18 resultados para Booklet Viver é Lutar
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
A Doena Vascular Perifrica uma patologia crnica em que alteraes moleculares se reflectem em distrbios hemodinmicos e metablicos. Aps uma fase assintomtica, a dor sobrevm, sobretudo nos membros inferiores, fruto da isqumia desencadeada pela marcha (claudicao intermitente) mas, em estadios graves, a dor surge mesmo no repouso. A progresso da doena muito varivel mas, quando a isqumia grave, o risco de gangrena e de amputao real.A histria clnica, exame fsico e sintomatologia, so essenciais para o diagnstico, embora alguns meios de diagnstico, sobretudo no invasivos, sejam potencialmente interessantes. Uma vez que a teraputica farmacolgica ainda pouco eficaz, j que os benefcios apresentados por alguns frmacos so escassos e muito variveis, o controle da evoluo da doena pode ser sobretudo condicionada pela educao para a sade e alterao de alguns hbitos de vida da populao, reas onde o farmacutico e o seguimento farmacoteraputico podem tambm contribuir para a eficincia da interveno.
Resumo:
O objectivo principal desta dissertao estudar qual o impacto do contexto cultural e do local de trabalho sob os valores sociais. Pretende-se averiguar se a herana cultural portuguesa em Macau gera, ou no, consenso nos valores de portugueses a viver e trabalhar em Macau e em Portugal. Vai-se verificar se as atitudes sociais dos portugueses a viver em Macau variam das dos portugueses a viver em Portugal. Por outro lado, deseja-se perceber se a cultura chinesa influencia os valores dos portugueses a viver em Macau. Realizou-se um estudo comparativo com 119 participantes portugueses, dos quais 61 viviam em Macau e 58 a viviam em Portugal, os quais responderam a um questionrio que apresentava primeiro a medida de valores e de seguida as questes scio demogrficas. A medida usada foi a verso portuguesa da verso reduzida do PVQ (Portrait Values Questionaire; Schwartz, 2001 in Ramos, 2006). Os resultados mostram que h um conjunto de valores e atitudes partilhados por Portugueses em Macau e em Portugal, no entanto, o local de trabalho e o contexto scio-cultural no tiveram efeito significativo sob os valores.
Resumo:
Neste trabalho d-se conta de uma interveno pedaggica realizada junto de um aluno e da sua turma. A interveno foi implementado em parceria com o professor titular de turma e teve como objectivo a melhoria do comportamento dos alunos e o processo de ensino aprendizagem. Fizemos uma breve reviso bibliogrfica sobre problemas emocionais, comporta-mentais e de aprendizagem, ensino de competncias sociais e aprendizagem cooperativa, a qual constituiu o suporte terico da interveno. Para esta desencademos metodologias de investigao em educao, identificando a problemtica de relacionamento social vivido pela turma e a situao particular de um dos alunos que evidenciava problemas emocionais, comportamentais e dificuldades cognitivas. A partir do conhecimento adquirido, definimos uma estratgia global, elabormos a planificao e implementmos a interveno pedaggica. A reflexo sobre cada sesso e no final da interveno evidenciaram a mudana que se foi operando nos comportamentos individuais e do grupo/turma. A mudana contribuiu para o sucesso educativo e o desenvolvimento integral de todos e de cada um.
