16 resultados para Atividades extra curriculares

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Resumo: O presente estudo teve como propósito a análise da evolução dos níveis de aptidão física em alunos, cujos professores seguem modelos de ensino diferenciados: modelo de ensino por blocos e modelo de ensino por etapas. O estudo foi levado a cabo na Escola Secundária Pedro Alexandrino, tendo sido a amostra constituída por 90 alunos (44 raparigas e 46 rapazes) com uma média de idades de 16,02 ± 1,15. Para se proceder à recolha de todos os dados necessários para a elaboração do estudo, utilizaram-se os seguintes instrumentos: 1) Questionário de atividade desportiva, Telama (1997); 2) Escala de Borg - Borg (1992); 3) Gravação das aulas em suporte digital; 4) Bateria de testes do FitnessGram. Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatística EzAnalyse 3.0. Através dos resultados obtidos conclui-se que existem diferenças significativas entre os géneros e entre os diferentes modelos de ensino, sendo que o modelo de ensino por etapas apresenta valores significativamente superiores em relação ao modelo de ensino por blocos. No que diz respeito à evolução das capacidades motoras, verificou-se que em ambos os modelos de ensino existiram ganhos, mas no modelo de ensino por etapas os ganhos foram superiores. Na comparação entre o nível de atividade física e a perceção subjetiva de esforço nas aulas de Educação Física verifica-se que as atividades extra Educação Física têm importância significativa sobre a perceção subjetiva de esforço dos alunos nas aulas.

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O presente projecto enquadra-se no 2.º ano do 2.º Ciclo do Mestrado em Educação Especial: Domínio Cognitivo e Motor. Para este 2.º ano, foi-nos proposta uma aliciante e desafiadora tarefa: mudar uma situação que nos preocupasse no decorrer da nossa prática profissional. Após reflectir um pouco sobre a minha situação profissional, Professora de Educação Especial, numa Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência e sobre a situação escolar das alunas com quem trabalho. Foi fácil chegar à conclusão sobre qual a situação em que pretendia intervir. Uma das minhas alunas da Unidade, tinha pouco contacto com a sua turma de referência, pois numa semana ia 4 tempos de 45 minutos a sua turma, o restante tempo estava na Unidade a desenvolver actividades. Nos períodos em que a aluna ia à turma, desenvolvia trabalho que levava estipulado da Unidade, pois a Professora da turma assim o exigiu. Esta situação angustiava-me, pois sentia que a aluna estava a “perder” por não estar mais tempo em contacto com a sua turma de referência. Desta forma, procedi à recolha de dados, adoptando técnicas qualitativas, como a pesquisa documental, sociometria, entrevista e observação naturalista, que me permitiram caracterizar a situação de partida. Assim, deparei-me com uma turma que, segundo a professora tinha como principais problemas: ser bastante heterogénea, constituída por alunos com diferentes ritmos de aprendizagem, ter quatro alunos de etnia cigana, com um nível médio dos 14 anos e com um elevado absentismo e outros quatro alunos que necessitam de um apoio individualizado por parte da professora, sendo que uma destas alunas apresentava microcefalia e frequentava a Unidade Especializada de Apoio à Multideficiência. Esta intervenção teve como resultados: a elaboração de um trabalho de cooperação da professora de educação especial com a professora de ensino regular e das actividades extra-curriculares; a participação da aluna considerada NEE, nas actividades do grupo/turma, promovendo um ambiente de apoio e interajuda, no qual todos cooperavam para atingir objectivos de grupo; o aumento do tempo de permanência na aula na escola do regular e a colaboração escola e família.

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Este artigo pretende apreender as relações entre o conhecimento, a aprendizagem e o currículo no interior do pensamento político-pedagógico de Paulo Freire. Para isso, trabalhamos questões norteadoras do seu discurso especialmente desveladoras das reflexões curriculares em torno dos processos do conhecimento, da educação problematizadora, da passagem da ingenuidade à criticidade que marca a conscientização, da formação do educador, dos direitos das camadas populares ao conhecimento, da gestão e da autonomia escolares. Essas reflexões demonstram a vivacidade e a atualidade das contribuições pedagógicas do legado de Freire enquanto contraponto de uma educação cada vez mais estandartizada “de-cima-para-baixo” e hegemônica.

