82 resultados para |Atitudes
Resumo:
Ao longo dos tempos, a legislao que regula a Incluso de alunos com deficincia nas escolas regulares, sofreu transformaes que levaram a uma crescente responsabilizao dessas mesmas escolas, pela Incluso destes alunos numa perspectiva de "Escola Para Todos". Assim, este trabalho pretende apresentar um estudo sobre a incluso de autistas. O seu objectivo principal, foi conhecer as atitudes dos professores, perante o factor incluso, de alunos com autismo. A abordagem metodolgica empreendida, tendo em conta os objectivos que norteiam este estudo e fundamentam este trabalho, tem um carcter descritivo, no quadro do paradigma quantitativo (Doyle, 1978), aps uma recolha de dados por questionrio triangulando-o com o paradigma qualitativo, uma vez que estamos conscientes de que as tcnicas triangulares nas Cincias Sociais visam explicar de maneira mais completa, a riqueza e complexidade do comportamento humano estudando-o desde mais que um ponto de vista (Cohen e Manion, 1990:331). A metodologia de triangulao com preponderncia das tcnicas quantitativas foi aplicada a uma amostra constituda por docentes do 1, 2 Ciclos e Educao Especial, dos concelhos de Felgueiras e Vizela. Foi utilizado como instrumento para a recolha de dados, um questionrio com vinte perguntas fechadas e uma aberta, por ns elaborado, o qual foi preenchido individualmente por cada um dos participantes. Posteriormente, os resultados foram analisados atravs da anlise estatstica que foi efectuada com recurso a estatsticas descritivas (frequncias absolutas e relativas) e estatstica inferencial para testar as hipteses descritas. Utilizou-se os testes do Qui-quadrado de independncia pois estamos a testar a hiptese de independncia entre variveis qualitativas e o teste Binomial nas situaes em que estamos a comparar uma proporo obtida ou observada com uma proporo testada. O nvel de significncia de referncia para aceitar ou rejeitar a hiptese nula foi fixado em 0,05. A anlise dos resultados permitiu retirar as seguintes concluses: 1) As atitudes dos docentes com formao especfica so mais favorveis, face incluso de alunos autistas, do que as dos docentes sem formao especfica; 2) H uma maior proporo de professores com formao especfica que consideram que h benefcios para os alunos sem deficincia face integrao de alunos com autismo nas suas turmas; 3) Os docentes do gnero feminino consideram que os alunos autistas beneficiaro da interaco proporcionada pela incluso; 4) A proporo de docentes do gnero masculino que consideram que os alunos autistas beneficiaro da interaco proporcionada pela incluso significativamente mais elevada do que a proporo de docentes que consideram que os alunos autistas no beneficiaro da interaco proporcionada pela incluso.
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O presente trabalho tem como principal objectivo apresentar a prtica desenvolvida num jardim-de-infncia, junto de um grupo onde est includa uma criana de 5 anos com Paralisia Cerebral e cuja famlia entrou num luto profundo aps o seu nascimento. Se por um lado, encontrmos uma famlia sem qualquer envolvimento a nvel educacional com o seu filho, por outro, um jardim-de-infncia com dvidas sobre a melhor forma de intervir, quer com aquela problemtica especfica, quer com uma famlia com aquelas caractersticas. Sabemos que os primeiros anos de vida da criana so particularmente vitais para o seu desenvolvimento posterior e a forma como a criana ir conseguir ultrapassar as suas dificuldades, depende muito menos da natureza, gravidade ou sintomas da sua situao, do que das atitudes dos pais, primeiro e, posteriormente, dos da sua idade e professores. Privilegiando sempre a incluso, tornava-se assim necessrio e urgente determinar qual o contributo que uma interveno precoce adequada e sistemtica poderia dar na promoo do desenvolvimento daquela criana e que simultaneamente, pudesse ajudar tanto o jardim-de-infncia, como ainda aumentar o envolvimento dos pais no processo educativo do seu filho de forma a estimular o seu desenvolvimento e procurar que chegasse o mais longe possvel.
