22 resultados para Adolescentes Emprego

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A Teoria da Vinculao tem motivado inmeros investigadores a procurar compreender o impacto da privao grave de cuidados parentais no desenvolvimento humano (OConnor, et al., 1999; Boris & Zeanah, 1999; Zeanah, et al., 2005), pois, segundo Bowlby (1969, 1984), a ausncia precoce de cuidados maternos estaria intimamente relacionada com trajectrias desenvolvimentais (des)adaptativas. Nesta perspectiva, o aumento do nmero de instituies de acolhimento e a crescente proliferao de estudos internacionais centrados nesta temtica, tm enfatizado o efeito negativo das experincias de privao e dos cuidados institucionais no desenvolvimento infantil (Provence & Lipton, 1962; OConnor, et al., 1999; Zeanah, et al., 2005). O presente estudo, de carcter exploratrio, procurou compreender o modo como os jovens experienciam a adolescncia em situaes de vida distintas: em meio familiar e em meio institucional. Concretamente, buscou analisar a influncia das memrias dos cuidados na infncia e da qualidade da vinculao, no auto-conceito e nas queixas depressivas. Participaram nesta investigao 80 adolescentes, 39 residentes em instituies de acolhimento temporrio de duas instituies do distrito de Setbal (N=39) e 41 que residem com as suas famlias de origem, frequentando duas instituies de ensino pblico regular (N=41), com idades compreendidas entre os 11 e os 17 anos, de ambos os gneros. Para avaliar as variveis em estudo foram utilizados o IPPA, de Armsden & Greenberg (1987); o EMBU-A, de Gerlsma, Arrindell, Von der Veen & Emmelkamp (1991); o SPPA, de Harter (1988); e o CDI, de Kovacs (1982). Os resultados obtidos demonstraram que o contexto de vida em que os adolescentes esto inseridos no exerce, por si s, uma influncia negativa na expresso de queixas depressivas e numa auto-percepo mais negativa das prprias competncias; os cuidados na infncia e a qualidade dos laos estabelecidos com as figuras significativas, enquanto em meio familiar, dos adolescentes institucionalizados afectam a sua percepo de competncia de modo negativo; o tempo de institucionalizao no influencia directamente o desenvolvimento psicolgico, cognitivo, social e emocional, ao nvel da qualidade das relaes afectivas estabelecidas, do auto-conceito e da auto-estima das crianas e jovens institucionalizados.

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Devido elevada sinistralidade rodoviria que ainda se faz sentir em Portugal e apesar de ser um fenmeno resultante de diversos factores, este estudo tem como principal objectivo reduzir o consumo de substncias na prtica da conduo atravs de um programa de preveno primria com adolescentes denominado Estrada 0%. Neste programa de preveno as substncias abordadas em profundidade so o lcool, cannabis e a cocana, pois acredita-se serem as mais consumidas entre os jovens na actualidade. O programa aplicado a jovens com idades compreendidas entre os 15 18 anos em meio escolar com a durao de dois anos lectivos. Na primeira fase trabalhado com os adolescentes as competncias sociais e pessoais e na segunda fase os mesmos sero os agentes divulgadores na escola e comunidade da problemtica de conduzir sobre o efeito de drogas.

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Esta dissertao consiste numa reviso de literatura para se poder compreender a problemtica da adolescncia , verificando o que acontece no desenvolvimento durante essa fase de transio e crise ; a implicao que os pais, os pares e a escola tm nesta fase; e verificar quais os comportamentos sexuais de risco existentes nestas idades. O objectivo desta dissertao consiste na construo de um programa de preveno de comportamentos sexuais de risco em adolescentes. Por este motivo verificou-se a necessidade de perceber a influncia dos pais e da escola na sexualidade dos adolescentes e quais as intervenes existentes at ao momento.

