15 resultados para Arte História
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O presente trabalho tem por objetivo analisar as contribuies dos contos de fadas como mediao do trabalho pedaggico, com crianas de 4 a 6 anos, inferindo como a literatura infantil possibilita a construo de modelos cognitivos e contribui para uma educao moral. Foi norteado atravs de uma pesquisa qualitativa de carter explicativo, utilizando pesquisa bibliogrfica, de campo, atravs de observao e da aplicao de um questionrio a dez professoras, procurando saber: como definem a importncia da literatura infantil no processo de construo de modelos cognitivos; qual a reao das crianas aps a leitura de uma história infantil; quais os obstculos para introduzir as histórias infantis no cotidiano; e como avaliam a literatura infantil em sala de aula. De acordo com as observaes em campo, algumas professoras gostam e tm o hbito de contar histórias infantis para seus alunos, criando um clima que estimula o interesse dos alunos. Outras professoras contam histórias de forma rpida ou demorada demais, mostrando alguma desmotivao. De qualquer forma, confirmamos que a literatura infantil uma atividade educativa, complementar atividade pedaggica, exercida na escola e que pode contribuir para reforar diversas aprendizagens, por analogia com a realidade vivenciada pela criana e, ao mesmo tempo, contribuir para a construo/sedimentao de valores, sejam eles tico-morais ou estticos.
Resumo:
Arte e cultura so expresses da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e no encaram o conhecimento artstico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inmeros conhecimentos sem atender sua interiorizao plena. Talvez porque arte e cultura no passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformao pessoal e uma vivncia autntica. Em parte porque perdemos a metfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filsofos, professores e alunos. Trazer as musas Escola sinnimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto , abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irms musas escola. A partir da fundamentao do estado da arte sobre a educao artstica e da anlise das opinies de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educao do olhar artstico, so delineados quatro princpios orientadores da promoo da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura so expresses nobres.
Resumo:
Um olhar breve para a história financeira internacional denota que, em perodos de crise ou at mesmo de depresso das principais economias mundiais, os investidores tendem a proteger os seus investimentos, muito para alm dos usuais activos financeiros, como o caso das aces, obrigaes, entre outros. A principal razo para tal que, em termos empricos, verifica-se que estes activos referidos apresentam uma elevada volatilidade, especialmente em momentos de grande turbulncia nos mercados financeiros, em virtude da incerteza quanto ao futuro das economias mundiais. Assim sendo, a presente investigao realiza uma anlise em torno da previso de volatilidade dos activos associados a arte e, assim, pretende comparar com a volatilidade existente em torno dos ndices ou mercados financeiros. Para tal, sero adoptados os modelos de heterocedasticidade condicional, com a finalidade de previso de volatilidade marginal ou incondicional. A anlise efectuada baseou-se na comparao da volatilidade marginal dos ndices S&P 500 e DJ Euro Stoxx 50, representativos dos activos financeiros, face volatilidade marginal das principais empresas (Christies e Sothebys) e do principal ndice de arte (ArtPrice Global Index), representativos dos activos associados arte. Os resultados evidenciam uma diferena significativa entre as volatilidades marginais ou incondicionais previstas, resultando numa menor volatilidade prevista incondicional dos activos de arte face aos activos financeiros.
Pedagogia da salvao segundo a Arte de Criar bem os Filhos na Idade da Puercia, de Alexandre de Gusmo
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Consciente das particulares obrigaes da Companhia de Jesus em matria de ensino, o Padre Alexandre de Gusmo (1629-1724), com a Arte de criar bem os filhos na idade da puercia (1685), pretendia um perfeito menino, educado, desde tenra idade, segundo os princpios da doutrina crist e em santos e honestos costumes. Logo que a criana tomasse conhecimento da realidade e comeasse a discernir o bom do mau, deveria conhecer o Criador e os principais mistrios da f. Os pais deveriam afastar os filhos do pecado e do vcio, e incutir-lhes a piedade e o temor a Deus. Neste projecto pedaggico, reconhecia-se ser a educao dos filhos dever inalienvel dos pais, cujo exemplo constitua o melhor documento. Para que soubessem agir correctamente era-lhes especialmente dedicada a segunda parte da obra em apreo, com o sugestivo ttulo de Como se ho-de haver os pais na criao dos meninos. Com este envolvimento, Gusmo tinha, igualmente, conscincia da necessidade de reformar a famlia e, por natural extenso, a prpria sociedade. Contudo, da boa criao dos meninos beneficiava tambm a repblica. Largamente apoiado nas Sagradas Escrituras, na História, nos filsofos da Antiguidade Clssica, bem como em muitos autores cristos, Alexandre de Gusmo, para corroborar o seu pensamento pedaggico, utilizou situaes exemplares e referncias das autoridades, de modo que as suas ideias prevalecessem, sem possibilidade de quaisquer contestaes gratuitas. Por diversas vezes, repetiu a mesma ideia, como a sublinhar propositadamente a mensagem que desejava transmitir.Gusmo entendia que a educao deveria conduzir salvao. A boa criao dos meninos implicava obedincia, devoo e piedade. Os pais e os mestres, que se demitissem deste propsito, haveriam de prestar contas a Deus e receber severos castigos divinos. Com esta comunicao, pretendemos dar a conhecer os princpios pedaggicos defendidos por Alexandre de Gusmo na obra em anlise, salientando como a Escola deveria servir as letras, os bons costumes e a religio catlica.