Resumo:
O presente Trabalho de Projecto faz parte integrante do 2 ano do Curso de Mestrado em Educao Especial, nos domnios Cognitivo e Motor. Consta de um Projecto de Investigao - Aco, que contm a fundamentao, programao e interveno que realizmos durante os 2 e 3 perodos do ano lectivo de 2009/10. Esta interveno ocorreu, semanalmente, numa turma do 9 ano de escolaridade de um Agrupamento Vertical de uma Escola do Alentejo, na qual estava matriculado um jovem com Deficincia Mental Ligeira (DML), motivo do nosso projecto de aco. Esta turma, atendendo aos diferentes nveis de aprendizagem e s atitudes comportamentais praticadas por alguns alunos, necessitava de um trabalho de cooperao entre todos (alunos, professores, famlia e outros tcnicos) e da aplicao de prticas lectivas baseadas numa diferenciao pedaggica inclusiva, para que efectivamente se conseguisse promover, no seu seio, uma efectiva incluso escolar e social. O trabalho aqui perspectivado desenvolveu-se com base numa metodologia de investigao-aco com recurso aos seguintes instrumentos metodolgicos: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observao naturalista e sociometria. Ao elaborarmos este trabalho, foi nossa inteno, dar a conhecer todos os procedimentos que sustentaram a Incluso de um jovem considerado com DML, na sua turma, mais concretamente, na disciplina de Lngua Portuguesa. Procurmos criar situaes de trabalho a pares / em grupo e estratgias adequadas para que realizasse actividades idnticas, e no mesmo contexto que os restantes colegas da turma, de modo a que no se verificasse distino entre os alunos considerados normais e o aluno considerado com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Desta forma, fomentmos o sucesso educativo de todos os alunos, num ambiente de prticas pedaggicas inclusivas e colaborativas, atendendo diversidade do pblico-alvo. Este Trabalho de Projecto foi um contributo para a prtica de Incluso de crianas e jovens considerados alunos com NEE, em contexto de sala de aula, em escolas do ensino regular e facilitou a elaborao e implementao de Planos de Aula, Grelhas de Avaliao, Reflexes crticas e Fichas de Trabalho, em parceria com o professor da disciplina de LP, no sentido de garantir metodologias e estratgias de ensino mais eficientes para se alcanar uma verdadeira Educao Inclusiva.
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Melhorar o bem-estar animal (BEA) em exploraes leiteiras passa por melhorar a percepo que os produtores/tratadores tm dos problemas existentes nas suas exploraes. Se um produtor/tratador no se apercebe de uma situao de risco para o BEA, a probabilidade de providenciar tratamentos ou planear planos de preveno ser menor. Com este trabalho pretende-se investigar a percepo que os produtores/tratadores de 9 exploraes leiteiras, com sistemas de produo intensiva em estabulao livre com cubculos, possuam de diferentes indicadores de BEA e se correspondia situao real das exploraes. O investigador avaliou 5 indicadores de BEA ndices de conforto (ndice de conforto e ndice de utilizao dos cubculos), score de higiene (SH), condio corporal, score de locomoo (SL) e distncia de fuga (AD). Foi aplicado um inqurito aos produtores/tratadores que permitia obter a avaliao que estes faziam dos mesmos indicadores. Os resultados obtidos pelo investigador e expressos pelos produtores/tratadores foram comparados. Verificou-se que os indicadores com piores resultados em termos de BEA foram o SL, SH e AD. Constatou-se que existiam diferenas estatisticamente significativas entre o SL e AD avaliados pelo investigador e a percepo que os produtores/tratadores tinham dos mesmos indicadores. Os resultados obtidos confirmam que os produtores/tratadores no se apercebem de determinados problemas de BEA que ocorrem nas suas exploraes, mas para se compreender o motivo pelo qual esses problemas no so resolvidos ser necessrio realizar outros trabalhos que avaliem as crenas, atitudes e motivaes dos produtores/tratadores. A interveno de um profissional que informasse e formasse os produtores/tratadores seria crucial para melhorar o BEA e o Mdico Veterinrio tem os conhecimentos e as capacidades necessrias para proceder a essa interveno.