Resumo:
A definio de uma ideia de educao superior parece ser uma tarefa que alguns ps-modernistas lanam definitivamente para o caixote do lixo da histria. Produto, por excelncia, da modernidade, e no cruzamento dos modelos humboldtiano, napolenico e de Oxbridge, a educao superior, tal como a herdmos, era centrada no conhecimento, isto , na sua produo (investigao), na sua distribuio (ensino) e na sua difuso pelo corpo social (funo de servio sociedade). O conhecimento e o seu manuseamento definiam no s a misso institucional como a natureza das organizaes consagradas ao ensino superior. A estes elementos componentes da ideia de educao superior foram incorporados outros igualmente estruturantes: a funcionalidade destas instituies em relao consolidao e desenvolvimento do Estado-nao. Os quadros necessrios ao funcionamento e estrutura do aparelho de Estado encontravam nas universidades e noutros institutos de ensino superior o lugar privilegiado para a sua formao. O que este artigo pretende argumentar que, num contexto em que a produo, a distribuio e a difuso do conhecimento se transformam, em que a globalizao/localizao intensifica sobretudo na Europa a fragilidade das instncias nacionais e em que o processo de massificao e de democratizao do acesso ao ensino superior o conduzem a outro modelo sociolgico que no o de origem, a educao superior est a viver uma identidade esquizide: educao terciria, ps-secundria, educao fundada na investigao, educao vocacional, etc. Esta situao requer um esforo de reflexividade que, ao mesmo tempo que recusa a procura essencialista de uma ideia de ensino superior, enfatiza a necessidade de promover uma perspectiva de educao que no soobre ao pobre paradigma da adaptabilidade, segundo o qual o critrio de utilidade de uma dada instituio directamente proporcional sua capacidade de sobreviver s mudanas operadas no seu ambiente organizacional.
Resumo:
A tendncia para a mudana no papel do Estado, ou seja, de um Estado-educador para um Estado-regulador, fundamenta-se no discurso da racionalizao, o qual contraditrio visto ser conjuntamente o discurso da recentralizao, originando dinmicas prprias mas tambm tenses entre o local e o centro. A territorializao das polticas educativas marca uma ruptura ideolgica e cultural com a tradio centralista e universalista, e produz novas formas de articulao entre o nacional e o local. Ela associa-se a uma dupla vontade poltica do Estado, ao redistribuir o poder entre o centro e as periferias, e de lutar contra as desigualdades sociais. Assim, certos municpios desenvolvem (ou tentam desenvolver) sobre o seu territrio, numa lgica subsidiria, as polticas educativas que so as polticas sociais locais de tipo compensatrio. Por sua vez, outros municpios, atravs de uma lgica de liderana, assumem uma aproximao liberal, sem fazerem necessariamente bandeira dos princpios da competitividade, da concorrncia ou da eficcia que a fundamentam, mas dos princpios mais consensuais como a diversificao, a abertura ou a modernizao do sistema escolar.
Resumo:
O texto que vos vou apresentar pretende ser uma reflexo inacabada a partir de histrias vividas, de pensamentos que nasceram subjectivos da experincia feita como mulher moambicana que ousou sonhar como tantas outras mulheres sonharam que, um dia Moambique seria um pas independente, livre do neocolonialismo, onde todos pudessem viver como pessoas, como iguais, como irmos. Este pequeno trabalho no teria sido possvel sem o apoio de Filipa Balthazar e de Gertrudes Vitorino, com quem trabalhei na OMM (Organizao da Mulher Moambicana) e da AWEPA (Associao de Parlamentares Europeus contra o Racismo e o Apartheid), atravs de Lucia van den Berg e Ana Mendona, que me convidaram a entrar num Projecto belsssimo Mulher & Democracia e do qual apresentei parte destas reflexes num Seminrio A Mulher Africana e o Desenvolvimento Africano. O caso de Moambique, na Universidade de Oslo, de 26 a 30 de Setembro de 1994, em parceria com a escritora moambicana Paulina Chiziane. Qual foi o caminho que se seguiu neste pequeno ensaio? Como historiadora proponho-vos o estudo e a pesquisa sobre a histria de povos, culturas e civilizaes, o que possibilitar ao leitor, o conhecimento de a Mulher na frica Lusfona, sobretudo a Moambicana, o seu papel na modernizao, reinveno da tradio, reconstruo e reconciliao nacionais, aprofundando-o atravs de fontes documentais, orais e escritas e de bibliografia recente, numa perspectiva comparada, africana e global. As questes que se nos levantaram foram as seguintes: 1 O que ser Mulher Moambicana - ontem, hoje e amanh? 