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O presente estudo tem como objectivo analisar a relao entre o funcionamento familiar, as prticas parentais e o comportamento dos adolescentes. Para a concretizao do objectivo deste trabalho, foi elaborado um protocolo de investigao (questionrio de dados sociodemogrficos, um inqurito de avaliao do comportamento: YSR; um que avalia o funcionamento familiar : FACES III e outro que avalia as prticas parentais : QLP-A) , aplicado em duas escolas pblicas co Concelho de Lisboa, inseridas em reas scio-econmico-culturais diferenciadas. Atravs dos resultados encontrados [a ansiedade_depresso (T=.502; P=.041), no isolamento (T=.915; P=.000), nos problemas sociais (T=2.822; P=.004) apresentam valores mais elevados na Escola de Interveno Prioritria, escola com projecto TEIP. Na escola de nveis socioeconmicos mais elevados, as dimenses que apresentaram valores superiores foram em dimenses que remetem para as atitudes dos pais perante os filhos : na proteco pai (T=.440; P=.004) e na proteco me (T=.005; P=.000)]. possvel confirmar a existncia dessa influnica. Para alm dessa influncia, constatmos ainda que o meio envolvente em que as famlias se inserem influencia tambm as atitudes parentais perante os seus filhos. Ou seja, quando os nveis socioeconmicos so mais favorveis, as suas atitudes de educao e socializao perante os filhos tambm sero mais adequadas.

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Estudos anteriores tm demonstrado a importncia da satisfao com o contexto escolar nos nveis de sade e bem-estar subjectivo dos adolescentes. Como tal, o presente estudo pretende ampliar esta evidncia emprica atravs da anlise do efeito de variveis sociodemogrficas (gnero, idade, local de residncia, estatuto socioeconmico e relao com os pais) nos nveis de satisfao escolar e o contributo desta dimenso para a explicao do bemestar psicolgico dos alunos, de acordo com o modelo de Ryff (1989a, 1989b). A amostra foi constituda por 698 adolescentes (381 raparigas e 317 rapazes)com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos (M=15.02, DP=1.83). Os principais resultados demonstraram no existirem diferenas significativas de satisfao com a escola entre gnero, local de residncia (rural vs urbano) e nveis de estatuto socioeconmico. Por outro lado, observou-se que a satisfao escolar diminui ao longo da idade e associa-se positivamente com melhores relaes entre pais e filhos. Verificou-se, ainda, que a satisfao com a escola se correlaciona positivamente com todas as dimenses do bem-estar psicolgico e exerce um efeito positivo moderado nos nveis de bem-estar global, mesmo aps o controlo da influncia das variveis sociodemogrficas.

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Apesar da evoluo positiva de alguns indicadores socioeconmicos, institucionais e polticos nos ltimos 10 anos, a pobreza deve permanecer como um desafio central de qualquer estratgia de desenvolvimento a longo prazo e a sua erradicao, atravs da criao de emprego e do acesso preveno e tratamento das doenas da pobreza (sida, malria e tuberculose), deve continuar a ser a primeira prioridade para a frica. A construo de uma sociedade solidria para com os mais pobres, desprotegidos e excludos deve assim constituir uma prioridade da viso estratgica para a transformao da frica subsariana. A transformao estrutural e sistmica, social e econmica, deve ter o apoio e o contributo de todos os agentes, polticos e econmicos, e deve ser deliberadamente mais favorvel em relao a quem mais dela precisa. Impe-se com urgncia a aplicao de uma agenda de participao cvica activa e afirmativa para que todos os africanos, nos seus pases e nas instituies regionais e/ou continentais, se sintam parte integrante de uma sociedade solidria, bem como de uma economia criativa e diversificada.

