93 resultados para Educação inclusiva Teses


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Os pressupostos defendidos na declarao de Salamanca sobre a Educação Inclusiva no so fceis de concretizar pois as pessoas, por causa de diferenas de sexo, etnia, aparncia, etc, tm frequentemente condutas diferenciais. Um dos critrios sociais que mais provoca excluso social so as diferenas tnicas, um fenmeno mais estudado pela psicologia social. Porm, a atitude de excluso social pode estar relacionada com a competncia moral dos indivduos, uma relao que foi analisada neste estudo. Para isso recorremos ao suporte da psicologia moral que valoriza o papel das emoes na compreenso das condutas sociais, bem exemplificada nos estudos do vitimizador feliz (e.g., Arsenio & Kramer, 1992; Loureno, 1998). Nas perspectivas mais recentes da psicologia moral tem sido atribuda grande nfase necessidade de analisar cognies e emoes nas condutas morais (e.g., Malti & Latzko, 2010; Turiel & Killen, 2010). Apoiados no estudo de Malti, Killen & Gasser (2012) sobre a excluso social analismos os julgamentos e as emoes morais de adolescentes em trs contextos, etnia africana, etnia cigana e gnero, numa amostra de 45 adolescentes, com idades entre os 13 e os 19 anos, atravs da aplicao de uma verso traduzida da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2009). Os jovens avaliaram a excluso tnica como mais incorreta que a excluso por gnero mas no foram encontradas diferenas nos juzos e emoes expressas pelos portugueses e estrangeiros. As emoes de culpa, tristeza, vergonha, atribudas ao excludente confirmam a avaliao negativa da atitude de excluso. Porm, a emoo normal que revela indiferena expressa que alguns jovens avaliaram positivamente a excluso. A intensidade emocional intermdia das emoes atribudas mostra inconsistncia com o juzo moral. Relativamente ao excludo existe consenso pois as emoes de tristeza e raiva foram as mais atribudas. As justificaes dos juzos e emoes atribudos so de tipo diverso, ou seja, argumentos morais de justia e igualdade, argumentos de incluso por empatia e argumentos convencionais relativos coeso intragrupal. A atitude de excluso no estritamente moral pois tambm vista em funo de benefcios para o funcionamento do grupo. A relao complexa entre juzos, emoes e justificaes requisita mais investigao de modo a percebermos melhor os processos psicolgicos que induzem a conduta social.

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Tratamos do direito incluso dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais na Escola Deputado Raimundo Ribeiro de Souza, no municpio de Jacund Par partindo da premissa de que todas as crianas podem aprender e fazer parte da vida escolar e comunitria no sentido de garantir seu acesso e permanncia na escola. Enfatiza-se que a temtica relevante e traz contributos, tanto no aspecto cientfico, quanto no social e cultural, pois permite que se tenha oportunidade de, alm de adquirir-se autonomia cientfica de investigador, poder gerenciar o processo de formao e enriquecimento pessoal e cultural dos portadores de necessidades especiais. Para tanto, utiliza-se uma abordagem qualitativa apoiada na pesquisa bibliogrfica e de campo atravs dos instrumentos questionrio, entrevistas e observao direta que nos possibilitou perceber que j existe na escola um esforo no sentido da incluso dos alunos portadores de necessidades especiais, no entanto, ainda h muito a ser feito para se chegar ao ideal proposto pelas leis da educação brasileira.