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Parte-se de um confronto entre as orientações curriculares recentes sobre desenvolvimento de competências e a análise dessa problemática por diferentes autores. Conclui-se que o que está em causa para a actual escola e, por conseguinte, também para os manuais, é o desenvolvimento de atividades onde os alunos possam fazer mais do que limitar-se a receber informação sobre factos, isto é, que sejam chamados a agir e a construir o seu conhecimento, a um nível mais exigente, o da descoberta ou criatividade. Em suma, a mobilização dos conhecimentos prévios, o confronto desses conhecimentos com novas solicitações e a sua reconstrução surgem como resultado do desafio lançado por situações problemáticas. Evocam-se depois trabalhos de um projeto sobre análise de manuais em que se constata que, nos manuais analisados, apesar dos propósitos enunciados de uma abordagem por desenvolvimento de competências, as atividades propostas aos estudantes se limitam, em geral, a propor uma repetição da informação contida nas páginas anteriores, a formular relações entre dois fenómenos já descritos ou conceitos apresentados(nos casos menos simples) ou a sugerir experiências cujo resultado é facilmente induzido. Na parte final, o artigo exemplifica com atividades problemáticas desafiadoras da curiosidade. Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações.

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A partir da segunda metade da década de 1930, instalou-se, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, uma intensa reforma educacional conduzida pelo Estado. Essa reforma abrangeu a proposição e execução de políticas públicas educacionais, normatização e intervenção sobre a organização do ensino e a orientação das atividades didático-pedagógicas das escolas do sistema público de ensino. Nesse contexto, foram produzidos e postos em circulação discursos que buscavam constituir uma disciplina moral, cultural, social e higiênica da população. A aprendizagem dos conteúdos curriculares devia dar-se concomitantemente à aquisição de valores morais, cuja repetição quotidiana informaria a natureza de todos e de cada um. Destacam-se, também, os pressupostos da religião católica e o exemplo de vida dos heróis, que eram apresentados como fundamento do trabalho da direção das escolas e dos professores. Para isso, promoveram-se comemorações por ocasião da Semana da Pátria, da Semana da Criança, da Semana da Economia, foram prescritas leituras, instalaram-se cooperativas e bibliotecas escolares e promoveram-se campanhas vinculadas à educação sanitária. Nesse sentido, discursos construídos acerca da educação não são, simplesmente, linguagens sobre a educação, mas processos produtivos da sociedade mediante os quais se classificam problemas e se mobilizam práticas.

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Este texto é um recorte de minha pesquisa de doutorado que teve como questão central: qual o significado da arquitetura escolar na constituição do currículo da educação infantil para os arquitetos, para os professores e para as crianças? Nosso objetivo foi desvelar a relação entre arquitetura e currículo, tomando como hipótese que tanto a arquitetura quanto o currículo não são neutros e podem estimular ou inibir a prática pedagógica das professoras na escola infantil. Para a elucidação dessa questão, desenvolvemos uma pesquisa etnográfica, especificamente em uma escola da cidade de Uberlândia (MG - Brasil). Realizamos, ainda, entrevistas com a equipe multidisciplinar (arquitetos, diretores, professores) da escola e uma pesquisa de campo com registros de observações da aula (Diários de Bordo) das professoras envolvidas na pesquisa. Na análise dos dados as categorias que nos auxiliaram na compreensão da nossa temática foram: espaço facilitador, espaço inibidor, espaço como promoção social, espaço promotor de autonomia, espaço como contato social e de privacidade. Pode-se concluir que a escola tem sua arquitetura construída para a Educação Infantil, o que possibilita diferentes atividades curriculares e concepções de infância no seu cotidiano e que a parceria entre a comunidade escolar e o arquiteto envolvido na construção é importante, como oportunidade de aprendizagem mútua sobre a otimização das relações entre arquitetura e currículo.

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O presente texto analisa os desafios da inclusão a partir da relação globalização e currículo na realidade educacional portuguesa em que se situa o prolongamento do tempo escolar - escola a tempo inteiro e o Programa de Enriquecimento Curricular que integram o 1º ciclo do ensino básico. Trata-se de uma investigação do tipo de estudo de caso desenvolvida a partir da aplicação de questionários, entrevista e análise de documentos em que se busca focar o desenvolvimento das aprendizagens a partir de atividades que envolvem processos de construção e ludicidade. A análise do processo de inclusão pretende ultrapassar os limites do debate que aponta as dificuldades e refletir sobre o processo de inclusão de uma criança com síndrome de Down em uma escola do ensino regular de Lisboa, que passa a frequentar o Centro de Actividade de Tempo Livre, em que se busca assinalar ações proactivas, capazes de avançar como o paradigma da inclusão.