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O objectivo deste artigo demonstrar que as fontes de presso no emprego podem ter um impacto potencial na qualidade de vida em fisioterapeutas. Para alcanar este objectivo recorreu-se a um tipo de investigao descritiva exploratria e transversal. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram a Escala SF-36 e a Escala de Fontes de Presso no Emprego, cuja aplicao incidiu sobre 93 fisioterapeutas a exercerem funes em Hospitais portugueses. Neste estudo, verificou-se que as fontes de presso no emprego tm um impacto na qualidade de vida (funcionamento fsico, desempenho fsico, dor corporal, sade geral, vitalidade, funo social, desempenho emocional e sade mental) dos fisioterapeutas estudados. Os resultados obtidos e posteriores concluses implicam ainda que se continue a dar mais ateno aos factores que podem interferir na qualidade de vida dos fisioterapeutas, para que estes possam prestar cuidados de sade com qualidade.

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Esta pesquisa cujo tema adolescente em conflito com a lei: contributos para o estudo sobre o processo de construo da pratica infracional, procura fornecer elementos para a reflexo sobre os fatores que potencialmente contribuem para a prtica do ato infracional presentes na trajetoria de vida dos adolescentes em conflito com a lei, que cumprem medida socioeducativa de internao no Centro Educacional Masculino - CEM em Teresina/PI. 0 estudo apresenta a trajetoria da constituio dos direitos de crianas e adolescentes no Brasil a partir, do perodo da ditadura militar de 64 metade dos anos 80 do sculo passado, ate redemocratizao e finalizando com a Doutrina da proteo integral de 1990. Permite a reflexo sobre a Influencia das estruturas socializadoras na contemporaneidade, com nfase na famili80 na escola e na mdia entendendo a socializao como fator preponderante no desenvolvimento integral de crianas e adolescentes. Enfatiza a dimenso educacional como possibilidade de mudana na trajetria infracional, sendo priorizada e estando focada no desenvolvimento das potencialidades dos adolescentes, com vista sua reinsero ao convvio scio-familiar e comunitrio, visando ainda a formao da cidadania e criando espao para que o adolescente possa situar-se no mundo. Faz uma abordagem sobre a delinquncia juvenil, influncia dos grupos de pares e das drogas na adolescncia, os vrios tipos de violncias sofridas pelos adolescentes e os contextos de pobreza e desigualdade social.A pesquisa e de natureza qualitativa porque procura envolver uma abordagem interpretativa e naturalista dos sujeitos empricos no cenrio natural (CEM), foi realizada com a participao de doze adolescentes na faixa etria entre 14 e 20 anos, por meio de observaes participante e de entrevistas semi-estruturadas procurando analisar os fatores de risco que potencialmente favorecem a prtica de atos infracionais. Foram identificados alguns fatores de risco presentes nos contextos nos quais os adolescentes estavam inseridos que respondem aos objetivos propostos.Esses adolescentes cumprem medida socioeducativa de internao prevista no artigo 112 do Estatuto da Criana e do Adolescente. Essa medida privativa de liberdade responsabiliza legalmente a adolescente pela prtica de ato infracional. Nesse sentido com a responsabilidade partilhada da famlia e a efetiva presena do Estado, desenvolvendo Politicas Publicas coerentes e com a contribuio da sociedade, ser possvel criar um novo caminho capaz de propiciar oportunidades de cidadania para as crianas e adolescentes do Brasil. Grande parte dos adolescentes brasileiros, por falta de oportunidades, carncia de implementao de Politicas Publicas integradas nas reas de sade, educao, esporte, cultura, lazer, trabalho e habitao, voltadas para a sua inc1usao na sociedade muitas vezes se perdem num caminho difcil de retornar sua condio de cidado sujeito de direitos assegurados nas leis brasileiras. Reverter essa trajetria e um desafio da contemporaneidade.