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Aes em torno da efetivao da poltica de Educação Inclusiva no contexto brasileiro tem sido uma realidade constatada no mbito da legislao, prevendo aes de qualidade que favoream o acesso e a permanncia de alunos com deficincia no ensino regular. Dentre essas aes, destaca-se a implantao das Salas de Recursos Multifuncionais (SRMF), visando garantia do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Nessa perspectiva, a presente pesquisa se prope a descrever o AEE a um aluno com paralisia cerebral em uma escola municipal do Nordeste brasileiro e, tambm, seus desdobramentos em termos de articulao e atendimento s prerrogativas legais, utilizando-se o mtodo estudo de caso. Participaram do estudo a diretora, a coordenadora pedaggica, as professoras da SRMF e da sala de aula regular, o aluno com paralisia cerebral e a me do aluno. Os dados construdos com base em observaes e entrevistas, entre outros instrumentos, apontaram, nas anlises, para a necessidade de articulao e definio de papis entre as professoras da Sala de Recursos Multifuncionais e da sala de aula regular, de modo a atender s diretrizes do AEE bem como s aes voltadas para formao continuada e parceria com a famlia, com vistas ao fortalecimento do AEE na escola regular.

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O trabalho apresentado resultou de um projeto, realizado no mbito do Curso de 2 Ciclo em Educação Especial, na Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias. Este projeto teve como objetivo intervir num grupo / turma que inclua um jovem com microcefalia e reduzir as dificuldades cognitivas e relacionais apresentadas pelo jovem aluno, atuando nas reas da autonomia e socializao numa perspetiva inclusiva. T. foi a letra que optmos para designar o aluno que frequentava o 8 ano do 3 Ciclo de uma escola pblica, da sua rea de residncia. O enquadramento terico permitiu fundamentar a interveno realizada atendendo problemtica do aluno, e enquadrada numa perspetiva inclusiva. Para a caraterizao do T. e dos contextos em que ele se insere utilizmos como tcnicas de recolha de dados, a pesquisa documental, as entrevistas semidiretivas ao diretor de turma e tambm professor do aluno, professora de educação especial que deu apoio personalizado ao aluno em estudo, a observao naturalista e a sociometria. As linhas orientadoras da interveno realizada perspetivaram-se na investigao-ao. Os principais objetivos delineados para o grupo e para o T., as estratgias e atividades realizadas, assentaram numa perspetiva de aprendizagem estruturada, cooperativa, que aps a sua aplicao, foi alvo de avaliao e reflexo para que o processo pudesse ser passvel de reformulao em prol das necessidades evidenciadas por todos os intervenientes do processo. Promoveram-se prticas inclusivas que permitiram turma e ao T. adquirir mais autonomia, melhor sociabilidade, mais participao e mais conhecimentos acadmicos.

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O ensino do sculo XXI, associa-se educação inclusiva, e representa o grande desafio das escolas portuguesas ao pretender dar resposta educativa a todos os alunos. A legislao consigna s escolas portuguesas o ensino obrigatrio, universal, gratuito e, ainda, aspira ao sucesso educativo de todos os alunos, independentemente das suas limitaes fsicas e intelectuais, ou valores culturais, para formar indivduos ativos e participativos, enquanto cidados responsveis numa sociedade competitiva. Nesta perspetiva, os professores, pela diversificao de prticas pedaggicas e metodolgicas devem promover a progresso e a aprendizagem de todos os jovens sem exceo, em sala de aula. Este estudo visa compreender o contributo dos professores do 3 ciclo e secundrio, no desenvolvimento e incluso de jovens com Espinha Bfida (EB), e como realizam o trabalho para dar resposta eficaz s necessidades educativas especiais (NEE) destes alunos. Foi nossa inteno, realizar um estudo exploratrio descritivo de natureza quantitativa atravs de questionrio, elaborado totalmente por ns, para identificar os obstculos aplicao dos princpios da escola inclusiva. Com falta dos recursos fsicos e humanos, os professores realizam a incluso satisfatoriamente, embora no tendo essa perceo. Tambm, erradamente consideram, a presena dos homlogos de Educação Especial, fundamental total incluso dos alunos.

