14 resultados para Vulcanismo: São Jorge, Arquipélago dos Açores (Portugal)
em CiencIPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Portugal
Resumo:
Ouvimos também muitos a falar em branqueamento de capitais, crimes financeiros, abuso de informação, manipulação do mercado, etc.. Salvo o devido respeito, contudo, poucos sabem o quão difícil é a prova destes crimes! Sabiam que p.e. até meados de 2008, crimes como o abuso de informação ou a manipulação do mercado eram insusceptíveis de interferência nas comunicações?! Sabiam que até hoje, o Código dos Valores Mobiliários não prevê a criminalização das pessoas colectivas e, portanto, dos próprios bancos?! Abstract: We hear too many to talk about money laundering, financial crimes, insider trading, market manipulation, etc .. Unless all due respect, however, few know how hard it is to prove that the crimes! Standing knew that by mid-2008, crimes such as dealing or market manipulation were incapable of interference in communications ?! They knew that to date, the Securities Code does not provide for the criminalization of legal persons and therefore the banks themselves ?!
Resumo:
Alguns dos países da OCDE (2002) enfrentam, hoje, problemas relacionados ao emprego público e à sua competitividade (recrutamento, retenção de pessoal, falta crítica de habilidades e competências, etc.). Em nível de recrutamento (OCDE, 2002), os países que já identificaram o problema são o Canadá, a Dinamarca e a Finlândia; a falta crítica de habilidades e de competências foi já identificada por: Itália, Coreia, Noruega, Polónia, Portugal1 , Espanha, Áustria e Alemanha. O desenho e a implementação de estratégias de recursos humanos nas organizações públicas desenrolam-se em ambiente altamente politizado (LACOVIELLO, 1996) e o processo de decisão está sujeito a influências que tomam proporções maiores pelas características particulares que apresentam e pelo conflito essencial que decorre das relações entre políticos e burocratas.
Resumo:
O Balanced Scorecard (BSC) é reconhecido, quer no mundo académico quer no mundo empresarial, como uma das mais poderosas ferramentas de Contabilidade de Gestão Estratégica. Neste sentido, desenvolvemos um estudo empírico, consubstanciado num questionário, em Outubro de 2004, aplicado às 250 maiores empresas portuguesas, com o objectivo de averiguar qual o nível de conhecimento, utilização e características das empresas que adoptam este instrumento de gestão. As principais conclusões retiradas foram que apesar da maioria dos inquiridos conhecer o BSC e de o considerar mais como uma ferramenta de gestão estratégica do que como um sistema de avaliação do desempenho, a sua utilização em Portugal ainda é reduzida e recente. À semelhança do registado em outros países, o BSC em Portugal ainda está numa fase inicial. O estudo revelou também são essencialmente as empresas pertencentes ao sector secundário que mais utilizam o BSC. Não obstante, ao contrário de outros estudos, não obtivemos evidência empírica sobre a influência de variáveis como a localização geográfica, dimensão e internacionalização na utilização e conhecimento do BSC em Portugal.
Resumo:
O forte reconhecimento do Balanced Scorecard (BSC), no mundo académico e no mundo empresarial, permite-nos classificá-lo como uma das mais poderosas ferramentas de Contabilidade de Gestão Estratégica. Neste sentido, desenvolvemos um estudo empírico, consubstanciado num questionário, aplicado às 250 maiores empresas portuguesas, com o objectivo de averiguar qual o nível de conhecimento e utilização do BSC em Portugal. As principais conclusões retiradas foram que apesar da maioria dos inquiridos conhecer o BSC, a sua utilização em Portugal ainda é reduzida e recente. À semelhança do registado em outros países, o BSC em Portugal ainda está numa fase inicial. O estudo revelou também que são essencialmente as empresas pertencentes ao sector secundário que mais utilizam o BSC. Não obstante, ao contrário de outros estudos, não obtivemos evidência empírica sobre a influência de variáveis como a localização geográfica, dimensão e internacionalização na utilização e conhecimento do BSC em Portugal.