2. Quais os conceitos chave? Rebeldes, clandestinas e guerrilheiras. Papis femininos na construo de naes, na formao da frica Lusfona independente. 3. Quais foram as associaes e organizaes partidrias que se destacaram? O papel de intelectuais, escritoras e jornalistas. Permanncias, descontinuidades e exlios. 4. Que relao haver entre Educao e Democracia? 5. Qual o papel da Mulher, no quadro da sociedade civil na defesa dos Direitos Humanos? A questo da mulher, do seu papel e lugar na sociedade continua em aceso debate em todos os fruns internacionais e, em particular, na Unidade Africana, sendo sublinhado em importantes documentos como a NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de frica). Consta-se ainda a situao de opresso e de marginalizao em que se encontra a mulher africana de hoje. E, geralmente analisa-se esta questo, partindo de uma perspectiva e de modelos tericos eurocntricos, que nada tm a haver com a realidade africana. Este pequeno texto que ora apresentamos, pretende demarcar-se de uma viso negativa e errada no s da histria como tambm da realidade sociolgica e cultural dos povos africanos 2. Gostaramos de contribuir para uma histria de Moambique, no feminino, onde fosse possvel compreender correctamente a situao da mulher. O objectivo desta anlise , essencialmente prtico: facilitar a compreenso da sociedade moambicana, que to complexa, mosaico de povos e de culturas, to cheia de tenses sociais, to plena de obstculos participao da mulher. Identificar esses obstculos parece-me importantssimo para perspectivar saltos, mudanas, alternativas. Para tal, foi necessrio estar no terreno, lanarmo-nos em trabalho de campo, o que foi possvel com o apoio da OMM para observar, verificar e analisar o que que entrava a participao da mulher no seio da famlia, na sociedade, no local de trabalho e na vida poltica. A finalidade era clara: garantir a ampla participao da Mulher Moambicana nesta fase de democratizao. Como faz-lo? A OMM deu uma resposta de participao activa na sociedade civil, como movimento de massas, que acompanhei de perto. Por isso, vos convido a conhecer essa experincia concretizada num projecto que esteve em marcha, intitulado: Mulher & Democracia.
Resumo:
Em consequncia da globalizao e dos actuais conflitos mundiais, milhares de pessoas deixaram a sua ptria para viver durante alguns anos noutros pases, frequentemente junto dos seus familiares. Alguns partem pela sua prpria vontade, porque trabalham para o seu Governo, para as suas empresas ou para uma organizao internacional, porque querem estudar no estrangeiro ou simplesmente porque procuram um emprego e uma vida melhor. Outros, normalmente num contexto violento, so forados a partir e apenas procuram paz e apoio. Este artigo apresenta um panorama das contribuies da Psicologia para as relaes internacionais (RI). Prope cinco tipos de actores de RI: diplomatas(incluindo pessoal consular e administrativo), voluntrios internacionais (ONG e participantes em misses de paz), expatriados (incluindo estudantes), migrantes (documentados e no documentados) e refugiados. Define as suas tarefas (e/ou necessidades) e os problemas inerentes, tambm para a famlia. Depois, trata as seguintes reas de pesquisa que podem ajudar os actores a realizar as suas tarefas e resolver os seus problemas: anlise de acontecimentos polticos, anlise de conflitos; resoluo e preveno; negociao e mediao; tomada de deciso, anlise da linguagem, anlise de factores culturais,operaes de peacekeeping & desenvolvimento da paz ps-conflito, sade mental, e know- -how e gesto organizacional. feita uma breve considerao sobre cada rea, enfatizando assuntos prticos.
