205 resultados para Educação Prisioneiros - Angola


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A Pedagogia Social e a Educação Social esto situadas num ponto onde confluem o educativo e o social, e as suas origens e desenvolvimento histrico s podem compreender-se a partir desta perspectiva. Na sua configurao, as necessidades prticas sempre apontaram o caminho da reflexo terica, o que marcou a identidade da pedagogia social como disciplina cientfica e da educação social como espao de interveno prtica. A educação social define- se, no s pelas funes que tradicionalmente tm constitudo a sua esfera de competncia, como tambm por aquelas que, em resposta s necessidades derivadas da realidade cambiante, lhe so circunstancialmente atribudas. Existe, igualmente, uma legitimao e fundamentao da educação social em diversos textos legais, tanto internacionais como de carcter nacional, nos quais se recolhe a filosofia das polticas sociais de cada pas. Assim sendo, no h uma forma unvoca de entender a educação social, mas sim diversas concepes de acordo com espaos e momentos. Tudo isto faz com que, ao longo do tempo, no se tenha produzido tanto uma evoluo conceptual como diferentes formas de a interpretar.

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Este trabalho pretende analisar aspectos relacionados s origens e o desenvolvimento do campo cientfico da sociologia da educação segundo um enfoque da sociologia do conhecimento e sob uma dupla perspectiva: como um processo intelectual e como um fenmeno histrico-social. Para tanto, identifica as tendncias terico-metodolgicas de prestgio do campo da sociologia da educação e suas relaes com o contexto poltico-social, priorizando, nessa anlise, os aspectos relacionados com as mudanas na funo social assumida pela escola ao longo do tempo. Aps as anlises realizadas, conclui que no interior do campo cientfico da sociologia da educação convivem, na atualidade, teorias voltadas para a ao cotidiana, em que predominam, por um lado, temas relacionados representao social, ao do sujeito no cotidiano, e, por outro, teorias voltadas para o sistema social mais amplo, em que predominam as abordagens dos nexos entre a estrutura social e as interaes que formam os sujeitos individuais e coletivos e as desigualdades existentes no sistema educacional.

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Entrevista a Jlio Machado Vaz

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A definio de uma ideia de educação superior parece ser uma tarefa que alguns ps-modernistas lanam definitivamente para o caixote do lixo da histria. Produto, por excelncia, da modernidade, e no cruzamento dos modelos humboldtiano, napolenico e de Oxbridge, a educação superior, tal como a herdmos, era centrada no conhecimento, isto , na sua produo (investigao), na sua distribuio (ensino) e na sua difuso pelo corpo social (funo de servio sociedade). O conhecimento e o seu manuseamento definiam no s a misso institucional como a natureza das organizaes consagradas ao ensino superior. A estes elementos componentes da ideia de educação superior foram incorporados outros igualmente estruturantes: a funcionalidade destas instituies em relao consolidao e desenvolvimento do Estado-nao. Os quadros necessrios ao funcionamento e estrutura do aparelho de Estado encontravam nas universidades e noutros institutos de ensino superior o lugar privilegiado para a sua formao. O que este artigo pretende argumentar que, num contexto em que a produo, a distribuio e a difuso do conhecimento se transformam, em que a globalizao/localizao intensifica sobretudo na Europa a fragilidade das instncias nacionais e em que o processo de massificao e de democratizao do acesso ao ensino superior o conduzem a outro modelo sociolgico que no o de origem, a educação superior est a viver uma identidade esquizide: educação terciria, ps-secundria, educação fundada na investigao, educação vocacional, etc. Esta situao requer um esforo de reflexividade que, ao mesmo tempo que recusa a procura essencialista de uma ideia de ensino superior, enfatiza a necessidade de promover uma perspectiva de educação que no soobre ao pobre paradigma da adaptabilidade, segundo o qual o critrio de utilidade de uma dada instituio directamente proporcional sua capacidade de sobreviver s mudanas operadas no seu ambiente organizacional.

