3 resultados para Bíblia. A.T. Salms-Comentaris
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Tem-se como objetivo discutir nesse espao o texto do shabbat de Deuteronmio 5,12-15, sobre ele se sustenta que deva ter surgido como coeso social-textual desenvolvidapelo assentamento dos animais quadrpedes, bois, jumentos, em Jud nos sculos 8.e 7. a.C. O ato de interditar o trabalho (shabbat) visava salvaguardar os animais valiososno Oriente Antigo, e tambm, o gradual empobrecimento das terras causadaspelo seu peso nas pobres terras de Jud. Uma sada que visava re-estabilizar a relao homem-natureza pela via regulamentar da sociedade judaica.
Resumo:
Partindo de alguns dos mais importantes estudos exegtico-interpretativos realizados por Erik Peterson (1890-1960), o presente artigo pretende sobretudo demonstrar a importncia que o tema do Martrio tem no mbito tanto da Teologia neo-testamentria como da histria da Igreja. Mostra-se, assim, a importncia de um texto como Mateus 10, a onde se narra os termos em que Jesus envia os Apstolos, e isso para mostrar como, na Igreja, o martrio brota simplesmente do facto de a Mensagem evanglica no se dirigir a uma humanidade abstracta ou considerada de forma neutral, mas, pelo contrrio, antes se verifica que o Apstolo , por definio, enviado a anunciar o Evangelho do Reino de Deus mesmo em situaes em que as estruturas sociais ou as pessoas individuais no estejam dispostas a, sem mais, receber o Kerygma. Da, por exemplo, a importncia de se reconhecer que os Apstolos so enviados como ovelhas para o meio de lobos e, no menos, como, bem feitas as contas, estes sempre tendem a ser mais do que aquelas. Mostra-se tambm, nomeadamente a partir de uma breve leitura do Livro do Apocalipse, que num tempo, como o nosso, em que o mistrio da iniquidade no cessa de se manifestar, nomeadamente mediante a ausncia na sociedade humana de uma efectiva vigncia da Lei de Deus, a condio de ser chamado a dar testemunho , por definio, prpria a todas as pessoas que, pelo Baptismo, se encontram realmente incorporadas no Mistrio de Cristo. Em suma, o artigo mostra como a vida da Igreja est destinada a ser uma vida vivida no contexto da Grande Tribulao e como, assim, at ao fim, tem de permanecer. Acima de tudo, porm,evidencia-se que uma vida de testemunho s pode ser aquela a que, plenamente, se aplicam as Bem aventuranas proclamadas no Sermo da Montanha, pois a Felicidade de que os Evangelhos nos falam , no final de contas, sempre aquela que nada melhor ilustra do que o testemunho dos Mrtires.
Resumo:
O sol, como se sabe, um smbolo universal e polissmico. Politicamente o smbolo da soberania, outrora identificada com o monarca e at com a divindade. Smbolo imperial, mas de imperium, no de imperador. Assim, como evidente, comea-se pelo princpio primeiro (como, na China, no sonho fecundador solar da me do imperador Wu, dos Han; a Bíblia assimila metaforicamente a divindade, o sol e o escudo que defesa e soberania): o princpio que d vida, que d ser a Timor-Leste independente.