Resumo:
O Ensino Experimental das Cincias fundamental para que os cidados adquiram conhecimentos, competncias, capacidades e valores necessrios para viver na sociedade atual. As novas Tecnologias da Informao e Comunicao propiciam uma cidadania participativa, crtica, uma nova forma de aprender e ensinar e tambm novas concees de saber. Neste projeto de superviso clnica conciliou-se a dinamizao das Cincias Experimentais com as novas Tecnologias de Informao e Comunicao proporcionando-se assim no s a formao contnua de docentes do Pr-Escolar e do 1 Ciclo do Ensino Bsico em exerccio, mas tambm o desenvolvimento de competncias nestas duas reas por parte das crianas envolvidas. Este trabalho baseou-se na metodologia de investigao-ao, foi desenvolvido nos laboratrios de Biologia e de Geologia da Escola Secundria Cacilhas-Tejo, e envolveu uma turma de crianas do Pr-Escolar e uma escola com seis turmas de alunos do 1 Ciclo do Ensino Bsico, do 1 ao 4 ano de escolaridade. As atividades experimentais/laboratoriais foram planificadas, avaliadas e feita uma reflexo de modo a adequar objetivos e estratgias. Para a concretizao desta investigao foram utilizados vrios recursos e para a sua avaliao vrias fontes de dados, os quais foram recolhidos em diferentes momentos do desenvolvimento do mesmo. Ao longo deste estudo, que se focou no segundo ano do desenvolvimento do projeto Experimentar a Brincar, recolheram-se dados pela observao participante e pelo dirio do investigador. No final realizaram-se entrevistas, s docentes que participaram no projeto. Outra fonte de dados utilizada consistiu nos relatrios finais do primeiro e do segundo ano de implementao do projeto. Na avaliao final deste trabalho de investigao-ao concluiu-se que tinham sido melhoradas as prticas de ensino dos docentes do Pr-Escolar e do 1 Ciclo no mbito das Cincias Experimentais, ocorrendo assim formao contnua, levada a cabo atravs do trabalho colaborativo, patente no desenvolvimento de vrios tipos de competncias nas crianas envolvidas.
Resumo:
Este estudo tem por objetivo desvelar as significaes construdas pelos alfabetizandos presidirios sobre suas experincias educacionais, na situao do crcere. Considerando os objetivos que perseguimos e os aportes tericos metodolgicos que fundamentam o trabalho, passamos a situar as trilhas da nossa pesquisa no contexto de um presdio, dando voz aos detentos, cujos discursos tradicionalmente so reduzidos a patologias ou desvios. Nesta direo, recorremos abordagem qualitativa de pesquisa. Nossa escolha metodolgica para o trabalho investigativo utilizar a teoria que tambm mtodo das Representaes Sociais, que so marcados pela especificidade de dar lugar ao pensamento do Outro na pesquisa. As histrias de vida nos auxiliaro a municiar nosso olhar e, por meio delas e de outras formas narrativas - como as anlises de rituais e dos cenrios que compem o cotidiano carcerrio -, as representaes sociais sero ordenadas de modo fazerem falar o silncio das vozes amordaadas dos presos da Penitenciaria Modelo Desembargador Flscolo da Nbrega, em Joo Pessoa-(PB). Utilizamos trs meios para coletar os dados: registros no dirio de campo, observaes participantes, entrevistas semi-estruturadas com os selecionados individualmente e em grupos. Para o tratamento dos dados coletados, utilizamos a escolha de cenrios do cotidiano carcerrio - o que pde nos auxiliar a dar forma concreta s escolhas tericas e metodolgicas do processo de investigao. A luz de Moscovici, as representaes sociais uma maneira particular de conhecimento presente no senso comum, tendo como funo a orientao para a ao no cotidiano; ao mesmo tempo em que essa forma de conhecimento diretriz na interao entre os indivduos. No espao carcerrio, procuramos compreender as representaes dos presidirios, movendo-nos junto a silncios, gestos, olhares, gritos, palavras e agresses. Neste lugar concreto, escutando os encarcerados tecerem suas vozes sobre o vivido, procuramos entender as suas significaes. Essa escuta