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O direito ao acesso educação escolar compreende-se como alicerce para que a pessoa com deficincia possa verdadeiramente tornar-se um cidado na construo dos iderios democrticos, participao na vida econmica e poltica. Dados apresentados pelo IBGE sobre o aspecto educacional das pessoas com deficincia no ensino superior bastante preocupante. Mediante Censo realizado pelo MEC, alunos com deficincia matriculados nas universidades representam apenas 0,1% do total. A CR/1988 instituiu o Estado Democrtico de Direito, cuja implementao ftica est condicionada busca de uma igualdade substancial, onde o acesso educação uma ferramenta e um direito fundamental para emancipao social, cultural, e econmica, inclusive, desse segmento e na tutela da dignidade humana. Aes afirmativas fazem-se necessrias a essas pessoas, no sentido de corrigir desigualdades, balizada pela educação inclusiva que concatena com a ideia de universidade inclusiva e de uma sociedade tambm inclusiva, caminhando justamente na inteno de corrigir desigualdades de oportunidades, buscando dirimir a tica excludente do atual estgio social. Este estudo analisa fatos e concepes dos alunos com deficincia e de um docente da UFPE, sob a tica de que a educação escolar inclusiva constitui paradigma educacional fundamentado na concepo de que igualdade e diferena so valores indissociveis na construo de uma sociedade mais justa e solidria.

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O presente trabalho de interveno, "Aprender com os outros - uma estratgia para a incluso de dois alunos com perturbaes no desenvolvimento da linguagem", fundamentou-se nos pressupostos e nos procedimentos da investigao - aco, centrou-se nas aces em reas de maior e menor sucesso de dois alunos "Fbio" e o "Paulo", nomes fictcios, com dificuldades na linguagem, com implicao na leitura, na escrita e na socializao. O "Fbio" est diagnosticado com uma perturbao da comunicao de predomnio expressivo, perturbao articulatria mista. O "Paulo" est indicado com uma perturbao especfica da linguagem que se reflecte ao nvel articulatrio e fonolgico. O Projecto de Interveno promoveu o sucesso na aprendizagem a uma turma do primeiro ano de escolaridade, onde estavam includos dois alunos com perturbaes no desenvolvimento da linguagem. Implementmos estratgias de aprendizagem cooperativa numa perspectiva de educação inclusiva. Foram desenvolvidas actividades especficas para o desenvolvimento das competncias cognitivas, comunicativas e sociais dos dois alunos. Para compreender a situao, aplicmos um conjunto de tcnicas de recolha de dados, nomeadamente: a pesquisa documental, entrevistas, observao naturalista e a sociometria. Procedemos anlise e confronto da informao recolhida por cada um dos instrumentos, o que permitiu obter dados de caracterizao relevantes para a elaborao de um plano de aco consentneo s necessidades de mudana verificados. Posteriormente, aplicmos e avaliamos o plano de aco. Para atingirmos os objectivos do plano de aco, inicimos um trabalho a pares e depois em pequenos grupos, para desta forma incluirmos o Fbio e o Paulo na dinmica das aulas para que participassem nas actividades propostas, obtendo sucesso nas aprendizagens. Os objectivos definidos, bem como as actividades realizadas e avaliadas, implicando todos os intervenientes no processo, permitiram que o "Fbio" e o "Paulo" fizessem aprendizagens significativas nas reas acadmicas, comunicao e social.

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Este Trabalho de Projecto serve para obteno do grau de Mestre em Cincias da Educação Educação Especial: Domnio Cognitivo e Motor. A pertinncia desta investigao - aco esteve relacionada com o facto de exercer funes como Professora de Educação Especial numa turma de 1 Ciclo, a qual integrava uma aluna com Paralisia Cerebral que embora aceite pelos seus pares, no estava includa como elemento pertencente turma, trabalhando esporadicamente com os seus pares, no fazendo trabalho diferenciado mas outro diferente. Procedemos a uma reviso bibliogrfica envolvendo o tema da Educação Inclusiva, da Aprendizagem Cooperativa e da problemtica acerca da Paralisia Cerebral. Em termos de tcnicas de investigao utilizmos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva e a sociometria. O pretendido foi o de criar um esprito de escola, que se pudesse exprimir pela qualidade das relaes interpessoais, pela transmisso implcita ou explcita de atitudes e valores, consolidado em estratgias de aprendizagem cooperativa, no sentido de promover um slido contexto educativo inclusivo, numa vertente de um trabalho com e para todos os alunos do grande grupo, em sesses semanais. Os alunos considerados com necessidades educativas especiais, a incluso e a diferenciao pedaggica constituem-se num mbil impulsionador, susceptvel de conduzir a respostas assertivas e emergentes, conducentes autonomia, ao sucesso e participao na vida activa, o que garante uma melhor qualidade de vida. A anlise realizada informao recolhida, aps a interveno, permite afirmar que a qualidade das relaes interpessoais, na turma e na comunidade educativa do Agrupamento, melhorou com a aplicao de prticas pedaggicas inclusivas e cooperativas, que muito contriburam para o sucesso educativo de todos os alunos da turma - alvo da nossa interveno. O desafio, neste Trabalho de Projecto, foi o de organizar o ensino e a aprendizagem para todos, com todos os alunos, em parceria pedaggica com a professora da turma, independentemente das dificuldades de alguns, o que implicou partir do princpio de que a heterogeneidade do grupo uma mais-valia para todos.

