26 resultados para Barra Mansa (RJ) História Século XIX
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Os cosmticos sempre estiveram presentes desde os primrdios da Humanidade, existindo actualmente uma enorme panplia de produtos ao alcance dos consumidores. Desde sempre o homem se preocupou com a sua aparncia e para tal utilizou os cosmticos como forma de realar a sua beleza. Durante o século XIX a rea dos cosmticos e da farmcia sofreu uma grande evoluo devido revoluo industrial e ao aparecimento de novas tecnologias. No século XIX surgiram pela primeira vez mtodos de eliminao de rugas, de embelezamento do rosto e na higiene deu-se importncia aos banhos com a criao dos balnerios pblicos. A crescente procura de beleza levou criao de produtos cosmticos diversos, alguns dos quais perigosos para a sade, sendo este um dos pontos a abordar nesta tese. Os cosmticos sero abordados como um bem de luxo num pas que vivia em extrema pobreza. Sero abordados outros pontos como a importncia de produtos cosmticos estrangeiros e efectuar-se- uma comparao entre um cosmtico actual e um do século XIX. A Farmcia em Portugal sofreu profundas alteraes no século XIX. A botica deu lugar farmcia e a produo de medicamentos que anteriormente era feita artesanalmente, passou a ser feita industrialmente. A extino das ordens religiosas em Portugal em 1834 foi crucial para o desenvolvimento das farmcias. O encerramento das farmcias dos mosteiros originou uma maior viabilizao e abrangncia territorial dos estabelecimentos privados. Este foi o momento na história da farmcia em Portugal que levou formao do associativismo. O avano da produo cientfica e da literatura tcnico profissional que se verificava por toda a Europa tambm se repercutiu em Portugal. Como exemplo da Literatura Farmacutica Portuguesa neste século temos a publicao do Codigo Pharmaceutico lusitano. Com o surgimento da era industrial e consequente aumento dos bens produzidos, aperfeioou-se a tcnica publicitria que deixou de ser unicamente informativa para ser mais persuasiva e agressiva levando o consumidor a comprar. Com esta tese de mestrado tenta-se demonstrar o impacto da revoluo industrial no Farmacutico em Portugal e avaliar a sua resposta s necessidades de mercado. O profissional de sade dever apreender rapidamente conhecimento de modo a no perder a sua identidade.
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O objectivo deste trabalho consiste em apresentar as diversas reformas administrativas que ocorreram em Portugal nos séculos XIX e XX.
Resumo:
A influncia da Publicidade na sociedade do século XIX foi notria. Utilizando a Imprensa como veculo de eleio, a Publicidade disseminou ideias, cultura, hbitos, elegncia e bom gosto. Mas mais importante do que isso, a Publicidade gerou mercados, aumentou a demanda, intensificou a produo e reduziu preos. O desenvolvimento tecnolgico adveio da Revoluo Industrial permitiu tornar as tcnicas publicitrias mais atractivas ao observador e futuro consumidor. A utilizao de figuras, inicialmente a preto e branco e posteriormente a cores, foi um excelente exemplo disso. Os anncios publicitrios a medicamentos, alguns deles de frmula secreta, foram uma prtica comum no século XIX. E dessa forma, seduzidos pelo sucesso que esses anncios tinham na populao, os charlates rapidamente tomaram conscincia de que podiam lucrar bastante com as suas frmulas milagrosas. O sector farmacutico viu, de forma indirecta, a Publicidade transformar o sector, visto que foi atravs da industrializao da produo dos remdios secretos que se obteve as especialidades farmacuticas.
Resumo:
Vejo a sociedade portuguesa como sendo naturalmente inclusiva. Quero dizer que esta parece ser uma tendncia mais forte do que, por exemplo, no meu pas, nos Estados Unidos da Amrica. Isto poder explicar porque o degredo era ecaz e era muito temido. D para entender tambm os longos perodos de degredo em substituio de pena capital em Portugal. Segundo as estimativas do autor, pelo menos 50,000 portugueses foram deslocados para dentro e fora de Portugal continental entre 1550-1755. O nmero era muito significativo na segunda metade do século XVIII. O nmero dos degredados foi ainda maior no século XIX.
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A história social de Macau constitui um campo de estudo largamente por cultivar, mais ainda quando se procura reconstruir e interpretar a circulao de crianas, jovens e mulheres que, de origem fundamentalmente chinesa e asitica, em profunda situao de subalternidade e explorao sociais, foram concorrendo quase paradoxalmente para a sobrevivncia de uma presena poltica, econmica, cultural e simblica que se reivindicava portuguesa. No territrio macaense, distinguindo-se do que se passava em outros espaos coloniais, como Goa ou o Brasil, a presena de mulheres europeias praticamente inexistente ou fragmentria at quase finais do século XIX, quando o estado central comea sistematicamente a funcionalizar e a assalariar as longnquas administraes, contingentes militares e burocracias coloniais. Em rigor, de forma generalizada, a presena social portuguesa nos diferentes enclaves asiticos que se organizavam sob a tutela poltico-institucional do chamado Estado da ndia, da frica Oriental a Timor, no mobilizava mulheres de origens europeias, descontados alguns exemplos, aventuras e esforos de circulao de orfs, maioritariamente limitados ao enclave gos,2 mas quase sem expresso no devir social de Macau.