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O artigo Direito educação, de Calvet de Magalhes, foi publicado em Fevereiro de 1974 para celebrar os 25 anos da Declarao Universal dos Direitos do Homem. Pela sua actualidade, pelas referncias tericas a que recorre, pela reviso de literatura e de legislao e pela viso democrtica da educação, ncleo central do artigo, justifica-se a sua publicao Para alm da perspectiva pedaggica do autor, aqui claramente explicitada, e das suas concepes filosficas, enquadradas entre o socialismo utpico e o socialismo cientfico, o artigo exprime uma anteviso do modelo de sociedade que o 25 de Abril de 1974 possibilitou. No que diz respeito democratizao do ensino, Calvet de Magalhes considera que constitui o grande fundamento para o desenvolvimento econmico e para elevar o nvel cultural da populao. Afirma, assim, que a verdadeira democratizao do ensino consiste, fundamentalmente, em assegurar o lugar que convm a cada um e no o acolhimento, sem controlo, nas escolas casernas ou, melhor ainda, nos armazns de jovens. Neste sentido, a democratizao no pode ser somente seleccionar, tem tambm de produzir alunos que triunfem; para isso, considera fundamental que o professor tenha um perfil que garanta um modelo democrtico de ensino. Numa poca em que se discute o Estatuto da Carreira Docente, em que se conflituam modelos pedaggicos e em que se apresentam diferentes filosofias para a resoluo dos problemas da educação, este artigo de Calvet de Magalhes de leitura obrigatria para todos aqueles que, directa ou indirectamente, esto envolvidos no processo educativo.

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Ao longo das ltimas cinco dcadas, temos assistido a uma presena, cada vez mais consistente, do ensino profissionalmente qualificante no sistema educativo portugus. A actual abertura das escolas secundrias da rede pblica educação e formao profissional tornou-se um facto incontornvel, com a ltima reviso curricular do ensino secundrio a permitir um arrojado salto no seu desenvolvimento, ao qual no alheia a sua crescente valorizao e consolidao no contexto da aco educativa. A procura da educação, nomeadamente de caractersticas tcnico-profissionais, torna-se mais intensa a partir dos anos 1960 - a fase em que a teoria do capital humano se torna o modelo dominante nos sistemas educativos internacionais, privilegiando a correlao entre investimento no ensino e a expanso da economia, com grandes reflexos em Portugal, e que se materializa, em 1973, Mas, a partir dos anos 1980, o discurso poltico volta a ser fortemente marcado pela ideologia dos recursos humanos, o que faz da qualificao profissional um elemento naturalmente integrante da poltica educativa portuguesa. Este trao, acentua-se ao longo das dcadas que se seguem, repercutindo-se nas vrias reformas das polticas educativas que, entretanto, vo surgindo, culminando na Reforma do Ensino Secundrio, em 2004, cujos objectivos assumem plenamente a importncia do ensino profissionalmente qualificante, com uma expresso no sistema educativo mais intensa que nunca.

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Aps uma breve anlise dos direitos humanos segundo algumas teorias de Estado, apresentam-se trs concepes de democracia: a deliberativa, a comunicativa e a democracia como direitos humanos. A partir deste enquadramento, e depois de reflectir sobre o lugar da justia e dos direitos na educação, o autor aborda a perspectiva crtica da educação para os direitos humanos e as suas implicaes em termos de concepes de escola, de cultura escolar, de currculo e de aprendizagem, favorecedoras de uma democracia mais densa e comprometida com a emancipao e os direitos humanos.

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O artigo insere-se no mbito da teoria da educação, entendida esta no plano epistemolgico (que tipo de saber o saber educativo), como uma teoria materialista na relao educativa (educador / educando), como teoria da tecnologia educativa (saber fazer) e hipertextual nas formas educativas formais e no formais da transmisso de informao (teoria sistmica). Trata-se de uma reflexo sobre as dinmicas provenientes do universo da educação (prticas educativas, instituies escolares, factos, realidade, etc.), sobre a teoria educativa (conceitos, discursos, cincias, sistematizao dos saberes, etc.) que inclui a nvel conceptual outros sectores de saberes educativos (educação no formal, informal), que so perifricos ou fronteirios ao universo educativo. O autor argumenta a racionalidade sustentada na prpria teoria da educação, j que questionar o saber educativo uma questo essencial em qualquer teoria. Este objectivo, que no trivial, aproxima-se da forma como explicamos ou narramos o(s) fenmeno(s) educativo(s). Estamos perante uma proposta que nos faz embrenhar nos caminhos da epistemologia e/ou dos fundamentos do saber/conhecimento educativo (racionalidade) e das concepes sobre a teoria da educação.