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A escola inclusiva continua a caminhar para a realidade que se pretende. No obstante, h que contribuir para continuar a abrir o caminho que as escolas necessitam de percorrer, no sentido de se adaptarem e criarem as condies essenciais para a realizao e felicidade de todas as crianas/jovens que a essas mesmas condies tm direito. No Trabalho de Projeto apresentado, aborda-se a trajetria de um grupo/turma, tendo como perspetiva o abrir caminho para prticas inclusivas, nas nossas escolas. Esta investigao surge, assim, como uma forma ou tentativa de intervir na construo de uma escola e educação para todos, tendo como ponto de partida uma turma do 8 ano de escolaridade, numa escola bsica, situada no concelho de Almada. feita a apresentao terica da temtica em questo, aps ter sido realizada uma investigao documental, procedendo-se posteriormente recolha e anlise de dados, utilizando a pesquisa documental, a entrevista, a observao naturalista e a sociometria. Segue-se a caracterizao da turma, do aluno e dos contextos em que as mesmas se inserem, partimos para uma interveno estruturada, a longo e a curto prazo, numa dinmica de planificao/ao/reflexo, onde se aplicam prticas educativas diferenciadas e inclusivas. Foi nosso objetivo, com este trabalho de projeto, conseguir que o grupo alvo seja inclusivo, tendo como base uma abordagem sistmica e ecolgica, numa aprendizagem e ensino cooperativos, onde imperem pedagogias e ambientes fomentadores de um contexto escolar aberto diversidade e entrada das tecnologias de apoio na sala de aula. A famlia assume, neste projeto, um papel ativo no contexto escolar, sendo dada a relevncia que a mesma deve ter no processo educativo dos seus educandos, partindo do princpio que qualquer interveno que se planeie s tem sucesso efetivo com a participao ativa das famlias, colaborando e articulando com a comunidade escolar e desenvolvendo, em contexto familiar, medidas e estratgias interventivas que se vo repercutir fortemente no sucesso educativo das crianas e dos jovens. Neste projeto, implementaram-se estratgias que vo da caraterizao inicial da situao reflexo final que do continuidade ao desenvolvimento de competncias na rea da autonomia, sociabilizao e aprendizagens acadmicas do grupo, onde emerge o Teresa Figueiredo Uma escola para todos: prticas, estratgias e metodologias ULHT-Instituto de Educação 4 Joo1, aluno com necessidades educativas especiais decorrentes de paralisia cerebral, que se encontra ao abrigo do Decreto-Lei 3/2008, de 7 de Janeiro, acompanhado pela educação especial. Foram alvo desta interveno vrios contextos, considerados prioritrios: escolar; sala de aula; conselho de turma; apoio especializado e familiar. O desenvolvimento da interveno, nos contextos mencionados foi norteado pelos princpios defendidos pela educação inclusiva, princpios explanados no enquadramento terico da pesquisa realizada, no desenvolvimento deste Projeto. Como resultados da interveno conseguimos um grupo/turma mais autnomo, com melhor funcionalidade no contexto escolar, onde os alunos aprendem todos juntos, com a entrada de tecnologias de apoio na sala de aula e pedagogias que vo ao encontro das necessidades do grupo e de cada um. As aprendizagens tornaram-se mais acessveis a todos, com os professores a planificarem atividades direcionadas para o desenvolvimento do trabalho cooperativo e da parceria pedaggica, prticas que contribuem para uma comunidade escolar motivada para a construo de uma escola, cada vez mais, para todos.

