5 resultados para Índios da América do Sul Bolívia Aspectos políticos
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
Faz-se a anlise global do recurso gua no mundo tendo presente os ganhos e perdas do ciclo hidrolgico. A privao ao seu acesso leva a uma crise silenciosa que condena parte considervel da humanidade a vidas de pobreza, vulnerabilidade e insegurana. A gua imprescindvel ao Homem para as suas actividades enquanto ser vivo, mas tambm ao desenvolvimento econmico (processos industriais, irrigao, energia, navegao) e manuteno dos ecossistemas. H que assegurar que cada indivduo disponha de acesso fivel gua a um preo aceitvel. O desregulado crescimento industrial, a indiscriminada utilizao de produtos qumicos na agricultura, a falta de tratamentos adequados das guas residuais, so factores destabilizadores do ciclo hidrolgico. Por outro lado, a falta ou a existncia de inadequadas infraestruturas conduzem a uma gesto perniciosa dos recursos hdricos, quer em termos quantitativos como qualitativos. Analisam-se ainda os fortes contrastes no domnio hdrico, quer em frica, quer na América do Sul, que vm provocando dificuldades ao desenvolvimento social e econmico dos povos, originando em alguns casos conflitualidades locais e mesmo entre os Pases. Como concluso, apontam-se alguns dos problemas mais prementes que se verificam nas duas zonas em anlise, tais como: a utilizao incorrecta da gua; inadequados mtodos de gesto e de justia social na sua distribuio; falta de controlo da poluio e do indiscriminado desflorestamento.
Resumo:
Nos Estados Unidos da América os movimentos sociais e políticos dos anos sessenta e setenta do sculo XX aquando o Feminismo Americano atingiu se no muitas, pelo menos algumas metas preestabelecidas e, obviamente, necessrias para alcanar a to-desejada paridade de direitos cvico-sociais foram seguidos por mais de duas dcadas muito conservadoras guiadas por um regime reaccionrio mpar, nomeadamente, o triunvirato republicano das Eras Reagan-bush/Bush (1981-1993; 2001-2009), se bem que no em simultneo e no seguidamente.
Resumo:
A criao de redes institucionais na histria recente da América Latina tem sido um resultado crucial nos processos de construo e consolidao das cincias sociais e educao. Estes processos so explicados no quadro da chamada sociedade do conhecimento e da reflexividade social. Ambos os fenmenos - a configurao de uma sociedade em rede e o acesso crescente informao - so o produto de um tempo em que produtores de redes sociais e conhecimento so tambm refletidas em experincias concretas na esfera educativa. Apresentam-se neste artigo - a ttulo exemplificativo e sem tentar esgotar o inventrio - alguns casos relevantes de redes institucionais dentro do campo das cincias sociais e da educao no contexto da América Latina. Todos eles so expresso de uma forma de trabalho colaborativo e de um modo dialgico de construir e gerir o conhecimento. Em primeiro lugar, descrevem-se as contribuies de trs iniciativas que comeam e se desenvolvem a partir da segunda metade do sculo XX: o Conselho Latino-americano de Cincias sociais (CLACSO), criado em Buenos Aires, em 1964; a Faculdade Latino-americana de Cincias Sociais (FLACSO), criada em 1957, por iniciativa da UNESCO e alguns governos da regio; A Rede Latino-americana de Informao e Documentao em Educao (REDUC), fundada em 1977 com o objetivo de preservar a memria da produo educacional na regio. Por ltimo, apresentam-se, como uma experincia singular que comea na primeira dcada do sculo XXI, as iniciativas em curso da Rede Ibero-americana de investigao em polticas educativas (RIAIPE), criada em 2006, com a participao de instituies de educao superior na América Latina e da Europa.
Resumo:
A investigao clnica est na origem do desenvolvimento da cincia e do conhecimento na rea da sade, e pretende explorar se uma estratgia mdica, teraputica ou um dispositivo seguro e eficaz em humanos. O desenvolvimento de um ensaio clnico envolve a coordenao e cooperao entre vrias entidades, principalmente a Autoridade competente, o sponsor, o investigador e o Comit de tica. fundamental compreender o papel e a responsabilidade de cada uma destas entidades e o modo como estas interagem entre si. Todo o processo desde o planeamento estratgico at ao desenvolvimento do ensaio clnico encontra-se legislado por regulamentao bem definida, e orientada sobretudo para a proteo dos direitos e bem-estar dos participantes e para a obteno de dados clnicos com elevada qualidade cientfica. Este enquadramento regulamentar foi sendo desenvolvido ao longo do sculo XX, paralelamente evoluo do enquadramento tico. Apesar da qualidade cientfica e tica proporcionada pelos pases desenvolvidos, no sculo XXI comeou a assistir-se a uma deslocalizao dos ensaios clnicos para pases em desenvolvimento, nomeadamente a sia, América do Sul e frica. Tratam-se de regies que envolvem populaes vulnerveis e onde os princpios ticos no assumem a mesma importncia. Como consequncia verificou-se uma reduo no nmero de ensaios realizados tanto a nvel europeu inclusive em Portugal. Perante tal, tornou-se imperativo fazer esforos no sentido de aumentar a atratividade da Europa como regio para a realizao de ensaios clnicos. Estes esforos passam pela apuramento da legislao europeia, e simultaneamente nacional, de modo a agilizar e a simplificar todo o processo de um ensaio clnico e adequ-lo s necessidades atuais, sem reduzir a proteo dos participantes. O mbito do presente trabalho dar a conhecer e clarificar de modo abrangente a situao atual dos ensaios clnicos em Portugal e enquadr-la no contexto europeu.
Resumo:
O presente trabalho analisa as razes que levam os alunos do ensino mdio noturno, de uma escola pblica de Natal, Brasil, a fracassar nos estudos. A pesquisa considera aspectos políticos, sociais, institucionais e tcnicos, j que o assunto envolve fatores internos e extraescolares. Para isso, so consultados professores, pedagogos, alunos e documentos, alm da literatura que trata da temtica. Tericos apontam que o fracasso escolar originado na prpria escola, que reproduz valores dominantes e por isso se apresenta como uma instituio excludente que legitima as desigualdades sociais. O aluno, por sua vez, visto como vtima da excluso social e educacional, uma vez que lhe falta capital cultural, econmico e social para cumprir s exigncias desse modelo de escola, levando-o ao fracasso escolar. Diante disso, preciso que o professor esteja preparado para superar essa lgica excludente. A escola deve atender s necessidades do aluno-trabalhador, garantindo-lhe o acesso ao conhecimento propedutico e tambm profissional. Ao Estado cabe investir mais na educao, valorizar o professor e manter polticas pblicas para superar as desigualdades sociais daqueles que dependem da escola pblica noturna para ascender socialmente, tornar-se um cidado livre e capaz de contribuir para a construo de uma sociedade menos desigual.