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Investigamos as concepes de professores dos anos finais do Ensino Fundamental de uma rede de ensino de um municpio brasileiro, acerca do ensino de msica, linguagem cnica, literatura e artes visuais a partir dos estudos e vivncias artsticas possibilitadas no curso de especializao em Docncia na Educação Bsica. O objetivo foi avaliar o impacto dessas atividades propostas na prtica pedaggica do professor. Esta uma pesquisa descritiva, em parte de anlise documental, cujo tratamento dos dados apresentou uma abordagem qualitativa e quantitativa. Para coleta de dados propomos duas aes bsicas: anlise dos documentos norteadores do projeto e aplicao de questionrios aos professores. Para a anlise dos questionrios adotamos a metodologia de anlise de contedo que prev o delineamento de um referencial de codificao, a mecnica da codificao e a construo de tabelas de freqncia para a anlise de contedos. Os resultados apontaram que 60% dos professores perceberam mudanas no currculo. Atividades que envolveram a literatura foram indicadas como as mais promovidas entre os professores, seguidas das atividades de artes visuais. 70% apontaram que houve mudanas no repertrio pessoal, principalmente por conta das vivncias em artes visuais e das apresentaes culturais. 40% demonstraram uma viso pedaggica das artes e 60% conceberam a arte como fruio.

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A leitura e a escrita , de uma maneira geral, para alunos com dificuldades de aprendizagem, qualquer coisa, que custa a aprender, que se realiza lentamente e que pode desencadear alguns problemas. Para uma grande parte das crianas, o acto de escrever, uma tarefa difcil, pouco gratificante e tambm, pouco aliciante. Por isso, necessrio intervir nesta rea, com bastante pacincia, dedicao, persistncia e muito trabalho. Por vezes, h crianas que tm grandes dificuldades em ler e escrever, sem uma razo aparente, e que precisam muitas vezes, de uma mo amiga e compreensiva para as compreender, e ajudar. Da, que muitas vezes, o professor a nica pessoa com quem a criana dislxica pode contar. As crianas dislxicas so crianas que tm problemas de linguagem que se vo reflectir na leitura e na escrita, apesar de terem um QI normal e no apresentarem problemas fsicos, nem psicolgicos que possam explicar estas dificuldades. "A dislexia uma dificuldade especfica e durvel da aprendizagem da leitura e de escrita, em que no houve a aquisio do seu automatismo, experimentada por crianas normalmente inteligentes, normalmente escolarizadas e indemes de perturbaes sensoriais."

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Este projecto avaliou a importncia da Interveno Precoce em crianas com Autismo e a sua contribuio para o seu desenvolvimento e incluso. Alm de profissionais especializados contriburem para o desenvolvimento destas crianas, a famlia assume um papel importante. desta forma que a Interveno Precoce deve actuar, centrada na famlia. Com este projecto pretendeu-se demonstrar a realidade das crianas com Autismo e avaliar a importncia da Interveno Precoce nestas crianas, bem como a perspectiva dos Educadores e Professores de Educação Especial. Definiu-se assim, no Enquadramento Terico, uma abordagem Educação Inclusiva, ao Autismo e Interveno Precoce. Na segunda parte deste trabalho, a do Enquadramento Emprico, apresentou-se a metodologia (metodologia quantitativa), os instrumentos utilizados na recolha dos dados (Inqurito por Questionrio), a caracterizao do meio e da amostra (Educadores e Professores de Educação Especial). A ltima parte disse respeito recolha, anlise e discusso dos resultados. Assim sendo, confirmou-se que a Interveno Precoce um veculo de estimulao para o desenvolvimento das crianas com Autismo promovendo a incluso destas crianas nas escolas do ensino regular.

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Este estudo enquadra-se numa abordagem descritiva da importncia do envolvimento parental na educação de crianas com necessidades educativas especiais e da problemtica da relao famlia e escola, considerando essas mesmas crianas. Apresenta uma reflexo contextualizada ao nvel do 1 Ciclo do Ensino Bsico, que pretende consciencializar quer os profissionais da educação quer a famlia da importncia que estes assumem no processo educativo destes alunos/ filhos. Neste sentido, foram nossos objectivos conhecer o nvel de envolvimento parental e a sua influncia no processo educativo de crianas com NEE, assim como compreender quando e como colaboram os pais na escola bem como as motivaes que levam a estabelecer e manter uma relao entre os pais de crianas com NEE e os professores. A metodologia utilizada foi o questionrio e a entrevista. Pode constatar-se que a problemtica da relao entre a famlia e a escola, tendo em conta a criana com NEE, necessita da formao/educação de pais e professores, de forma a inferir mudana de atitudes e prticas; impondo-se, nesta perspectiva, a regularizao da comunicao entre pais e professores, tornando-se as relaes entre ambos, um "hbito" desenvolvido a vrios nveis.