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Este trabalho desenvolve-se no mbito do mestrado em educação especial, dom-nio cognitivo e motor. Trata-se de um projeto de interveno emergente do trabalho dirio como educadora de infncia, num agrupamento vertical de escolas que segue um modelo inclusivo. O projeto centrou-se numa aluna do pr-escolar em vias de ingressar no 1 ciclo e nas estratgias e atividades envolvidas na preparao e sucesso desse ingresso. Nesse sentido tornou-se necessrio pesquisar sobre a problemtica especfica da aluna, sobre prticas inclusivas e sobre mtodos e metodologias de interveno. Isto , investigou-se sobre paralisia cerebral, escola inclusiva, no modo como se podem articular estas duas questes, sobre pedagogia diferenciada e diferenciao pedaggica e ainda sobre as linhas de orientao para o pr-escolar e sobre as metas a atingir no fim desse ciclo. Desenvolveu-se um processo em que se utilizaram os procedimentos da investiga-o/ao atravs de vrios instrumentos (pesquisa documental, entrevista, testes sociom-tricos e observao naturalista) a partir dos quais se elaborou um projeto que foi posto em prtica ao longo do ano letivo de 2010/2011. Pode constatar-se no fim da interveno que os resultados foram positivos, pois permitiram aluna alcanar os objetivos inicialmente previstos, atingindo as metas da edu-cao pr-escolar e ingressar no 1 ciclo. Foram surgindo novas questes, entre elas a necessidade de promover de forma mais intensa a participao da famlia e a continuidade do trabalho desenvolvido aps uma mudana de ciclo, e portanto, do grupo e dos professores.

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O presente estudo emprico incide sobre uma turma de um Curso de Educação e Formao (CEF) do nono ano e as estratgias conducentes sua incluso na comunidade escolar, atravs da formao e mediante o esprito de colaborao dos seus membros. Tratava-se de um grupo de alunos inseridos numa EB 2,3 de um Territrio Educativo de Interveno Prioritria (TEIP), cujo percurso estava pautado pelo insucesso escolar, absentismo, abandono escolar, desmotivao, incumprimento de regras, ausncia de relaes entre os pares e sentimentos de excluso. A interveno assentou numa metodologia qualitativa numa abordagem de investigao-ao e no pressuposto de que a implementao de um modelo de aprendizagem cooperativa, atravs de um conjunto de projetos na escola, sala de aula, famlias e comunidade local, conduziria ao sucesso educativo da turma e sua transio para o mundo laboral. Recorreu-se pesquisa documental, sociometria, entrevista, inquritos por questionrio e observao naturalista para recolher dados numa primeira fase. Posteriormente repetiram-se aquelas tcnicas e utilizou-se a criao de um blogue para proceder avaliao da interveno. Os resultados mostram que a cooperao no seio da turma contribuiu para a sua incluso na comunidade escolar e para o sucesso escolar e integrao profissional da maioria dos seus alunos.