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RESUMO: O estgio contemplou a preparao e implementao de um programa, programa de Tratamento da Obesidade Peditrica (TOP), direcionado para a reduo da obesidade dos adolescentes. Foi desenvolvido num contexto clnico e teve o envolvimento de uma equipa multidisciplinar. Existiu um trabalho inicial ao nvel da consulta de obesidade, no Hospital de Santa Maria, onde se procedeu ao recrutamento dos participantes. Seguidamente, foram dinamizadas sesses interativas, com exerccio fsico, com os adolescentes participantes, na Faculdade, no mbito de um projeto de interveno, que teve uma durao de seis meses, tendo tido incio em janeiro de 2011 e terminado em junho de 2011. A componente cientfica esteve presente no estgio atravs da avaliao objetiva do impacte da implementao do programa TOP. No presente estudo, foi avaliado o impacte nos hbitos sedentrios dos adolescentes e como objetivo secundrio, pretendeu-se analisar a associao entre as atividades sedentrias e a composio corporal. Os resultados do estudo indicam uma descida significativa do peso e de todos os permetros corporais dos participantes na amostra, bem como do tempo sedentrio avaliado por acelerometria, do incio para o final da interveno. No existiram correlaes entre as alteraes da composio corporal e as modificaes do comportamento sedentrio. ABSTRACT: The training incorporated the preparation and the implementation of an exercise program program Tratamento da Obesidade Peditrica (TOP) focused on the decreasing of adolescence obesity. It was developed in a clinic context and it had the involvement of a multidisciplinary team. The work began in Hospital de Santa Maria with the obesity appointment where the participants were recruited. After, the intervention was developed in the Faculty with exercise sessions. The intervention had duration of six months. It began on January and finished on June, in year 2011. The training had a scientific character through the objetive evaluation of the implementations impact of the program TOP. This study analysed the impact on sedentary behavior in obese adolescents. Its secondary goal was to analyse the association between the sedentary activities and the body composition. This studys results demonstrate that the weight and all the circumferences decreased significantly in samples participants, as well the sedentary time estimated by accelerometry, in response to the exercise program. There were not correlations between the alterations of the body composition and the modifications of the sedentary behavior.

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Este artigo tem como objetivo conhecer o perfil das gestantes adolescentes em consulta de enfermagem, ao primeiro atendimento da assistncia ao Pr-natal na Clnica Materno Infantil em Sarandi PR. Realizou-se um estudo descritivo no perodo de 23/09/2003 a 21/06/20004, avaliando o perfil das gestantes adolescentes atravs da investigao e anlise de fichas perinatais dos pronturios de gestantes. Observamos a prevalncia de evaso escolar entre as adolescentes que encontravam-se grvidas, alm de iniciam o pr-natal mais cedo em relao as multparas. Entretanto h uma preocupao em relao a idade gestacional de incio do pr-natal pois podem haver fatores de risco associados e estes poderiam ser prevenidos, tornando-se evidente a importncia do Programa de Agentes comunitrios de Sade de promover acessibilidade aos servios de sade e melhorar a qualidade da assistncia no Planejamento Familiar e no Pr-natal para que os retornos destas mulheres sejam assegurados e efetivamente melhore os resultados perinatais.

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A adolescncia constitui um perodo do desenvolvimento humano e de formao da identidade pessoal, marcado por significativas transformaes, que decorrem das relaes que se estabelecem com os contextos circundantes dos jovens. A noo de resilincia advm da capacidade humana de confronto, resistncia e superao das adversidades da vida, a partir do binmio existente entre fatores de risco e fatores de proteo. Nesta fase, a resilincia manifesta-se em funo do contexto em que o jovem se insere, sendo que as relaes familiares e as redes sociais so primordiais, contribuindo para a autoestima, autorregulao emocional e desempenho acadmico. Esta investigao pretendeu conhecer o processo de resilincia em jovens adolescentes, a forma como determinado por fatores sociodemogrficos ou acadmicos, e tambm por fatores psicolgicos como a autoestima, a autorregulao emocional e o ambiente psicossocial da famlia. A amostra estudada era constituda por 115 jovens da Escola EB2,3 Dr. Joo Rocha Pai Vagos (7 e 9 ano) e por 81 encarregados de educao. Para alm da recolha de dados sociodemogrficos, os jovens foram avaliados sobre a resilincia (Escala de Resilincia e Escala HKRAM), a autoestima (Escala de Autoestima de Rosenberg) e a autorregulao emocional (Escala de Dificuldades na Regulao Emocional); e os Encarregados de Educao sobre o ambiente e o contexto familiar (Escala do Ambiente Familiar). Partindo dos resultados obtidos relacionmos o nmero de reprovaes do aluno com a autoestima, resilincia e a independncia, alm da influncia de fatores sociodemogrficos parentais. Denotmos que a participao do aluno em atividades extracurriculares potencia a existncia de melhores competncias de resilincia e autoestima, contribuindo para um melhor ambiente familiar, alm de reduzir o nmero de reprovaes e conflitos. A relao existente entre autoestima, ambiente familiar e resilincia com o nvel socioeconmico dos jovens, evidenciou que aqueles que se inserem num nvel mdio possuem melhores competncias nos mbitos mencionados. Concluiu-se que a autoestima influncia o desempenho acadmico dos jovens e que o ambiente familiar potencia a autoestima, alm de dotar o indivduo de estratgias de regulao emocional.