se fez a partir de tempos, lugares e cenas especficas, que davam circunstancialidade ao dito e se expressavam como rituais: plenos de material institudo e de material instituinte. Tambm, as significaes em teias nos puderam mostrar como, nas situaes vividas no crcere pelos detentos, o sujeito que cometeu um delito passa a viver um percurso que vai legitimar a construo do sujeito delinqente. A dimenso da transcendncia apareceu como lugar nico onde as significaes dadas ao percurso vivido no crcere, em sua nsia de sentido, tocam explicaes de totalidade que devolvem a inteireza humana, mas no empanam a percepo do que ali se vivencia como brutal e objeto. A reificao vivida no crcere, essa coisificao ou negao dos detentos como sujeitos histricos, humanos, transcendentes, apontou a necessidade de uma prxis outra que se aperceba dos lugares, tempos e as cenas do crcere como espaos educacionais, na inteno de ultrapassar-se a alienao das possibilidades do sujeito encarcerado; mostrar como essa urdidura acontece, do ponto de vista dos encarcerados, foi tecer a malha dos rituais do cotidiano, eivados de reproduo e resistncia, junto aos subterrneos de uma memria em disputa, de uma imagtica violada na sua esperana de dignidade.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo identificar as estratgias utilizadas pelos docentes do 1 Ciclo do ensino bsico com os alunos com PHDA, no intuito de melhorar a capacidade de socializao destes alunos junto dos seus pares, professores e outros intervenientes no seu processo educativo. Atravs da reviso da literatura, procurou-se compreender a PHDA, em alguns dos seus domnios, nomeadamente, a etiologia do transtorno, os primeiros sinais e sintomas. Recolheu-se informao relativo incluso, ao papel da escola, do agente educativo e do professor no processo de socializao. Para a realizao do estudo foi selecionada uma metodologia, qualitativa, onde foram efetuadas observaes estruturadas, em contexto sala de aula, e entrevistas a cinco professores, dois deles a professores de educao especial. A partir destes instrumentos recolheram-se informaes relativo realidade escolar dos alunos com PHDA e dos seus professores. As concluses obtidas resultaram da apreciao de grelhas de anlise de contedo das entrevistas e observaes realizadas. A partir da informao recolhida reuniu-se um conjunto de estratgias que podem ser utilizadas para intervir junto dos alunos com PHDA, de forma a ajud-los a viver num meio escolar socialmente bem, assim como outras informaes relativo aos objetivos especficos do estudo.
Resumo:
Viver mais tempo, sinnimo de envelhecimento, no entanto a longevidade no necessariamente uma ameaa ou at mesmo uma fatalidade, sim uma oportunidade que o Ser Humano tem para viver melhor os momentos que a vida lhe proporciona. Estima-se que, em Portugal, o envelhecimento demogrfico tenha aumentado significativamente desde o Sculo XXI, existindo actualmente uma populao idosa (mais de 65 anos) de 19,15% contra uma populao jovem (inferior a 14 anos) de 14,89%. Hoje em dia a esperana mdia de vida de 79,2 anos (80 anos para as mulheres e 74 anos para os homens). Estima-se que no ano de 2050 a populao idosa aumente para 35,72% e a jovem diminua para 14,4%. No entanto, como consequncia desse envelhecimento, aumenta a incidncia de patologias crnicas, levando a um maior consumo de medicamentos (Polimedicao) e outros cuidados de sade. importante que se estabeleam medidas para que o envelhecimento seja activo, ou seja, para que os idosos de hoje sejam activos, tenham plena cidadania, tendo maior segurana, maior participao e melhor qualidade de vida, sendo estas medidas, o maior desafio para a sociedade actual. A seguinte monografia visa abordar todos os contedos necessrios para obter a informao necessria, de forma a compreender quais as medidas correctas para um acompanhamento farmacoteraputico do doente idoso eficaz, diminuindo a morbilidade e mortalidade e desta forma aumentar a qualidade de vida na longevidade.
