17 resultados para Atividade de doença

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

As doenças cardíacas são um achado frequente na prática clínica. Saber se pacientes assintomáticos com doença mixomatosa da válvula mitral necessitam ou não de medicação numa fase inicial da doença não é tarefa fácil. A ativação neuro-hormonal, apesar de ter um efeito benéfico compensatório a curto prazo, torna-se deletéria a longo prazo, sendo que para isso é necessária intervenção farmacológica para inibir a sua atividade O SRAA (sistema renina angiotensina aldosterona) tem importantes mecanismos patofisiológicos implicados no desenvolvimento da insuficiência cardíaca congestiva e tem como produto final a aldosterona, que contribui para a remodelagem cardíaca. Neste trabalho verifiquei a inexistência de uma diferença significativa de valores de aldosterona sérica de cães assintomáticos com Doença Mixomatosa Valvular Mitral (estadio B2 da classificação ACVIM) e os valores do intervalo de referência desta hormona. Concluí também não haver relação entre a idade, ureia, creatinina, rácio Proteina-Creainina, Pressões arteriais sistólica, média e diastólica, frequência de pulso, parâmetros de remodelagem cardíaca e padrão do fluxo transmitral com os valores da aldosterona medidos. É através da evidência destes achados que sugiro a não instituição de um IECA neste tipo de pacientes. O uso precoce de IECA pode não só não trazer vantagens terapêuticas nesta fase da doença como também vai promover o aparecimento precoce de fenómenos de “escape da aldosterona”.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Considerando que a prática de exercício físico com uma intensidade pelo menos moderada melhora a capacidade funcional (Maines et al., 1997; Clara et al., 2002; Olney et al., 2006), a qualidade de vida (Leal et al., 2005; Azevedo & Leal, 2009; Flynn et al., 2009) e diminui os fatores de risco coronários (Maines et al., 1997; Squires & Hamm, 2007; Perk, 2009; Pimenta, 2010), propõe-se com o presente estudo analisar o efeito do exercício físico supervisionado, em fase ambulatório precoce, realizada na comunidade, ao nível da recuperação de doentes cardíacos. Método: Aplicar-se-á um estudo experimental, em doentes cardíacos de ambos os sexos, entre os 28 e os 80 anos. Atribuir-se-á particular ênfase às alterações induzidas pela aplicação do programa de exercício físico nos parâmetros bioquímicos (colesterol total, C-LDL, C-HDL, triglicéridos e glicose), na composição corporal (peso, índice de massa corporal, perímetro da cintura), na capacidade funcional (consumo de oxigénio pico –V02 pico, equivalente metabólico, duplo produto), no nível de atividade física, na ingestão alimentar e na qualidade de vida. O estudo terá uma duração superior a três meses, comparando dois grupos, um grupo submetido ao exercício físico supervisionado (ES) e outro aos cuidados usuais (CU), os quais serão alvo de duas avaliações (inicial e final), avaliando-se a média e o desvio-padrão para todas as variáveis em estudo e recorrendo-se aos testes não paramétricos e paramétricos, para um nível de significância de p< .05. Resultados: Foram elegidos 52 doentes, sendo que 22 participaram no grupo cuidados usuais (CU) e 30 no grupo exercício físico supervisionado (ES), observando-se que o grupo ES apresentou melhorias mais acentuadas quando comparadas com o grupo CU, ao nível dos seguintes indicadores: dispêndio de kcal/semana (+697.22% vs +320.20%); PC (-3.19% vs +5.85%); CT (-23.92% vs -9.29%), C-LDL (-32.52% vs -8.92%); total de kcal/dia ingeridas (-33,31% vs -2.58%); VO2 pico (+30.88% vs -3.57%); qualidade de vida geral (+53.86% vs +2.96%). Conclusão: Concluindo que o exercício físico multicomponente, inserido na fase de ambulatório precoce na comunidade, potencia a recuperação de doentes cardíacos influenciando positivamente os fatores de risco de progressão da doença coronária, a capacidade funcional e a qualidade de vida fundamentais para que o doente possa, pelos seus próprios meios, retomar a sua vida na comunidade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A Doença Vascular Periférica é uma patologia crónica em que alterações moleculares se reflectem em distúrbios hemodinâmicos e metabólicos. Após uma fase assintomática, a dor sobrevêm, sobretudo nos membros inferiores, fruto da isquémia desencadeada pela marcha (claudicação intermitente) mas, em estadios graves, a dor surge mesmo no repouso. A progressão da doença é muito variável mas, quando a isquémia é grave, o risco de gangrena e de amputação é real.A história clínica, exame físico e sintomatologia, são essenciais para o diagnóstico, embora alguns meios de diagnóstico, sobretudo não invasivos, sejam potencialmente interessantes. Uma vez que a terapêutica farmacológica é ainda pouco eficaz, já que os benefícios apresentados por alguns fármacos são escassos e muito variáveis, o controle da evolução da doença pode ser sobretudo condicionada pela educação para a saúde e alteração de alguns hábitos de vida da população, áreas onde o farmacêutico e o seguimento farmacoterapêutico podem também contribuir para a eficiência da intervenção.