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O presente trabalho constitui um projecto de investigao aco realizado numa escola de primeiro ciclo do distrito de Lisboa, mais especificamente numa truma do 4 ano de escolaridade,desencadeado por dois alunos diagnosticados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais que integravam uma unidade de apoio e specializado a alunos com multideficincia e surdocegueira congnita . Paralelamente foram tambm mobilizados os docentes do ncleo de educação especial do agrupamento de escolas . A caraterizao destes trs contextos a turma, a unidade e o ncleo- realizou-se atravs da utilizao dos seguintei instrumentos de recolha de dados: anlise documental, observao naturalista, entrevista semi-estruturada e sociometria. A anlise dos mesmos permitiu fazer as seguintes constataes : turma bastante heterognea, diferentes nveis de aprendizagem, alunos de lngua portuguesa no materna, de diferentes etnias, e nvel socioeconmico, problemas de relacionamento entre eles e alguma resistncia em aceitar os colegas considerados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; passividade e pouca responsabilidade no ato de aprender; dificuldades no cumprimento de regras; participao escassa das famlias no processo de ensino/aprendizagem; um tipo de ensino preferencialmente expositivo ; trabalho essencialmente individualizado , por parte dos alunos; dificuldade em incluir aqueles cujas diferenas individuais so mais significativas - diferenciao pedaggica descontextualizada . Na unidade de apoio especializado verificou se a necessidade de um trabalho mais cooperado e convergente entre todos os intervenientes . No grupo de docentes de educação especial, constatou-se que as prticas de apoio aos sessenta alunos considerados com necessidades educativas especiais de carter permanente eram essencialmente centradas no apoio direto ao aluno, fora da sala de aula .Tendo como quadro concetual de referncia o paradigma da diversidade,a incluso, a escola e educação inclusivas, a diferenciao pedaggica inclusiva, a aprendizagem cooperativa, e , tal como j se referiu, uma abordagem assente nas permissas da investigao ao como um processo cclico de refletir para agir e refletir sobre a aco , desenvolveram se aes nos referidos contextos da interveno. Turmadiferenciao pedaggica inclusiva, utilizao de metodologias de ensino/aprendizagem cooperativa na rea da lngua portuguesa Na unidade de apoio especializado interveno individualizada com os alunos caso para O desenvolvimento das competncias estipuladas nos seus currculos especficos individuais, tendo por base um trabalho coordenado e cooperativo entre professores, famlias, assistentes operacionais e tcnica de terapia da fala. No ncleo de educação especial ao de sensibilizao sobre a importncia do papel de parceria pedaggica com os docentes do ensino regular , para implementao de uma pedagogia diferenciada inclusiva e da aprendizagem cooperativa como estratgias de incluso . Considerando a complexidade dos contextos de interveno e a competncia profissional to necessria ao sucesso de todos os alunos e melhoria da escola , com a realizao deste projeto de investigao aco pelo enriquecimento profissional que proporcionou, pde constatar-se que este tipo de abordagem (o professor como investigador crtico e reflexivo), se apresenta de facto, como uma via importantssimade formao contnua. Neste caso, o desenvolvimento deste projeto, permitiu encontrar algumas respostas que contriburam para a melhoria profissional dos implicados e dos contextos em questo, atenuando os problemas identificados e perspetivar outras respostas . No entanto, esta abordagem no foi um processo fcil, pois esta capacidade de fazer juzos crticos sobre o prprio trabalho requer tempo de aprendizagem e principalmente a vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor.

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O Trabalho de Projeto apresentado foi realizado no mbito do Mestrado em Cincias da Educação: Educação Especial domnio cognitivo e motor, na Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias. A interveno foi desenvolvida numa turma de primeiro ano, em que uma das crianas era considerada hiperativa com um atraso no desenvolvimento. Neste projeto foi utilizada a metodologia de investigao-ao, partindo da identificao da situao problemtica, numa perspetiva de avaliao e diagnstico, seguindo-se as vrias etapas do processo de interveno: planificao, interveno e avaliao/reflexo. Procurou-se proporcionar turma uma aprendizagem inclusiva, visando um trabalho desenvolvido com o grupo e para o grupo. Delineou-se um plano de ao procurando promover situaes que levassem os alunos a inter-relacionarem-se, desenvolvendo no grupo e com o grupo as capacidades a nvel social e acadmico. Para tal, houve o cuidado de criar situaes de dilogo, esprito cooperativo, troca de conhecimentos e experincias, fomentando assim, a curiosidade de as crianas aprenderem a descobrir e desenvolver o gosto de falar, ler e escrever. Procedeu-se implementao de estratgias educativas adequadas a todos os elementos do grupo e ao envolvimento das famlias no processo educativo dos alunos. Os resultados obtidos no projeto desenvolvido permitiram verificar aprendizagens significativas em todo o grupo, nas reas social e acadmica. Esta interveno proporcionou ainda a oportunidade de reflexo de modo a reajustar a prtica educativa s necessidades da turma.