Resumo:
Ao longo dos tempos têm-se registado transformações importantes nas organizações, derivadas das inovações tecnológicas, da globalização e das mudanças ocorridas no comportamento dos consumidores. Para sobreviver neste ambiente cada vez mais dinâmico e competitivo é fundamental a Gestão Estratégica de Custos (GEC) que deverá ser encarada como um processo de mudança em termos estruturais, comportamentais e culturais, na procura da melhoria contínua e na criação de valor para o cliente. A combinação equilibrada da análise da cadeia de valor, do posicionamento estratégico e das causas dos custos são as bases em que se fundamenta a GEC. Assim, no sentido de averiguarmos se as empresas portuguesas estão a gerir estrategicamente os seus custos e se integram esta gestão com outras ferramentas tão em voga nos dias de hoje, nomeadamente com o Balanced Scorecard (BSC), enviamos um questionário às 250 maiores empresas portuguesas. Os resultados revelam que as empresas portuguesas preocupam-se com a gestão dos seus custos de forma estratégica e que embora nem todas as empresas integrem o seu sistema de cálculo de custos com o BSC classificam-no como um pilar fundamental da GEC.
Resumo:
Resumo: 1 – Sumário do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, de 13 de Abril de 2011; 2 – Texto completo do Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, de 13 de Abril de 2009, Juiz Conselheiro Rodrigues da COSTA (Relator), Juiz Conselheiro Arménio SOTTOMAYOR (vencido nos termos da declaração junta) e Juiz Conselheiro Mota MIRANDA: cfr. http://www.dgsi.pt , 26 de Abril de 2011; 3 – Anotação; 3.1 – Introdução à anotação; 3.2 – A questão do suposto «bem jurídico» que seria tutelado pelo crime de «lenocínio» p.p.p.p.p. 169.º do código penal português; 3.2.1 – Ainda a questão do suposto «bem jurídico» que seria tutelado pelo crime de «lenocínio» p.p.p.p.p. 169.º do código penal português: uma maior procura e concretização jurídica e científica; 4 – Conclusões; § Abstract: 1 - Summary of the Sentence of the Supreme Court of Justice, 13 of April of 2011; 2 - Complete text of the Sentence of the Supreme Court of Justice, 13 of April of 2009, Advising Judge Rodrigues da COSTA (Reporter), Advising Judge Arménio SOTTOMAYOR (looser in the terms of the together declaration) and Advising Judge Mota MIRANDA: cfr. http://www.dgsi.pt , 26 of April of 2011; 3 - Notation; 3.1 - Introduction to the notation; 3.2 - The question of the presumption «legally protected interest» that would be tutored person for the crime of «pimpery (“pimping”)» p.p.p.p.p. 169.º of the Portuguese criminal code; 3.2.1 - Still the question of the presumption «legally protected interest» that would be tutored person for the crime of «pimpery» («pimping») p.p.p.p.p. 169.º of the Portuguese criminal code: a bigger search and legal and scientific concretion; 4 - Conclusions;
Resumo:
Um dos temas de debate político em Portugal reside no Setor Empresarial do Estado (SEE), pela sua dimensão, despesas no PIB,resultados (positivos ou negativos) e ainda os passivos. A discussão sobre esta temática aumentou desde que Portugal,no âmbito do acordo celebrado entre o governo português e a TROIKA, assumiu o compromisso de reduzir este setor. Diversas são as questões que se colocam: deve o Estado limitar-se ao papel de regulador e entregar a grande maioria dos serviços prestados pelo SEE ao setor privado? Ou seja, deve privatizar grande parte da carteira das empresas que constituem o SEE? Ou, deve o Estado continuar a ter um papel ativo em alguns setores económicos, e em quais? Independentemente da existência de diferentes opiniões sobre o SEE e das consequências a curto prazo da implementação das medidas previstas pelo acordo firmado, importa desde logo conhecer o setor para, com base na análise da informação, melhor se entender as questões a ele associadas. Dando seguimento ao trabalho iniciado em 2011, que culminou com a apresentação, do 1º Anuário do Setor Empresarial do Estado reportado à situação em 2010, o presente anuário pretende apresentar a situação do SEE na sua vertente económica, financeira e patrimonial reportada ao ano económico de 2011. Para cumprir esse objetivo apresenta informação agregada recolhida em diversas fontes de informação, nomeadamente, dispersa por sites das empresas, Tribunal de Contas, portal da DGTF, etc., que os autores entendem de maior utilidade para os diferentes utilizadores. De referir que neste 2º anuário é incluída pela primeira vez informação sobre o setor empresarial das regiões autónomas da Madeira e dos Açores. O anuário está organizado em quatro capítulos: • No primeiro capítulo é apresentado o enquadramento deste setor e uma breve comparação, com outros países da União Europeia e OCDE; • No segundo capítulo apresenta-se uma lista das principais empresas do Setor Empresarial do Estado e das Regiões autónomas da Madeira e Açores e principais fontes de informação dos dados recolhidos; • No terceiro capítulo analisam-se diferentes componentes das contas das empresas do SEE e SER, nomeadamente os Ativos,Passivos, Capital Próprios diferentes resultados (operacionais,financeiros e Líquidos); • Por último, no quarto capítulo apresentam-se as principais conclusões.Apesar de ser crescente o aumento da disponibilização da informação nos sites por parte das empresas indo de encontro ao legislado o certo é continuamos a encontrar muitas limitações no acesso em algumas. Efetivamente não se compreende porque é que algumas empresas continuem simplesmente a não ter a informação contabilística disponível, quer no seu site quer depositada no Tribunal de Contas. Aquando a elaboração do primeiro anuário a informação tratada resultava da implementação do POC. Contudo em 2010 as empresas do SEE passaram a apresentar a informação em SNC – Sistema de Normalização Contabilística. Assim, este anuário apresenta a informação já em SNC, relativa a 2011, ano objeto de análise mas também a 2010. Face ao exposto, a comparação com o primeiro anuário nem sempre será possível dado que, para além de o primeiro estar em POC e o presente em SNC, algumas empresas apresentaram valores reexpressos relativamente ao ano económico de 2010, tendo sido esses os considerados.