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O nosso trabalho tem como objectivo principal responder questo fundamental: A competncia emocional influencia o desempenho acadmico em adolescentes do ensino secundrio? Para o efeito, os instrumentos utilizados foram: o questionrio de Competncia Emocional, adaptado ao contexto portugus por Lima Santos e Faria (2001), as pautas de notas dos alunos tendo em vista identificar o gnero, ano escolar e as idades dos alunos. Depois de obtida a autorizao para a utilizao do questionrio, procedemos sua aplicao sendo que a amostra foi constituda por 191 estudantes a frequentar o Ensino Secundrio na Escola Secundria Dr. Joo de Arajo Correia, com idades compreendidas entre os 14 e 19 anos, no incio do ano letivo, setembro de 2011. Aps a recolha de dados procedemos sua anlise, a partir do programa SPSS, verso 19.0 para o Windows, cingindo-nos anlise descritiva das variveis Gnero, Idade e Ano Escolar; anlise descritiva da turma; anlise descritiva das notas da disciplina de portugus e matemtica; anlise descritiva das questes do questionrio de competncia emocional; anlise descritiva das dimenses do questionrio; comparao de Mdias das trs Dimenses do questionrio de competncia emocional; anlise de Regresso Linear e anlise de Mdias Atravs dos Itens e Variveis Sociodemogrficas e Escolares. Os resultados apontaram para a existncia de diferenas estatisticamente significativas em relao nota de Portugus no que diz respeito EE (Expresso Emocional). Os alunos cujas notas de portugus so mais baixas apresentam valores mais baixos tambm na EE. Por outro lado, a nota de matemtica era a nica preditora da EE, explicando 4.3% da varincia. Assim, a relao entre competncia emocional e o desempenho acadmico verificou-se em relao dimenso da Expresso Emocional. Por outro lado, em funo do gnero, idade e escolaridade apenas se verificaram diferenas significativas para os itens da Expresso Emocional. Na relao entre o desempenho acadmico relativamente s disciplinas de portugus e matemtica, comparativamente com a competncia emocional apenas se verificou relao na dimenso - Expresso Emocional.

