) also suggest that visual word recognition differ in function of emotional valence. In this context, the present study was designed to evaluate the effects of retention level upon recognition memory processes for negative and neutral words. Sample consisted of 15 right-handed undergraduate portuguese students with normal or corrected to normal vision. Portuguese concrete negative and neutral words were selected in accordance to known linguistic capabilities of the right hemisphere. The participants were submitted to a visual half-field word presentation using a continuous recognition memory paradigm. Eye movements were continuously monitored with a Tobii T60 eye-tracker that showed no significant differences in fixations to negative and neutral words. Reaction times in word recognition suggest an overall advantage of negative words in comparison to the neutral words. Further analysis showed faster responses for negative words than for neutral words when were recognised at longer retention intervals for left-hemisphere encoding. Electrophysiological data through event related potentials revealed larger P2 amplitude over centro-posterior electrode sites for words studied in the left hemifield suggesting a priming effect for right-hemisphere encoding. Overall data suggest different hemispheric memory strategies for the semantic encoding of negative and neutral words.

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Os pressupostos defendidos na declaração de Salamanca sobre a Educação Inclusiva não são fáceis de concretizar pois as pessoas, por causa de diferenças de sexo, etnia, aparência, etc, têm frequentemente condutas diferenciais. Um dos critérios sociais que mais provoca exclusão social são as diferenças étnicas, um fenómeno mais estudado pela psicologia social. Porém, a atitude de exclusão social pode estar relacionada com a competência moral dos indivíduos, uma relação que foi analisada neste estudo. Para isso recorremos ao suporte da psicologia moral que valoriza o papel das emoções na compreensão das condutas sociais, bem exemplificada nos estudos do vitimizador feliz (e.g., Arsenio & Kramer, 1992; Lourenço, 1998). Nas perspectivas mais recentes da psicologia moral tem sido atribuída grande ênfase à necessidade de analisar cognições e emoções nas condutas morais (e.g., Malti & Latzko, 2010; Turiel & Killen, 2010). Apoiados no estudo de Malti, Killen & Gasser (2012) sobre a exclusão social analisámos os julgamentos e as emoções morais de adolescentes em três contextos, etnia africana, etnia cigana e género, numa amostra de 45 adolescentes, com idades entre os 13 e os 19 anos, através da aplicação de uma versão traduzida da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2009). Os jovens avaliaram a exclusão étnica como mais incorreta que a exclusão por género mas não foram encontradas diferenças nos juízos e emoções expressas pelos portugueses e estrangeiros. As emoções de culpa, tristeza, vergonha, atribuídas ao excludente confirmam a avaliação negativa da atitude de exclusão. Porém, a emoção normal que revela indiferença expressa que alguns jovens avaliaram positivamente a exclusão. A intensidade emocional intermédia das emoções atribuídas mostra inconsistência com o juízo moral. Relativamente ao excluído existe consenso pois as emoções de tristeza e raiva foram as mais atribuídas. As justificações dos juízos e emoções atribuídos são de tipo diverso, ou seja, argumentos morais de justiça e igualdade, argumentos de inclusão por empatia e argumentos convencionais relativos à coesão intragrupal. A atitude de exclusão não é estritamente moral pois também é vista em função de benefícios para o funcionamento do grupo. A relação complexa entre juízos, emoções e justificações requisita mais investigação de modo a percebermos melhor os processos psicológicos que induzem a conduta social.