Resumo:
The importance of intangible resources has increased dramatically in recent years comparing to tangible ones. The economy in which we live is the result of competitive pressures that have imposed the implementation of business at an international level as well as a requirement in the application of sophisticated technologies that allow us to follow this fast evolution. In this age of information and innovation organizations will only survive if they are inserted in a global network of strategic relations, generically called as the network economy by Lev (2003). The service sector has stood out against the more traditional sectors of the economy. The intensive use of knowledge and a strong customer orientation created a new reality in today’s organizations: a growing importance attached to innovation, to the quality of products and services offered, to the information and communication technologies adopted, and to the creativity and particular abilities of human resources. The concept of intangible assets is more common in an accounting language and intellectual capital is most often applied in the context of management, being associated with a more comprehensive, multidimensional approach, representing all the knowledge that the institution owns and that it applies in the form of expertise, the creativity and organizational competencies that lead to innovation and to the sustained attainment of future economic benefits. An analysis of the scope of intellectual capital is fundamental to take more appropriate management decisions so that a more appropriate accounting treatment could be given by the accounting standardization organizations. This study intends to analyse the practices of information disclosure of the intellectual capital in the banking sector in Portugal, complementing the analysis of the disclosure of intangible assets in the context of accounting standards with the disclosure of intellectual capital in the context of organizational management. In particular, our main aims are to identify the extent of disclosure of intellectual capital made by banks in Portugal and also to identify the factors that determine such a disclosure. The disclosure in the context of accounting standards will be studied by checking the disclosure of intangible assets through the items listed in the International Accounting Standard 38 developed by the International Accounting Standards Board. The context of management was analysed by means of creating a voluntary disclosure index based on assumptions of the model Intellectus, developed by the Centro de Investigación sobre la Sociedad del Conocimiento – Instituto de Administración de Empresas (CIC-IADE) of the Universidad Autónoma of Madrid, and of the model Intellectual Capital Statement (made in Europe) (InCaS), both promoted by the European Commission and that we have adapted to the banking sector. When analysing the disclosure of intangible assets based on the context of accounting standards and the voluntary disclosure of intellectual capital, this study has tried to raise awareness about the importance of issuing reports on the intellectual capital as an alternative tool to take management decisions in the existing organizations and reflects the transparency and legitimacy that these institutions seek through a more extensive and more detailed information disclosure of their intellectual capital. Based on a complimentarily of economic theories, together with social and political theories, we tried to check the extent, evolution and tendencies of the compulsory disclosure of intangible assets and of the voluntary disclosure of the intellectual capital analysed in the period 2001-2011. Banks characteristics were also analysed in order to deduce those factors that determine or promote a larger disclosure in this sector. Based on these objectives, we adopted a longitudinal approach to explore the extent and the development of the disclosure of intangible assets as well as the factors that have determined it. Furthermore, we sought to assess the impact of the adoption of IAS 38 in the financial statements of the organizations in this sector. The disclosure index created on the basis of the disclosure requirements stated in IAS 38 from IASB was applied to the consolidated financial statements of the seventeen banks that rendered their statements in Portugal from 2001 to 2009. Since the information disclosed in the context of accounting standards may not have an important role as a management tool once it was not able to reflect what really contributes to the competitiveness and organizational growth, the voluntary disclosure of the intellectual capital was analysed according to the information obtained from the 2010 annual individual reports of the banks operating in Portugal in that year and from their respective websites in 2011. We tried to analyse the extent of the voluntary disclosure of the intellectual capital and of each of its components, human capital, structural capital and relational capital. The comparative analysis of their annual reports and their web pages allowed us to assess the incidence of the disclosure and discover what channel the banking sector focuses on when disclosing their intellectual capital. Also in this analysis the study of the disclosure determinants has allowed us to conclude about the influence of particular characteristics in the voluntary disclosure of the intellectual capital. The results of the analysis to the extent of the disclosure of intangible assets in the consolidated financial statements of the banking groups in Portugal in the period 2001-2009 have shown an average information disclosure of 