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O mundo contemporneo, ps-industrial aparece-nos marcado por dois fenmenos que aparentemente so antagnicos: por um lado, a globalizao/mundializao cultural que transporta consigo o medo da uniformizao; por outro lado, um interesse cada vez maior e um pblico cada vez mais vasto para o patrimnio local, regional, nacional e, naturalmente estrangeiro.A prpria noo de patrimnio cada vez mais alargada (veja-se a este propsito o art.2 de Lei de Bases do Patrimnio, Lei n107 de 8 de Setembro de 2001). A se refere como integrando o Patrimnio Cultural Portugus bens de interesse histrico, arqueolgico e artstico, domnios que tradicionalmente integravam a noo de Patrimnio, mas igualmente, bens de interesse lingustico, documental, industrial, tcnico, social, paleontolgico, etnolgico, etc.Se inicialmente "Patrimnio" eram os monumentos, os primores da arte, as antigualhas, os tesouros monrquicos ou eclesiais, de h dcadas a esta parte o conceito ganhou nova extenso. Estamos pois, num mundo em que tudo patrimnio. Todos continuamente afirmamos o pan-patriomonialismo.
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Tendo como pano de fundo o Museu de Arte Popular, o presente trabalho procura compreender a deciso poltica que determinou o seu encerramento em 2008, enquadrando-a no perodo histrico vivido pela sociedade portuguesa desde o ano de 1948, data em que foi inaugurado, at aos nossos dias. traado o registo biogrfico do Museu, assim como a matriz institucional que a ele preside, pretendendo-se, com o auxlio de informao produzida em vrias reas cientficas complementares da museologia e presente em fontes documentais de arquivo, estabelecer uma descrio dos seus principais aspectos caracterizantes onde se inclui a descrio do percurso institucional, do espao expositivo, acervo, bem como das relaes funcionais verificadas entre o Museu e as diferentes tutelas dos perodos do Estado Novo e da Democracia.
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Este texto tem por base uma reflexo sobre uma ideia original de Jared Diamond (1997) que procura explicar por que que a história dos povos seguiu caminhos evolutivos distintos nos diferentes continentes. A sua abordagem da evoluo humana inovadora porque combina história e biologia para desenhar o quadro geral da história da humanidade. Os eurasiticos, especialmente os povos europeus e os povos da sia oriental espalharam-se pelo globo e dominam actualmente o mundo em termos de riqueza e poder. Outros povos, como a maioria das populaes africanas, sobreviveram e sacudiram o domnio europeu, mas continuam a ser os mais pobres do mundo. As populaes indgenas da frica subsariana, das Amricas e da Austrlia foram subjugadas e dizimadas pelo colonialismo europeu. Como se tornou o mundo assim? Jared Diamond (1997) prope que as diferenas entre as sociedades humanas dos diferentes continentes parecem dever--se a diferenas ambientais entre continentes e no a diferenas biolgicas entre os povos. Um aspecto importante das diferenas ambientais refere-se disponibilidade de espcies vegetais e animais selvagens possveis de domesticar e a facilidade com que essas espcies se difundiram sem ter que se adaptar a novas condies climatricas.
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Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
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complexificao das tecnologias de consumo, os procedimentos associados percepo visual tornaram-se o objecto central da prpria viso e, consequentemente, colocaram-se no centro da teoria. Num certo sentido, podemos afirmar que uma nova compreenso, quer da luz, quer da temporalidade, se tornou na principal fonte da fenomenologia do sculo XX e da ontologia das artes visuais. A modernizao tecnolgica tambm efectuou uma reavaliao da viso, abrindo caminho para uma nova compreenso da imagem e da percepo visual nas artes tecnolgicas contemporneas. A Esttica , agora, uma disciplina filosfica essencialmente preocupada com a luz e com a percepo. Pode a História da Arte coincidir com uma história da percepo? Nos nossos dias, e depois de um longo perodo de relao equvoca, o crtico de arte e o investigador acadmico do domnio artstico esto ligados por uma estranha assimetria cognitiva das suas narrativas: ao mesmo tempo que ambos se encontram no processo de abandonarem critrios prprios de avaliao da debilitada qualidade esttica das obras de arte contemporneas, devem assegurar que o quadro tecnolgico que sustenta e dinamiza a arte contempornea no se transforma em justificao teleolgica da tecnologia em si mesma, sustentando o seu devir como sinnimo da arte. De facto, os cultural studies so, cada vez mais, confrontados com a necessidade de conceptualizarem a tcnica enquanto elemento chave da cultura.