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Desde muito cedo, na história da humanidade, que a energia elica aproveitada pelo homem, primeiro sob a forma de energia mecnica e mais recentemente sob a forma de energia eltrica. O crescimento rpido do consumo de eletricidade, no final do século XIX, motivou a aplicao do princpio de funcionamento dos tradicionais moinhos de vento converso da energia elica em energia eltrica. No entanto, foi aps os choques petrolferos da dcada de 1970 que as atividade de Investigao e Desenvolvimento (I&D) se intensificaram de forma significativa conduzindo instalao das primeiras turbinas elicas comerciais no incio da dcada de 1980 na Europa e nos EUA. Desde ento, as tecnologias de converso da energia elica tm registado um desenvolvimento considervel que se estende desde as tcnicas de construo cada vez mais robustas at utilizao de sistemas de converso com possibilidade de serem explorados em velocidade varivel, com consequncias refletidas ao nvel do aumento progressivo da potncia unitria instalada e da diminuio do custo do kWh gerado.
Resumo:
História da Agricultura em Portugal no século XIX e XX. Hsitria do Vinho e da Vinha
Resumo:
A dissertao de mestrado O Impacto das Novas Biotecnologias no Pensamento Poltico A problemtica das clulas estaminais embrionrias partiu do pressuposto basilar de que a Humanidade se depara com uma ruptura de modelo de pensamento sem paralelo na História. O Homem detm hoje um conhecimento cientfico sem precedentes e v-se perante o potencial das novas biotecnologias que, pela primeira, vez podem alterar a forma de olhar sobre si prprio, no apenas enquanto ser social mas sobretudo como entidade biolgica. Todo o enquadramento da dissertao tem em considerao os diferentes momentos da História em que certos homens levados pela inevitabilidade do progresso intelectual e cientfico contriburam decisivamente para alterar profundamente os modelos de pensamento. Modelos que, surgidos em determinado contextos histricos, foram considerados de ruptura e revolucionrios. Em sentido contrrio, numa espcie de reaco conservadora, foram surgindo foras de autoridade e de poder, rejeitando novos modelos e paradigmas que, de uma maneira ou de outra, pudessem pr em causa o sistema de sociedade institudo. As grandes rupturas na História da Humanidade resultaram desse confronto de ideias, entre um modelo de pensamento vigente e um novo paradigma proposto. Ao longo da dissertao apresentada so analisados vrios perodos de ruptura, com particular enfoque para o advento da gentica no século XIX e posterior revoluo biotecnolgica nos Estados Unidos que, num futuro prximo, poder vir a curar doenas congnitas e degenerativas, funcionando como uma espcie de kit de reparao do corpo humano, e, num horizonte mais alargado, poder potenciar a possibilidade da criao de um outro eu, produto do Homem e no do livre arbtrio. Pela primeira vez, o Homem tem conhecimento e tcnica para criar um mundo ps-humano, onde cada um resultado da vontade individual dos seus progenitores, dando-se, assim, incio a uma nova História. Mas, tudo isto levanta uma srie de questes morais, ticas e polticas. Dilemas quanto aos processos de investigao e quanto s consequncias que a sua aplicao poder trazer para a prpria Humanidade. Como trabalho de Cincia Poltica no cabe no propsito deste tecer cenrios filosficos quanto ao futuro do Homem face aos avanos da investigao gentica, mas sim tentar analisar e procurar encontrar um padro de comportamento na forma como os legisladores e governantes, mediante a sua base doutrinria, tm abordado uma matria cujas implicaes tero eventualmente impacto na concepo da prpria Humanidade.
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Este artigo decorre de um projeto de investigao intitulado Hospital-Colnia Rovisco Pais: antropologia e história em contexto, apoiado em 2005 pelo Instituto de Investigao Interdisciplinar da Universidade de Coimbra. Procurarei interrogar a associao estabelecida pelo mdico portugus Fernando Bissaya Barreto (1886-1974) entre o falanstrio, concebido por Charles Fourier (1772-1837) nos anos 20 e 30 do século XIX, e as suas propostas de construo de um Hospital-Asilo-Colnia para alienados e, posteriormente, para doentes com lepra, atualmente designada por doena de Hansen ou hansenase, por referncia ao mdico noruegus Armauer Hansen (1841-1912), que em 1872 identificou o Mycrobacterium Leprae. O propsito ser averiguar as possveis relaes entre algumas utopias modernas de cidades ideais que, segundo Jane Jacobs em Morte e Vida das Grandes Cidades, influenciaram o que ela designa por princpios do urbanismo moderno ortodoxo, baseados no que os urbanistas gostariam que as cidades fossem e no no que elas so, e algumas estruturas de isolamento, nomeadamente colnias agrcolas, construdas para todos aqueles que representavam uma ameaa utopia de uma sociedade perfeita.