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O presente estudo pretendeu explorar as Atitudes (formas de interveno e estratgias de sala de aula) dos Professores do 1. Ciclo do Ensino Bsico, de um Colgio Particular e de uma Escola Pblica englobadas num mesmo Agrupamento de Escolas em relao a crianas com PHDA. Este estudo tem carcter sobretudo exploratrio (descritivo) como uma anlise quantitativa, qualitativa e correlacional dos resultados. O instrumento de pesquisa utilizado para servir de instrumento de recolha de dados constou de um questionrio por inqurito. De um total de N=60 inquritos distribudos, foram recebidos N=53, os quais foram sujeitos a tratamento estatstico. Os resultados mostram que os participantes demonstram ter conhecimento sobre a PHDA e no que diz respieto s atitudes bem como s estratgias a utilizar. Porm, estes revelaram utilizar diversas estratgias no seu quotidiano de trabalho com estas crianas.
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A escolarizao obrigatria, a heterogeneidade da populao discente, as desigualdades econmicas e sociais, geram fenmenos preocupantes de indisciplina e exigem uma constante mudana no exerccio da profisso docente, implicando, desde logo, a exigncia de atitudes permanentes de questionamento das suas prticas e atualizao dos seus saberes. Centrando-se a problemtica da indisciplina, numa perspetiva de interveno e preveno, este estudo procede a uma identificao da atuao dos professores do 1, 2 e 3 ciclo do ensino bsico de um Agrupamento de Escolas, com o objetivo de perspetivar a forma como a formao contnua poder vir a responder s necessidades destes professores para intervirem na e prevenirem a indisciplina. E ainda, apresentar algumas estratgias ao nvel da prtica pedaggica e da relao pedaggica, que em nosso entender, podem contribuir para uma gesto eficaz da sala de aula, que previna a ocorrncia da indisciplina. Por outro lado, a anlise dos resultados da nossa investigao permitiram constatar que, os professores inquiridos esto predispostos a frequentar aes de formao contnua para conceberem e desenvolverem prticas pedaggicas e relacionais favorecedoras de um clima de aprendizagem.
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O presente estudo tem como objectivo analisar a relao entre o funcionamento familiar, as prticas parentais e o comportamento dos adolescentes. Para a concretizao do objectivo deste trabalho, foi elaborado um protocolo de investigao (questionrio de dados sociodemogrficos, um inqurito de avaliao do comportamento: YSR; um que avalia o funcionamento familiar : FACES III e outro que avalia as prticas parentais : QLP-A) , aplicado em duas escolas pblicas co Concelho de Lisboa, inseridas em reas scio-econmico-culturais diferenciadas. Atravs dos resultados encontrados [a ansiedade_depresso (T=.502; P=.041), no isolamento (T=.915; P=.000), nos problemas sociais (T=2.822; P=.004) apresentam valores mais elevados na Escola de Interveno Prioritria, escola com projecto TEIP. Na escola de nveis socioeconmicos mais elevados, as dimenses que apresentaram valores superiores foram em dimenses que remetem para as atitudes dos pais perante os filhos : na proteco pai (T=.440; P=.004) e na proteco me (T=.005; P=.000)]. possvel confirmar a existncia dessa influnica. Para alm dessa influncia, constatmos ainda que o meio envolvente em que as famlias se inserem influencia tambm as atitudes parentais perante os seus filhos. Ou seja, quando os nveis socioeconmicos so mais favorveis, as suas atitudes de educao e socializao perante os filhos tambm sero mais adequadas.
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Este artigo analisa as comemoraes, rituais e quotidianos que marcaram a existncia de uma instituio de formao de professores, a Escola do Magistrio Primrio de Portalegre (1959 - 1989). A anlise dos discursos que a instituio e os actores educativos produziram sobre a vida escolar permite tambm conhecer os valores, normas e regras que enquadraram os processos de formao e a actividade profissional. O perodo cronolgico considerado abrange duas fases, uma anterior a 1974 e a outra a seguir Revoluo do 25 de Abril, tendo a Escola funcionado sob dois regimes poltico-ideolgicos opostos. Esta instituio estabeleceu um regime fortemente disciplinar, baseado nos valores fundamentais do catolicismo conservador e do nacionalismo, e desenvolveu mecanismos de controlo sobre os comportamentos e as atitudes; aps 1974, esta dimenso da vida escolar passou a ser marcada pelos princpios da liberdade e da autonomia. Foram utilizadas vrias fontes de informao, como documentos de arquivo (livros de actas, relatrios, ordens de servio), artigos de imprensa pedaggica, fotografias, materiais didcticos, trabalhos de alunos e entrevistas a directores, professores e alunos.
