63 resultados para Filosofia da comunicação
Resumo:
Este trabalho tem como objectivo perceber se o patrocínio começa cada vez mais a ser visto como um meio de comunicação viável para as empresas inseridas no mundo do desporto. Foi feita uma revisão de literatura em que abordaremos os tópicos de marketing, desporto em Portugal, marketing desportivo e patrocínio, e faremos a associação devida entre eles para que possamos perceber como estes temas se relacionam e quais os resultados finais. Iremos também abordar as visões sobre o patrocínio, tanto do patrocinado como do patrocinador, e quais os seus objectivos e diferenças, com um exemplo prático do Sporting Clube de Portugal e de três dos seus patrocinadores: Puma, Portugal Telecom e a Caixa Geral de Depósitos.
Resumo:
A presente investigação trata um tema muito discutido hoje em dia nos meios da comunicação social em Portugal, mas que se relaciona com uma problemática mais ampla de comunicação nas organizações: a integração dos estagiários de jornalismo nas estruturas redactoriais. Vários autores como Sara Meireles Graça, Paulo Faustino e José Luís Garcia têm-se debruçado sobre o problema do “corrupio” de jornalistas estagiários nas redacções e sobre outro tema muito controverso, directamente relacionado, que é o “trabalho escravo” no jornalismo (Garcia et. al., 2009, p. 147). Pretendemos aprofundar estas questões, averiguando a sua dimensão e qual o interesse das empresas neste e noutros processos de recrutamento e integração organizacional, assim como o que pensam sobre tudo isto os estagiários e outros intervenientes. O estudo terá como objecto as três estações generalistas de televisão em Portugal. A pesquisa empírica desenvolveu-se nestas três estações de televisão que, salvaguardando as suas particularidades, foram tomadas como organizações-exemplo para a análise dos processos de integração e socialização organizacional. Realizámos um estudo longitudinal com base numa metodologia de cariz qualitativo a partir do olhar, nomeadamente, dos responsáveis pelos estágios nas redacções e dos estagiários, que são os principais atores neste processo. Os resultados apontam para a existência em algumas televisões, de estagiários curriculares a desempenhar funções como se de jornalistas profissionais se tratassem. Em relação a este tema, também existem divergências de opinião entre as entidades que regulam a profissão e as que representam as televisões. Quanto às tácticas de socialização, as televisões conseguem formar profissionais autónomos, apesar da existência de alguns casos de insatisfação e desinvestimento por parte de estagiários.
Resumo:
O trabalho presente é uma investigação sobre a Universidade sua génese e diversidade, caminhada e desenvolvimento, prosperidade em crescimento, papel cultural e fonte de conhecimento seus momentos de glória, seu de impasse e de crise e tentativas para devolver a glória e prestigio de outrora. Nasceu na Europa Meridional com o título de “Studium Generale”. Não nasceu nem “ex abrupto” nem “ex nihilo”, a sua génese remonta às escolas religiosas dos conventos e catedrais onde se conservavam os documentos da cultura greco – latina que mais tarde imperará na Europa sob o antropocentrismo, em oposição ao Teocentrismo. O “Studium General” nasce sobre o patrocínio da Igreja que mantinha como disciplinas principais nestes centros a Teologia e Filosofia, cuja leccionação é circunscrita a poucas Escolas e professores escolhidos. Acorriam à Universidade alunos de todos os cantos da Europa, evidentemente com meios e frades alunos pobres e para os frades criaram-se colégios que os acolhiam e protegiam. A reunião de estudantes devido a disturbios gerou ambiente controverso e obrigou as autoridades governamentais a medidas quer de contenção quer de protecção a residentes e forasteiros. O estudante era um estrangeiro que se deslocava no espaço europeu consoante a fama dos professores. A língua latina foi o veiculo de ligação e comunicação. Pouco a pouco os estados foram-se dando conta do valor da universidade e dos seus ensinamentos e disputavam com a Igreja o seu patrocínio. A Universidade contribui para o desenvolvimento dos Estados a nível administrativo, do direito, da criação de leis dando aos Estados uma maior e melhor organização no seu desenvolvimento. As Universidades concediam graus académicos, sendo o maior o de doutor. Todos esperavam o apoio do saber académico e científico para vencer a luta pela existência. O sistema escolático criticado pelo humanismo deu origem a novos modelos de universidade que surgiram com a supervisão dos Estados. Os modelos a partir do século XIX, são: ingês, alemão, americano, francês e russo. A universidade passa a ser o lugar do ensino superior, com o repúdio ao tradicinal e a investigação passa a fazer parte do papel da universidade. Em Portugal criou-se estruturas de apoio à formação de professores especialmente o sector de ciência e educação. Tardiamente a União Europeia dá atenção à educação criando programas como o Sócrates cujas acções são Comenios, Erasmus, Grundvig, Língua e Minerva. A mobilidade estudantil torna-se realidade na Europa e a flexibilidade na educação. A função da universidade actual ocupa-se do sector industrial e pós industrial da sociedade de informação, economia e empresa. Universidade como serviço público e mercado. Foi pena que a União Europeia, não reconhecesse ao Homem a centralidade de que tem direito, e esquecesse que sem o homem não há desenvolvimento nem criatividade. Estruturou-se a economia e a política obliterou a educação, a cultura, a formação, isto é um castelo construído sobre areia. Relembrando Antero cabe dizer: “Abrem-se as portas de ouro com fragor Mas dentro encontro só cheiro de dor Silêncio e escuridão nada mais”. Hoje a nossa Universidade é um problema. O seu caminho terá de ser o da cultura e a da educação. Tem de ser vista como poder em época de crise e o permanente primeiro que o transitório. Donde a necessidade de uma gestão de qualidade e de uma educação permanente.