0.24. This information disclosure evolved from an average value of 0.1940 in 2001 to 0.2778 in 2009. The average value is 0.8286 if it is only considered the disclosure of the intangible assets that the banks possessed. The evolution of this index means an increase in the average disclosure from 0.7852 in 2001 to 0.8788 in 2009. From the first results that are related to the extent of the disclosure of intangible assets in the financial statements, we can verify that the banking groups present a low disclosure level of these resources. However, when considering the disclosure of only the intangible assets that each institution owns, the disclosure level appears to be in compliance with the disclosure requirements for this sector. An evolution in the disclosure of intangible assets for the period considered was confirmed, showing an increase in the information disclosure of intangible assets in 2005, the year in which the accounting rules for intangible assets changed. The analysis that focused on the disclosure in the context of management tried to understand the extent, the incidence and the determinants of the voluntary information disclosure of intellectual capital in the annual reports of 2010 and on their web pages in 2011, studying the 32 banks operating in Portugal in this period. The average voluntary disclosure of the intellectual capital in the 2010 annual reports is 0.4342 while that in web pages is 0.2907. A review of the components of the intellectual capital allowed us to assess the importance that the banks confer to each of these components. The data obtained show that the relational capital, and more specifically the business capital, is the most disclosed component by banks in Portugal both in the annual reports and in their institutional web pages, followed by the structural capital and, finally, by the human capital. The disclosure of the human capital and the structural capital is higher in the annual reports than that in the websites, while the relational capital is more disclosed in the websites than in the annual reports. The results have also shown that the banks make a complementary use of both sources when disclosing information about their structural capital and relational capital but they do not show any information about their human capital in their websites. We tried to prove the influence of factors that could determine the accounting disclosure and the voluntary disclosure of the intellectual capital in this sector. The change in the IASB accounting rules as from January 1st 2005 gave a greater disclosure of accounting information of intangible assets in the financial statements of banks. The bank size and corporate governance measures have statistically proved to have an influence on the extent of the accounting disclosure of intangible assets and on the voluntary disclosure of the intellectual capital. Economic and financial variables such as profitability, operating efficiency or solvency were not determinants of information disclosure. The instability that the banking sector has experienced in economic and financial indicators in recent years as a result of the global financial markets imbalance has worsen indicators such as profitability, efficiency and solvency and caused major discrepancies in the economic situation between banks in Portugal. This empirical analysis has contributed to confront the disclosure required by accounting rules performed in the financial statements of organizations with that performed in the main disclosure media which is available for entities and which is increasingly requested in the process of taking management decisions. It also allowed us to verify whether there is homogeneity between institutions in the fulfilment of the requirements for information disclosure of intangible assets. However, as for voluntary disclosure of intellectual capital, there are large disparities in the disclosure extent between organizations. Regardless of this sector specific characteristics, the voluntary disclosure of intellectual capital made by banks in Portugal follows the trends in other sectors and the practices adopted in other countries, namely regarding the amount of information disclosed, the incidence of the disclosure on the indicators of relational capital and the importance of variables such as size as determinants of disclosure of intellectual capital. For a further knowledge in this field, we created a specific index for the banking sector, considering appropriate indicators for an incisive, comprehensive analysis in order to consider the most relevant indicators of intellectual capital components. Besides, confronting the analysis of disclosure in the context of accounting standards with the study of voluntary disclosure brought a new analysis approach to the research on intellectual capital disclosure. With this study, we have also intended to raise greater awareness of the need for harmonization in the intellectual capital disclosure on the part of the regulatory banking authority by means of a demanding, consistent and transparent report of intellectual capital with simple, clear, objective indicators so that those interested in disclosing intellectual capital information in the organizations in this sector may obtain more harmonized and comparable information. A research on the disclosure quality of intellectual capital, together with the application of other analysis methodologies in this sector, might be a promising approach for future research. Applying the voluntary disclosure index to the same sector in other countries may also contribute to the knowledge of disclosure practices in different geographical environments. We highlight the relevance of further studies contributing to the harmonization and consistency in the presentation of an intellectual capital report so as to enable organizations to disclose the resources that contribute most to their competitiveness and growth.