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este é um artigo de revisão de 30 anos de investigação sobre a resposta biológica à exposição aos infrasons e ao ruído de baixa frequência (<500 Hz). Como resultado dos esforços de uma equipa multidisciplinar com sede em Portugal, a doença vibroacústica (DVA) foi definida como uma patologia induzida pelo ruído e caracterizada pelo crescimento anormal de colagénio na ausência de processos inflamatórios. Descreve-se aqui uma revisão cronológica dos achados durante a investigação e as fases clínicas desta doença (para exposições ocuapacionais). Os exames médicos utilizados para diagnosticar a DVA são também descritos. Em 2008, a DVA foi pela primeira vez reconhecida pelo Ministério do Trabalho como a causa para a incapacidade para o trabalho de uma assistente de bordo da aviação comercial. É objectivo deste trabalho fornecer informação sobre a DVA a um público mais alargado.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A psoríase é uma doença inflamatória, crónica, imunomediada e citada como uma das dermatoses mais frequentes na prática clínica. Apresenta carácter multifactorial com uma forte componente genética afectando 2 a 3% da população mundial, com envolvimento preferencial cutâneo e articular, muitas vezes associado a co-morbilidades importantes. As manifestações clínicas da doença causam um importante impacto na qualidade de vida dos doentes e são o resultado da interacção entre factores genéticos, imunológicos e ambientais. Muitos dos doentes com psoríase apresentam formas graves da doença, não controláveis de modo satisfatório por tratamentos tópicos, além de que as terapêuticas sistémicas convencionais, apesar de eficazes, são responsáveis por efeitos tóxicos que limitam o seu uso continuado. Assim, a necessidade de terapêuticas mais eficazes e seguras associada aos avanços significativos no conhecimento da imunopatogénese da psoríase nos últimos anos, conduziram à pesquisa e desenvolvimento de novos fármacos, denominados agentes biológicos, especificamente direccionados aos mecanismos envolvidos na patogénese da doença.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivo. O primeiro estudo teve como objetivo reunir a informação existente, sobre a associação entre um Programa de Aconselhamento de Atividade Física, aplicado a um grupo de idosos, e a Condição física e a Qualidade de vida. No segundo estudo, pretendeu-se analisar o Efeito de um Programa de Aconselhamento de Atividade Física, com a duração de 12 semanas, sobre a Aptidão Cardio-respiratória, a Força Inferior, e a Qualidade de Vida, aplicado a um grupo de idosas ativas. Método. Numa primeira fase foi elaborada uma Revisão Sistemática da Literatura com base em estudos experimentais e transversais e, numa segunda fase foi realizado um estudo longitudinal no qual participaram 20 mulheres idosas ativas entre os 65 e os 89 anos de idade(M=72.55±7.5). Para todas as provas estatísticas foi utilizado o programa EZAnalyZe, versão 3.0. Este programa foi usada para testar a hipótese de que o Aconselhamento em Atividade Física melhora a Aptidão cardio-espiratória, a Força Inferior, e a Qualidade de vida, de um grupo de idosas ativas. Resultados. Na revisão sistemática foram encontrados 7 estudos, 5 são RCT e apresentam amostras randomizadas nos grupos de intervenção e de controlo, 1 é um estudo clínico não controlado e o outro é um estudo observacional transversal. Todos os estudos reportaram associações positivas entre um Programa de Aconselhamento de Atividade Física e a Qualidade de Vida em idosas. Apenas um estudo reportava uma associação positiva entre um Programa de Aconselhamento de Atividade Física e a Condição Física. No nosso estudo, houve um aumento significativo(p <0.05) relativamente à Aptidão Cardio-respiratória e à Qualidade de Vida, no entanto, a Força Inferior não se alterou significativamente (p>0.05). Conclusão. Existe uma associação positiva entre Programas de Aconselhamento de Atividade Física para idosas ativas e a Aptidão Cardio-respiratória e a Qualidade de Vida.