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Em primeiro lugar, definiremos o mbito da disciplina de bioqumica. Veremos assim como, medida que a qumica orgnica se tornava na qumica dos compostos de carbono, houve necessidade de criar um novo ramo de qumica que se dedicasse, quer ao estudo dos constituintes e processos do organismo a qumica fisiolgica , quer interaco de diferentes reas de investigao (qumica orgnica, fisiologia e biologia). Foi desta convergncia que a bioqumica emergiu, nos finais do século XIX. Seguiremos depois o desenvolvimento das ideias e conceitos de fotossntese, oxidao, respirao e fermentao, cujo esclarecimento forneceu a base qumica da funo celular; e, ainda, como o estudo destes fenmenos da vida foi retardado, quer pela oposio dos qumicos participao de uma entidade biolgica a levedura na qumica da fermentao, quer pelo esquecimento a que Pasteur votou a qumica, apesar de ter identificado a funo da levedura, perdendo a descoberta das enzimas, fora vital da fermentao e ponte de ligao entre a qumica e a biologia. Foi esta interaco entre as culturas qumica e biolgica que permitiu demonstrar a unidade da natureza em todos os aspectos do crescimento celular e funes das plantas, animais e microorganismos. O nosso objectivo mostrar os esforos desenvolvidos na explicao dos fenmenos biolgicos nos organismos vivos e a permeabilidade da biologia, da medicina e da agricultura a conceitos e mtodos qumicos. No decorrer destes esforos, houve uma complexa e contnua interaco entre qumica e biologia, na qual se envolveram muitos cientistas de diferente formao.
Resumo:
O Jornalismo faz hoje parte de uma poderosa indstria de contedos. Integrando esse vasto mundo da comunicao, a informao compete com outros gneros discursivos como o entretenimento, a publicidade ou o marketing pela ateno e preferncia das audincias. O Jornalismo tem revelado, neste processo, uma extraordinria capacidade de adaptao. Entre os primrdios da profisso e os mltiplos produtos prt--porter que hoje so oferecidos, houve um desvirtuamento ou apenas uma evoluo natural? Como se articula o ensino do jornalismo nas universidades com a prtica efectiva das redaces? Este texto lana vrias interrogaes sobre o presente e o futuro do Jornalismo, a partir de um momento de ouro ou uma oportunidade perdida na sua istria: quando, em Chicago, nas primeiras dcadas do século XIX, Jornalismo e Sociologia andaram quase de mos dadas.
Resumo:
Este texto explora o pluralismo na Pesquisa Organizacional (PO) numa perspectiva disciplinar. Assume os estudos narrativos como um pluralismo terico e metodolgico que procura articular a PO e as humanidades. As abordagens narrativas so aqui apresentadas quer como bem posicionadas para conduzir a PO em direces promissoras, quer como necessitando ainda de manter um dilogo mais amplo com a PO tradicional de modo a conseguir aquele objectivo. O artigo est estruturado em cinco seces principais: (1) um enquadramento dos estudos narrativos que os insere numa pesquisa mais vasta sobre a importncia e as operaes da linguagem, remontando para o efeito filosofia do século XIX e incio do século XX; (2) algumas definies de narrativa, quanto forma e ao contedo, com insistncia neste ltimo; (3) uma digresso sobre a natureza interdisciplinar dos estudos narrativos, incidindo-se muito em particular na filosofia, na psicologia e na antropologia; (4) um relance sobre o contributo das abordagens narrativas para os estudos organizacionais at ao presente; (5) uma crtica das contribuies e sugestes de tendncias promissoras para o futuro.
Resumo:
O objectivo deste artigo apresentar a distino fundamental entre os conceitos de jogo e de sagrado no quadro de uma fenomenologia da cultura e da comunicao. Trata-se de analisar de que modo o jogo e, em particular, a categoria do ldico se relaciona com o conceito de sagrado, partindo do plano do jogo cerimonial entre ritos e mitos, tal como se representam nas sociedades arcaicas. Partimos do quadro romntico do século XIX e da noo schellinguiana de Mitologia, passando pela noo de imerso no cran que os jogos permitem e da distino entre jogo, sagrado e festa, at anlise da estrutura da categoria de sagrado tal como foi desenvolvida por Rudolf Otto e do conceito de Unheimlich. No pargrafo final mostramos como diferente o que se passa com essas mquinas alegricas que nos colocam face a Masmorras e Drages e no centro de um parque de diverses ontolgicas.
Resumo:
Neste artigo passa-se em revista a evoluo da concentrao das indstrias culturais e comunicativas que, ao longo do tempo, foram adquirindo um maior protagonismo na vida poltica, cultural e econmica das sociedades, especialmente das mais desenvolvidas. A interrelao que se deu entre os regimes democrticos e os meios de comunicao, sobretudo desde o século XIX nos pases liberais (embora com uma democracia mais restringida do que a actual), entrou em crise. Em traos largos, a crescente mercantilizao da actividade cultural, comunicativa e de entretenimento coloca a questo de saber se os actuais macro ou mega grupos comunicativos e multimdia no tm um protagonismo excessivo, que de alguma maneira conviria controlar por parte dos Estados democrticos. Embora com uma viso geral, procurou-se utilizar exemplos do caso espanhol.