Resumo:
O presente trabalho resulta de um estudo terico sobre as crianas portadoras de sndrome de Down, partindo da seguinte questo: como que a famlia e a escola podem intervir para promover o desenvolvimento da linguagem na criana com sndrome de Down? Para tal, iremos pesquisar vrios autores para orientar esta investigao. Descrevem-se nela notas e conceitos fundamentais para o desenvolvimento integral da criana com sndrome de Down, tais como: uma educao inclusiva, estratgias para promover a autonomia e socializao das crianas portadoras desta patologia. A relao parental ir ser objeto de estudo, pois exerce uma forte influncia no crescimento destas crianas. Se a criana viver num ambiente favorvel de estimulao ao seu desenvolvimento, vai certamente melhorar o seu nvel intelectual e social. Iremos compreender que o ritmo de aprendizagem destas crianas mais lento que o desenvolvimento de uma criana que no apresente o transtorno. As crianas com sndrome de Down, devido a caratersticas inatas, tm dificuldade na articulao dos sons e apresentam um atraso cognitivo e motor no seu desenvolvimento.
Resumo:
Sabemos que urgente mudar o paradigma de superviso e ambiciona-se a edificao de uma nova cultura supervisiva, para que esta passe a ser entendida como um modo de viver a educao. Sustentando-se nesse princpio, este trabalho aspira dar resposta questo: como ajudar a alterar a perceo que os professores do agrupamento a que perteno tm de superviso e da funo do supervisor? Para o fazer, elaborei um projeto de interveno a implementar no meu agrupamento de escolas, que pretende a construo coletiva e colaborativa de saberes e prticas, com base na reflexo na e sobre a ao; na investigao; no estabelecimento de inter-relaes saudveis e produtivas; no encorajamento de atitudes positivas; e no trabalho colaborativo, constituindo, dessa forma, um incentivo democracia. Dado que uma realidade que a nossa obsesso pelo ensino e instruo roubou ao indivduo a conscincia de que uma das suas caractersticas genticas mais importantes precisamente essa extraordinria capacidade para o autodesenvolvimento, crescimento intelectual e aprendizagem autodirigida (Whitaker, 1999, p. 62), o seu percurso delineado tendo como base que o professor , primeiro que tudo, uma pessoa. Assim sendo, e porque todos estamos em aprendizagem constante, depreende-se que o mesmo poder ir sofrendo alteraes, visando a identificao de aspetos nos quais poderemos melhorar ou complementar a nossa pessoalidade e profissionalidade, e respeitando a personalidade dos envolvidos. O projeto, concebido com base na caracterizao do contexto onde ir ser aplicado, ser desenvolvido mediante a concretizao de aes que pretendem levar, gradualmente, ao desenvolvimento de atitudes, posturas e experincias que valorizem a autonomia, alterem perspetivas e pr conceitos, e conduzam (auto) superviso. Partir de uma sensibilizao inicial para a importncia e necessidade da superviso educativa e prev todo um conjunto de atividades (sesses de esclarecimento; trabalho interpares; pesquisa e investigao-ao; encontros formais e informais para partilha de experincias e reflexo; criao de materiais e planos de ao; avaliaes intermdias e final), que visam a elucidao terico-prtica das potncias da superviso, do papel do supervisor e ainda o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores.