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O trabalho apresentado decorrente do Projeto de Interveno realizado no mbito do Curso de 2 Ciclo em Educação Especial domnio cognitivo e motor, da Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias. Resumo A referida interveno contempla a minimizao das dificuldades apresentadas por uma menina a nvel da leitura e escrita e da sua socializao, numa perspetiva inclusiva. M. o nome fictcio da aluna alvo da interveno. Atualmente, frequenta o 3 ano de escolaridade numa escola pblica, em Lisboa rea da sua residncia. A reviso da literatura vai sustentar e facilitar a compreenso clara e concisa da interveno realizada e das posies defendidas sobre esta matria. Deste modo, so tratados temas no mbito da excluso social e escolar, da escola Inclusiva e dos obstculos que ainda encontramos nas escolas, dos preconceitos, dos alunos com necessidades educativas especiais, das adaptaes curriculares, da aprendizagem cooperativa e diferenciao pedaggica, referimo-nos ainda s dificuldades de aprendizagem e, por ltimo, comunicao e linguagem oral e escrita. Para obter informaes sobre a M. e sobre o contexto da interveno, bem como sobre todo o seu processo de incluso escolar, utilizamos como suporte metodolgico, a pesquisa documental, as entrevistas semi-diretivas professora titular de turma e professora de ensino especial, a observao naturalista, a sociometria e as notas de campo para se poder complementar as informaes. A planificao global da interveno foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da anlise da informao recolhida. Para uma interveno fundamentada caracterizamos inicialmente o seu contexto escolar e familiar e posteriormente a M. Os princpios orientadores da interveno realizada, assentam numa perspetiva de investigao para a ao, e tiveram presentes os objetivos definidos para a M. As atividades foram realizadas, numa perspetiva de aprendizagem muito estruturada, muito refletida e avaliada durante todo o processo, implicando todos os intervenientes. Esta interveno, levou-nos a estimular prticas educativas, diferenciadas e inclusivas na turma, com a professora titular dessa turma e com a professora do ensino especial com os colegas da M.

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A Escola Inclusiva a conquista recente de uma sociedade culta e democrtica que v na educação um campo de luta pelo cumprimento dos direitos igualdade de todos os cidados independentemente das suas caractersticas individuais, exigindo uma escola que no discrimine e aceite a diferena. O trabalho apresentado decorrente do Projeto de Interveno, fundamentado na investigao-ao, realizado no mbito do Curso de 2 ciclo em Educação Especial. Com este projeto quisemos minimizar dificuldades apresentadas por uma aluna com caractersticas do espectro do autismo, na rea curricular disciplinar de Matemtica e da socializao, numa perspectiva inclusiva. O enquadramento terico abordou a Educação Inclusiva, a Escola Inclusiva, a Aprendizagem Cooperativa e as Perturbaes do Espectro do Autismo. Como instrumentos, utilizmos a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva professora de Educação Espacial, a observao naturalista e a sociometria. A planificao global da interveno, equacionada numa perspectiva de escola inclusiva, foi elaborada a partir do relacionamento/ cruzamento dos dados que resultaram da anlise da informao recolhida, avaliados ao longo de todo o processo. A interveno permitiu-nos constatar que a aluna fez aprendizagens significativas na rea acadmica e social. Assim, nesta interveno, confrontmo-nos com o desafio de prticas educativas, diferenciadas e inclusivas. Estas prticas, por sua vez, contriburam para que os colegas e pais a olhassem de forma mais optimista e com um maior respeito face sua problemtica.