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Partindo das ancestrais definies que a vida um jogo e que a vida imita a arte, tentmos aqui delinear o que se representa no jogo e na arte e que afinidades espaciais nos podem levar a uma explicao ontolgica. Das gravuras e pinturas rupestres arte dos nossos dias no errar, no jogo e na linguagem que se faz o humano, ficando sempre enigmtico o que a mo traa e as faculdades coordenam. Mas s na evidncia de sermos ns o Jogo o enigma cessaria.
Resumo:
O presente trabalho incide sobre a problemtica do ensino/aprendizagem da História e Geografia de Portugal numa turma de 5ano com sete alunos portadores de Necessidades Educativas Especiais : dois alunos com espectro do autismo; dois com Hiperactividade e Deficit de Ateno; um com Sndrome de Prader Willi; um com atraso global do desenvolvimento e outro com uma disfuno comportamental grave. A observao , o estudo e a pesquisa foi o caminho seguido no sentido de (re)produzir uma metodologia adequada a uma turma com tal diversidade, numa perspectiva de escola aberta a todos, onde todos aprendem juntos independentemente das suas dificuldades , no respeito pelos ritmos e estilos de aprendizagem de cada um. No sentido de superar as prticas tradicionais, isto superar o ensinar a todos como se fossem um, seguimos as orientaes de Perrenoud (2000) que prope a adopo da pedagogia diferenciada como resposta pertinente s exigncias de uma escola para todos. A gesto das diferentes necessidades e caractersticas dos alunos, e a reorganizao /recriao de contedos e/ou metodologias e /ou materiais que melhor respondessem a essa diversidade permitiram a aquisio das competncias curricularmente consideradas necessrias ao cumprimento da escolaridade obrigatria. Confirmamos assim, que possvel que todos aprendam de modos diferentes, tal como prediz um antigo provrbio chins, todos atingem o cume da montanha ainda que percorrendo caminhos muito diversos.
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Neste trabalho focalizamos os processos de escolha do livro didtico de História da 8 srie do Ensino Fundamental em duas escolas pblicas estaduais de Joo Pessoa/PB. Esta temtica importante porque consideramos o livro didtico como um instrumento pedaggico poderoso, que tanto pode ser positivo quanto negativo, a depender de sua escolha. No Brasil, as polticas pblicas educacionais desenvolvem a distribuio gratuita do livro didtico do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio em todas as escolas pblicas, o que um grande avano no contexto neoliberal globalizado. O MEC faz uma primeira seleo dos livros das editoras, e os professores escolhem os manuais entre as opes pr-indicadas no Guia do PNLD - Programa Nacional do Livro Didtico. Nosso interesse foi o de desvendar os caminhos e problemas da escolha do livro didtico em duas escolas pblicas, pois, por mais que seja padronizado em nvel nacional, cada escola tem suas problemticas de aprendizagem, o que pode gerar diferentes critrios e modos de seleo do manual que necessita. O principal objetivo desta pesquisa o de analisar as principais questes do processo de escolha do livro didtico de História do Ensino da 8 srie do Ensino Fundamental em duas escolas pblicas estaduais de Joo Pessoa/PB. Descobrimos que os docentes tm muitas opes para escolha do livro didtico, mas, no tm poder de deciso neste processo, pois, muitos livros que so escolhidos no so os mesmos que so distribudos pelo MEC. Por outro lado, as indstrias editoriais que produzem os livros didticos exercem ampla presso sobre os professores, no sentido de convenc-los de escolherem seus livros-mercadorias, que nem sempre esto voltados para a aprendizagem reflexiva, crtica e cidad dos alunos. Os autores que inspiraram este trabalho foram Bittencourt (1993), Lucien Febvre (1989), Burke (1992), Santos (2002), Fonseca (2004), Cabrini (1994), entre outros.
