2 resultados para Bastos, João Augusto S. L. A. (João Augusto de Souza Leão Almeida)

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Este artigo tem como tema o compromisso ético do educador social com os educandos. Em sua práxis, percebe-se que a educ§Ã£o é uma estratégia e uma condição de humaniz§Ã£o. Nesse sentido, a aprendizagem e a práxis da ética ocorrem num conjunto articulado que abrange a form§Ã£o acadêmica e a vivência cotidiana, como se pode apreender de vários depoimentos de educadores. A práxis do educador social, orientada por uma ética fundada na competência técnica e no amor, contribui para transformar a realidade e superar a irracionalidade de uma cultura de subserviência e explor§Ã£o que impregnam o cotidiano dos excluídos. Esta pesquisa utilizou como metodologia de trabalho a realiz§Ã£o de entrevistas preparadas com base em roteiro previamente estabelecido. Foram selecionados três educadores, que foram usuários da pastoral do menor e cada um deles com mais de dez anos de atu§Ã£o. Os depoimentos deixam entrever a questão do protagonismo que, de alguma forma, constitui um princípio pedagógico. O eixo norteador das reflexões é o princípio de que a form§Ã£o do educador social ocorre no seu campo próprio de atu§Ã£o e que as motiv§Ãµes para seu envolvimento com o trabalho estão vinculadas a sua biografia. O pressuposto teórico está ancorado em Paulo Freire e Enrique Dussel, fundadores de uma teoria pedagógica da libert§Ã£o.

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O presente estudo tem como objetivo analisar as condições de inclu£o educacional de crianças surdas em uma escola regular, a partir dos relatos de professoras que vivenciam essa prática. Para coletar inform§Ãµes a esse respeito, foram realizadas junto às participantes entrevistas de caráter semi-estruturado. No tratamento a esses dados foram descritas as condições de inclu£o existentes na escola (campo de pesquisa), como também os significados elaborados pelas participantes acerca do aluno surdo e da inclu£o do mesmo na escola regular. Os dados foram coletados em uma amostra de cinco professoras de classes regulares que possuem alunos surdos. Esses dados foram submetidos a uma análise de conteúdo manual dos mesmos no modelo de Bardin (2002). Os resultados apontam para uma vi£o predominantemente negativa das condições de inclu£o oferecidas pela escola, consideradas como inadequadas. Isto é agravado pela insuficiência em termos de capacit§Ã£o dos professores para o trabalho inclusivo. Observa-se, pois, do ponto de vista das participantes, a existência de uma discrepância entre os modelos legal e real de inclu£o das crianças surdas em escola regular, que se manifesta em diversos aspectos da prática pedagógica nesse contexto.