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Neste artigo problematizo a hegemonia da avaliao como medida nas aes e concepes docentes. Utilizando a reflexo e prtica em avaliao como estratgia de formao, por meio da pesquisa-ao construiu-se um elo de coerncia com um conceito de educao mais libertria e poltica e um ensino pautado por uma diversificao de estratgias de trabalho e atendimento ao aluno. Como resultados pode-se notar que os docentes ampliaram construtos terico-prticos e os questionamentos oportunizaram a reflexo coletiva em avaliao, fortalecendo atitudes mais crticas na anlise das concepes que norteiam suas aes. Assim, concebe-se um profissional da educao em sentido amplo, que compreende as questes educacionais para alm das paredes de sua sala de aula em um contexto cultural, social e educacional expandido, valorizando sua autonomia, com uma dimenso crtico-reflexiva que permita avaliar o seu percurso profissional e o desenvolvimento de seus alunos tendo em vista fins polticos, pedaggicos e emancipatrios.
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Este trabalho reflecte algumas concluses de um estudo exploratrio realizado para a obteno do grau de mestre em Servio Social, pelo Instituto Superior de Servio Social1 sobre os modos de apropriao e de organizao do espao domstico e do espao envolvente, bem como sobre a satisfao residencial e as atitudes face ao processo de realojamento de trs grupos tnicos distintos, destacando-se para a presente anlise a comunidade Hindu- Gujarate.
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Segundo Franois Ascher (2001) as actuais sociedades ocidentais esto em mutao, tendo encontrado numa fase de modernidade, que se reflecte em diferentes maneiras de pensar e agir, nos conhecimentos (mtodos e prticas) cientficos e tecnolgicos, nas relaes sociais, econmicas, e at em diferentes atitudes comportamentais no sentido de defesa dos direitos de cidadanis, apoiadas por novas formas emergentes de democracia.
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O presente estudo procura reflectir sobre as atitudes dos professores com e sem formao em Necessidades Educativas Especiais perante a incluso de crianas com Trissomia 21 no ensino regular de trs agrupamentos do concelho de Baio. No estudo foram inquiridos 80 professores com e sem formao especializada, (40 em 2008 e os restantes 40 em 2011), os quais foram submetidos a um inqurito por questionrio, cujas respostas foram analisadas estatisticamente. A elaborao deste trabalho constitui um desafio face incluso de crianas com Trissomia 21, as quais nem sempre o sistema educativo consegue dar uma resposta adequada. necessrio fazer emergir novos paradigmas, adequados s necessidades de cada aluno. A incluso ainda uma questo complexa, que exige algumas mudanas, nomeadamente de atitudes. O objectivo final deste estudo determinar se a formao especializada dos professores influencia na atitude destes perante a incluso de crianas com Trissomia 21 no ensino regular, nos diferentes anos. Apesar dos professores sentirem algumas dificuldades ao nvel dos recursos humanos e pedaggicos, constatamos que os professores com formao especializada apresentam atitudes positivas face incluso destes alunos e que com o passar dos tempos, os professores sem formao desenvolvem atitudes desfavorveis face incluso dos mesmos no ensino regular.