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As atividades lúdicas normalmente são utilizadas com duas ou mais pessoas. Por vezes tendemos a colocar de parte crianças que sofram de algum tipo de problema como é o caso das crianças com paralisia cerebral, pois em muitos dos casos pensamos que estas crianças não conseguem realizar a maior parte destas atividades, deixando assim que fiquem ausentes das mesmas. A inclusão destas crianças com Necessidades Educativas Especiais é fundamental nas escolas, pois é lá que as crianças passam a maior parte do tempo. Assim, as crianças com necessidades educativas especiais devem ter a possibilidade de percorrer o ensino regular, e as escolas devem adaptar-se e ter as condições necessárias para acolher qualquer tipo de criança, para que existam escolas inclusivas que consigam chegar ás necessidades de todas as criança. A presente investigação pretende responder á questão: A criança com Paralisia Cerebral pode ter um maior desenvolvimento através de atividades lúdicas? Assim, este trabalho é um estudo de caso, pois o investigador pretende desenvolver o trabalho com um aluno com paralisia cerebral, trabalhando com ele diretamente de forma a compreender se esta criança consegue ou não desenvolver as suas capacidades motoras através de atividades lúdicas. Pretende-se, também, que o investigador possa participar em determinadas atividades escolares ou extracurriculares para conseguir perceber a atitude da criança com os colegas de escola e de que forma este aluno é incluído na mesma. Com a realização deste trabalho foi possível compreender que ao realizar as atividades lúdicas a aluna desenvolveu, não só a nível motor como também social, pois antes do presente trabalho, a aluna não cooperava em determinadas atividades que agora faz parte.

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O estudo apresentado tem como objetivo avaliar os níveis de Aptidão Física de crianças e jovens dos 11 aos 14 anos da Freguesia de Bobadela, estabelecendo uma comparação entre aqueles que praticam Atividade Física somente através da Disciplina de Educação Física e os que para além desta realizam Atividades Físicas Extracurriculares. A amostra é constituída por 321 alunos de ambos os géneros, da Escola Básica Integrada de Bobadela, distrito de Lisboa, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. Tendo em conta os objetivos do estudo, a amostra foi dividida em dois grupos distintos, sendo que 148 alunos praticam Atividade Física Extracurricular, 81 do género masculino e 67 do género feminino, com uma média de 12,43 anos de idade, e 173 alunos que só praticam Atividade Física durante as aulas de Educação Física, 90 do género masculino e 83 do género feminino, com uma média de idades de 12,31 anos. Para a realização do estudo foi aplicada a bateria de testes do Fitnessgram de modo a avaliar a Aptidão Física das Crianças na dimensão motora (Flexibilidade – senta e alcança; Força Média – abdominal; Resistência – Vaivém e um questionário de prática desportiva fora do contexto escolar). A recolha de dados teve lugar entre 22 de Setembro e 26 de Maio de 2011. A apresentação dos resultados foi efetuada através do uso da estatística descritiva: media, desvio padrão, amplitude; e o teste T-Student. Concluímos que: 1 - No início do ano letivo não existem diferenças estatisticamente significativas entre géneros, em todas as capacidades motoras consideradas; 2- Em termos de evolução da NZSAF para a ZSAF, verifica-se uma melhoria das capacidades motoras em todas as faixas etárias de ambos os grupos, à exceção das raparigas não praticantes no teste da Força Média. A Flexibilidade dos Membros Inferiores foi mais acentuada nas raparigas de 11 anos, não praticantes (3.6%) e praticantes (4.5%). 3 – A percentagem mais elevada de evolução ocorre ao nível da Capacidade Aeróbia (nos rapazes (3.7%) e raparigas (3%) de 12 anos). 4 - Comparando o grupo de Praticantes e de Não Praticantes (rapazes e raparigas) com os valores de referência do Fitnessgram verificou-se que em relação à Aptidão Física, os Praticantes apresentaram maiores percentagens dentro do intervalo da Zona Saudável para todos os testes realizados.