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H mais ou menos duas dcadas observa-se um aumento significativo e crescente da populao idosa do pas. grande a preocupao do poder publico para encontrar uma maneira eficaz de atender a essa nova comunidade, que precisa carinho e ateno diferenciada e que a passos lentos vem conquistando seu espao em busca de sade, qualidade de vida e principalmente respeito aos seus direitos e a sua experincia acumulada por toda uma existncia. Com o aumento da expectativa de vida, o idoso se transforma em um ser que necessita acompanhar e participar das mudanas; porem, para no se sentir excludo dessa sociedade preconceituosa em que ainda vivemos se faz necessrio que o cidado preserve ou resgate sua autonomia e consiga gerir sua vida, participando ativamente de tudo que diz respeito a si, procurando se adaptar s mudanas do mundo contemporneo com qualidade de vida e sem muito sofrimento. Sabe-se que a educação continuada um dos caminhos mais seguros para combate excluso social, pois promove e possibilita a participao desse segmento populacional como cidado produtivo, alm de facilitar o resgate da sua dignidade humana, ampliando horizontes e promovendo sua valorizao em todos os sentidos. Neste estudo procuramos estar em contato com idosos do grupo PROGRAMA DA MELHOR IDADE da cidade de Paraso do Tocantins e, atravs desse contato, colhemos informaes que nos direcione e oriente a proporcionar uma melhor qualidade de vida, facilitando adaptao s mudanas do mundo contemporneo, aos freqentadores que tanto contriburam para o desenvolvimento e crescimento desta cidade.

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Historicamente a educação brasileira esteve em segundo plano, por isso gerou um sistema deficiente e insatisfatrio para a formao de um sujeito livre, consciente de ser cidado com deveres e direitos dentro da sociedade. No contexto nacional se insere a problemtica educacional do municpio de Inhambupe/BA que apresentou, em 2005, o segundo pior ndice quanto ao nvel de formao de seus discentes. Na tentativa de identificar as razes pelas quais no perodo de 2001 a 2005, o sistema educacional de Inhambupe aplicou polticas educacionais que no detiveram os resultados esperados, como o caso da acelerao e dos ciclos, o objetivo especfico deste trabalho caracterizar o sistema educacional de Inhambupe para compreender os dados constatados pelo IDEB, identificando os recursos aplicados, pois a manuteno do projeto pedaggico requer investimentos elevados, quer no material ou na formao do humano. Os alunos que frequentaram as unidades escolares foram oriundos da rea urbana e da zona rural. A maioria das escolas do Ensino Fundamental administrada pela prefeitura, entre as quais se destacou a Escola Ponte Real, instituio onde foi realizada a pesquisa emprica, e para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa e no decorrer da pesquisa de campo foi permitido o acesso queles que vivenciaram a formao do problema. Analisou-se o aspecto histrico, por entender ser essencial saber o contexto em que as polticas educacionais foram adotadas pela gesto municipal. A formao destas contou com a participao de mltiplas concepes de mundo e, muitas vezes, visam os interesses de uma pequena parte da sociedade que ficaram subentendidos na elaborao da escrita das polticas, as quais no contaram com profissionais detentores do conhecimento necessrio para realizao da prtica. Os professores tinham dificuldades em lidarem com a aprendizagem de seus alunos, mesmo porque aqueles no tinham preocupao com sua prpria formao, assim, o parecer do como a aprendizagem acontece era limitado. Quanto aos diretores e coordenadores no tinham o conhecimento exigido por lei para assumirem a funo. Durante o estudo realizado foi possvel perceber que os critrios adotados pelas polticas educacionais representaram implicaes diretas para o insucesso educacional constatado entre os discentes de Inhambupe, visto no serem seus objetivos perseguidos, bem como a maioria dos professores utilizou-se de mtodos tradicionais que deixaram os educandos em segundo plano, estes se interessavam cada vez menos pela escola e o conhecimento adquirido no foi suficiente para tomar posicionamento na sociedade contempornea