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O presente estudo tem como objectivo analisar os resultados a nvel do cumprimento das Metas de Aprendizagem do subdomnio da Ginstica (MAG), definidas para a disciplina de Expresso e Educao Fsico Motora (EEFM), entre alunos que participaram num programa escolar complementar de Actividade Fsica e Desportiva (AFD) e alunos que no participaram. Fizeram parte da amostra 236 crianas do 4 ano de escolaridade de cinco escolas do 1 Ciclo do Ensino Bsico dos Concelhos de Lisboa e Oeiras, com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos de idade. Do total da amostra, 120 so raparigas (50,8%) e 116 so rapazes (49,2%). Para aferio e caracterizao da amostra foi utilizado um Questionrio de Atitudes Face Actividade Fsica (AF) na Escola, de estrutura mista e na determinao do cumprimento das MAG do 1 CEB foi utilizada uma grelha com as habilidades gmnicas critrio das prprias MAG, onde foi feito o registo da execuo das habilidades aps a observao. No tratamento de dados foi utilizado o programa EZanalyse verso 3.0 para o Windows. As principais concluses so: 1) Melhores resultados nas MAG para os alunos que frequentaram o programa de AFD, em relao aos que no frequentaram; 2) Melhores resultados nas MAG para os alunos que para alm do programa de AFD tambm tiveram aulas de EEFM, relativamente queles que apenas tiveram EEFM; 3) Melhores resultados nas MAG para os alunos que participaram mais que dois anos no programa de AFD.
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Este trabalho surge pela necessidade de promover uma educao mais inclusiva numa turma de segundo ano, contribuindo para que todos os alunos, incluindo os considerados com necessidades educativas especiais, possam no apenas estar fisicamente prximos dos seus pares, mas sobretudo aprender juntos, com todos, numa verdadeira interaco social, fomentando uma aprendizagem cooperativa e sociocognitiva em cada um e no grupo. Para tal, no sentido de promover esta necessria educao inclusiva, ao longo dos meses de Fevereiro a Junho de 2010 realizaram-se vrias sesses de interveno em contexto de sala de aula, suportadas em prticas de parceria pedaggica. Este alicerce permitiu que se desenvolvesse uma aprendizagem cooperativa entre os alunos, implementando uma necessria diferenciao pedaggica inclusiva. Para se atingirem os objectivos pretendidos com este trabalho de projecto, perspectivando a mudana e o aperfeioamento da prtica pedaggica, recorreu-se metodologia da investigao-aco e ao seu processo cclico que, de modo contnuo e reflexivo, permitiu melhorar o contexto e o trabalho desenvolvido, tornando-o mais adequados aos seus intervenientes. Procedeu-se ainda, recolha e anlise de dados, atravs das tcnicas de sociometria, entrevista, observao e pesquisa documental. Os resultados obtidos foram coincidentes com os pressupostos tericos e linhas defensoras da escola inclusiva. As prticas e o trabalho cooperativo implementados permitiram gerar sucessos acadmicos e relacionais em todos e em cada um dos alunos. A socializao dos seus saberes e experincias favoreceu uma maior responsabilizao das crianas face s suas aquisies, conduzindo-as a atitudes mais positivas e gerando uma unio favorvel entre si em benefcio de objectivos comuns.
Resumo:
A educao inclusiva um desafio, que tem de se tornar uma realidade nas escolas. essencial, por isso, que as escolas fomentem ambientes onde todos tenham o direito educao, onde as diferenas sejam tidas em conta, onde todos os alunos sejam respeitados e onde cada aluno seja visto como um ser individual, com necessidades prprias e distintas. Para isso, absolutamente necessrio que as prticas dos docentes em sala de aula se modifiquem. Tm de ser introduzidas prticas de diferenciao pedaggica, estratgias e atividades que deixem de atender ao aluno mdio e que passem a ter em conta as necessidades individuais de cada aluno. O presente trabalho uma investigao de ndoles quantitativa e qualitativa que se prope relacionar os valores e as prticas dos docentes com o Modelo Pedaggico de Trabalho a eles subjacente. Compararam-se as atitudes, valores e prticas de dois grupos de docentes Docentes do Modelo Pedaggico da Escola Moderna (MEM) e Docentes de outros modelos pedaggicos, concluindo-se que os docentes pertencentes ao Modelo Pedaggico do MEM tm valores/atitudes e prticas mais inclusivas do que os docentes de outros modelos e que sentem menos dificuldades aquando a implementao de uma sala de aula inclusiva, identificando-se mais com a Filosofia de Escola Inclusiva do que os outros docentes.