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Resumo: A interveno em crianas dislxicas nem sempre fcil uma vez que, partida, sero crianas desmotivadas por insucessos repetidos, complexos de inferioridade, timidez, baixa autoconfiana e auto-estima, com pouca capacidade de ateno e concentrao. A famlia, a escola e a sociedade em geral tm um papel decisivo, no devero exigir nem impor metas complicadas, adaptando sempre uma postura de compreenso da criana. A criana dislxica aprende num ritmo diferente, como tal, precisa que a escola adeqe as suas prticas educativas tendo em conta as suas caractersticas e especificidades. Pretende-se com este trabalho aprofundar conhecimentos sobre a temtica da dislexia e sua aplicao, dentro da sala de aula, na disciplina Educao Visual e Tecnolgica, numa turma do 2 Ciclo do Ensino Bsico que inclui uma aluna considerada dislxica. Comemos por caracterizar a turma, a aluna e os contextos envolventes em que as mesmas se inserem, seguidamente fez-se uma interveno estruturada, a longo e curto prazo, numa dinmica de planificao, aco e reflexo, numa perspectiva de educao inclusiva, com prticas educativas cooperativas e diferenciadas. Ao longo das sesses de trabalho, a turma teve a oportunidade de se manifestar nas assembleias de turma, na negociao das actividades, de trabalhar em pares, em grande e pequeno grupo, criando desta forma um clima de inter-ajuda e de cooperao na sala de aula, funcionando com as duas professoras da disciplina, partilhando momentos de aprendizagem e socializao de saberes. A aluna considerada dislxica passou a interagir na turma com os colegas, de forma positiva, e estes com ela. As suas dificuldades foram superadas com a ajuda dos colegas, partilhando os seus saberes, dvidas e experincias. Foi uma experincia positiva para o grupo, para a aluna e para as professoras da turma. Abstract: The intervention in dyslexic children is not always easy from the start, a priori, children will be discouraged by repeated failures, inferiority complexes, shyness, low selfconfidence and self- esteem, with little attention span and concentration. The family, school and society in general have a decisive role, should not require or impose complicated goals, always adapting an attitude of understanding of the child. The dyslexic children learn at a different pace, as such, requires the school to adjust its educational practices in view of their characteristics and specificities. The aim of this work to deepen knowledge on the subject of dyslexia and its application in the classroom, Visual and Technological Education as the subject, in a class of the 2nd Cycle of Basic Education that includes a student considered dyslexic. We have began by characterizing the class, the student and the surrounding contexts in which they are involved, then became a structured intervention in the long and short term, in order of creating a dynamic planning, action and reflection, with a inclusive education perspective, with cooperative practical education and differentiated. During the work seasons, the class had the opportunity to express themselves in class meetings, the negotiation activities, working in pairs, in large and small groups, thus creating a climate of mutual help and cooperation in the classroom, working with two teachers of the subject, sharing moments of learning and socialization of knowledge. The student consider as dyslexic has started to interact in the class with the colleagues in a positive way, and they with her. Their difficulties were overcome with the help of colleagues, sharing their knowledge, doubts and experiences. It was a positive experience for the group, to the student and the teachers of the class.
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RESUMO: Analisando o actual contexto do Ensino Bsico na perspectiva da docncia da História, o presente trabalho problematiza a contribuio da disciplina para a formao dos cidados. Estruturado a partir da anlise das sintonias existentes entre a Educao, a História e a Museologia, relativamente a conceitos-chave como o Patrimnio Cultural e as suas formas de abordagem, a investigao prope uma perspectiva museolgica sobre o actual currculo da disciplina de História. Aplicando metodologias e conceitos desenvolvidos na Museologia, a proposta curricular estrutura-se a partir das componentes locais e regionais do currculo (na ptica da História) da regio especfica de Alcobaa. Centrado na aplicao da relao entre o Ensino da História por competncias e o desenvolvimento da Conscincia Histrica, num espao concreto, este trabalho constri uma proposta visando contribuir para os debates existentes e necessrios no contexto da relao entre os saberes da escolaridade e as prticas de Cidadania, designadamente a contribuio activa dos indivduos para o desenvolvimento da(s) comunidade(s). ABSTRACT: This research arises the problem of Compulsory Highschool from the perspective of teaching History, that matters the contribution to the Education of Citizenship. Structured from the analyses of the agreements between Education, History and Museology, concerning concepts like Cultural Heritage and its forms of communication, this research makes a proposition based on a museological perspective applied to History curriculum. This curricular approach is anchored in local and regional components of curriculum (from the historical view point) to Alcobaa and its region. Focused on the exercise of a relationship between Teaching History by skills development and the bringing up of an Historical Consciousness in a specific territory, this research builds a curricular proposition aiming to contributing to the discussions (current and necessaries) in the context of the connections between school acknowledgments and citizenship practices, specially the individuals active engagement in communities development.