Resumo:
A violncia domstica em Angola mormente em Benguela no um problema novo. Mas nos ltimos dez anos, este fenmeno muda de figura, pois, toma um carcter cada vez mais perturbador j que frequentemente resulta em mutilaes e no raras vezes em vtimas mortais. Assim, este trabalho de investigao procura esclarecer as causas, os factores sobretudo, os de ordem sociocultural que estejam na base do incremento da violncia domstica no seio familiar nestes ltimos anos. Deste modo, este trabalho consiste numa anlise sociocultural do problema da violncia domstica em Benguela. E os resultados alcanados nesta investigao revelam que, os factores que esto na base desta alterao comportamental dos elementos da famlia so: a desagregao da famlia tradicional, desestruturao socioeconmica das famlias, a desorientao cultural e axiolgica - deturpao da escala de valores. Estes factores constituem a consequncia do conflito armado que o pas viveu durante cerca de trs dcadas. Por outro lado, emergem outros factores resultantes da dinmica social como, a modernizao da vida social, a emancipao da mulher - sua promoo social e profissional - a influncia dos meios de comunicao social e o intercmbio cultural com vrios povos de outras culturas, e ainda outros, como os desajustes de carcter educacional que afecta o pensar e o carcter das novas geraes. Estes factores no so um registo habitual da histria deste povo, mas foram favorecidos pelas vicissitudes do tempo. Na verdade, o conflito armado foi o principal responsvel na destruio dos valores que serviam de base a boa convivncia dos elementos das famlias angolanas. Pois, deturpou a escala de valores, deixou sequelas de vria ordem o que resulta em frustraes que frequentemente desorientam a reflexo crtica perante os problemas quotidianos, criando assim comportamentos violentos. Desta feita, esta investigao com os conhecimentos que traz luz, constitui uma contribuio para o ponto de partida para a tomada de medidas por quem de direito para lutar contra este flagelo, que na realidade um mal social.
Resumo:
O trabalho cooperativo nas comunidades escolares apresenta inmeras vantagens ao nvel do desenvolvimento dos alunos, dos professores e da prpria escola. No entanto, continuam a existir vrias lacunas neste tipo de actividades e, especificando Portugal, existem muitos trabalhos de tipo diagnstico, que no chegam para implantar cultura de cooperao. Quando falamos da implementao da cooperao nas escolas, temos de atender, obrigatoriamente, cultura de escola vivenciada nas mesmas e liderana, pois influenciam a cooperao. Este trabalho tem como finalidade verificar at que ponto existe trabalho cooperativo entre professores e perceber como se desenvolve a cultura de cooperao entre professores nos diferentes grupos de rea disciplinar duma mesma escola. Para verificar este objectivo, participaram 13 responsveis dos diferentes grupos de reas Disciplinares de uma escola secundria da zona do Estoril. Estes foram inquiridos atravs da aplicao de um questionrio adaptado, daquele que foi validado e utilizado por Bolam et al (2005), e atravs de uma entrevista semi-estruturada, para anlise da percepo que os mesmos tm sobre a cooperao e a cultura vivenciada dentro dos seus Grupos de rea Disciplinar. No geral, verificou-se que, relativamente cooperao e cultura cooperativa de grupo, os Departamentos de rea Curricular no diferem significativamente entre si, no existindo um grande sentido de cooperao. De acordo com as percepes dos inquiridos, verificou-se que existe uma fraca participao dos professores em aces cooperativas focalizadas no desenvolvimento profissional docente e focalizadas no desenvolvimento da cultura cooperativa ou atravs das precrias condies ou prticas extrnsecas a este desenvolvimento. Analisando a globalidade das mudanas verificadas nos ltimos dois anos, constatou-se que os Grupos de rea Disciplinar esto a viver um momento de estagnao na maioria das questes inquiridas. Averiguou-se, tambm, que a no/fraca liderana por parte dos responsveis de grupo de rea disciplinar, resulta numa fraca participao dos professores em questes cooperativas. Atravs deste estudo, pode-se concluir que existe uma fraca cooperao entre os professores do mesmo Grupo de rea Disciplinar desta escola. Conclui-se tambm que a escola atravessa um momento de estagnao, no existindo um real desenvolvimento da cultura cooperativa na escola.