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A obesidade acarreta consequências ao nível da diminuição de saúde mas também a nível social, sendo os obesos vítimas de elevada discriminação devido ao seu peso. O objetivo principal deste trabalho é analisar a associação entre a atividade física e a perceção de discriminação em obesos submetidos a cirurgia bariátrica. O objetivo secundário prende-se com o estudo da associação entre a atividade física e a preocupação com forma corporal. O trabalho está dividido em duas partes distintas, sendo a primeiro dedicada à revisão sistemática da literatura que abordou os temas da discriminação, insatisfação corporal e atividade física nos obesos. Desta revisão concluí-se que a discriminação e insatisfação com forma corporal contribuem para a manutenção de comportamentos sedentários, no entanto com a prática de atividade física estas tendem a diminuir. A segunda parte do trabalho consiste num estudo observacional retrospetivo, constituído por uma amostra de 98 sujeitos com obesidade mórbida que tenham realizado uma cirurgia bariátrica, com idades compreendidas entre os 26 e os 73 anos. Com recurso à aplicação de questionários avaliou-se a atividade física e a sua associação com a discriminação e preocupação com forma corporal. Os resultados obtidos indicam que a discriminação não se encontra associada à atividade física nem ao IMC. Verificou-se que a atividade física de intensidade moderada e vigorosa está associada à diminuição da preocupação com forma corporal. A preocupação com forma corporal está também associada ao IMC. A atividade física deve ser integrada no programa multidisciplinar que acompanha a cirurgia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

As doenças periodontais perfazem 75% das alterações odontológicas em humanos e diversos estudos epidemiológicos mostram que esta afeção acomete cerca de 85% de cães acima dos três anos de idade. A doença periodontal trata-se de uma doença de origem infeciosa causada por bactérias, pela alteração da capacidade de resposta imunológica do hospedeiro à infeção e tem uma relação documentada com fatores predisponentes, tais como a idade, raça, formato da cabeça, obesidade e dieta. Tem como principal agente causador de doença a placa bacteriana associada à falta de higienização ou profilaxia dentária regular. Assumindo que a cavidade oral pode atuar como foco de infeção, a doença periodontal traduz-se pela inflamação da gengiva (gengivite), e a destruição de tecidos que suportam e protegem o dente (periodontite). Além da elevada carga bacteriana local, as bactérias presentes em lesões da cavidade oral podem entrar na circulação sanguínea e atingir outros órgãos, pelo fenómeno de anacorese, causando infeções sistémicas graves. Têm sido efetuadas várias pesquisas sobre a etiologia e patogenia da doença periodontal, mas são escassos os trabalhos concentrados na orientação, sensibilização e percepção dos proprietários na profilaxia e controlo da doença. O desconhecimento da importância deste tema é um factor que tem vindo a dificultar a adopção de medidas profiláticas, tornando-se assim necessário incluir o proprietário na teia relacional epidemiológica da doença periodontal. Esta é uma condição necessária para a aquisição de novas posturas clínicas no que diz respeito ao controlo da doença e consequente diminuição de intervenções médicas ou cirúrgicas com finalidades terapêuticas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A atividade física é um bom indicador de saúde para a população em geral. Os amputados abaixo do joelho também beneficiam com o exercício físico regular. Este trabalho pretendeu analisar a atividade física dos amputados transtibais. Para a sua realização executou-se um manuscrito da revisão sistemática da literatura e um manuscrito com base em artigos científicos. A revisão sistemática da literatura teve como objetivo analisar a atividade física, medida por instrumentos próprios, dos amputados transtibais. O outro manuscrito visou verificar quais as diferenças de atividade física em amputados vasculares e traumáticos, expor fatores que possam influenciar a atividade física e determinar um possível tempo de recomendação de exercício físico para esta população. Os resultados indicam que os amputados são menos ativos fisicamente que os indivíduos aparentemente saudáveis. Os amputados traumáticos têm uma atividade física maior que os vasculares, mas a etiologia da amputação não é a principal razão que influencia a atividade física. Esta pode ser influenciada pelo nível de amputação, pelo tempo de uso da prótese, pela funcionalidade do amputado com a prótese e a idade do amputado. A partir dos 100 minutos de atividade moderada a vigorosa já poderá ser recomendável a amputados transtibiais. Será importante a realização de estudos que abordem os amputados, uma vez que em Portugal são raras as investigações que indicam a incidência e prevalência de