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Museus: busca de adequação à realidade por que os museus? Quando pensamos em tratar dos objetos museológicos em nosso trabalho tínhamos em vista a importância da reconstrução dos significados históricos presentes na cultura material. É sabido que, num país como o Brasil, marcado pelo analfabetismo, os vestígios materiais e a memória oral são ainda mais significativos que quaisquer outros no que toca à representação da realidade de uma grande parcela da população, cuja história não é contemplada pelos documentos oficiais e pelos registros escritos de uma elite alfabetizada. Além disso, mesmo em caso onde os documentos escritos são abundantes, o suporte material tem possibilitado uma nova leitura que, se muitas vezes corrobora, em outras tantas levanta questões e hipóteses inusitadas sobre realidades históricas já analisadas à luz das fontes tradicionais.

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O presente estudo é resultado de um trabalho inserido no contexto de uma pesquisa-ação desenvolvida no Instituto Federal de Sergipe- IFS, visando solucionar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos durante as aulas de Literatura Brasileira. A investigação tem como objeto a reflexão acerca da estratégia do Seminário Temático utilizada como método de ensino da referida disciplina, fundamentando-se, para tanto, no aporte teórico de autores como Carvalho (1979), Cândido (1995), Zilberman (2003), Veiga (2003), Morais (2005), Libâneo (2009), dentre outros que abordam não somente esta temática, mas também o ensino de Literatura, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (2002). Os sujeitos da pesquisa, em número de 82, foram alunos da 2ª série do Ensino Médio dos Cursos Integrados de Eletrônica, Informática e Química, que participaram respondendo a um questionário composto de dez questões abertas, onde manifestaram suas opiniões pessoais sobre a importância do ensino da Literatura, o Seminário como método didático, abordagens dos textos literários e a contribuição do Seminário tanto na formação da cultura individual e de ações sociais, quanto na aprendizagem da Literatura Brasileira e no estímulo à pesquisa. Partindo-se do objetivo geral de investigar a contribuição do Seminário Temático no processo de aprendizagem da Literatura Brasileira desses alunos à luz da dinâmica de sala de aula, optou-se pela metodologia da análise de conteúdo para enfatizar os aspectos qualitativos e quantitativos do material levantado. Os resultados demonstraram que os discentes valorizaram as experiências vivenciadas ao afirmarem que, no âmbito das atividades do Seminário Temático, adquiriram de forma dinâmica os conhecimentos propostos pela disciplina, validando assim a escolha do trabalho sistemático com tal estratégia metodológica.

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As políticas curriculares para formação de professores têm vindo a constituir um foco de interesse acadêmico, tanto em Portugal como no Brasil, mas muitas vezes têm ficado confinadas à caracterização e análise dos modelos que as configuram. Considerando pertinente ampliar estes estudos, neste artigo, objetivamos discutir as políticas de currículos para formação de professores, em Portugal e no Brasil, na sua relação com as questões curriculares emergentes da Educação Básica/Educação Fundamental, neste limiar do novo século. Para tanto, tomamos como base a perspectiva cíclica (Ball, 2006) e a recontextualização das políticas curriculares, que passam a ser analisadas pelos vários contextos da sociedade ou pelos diversos grupos. Ressaltamos que, no âmbito das políticas de currículo, os processos de reformulação curricular das realidades brasileira e portuguesa não ocorrem numa disposição linear, não se limitam a um enunciado estático, mas a um enunciado como movimento que seleciona, organiza e faz a distribuição do conhecimento. Há, portanto, vários contextos e formas de produção de políticas curriculares e de formas discursivas, no Brasil e em Portugal, as quais apresentam concepções e posturas diferentes em relação às reformas educacionais.