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Os pressupostos defendidos na declarao de Salamanca sobre a Educao Inclusiva no so fceis de concretizar pois as pessoas, por causa de diferenas de sexo, etnia, aparncia, etc, tm frequentemente condutas diferenciais. Um dos critrios sociais que mais provoca excluso social so as diferenas tnicas, um fenmeno mais estudado pela psicologia social. Porm, a atitude de excluso social pode estar relacionada com a competncia moral dos indivduos, uma relao que foi analisada neste estudo. Para isso recorremos ao suporte da psicologia moral que valoriza o papel das emoes na compreenso das condutas sociais, bem exemplificada nos estudos do vitimizador feliz (e.g., Arsenio & Kramer, 1992; Loureno, 1998). Nas perspectivas mais recentes da psicologia moral tem sido atribuda grande nfase necessidade de analisar cognies e emoes nas condutas morais (e.g., Malti & Latzko, 2010; Turiel & Killen, 2010). Apoiados no estudo de Malti, Killen & Gasser (2012) sobre a excluso social analismos os julgamentos e as emoes morais de adolescentes em trs contextos, etnia africana, etnia cigana e gnero, numa amostra de 45 adolescentes, com idades entre os 13 e os 19 anos, atravs da aplicao de uma verso traduzida da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2009). Os jovens avaliaram a excluso tnica como mais incorreta que a excluso por gnero mas no foram encontradas diferenas nos juzos e emoes expressas pelos portugueses e estrangeiros. As emoes de culpa, tristeza, vergonha, atribudas ao excludente confirmam a avaliao negativa da atitude de excluso. Porm, a emoo normal que revela indiferena expressa que alguns jovens avaliaram positivamente a excluso. A intensidade emocional intermdia das emoes atribudas mostra inconsistncia com o juzo moral. Relativamente ao excludo existe consenso pois as emoes de tristeza e raiva foram as mais atribudas. As justificaes dos juzos e emoes atribudos so de tipo diverso, ou seja, argumentos morais de justia e igualdade, argumentos de incluso por empatia e argumentos convencionais relativos coeso intragrupal. A atitude de excluso no estritamente moral pois tambm vista em funo de benefcios para o funcionamento do grupo. A relao complexa entre juzos, emoes e justificaes requisita mais investigao de modo a percebermos melhor os processos psicolgicos que induzem a conduta social.

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Pretendemos estudar situaes de conflito interpessoal e scio-moral e comparar as estratgias de resoluo que so escolhidas por adolescentes de contextos culturais diferentes. Participaram no estudo 89 adolescentes, 44 portugueses e 45 angolanos, com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos, distribudos de forma equivalente pelos dois gneros. Foram construdos quatro dilemas que configuram situaes de conflito interpessoal e moral habituais entre adolescentes (humilhao, inveja, rivalidade entre grupos e traio amorosa) e foram utilizadas quatro medidas, atribuio de comportamento e de emoo, perceo de ganhos e antecipao de custos. Os resultados revelaram que a escolha de estratgias de resoluo de conflitos interpessoais (agresso fsica, agresso verbal, indiferena, negociao e outras) insensvel ao gnero, mas varia inter-medidas nas histrias de inveja e de traio, varia com o contedo scio-moral das situaes, sobretudo entre a histria de traio amorosa e as outras histrias, e varia inter-culturas tambm para a histria de traio, onde se verificam diferenas estatsticas nas trs medidas. Os resultados mostram ainda que os adolescentes tm dificuldade em antecipar os custos associados s estratgias de resoluo de conflitos interpessoais, pois optam maioritariamente por no responder a esta questo.

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Vrios estudos indicam que a identidade vai sendo construda e definida, um processo desenvolvimental onde tambm acontece a definio de objetivos de purpose e de um sentido de vida. O objetivo deste estudo foi analisar a relao entre estas trs variveis tendo sido considerado que a existncia de objetivos de purpose e de um sentido de vida esto associados ao melhor desenvolvimento da identidade em dois grupos etrios, adolescentes e adultos emergentes. As variveis foram respetivamente avaliadas por uma medida de objetivos de purpose e uma medida de Sentido de Vida que inclua a conscincia de ter um sentido de vida e a satisfao com este, construdas para este estudo, e a identidade foi avaliada pela verso reduzida da PIES (Markstrom et al, 1997). As medidas foram aplicadas a 80 adolescentes (M = 16,02; Dp = 0,42) e 80 adultos emergentes (M = 16,02; Dp = 0,42). Verificmos que o sentido de vida, conscincia e satisfao, esto associados ao desenvolvimento da identidade, em ambos os grupos; os objetivos de famlia, amizade e carreira esto associados com a identidade nos adolescentes.