amputados. Mais estudos que avaliam a atividade física também seriam bem-vindos, para uma maior diversidade de opiniões e conhecimento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A Doença Renal Crónica (DRC) é de natureza insidiosa, progressiva e irreversível e uma grande causa de morbilidade e mortalidade em gatos. O comportamento natural da espécie felina fica comprometido no meio doméstico, originando situações de stress que desempenham um papel importante na patogénese da doença crónica. A literatura sugere que a activação contínua do sistema nervoso simpático desencadeia uma série de processos fisiológicos que se traduzem por último no aparecimento de fibrose renal, contribuindo assim para a progressão da DRC. Esta dissertação pretende avaliar essa relação. Para tal, foram analisados questionários que permitissem avaliar as condições em que viviam uma amostra de 139 gatos e realizados painéis hematológicos e bioquímicos a uma sub-amostra para verificar as correlações existentes. Ainda que não tenha sido possível concluir que a presença de um parâmetro individual possa ser apontada como causa directa do desenvolvimento de DRC, podemos identificar um conjunto de factores ambientais causadores de stress como prováveis factores de risco para a degradação desta doença e a sua transição para fases mais avançadas. Desta forma, a implementação de estratégias de enriquecimento ambiental MEMO (Multimodal Environmental Modification) não só visa melhorar a qualidade de vida destes animais como se pode revelar uma chave de sucesso na prevenção e maneio de doenças crónicas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho pretende caraterizar os hábitos alimentares, a prática de atividade física e o índice de massa corporal (IMC) dos alunos de Análises Clínicas e Saúde Pública, Enfermagem, Radiologia e Farmácia da ERISA e de Ciências Farmacêuticas da ULHT em Lisboa, no ano letivo 2010/2011.Através de um inquérito obtivemos uma amostragem de 134 alunos, estratificada por curso e ano curricular. Destes, 117 são do sexo feminino (87,3%) e 17 (12,7%) do sexo masculino, com idades entre os 18 e os 38 anos. Em relação ao IMC, verificou-se que na ERISAe na ULHTa maioria dos alunos se encontra dentro do peso normal (76% e 87,5% respectivamente). Em relação à prática de atividade física, a maior parte dos alunos (42,5%) pratica uma a três vezes por semana. Os hábitos alimentares destes alunos são adequados a uma vida saudável, uma vez que consomem sopa várias vezes por semana e fruta, água (acima de 1 L) e leite, diariamente. 51,5% (69/134) dos inquiridos reconheceram o pequeno-almoço como a sua refeição mais importante . Não consomem alimentos fritos nem “fast-food”. Em conclusão, a maioria dos alunos está sensibilizada para uma alimentação equilibrada e variada e pratica atividade física (58,9%).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A obesidade é, hoje em dia, considerada um transtorno multifatorial, ou seja, resultante de diversos fatores: bio-psico-sociais. Sendo que os fatores psiquiátricos tais como a ansiedade e a depressão, têm vindo a ter cada vez mais importância, existindo fortes evidências em como a obesidade não é só um transtorno orgânico. Deste modo, torna-se fundamental perceber qual o efeito que a Atividade Física (AF) e o exercício podem ter em transtornos tais com a depressão e a ansiedade, em indivíduos com obesidade severa. Com a realização deste estágio pretendeu-se desenvolver diferentes estratégias de intervenção com este tipo de população, no que diz respeito à prescrição e planeamento de sessões teórico-práticas, consultas de prescrição de exercício e também averiguar qual a influência que a Atividade Física pode ter nos sintomas de Ansiedade e Depressão, em indivíduos com obesidade severa. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura na qual se investigou o efeito que o exercício e a AF podem ter na saúde mental, mais concretamente nos sintomas de ansiedade e depressão neste tipo de população. Dos estudos analisados foi possível concluir que indivíduos que são sujeitos a um programa multidisciplinar que inclui atividade física apresentam melhorias quer no que diz respeito à qualidade de vida (2 estudos) como no que diz respeito à saúde mental (4 estudos). Apesar das diferenças metodológicas entre os estudos, concluiu-se que, de uma forma geral, os programas que incluem atividade física, mais especificamente 2 a 3 horas por semana de exercício aeróbio de intensidade moderada a vigorosa, levam a melhorias consideráveis na saúde mental, nos níveis de depressão e de ansiedade. Relativamente às sessões teórico-práticas realizadas, os resultados obtidos com a intervenção realizada não foram significativos tanto no que diz respeito aos sintomas de ansiedade tanto como os de depressão. No que diz respeito às consultas realizadas no Hospital de Santa Maria, foi possível concluir que os utentes avaliados apresentavam na sua maioria comportamentos sedentários. No entanto, apenas um utente foi avaliado pela segunda vez tendo sido reportadas algumas melhorias no que diz respeito à capacidade cardiovascular do primeiro para o segundo momento de avaliação.