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O trabalho apresentado é decorrente do Projeto de Intervenção realizado no âmbito do Curso de 2º Ciclo em Educação Especial – domínio cognitivo e motor, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Resumo A referida intervenção contempla a minimização das dificuldades apresentadas por uma menina a nível da leitura e escrita e da sua socialização, numa perspetiva inclusiva. M. é o nome fictício da aluna alvo da intervenção. Atualmente, frequenta o 3º ano de escolaridade numa escola pública, em Lisboa área da sua residência. A revisão da literatura vai sustentar e facilitar a compreensão clara e concisa da intervenção realizada e das posições defendidas sobre esta matéria. Deste modo, são tratados temas no âmbito da exclusão social e escolar, da escola Inclusiva e dos obstáculos que ainda encontramos nas escolas, dos preconceitos, dos alunos com necessidades educativas especiais, das adaptações curriculares, da aprendizagem cooperativa e diferenciação pedagógica, referimo-nos ainda às dificuldades de aprendizagem e, por último, à comunicação e à linguagem oral e escrita. Para obter informações sobre a M. e sobre o contexto da intervenção, bem como sobre todo o seu processo de inclusão escolar, utilizamos como suporte metodológico, a pesquisa documental, as entrevistas semi-diretivas à professora titular de turma e à professora de ensino especial, a observação naturalista, a sociometria e as notas de campo para se poder complementar as informações. A planificação global da intervenção foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da análise da informação recolhida. Para uma intervenção fundamentada caracterizamos inicialmente o seu contexto escolar e familiar e posteriormente a M. Os princípios orientadores da intervenção realizada, assentam numa perspetiva de investigação para a ação, e tiveram presentes os objetivos definidos para a M. As atividades foram realizadas, numa perspetiva de aprendizagem muito estruturada, muito refletida e avaliada durante todo o processo, implicando todos os intervenientes. Esta intervenção, levou-nos a estimular práticas educativas, diferenciadas e inclusivas na turma, com a professora titular dessa turma e com a professora do ensino especial com os colegas da M.

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O trabalho apresentado decorre do Projecto de Intervenção realizado no âmbito do Mestrado em Educação Especial: domínio cognitivo e motor, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. A presente intervenção contempla o trabalho realizado com uma turma de currículo alternativo (Cursos de Educação e Formação de Jovens), no que concerne à aquisição de hábitos e métodos de estudo e trabalho, bem como à interiorização de determinados valores de cidadania, potenciadores da aquisição de alguma motivação para a aprendizagem. O enquadramento teórico facilitará a compreensão das pedras basilares da intervenção, bem como das posições defendidas relativamente à escola inclusiva, à educação para a cidadania, à escola como espaço de luta contra a exclusão e o estigma e à possibilidade de uma aprendizagem significativa e integradora. Para obter informações sobre a turma em questão, sobre a sua integração num espaço escolar específico e para delinear todo o processo de intervenção foram utilizados vários suportes metodológicos, a saber, a pesquisa documental, a observação naturalista, os questionários e diversos instrumentos de registo (notas de campo). Os princípios que orientaram a intervenção realizada, tendo como horizonte uma investigação - acção, bem como os objectivos definidos para a turma, as diversas actividades realizadas, os métodos de avaliação dessa mesma aprendizagem e a colaboração de todos os intervenientes neste processo, permitiram a constatação de algumas melhorias relevantes na área académica e social, em alguns alunos. As práticas educativas que delinearam esta intervenção permitiram desbravar novos caminhos em direcção a novas formas de encarar o ensino de jovens em risco de abandono escolar, permitindo uma nova visão da importância de uma escola democrática, integradora e acolhedora. Considerando-se que no início estávamos perante um grupo-turma com muitas dificuldades comportamentais, com falta de auto-estima e gosto pela escola e com total ausência de métodos e hábitos de estudo e trabalho, pode afirmar-se que todos os alunos melhoraram nos aspectos referidos, demonstrando um comportamento mais adequado em sala de aula e adquirindo alguns métodos e hábitos de estudo relevantes para o sucesso escolar.

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O mundo contemporâneo, pós-industrial aparece-nos marcado por dois fenómenos que aparentemente são antagónicos: por um lado, a globalização/mundialização cultural que transporta consigo o medo da uniformização; por outro lado, um interesse cada vez maior e um público cada vez mais vasto para o património local, regional, nacional e, naturalmente estrangeiro.A própria noção de património é cada vez mais alargada (veja-se a este propósito o art.2° de Lei de Bases do Património, Lei n°107 de 8 de Setembro de 2001). Aí se refere como integrando o Património Cultural Português bens de interesse histórico, arqueológico e artístico, domínios que tradicionalmente integravam a noção de Património, mas igualmente, bens de interesse linguístico, documental, industrial, técnico, social, paleontológico, etnológico, etc.Se inicialmente "Património" eram os monumentos, os primores da arte, as antigualhas, os tesouros monárquicos ou eclesiais, de há décadas a esta parte o conceito ganhou nova extensão. Estamos pois, num mundo em que tudo é património. Todos continuamente afirmamos o pan-patriomonialismo.