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Shavelson e Bolus (1982, cit.in Peixoto,2003), caracteriza o autoconceito como o conjunto de percepções que as pessoas possuem acerca de si próprias. Enquanto que Rosenberg (1979) se refere à auto-estima como a atitude global que a pessoa tem em relação a si própria, a qual implica um sentimento de valor. Estima-se que, no ano 2000, um em cada mil jovens adultos, entre 20 e 29 anos de idade, será um sobrevivente de cancro na infância (Varni, Katz, Colegrove & Dolgin, 1994), o que representará cerca de 210.000 indivíduos sobreviventes ao cancro na infância apenas nos Estados Unidos (Lozowski, 1993). Pretende-se comparar se os sobreviventes de cancro têm menor autoconceito, autoestima e autoconceito académico do que aqueles que nunca tiveram doença oncológica. O Estudo é quantitativo, transversal, correlacional e comparativo. Utilizou-se a escala de autoconceito e autoestima de Susan Harter (1998).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: Uma dieta do tipo mediterrânico associada a exercício físico pode ser uma estratégia eficaz na prevenção da obesidade e de co-morbilidades associadas. Objectivo: Este estudo pretendeu determinar a associação entre um programa de intervenção, constituído por uma dieta do tipo mediterrânico e exercício físico, com alterações em variáveis de composição corporal e metabólicas. Método: 12 mulheres e homens sedentários (32,5±8,74 anos, 1,69±0,11 cm), com excesso de peso (81,9±18,1 kg, 28,5±5,45 kg/m2, 36,1±8,56 % massa gorda) participaram num programa de intervenção de 12 semanas. Foi realizada avaliação da composição corporal, do dispêndio energético, da ingestão energética e de níveis séricos de lípidos em jejum. As sessões de nutrição foram realizadas semanalmente e a dieta apresentou uma distribuição de macronutrientes correspondente a 40-45% de hidratos de carbono, 15-20% de proteína e 30-35% de lípidos. As sessões de exercício foram realizadas 3 vezes por semana, com prescrição para as componentes cardiovascular e de força. Resultados: Os participantes tiveram alterações significativas nas variáveis de peso, perímetro da cintura, massa gorda, dispêndio energético e níveis séricos de colesterol e triglicéridos (p<0,05). A distribuição de macronutrientes da dieta não se alterou com a intervenção alimentar, contudo, o aumento significativo do consumo de PUFA’s revelou-se associado a menores valores de massa gorda e a maiores diferenças nos níveis de triglicéridos (p<0,05). Conclusão: O dispêndio calórico e o consumo de PUFA’s revelaram estar associados a melhorias da composição corporal (massa gorda). Este estudo também conduziu à melhoria das concentrações de colesterol e triglicéridos. No entanto, as melhorias nas concentrações de triglicéridos associaram-se apenas à dieta.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O interesse pela Osteoartrite, ou Doença Degenerativa das Articulações em felinos, é relativamente recente. É um assunto pouco investigado e sub-diagnosticado na clínica de animais de companhia no nosso país. O objectivo deste estudo é o de determinar a incidência de sinais radiográficos da doença numa amostra aleatória de gatos domésticos. Foi, deste modo, realizado um estudo transversal numa amostra de 50 gatos, sem sinais aparentes de doença ortopédica, inseridos em 4 faixas etárias (0-5 anos, 6-10,11-15 e 16-20 anos). Realizaram-se cerca de 16 projecções radiográficas em cada paciente, observando e analisando as articulações dos esqueletos apendicular e axial. Nenhum dos animais foi sedado para as projecções radiográficas. Foi ainda feita uma análise estatística para investigar uma possível relação entre os dados dos pacientes, análises bioquímicas, hemograma, I-STAT e urianálise e a severidade da doença. Este estudo permitiu mostrar que 74% dos animais possuíam evidência radiográfica da doença. As articulações mais afectadas em ordem decrescente foram a escapulo-umeral, a úmero-radio-ulnar, a tarso-metatarso-falângica e a coxo-femoral. Foram encontradas relações estatisticamente significativas com a idade e com valores alterados de glucose e eosinófilos. Foi possível concluir que a Doença Degenerativa das Articulações é uma doença comum nos gatos domésticos e requer mais investigação.