Resumo:
As estatísticas informam que o acidente de trabalho de queda em altura é das principais causas de morte no setor da construção em Portugal. Com base nas lacunas legais nacionais e regulamentos normativos aplicáveis, pretende-se com a presente dissertação identificar medidas organizacionais e legais que contribuam para o aumento da eficácia da proteção coletiva temporária guarda corpos. A recolha de dados procedeu-se através de um inquérito por questionário, do qual se obtiveram 155 respostas de técnicos superiores de segurança e higiene no trabalho. Os resultados da análise e verificação das hipóteses concluem sobre a importância de outros requisitos não legislados ou usualmente não considerados. São estes, entre outros, os ensaios, a certificação, a altura mínima de implementação, procedimentos e registos específicos da sua utilização.
Resumo:
Em 1833 foi instituído, no Porto, o Museu de Pinturas e Estampas e a João Baptista Ribeiro, figura proeminente na época (Viana, 1991), atribuída a função de organizar o respectivo Museu. Na execução das suas tarefas, Baptista Ribeiro projecta uma Casa d’ estudo no Museu, no intuito de proporcionar uma aprendizagem no campo das belas artes. Em Portugal, procurava-se, nesse período, organizar o sistema de ensino artístico, o que efectivamente acontece com a fundação das Academias de Belas Artes, em 1836. Nesse sentido, a proposta de Baptista Ribeiro parece enquadrar uma situação emergente e fundamental, nesse campo. O presente artigo tem como objectivo analisar os métodos de ensino propostos por Baptista Ribeiro, e confrontá-los com outras metodologias que na época se procuraram estabelecer para uma formação artística. Deste modo, pretendemos analisar as principais semelhanças e diferenças em pedagogias propostas e a influência do espaço museológico no projecto de Baptista Ribeiro; perscrutando intenções e abordagens na definição de estratégias para um ensino artístico.
Resumo:
Esta investigação empírica tem como objetivo principal analisar o nível de divulgação de informação voluntária sobre o capital humano das empresas cotadas na Euronext Lisbon de 2008 a 2012, bem como identificar os seus fatores determinantes. Estudamos os relatórios anuais de contas consolidadas recorrendo à técnica de análise de conteúdo, numa amostra composta por 46 empresas. Para determinar o nível de divulgação de informação sobre o capital humano desenvolvemos um índice de divulgação (IDVCH), composto por 45 indicadores, baseado no estudo de Silva et al. (2012). Os dados recolhidos para a construção do índice foram codificados de forma binária: 0 para “não divulga” e 1 para “divulga”. Os resultados obtidos apontam para um nível médio de divulgação de informação sobre o capital humano de 0,46, verificando-se uma evolução positiva e estatisticamente significativa do IDVCH durante os cincos anos. Os setores de atividade que apresentam maiores índices de divulgação são o setor financeiro, o setor de telecomunicações e o setor público. Identificámos através da análise univariada e multivariada que os fatores que influenciam positivamente o nível de divulgação de informação sobre o capital humano são: a rendibilidade, a dimensão do conselho de administração, a dispersão geográfica dos colaboradores, e a integração da sociedade no índice PSI-20. Não se obteve significância estatística para se concluir sobre os resultados das variáveis independentes: a dimensão da organização, o endividamento, o tipo de auditor, o setor de atividade e a idade da organização. O modelo de regressão linear múltipla, (em que considerámos o IDVCH como variável dependente), é explicado na ordem dos 40% pelas variáveis independentes que analisámos. A originalidade desta dissertação incide no facto de tratarmos isoladamente a componente do capital humano, e de apurarmos quais os fatores que influenciam o seu nível de divulgação nas empresas cotadas em Portugal.
Resumo:
Analise do conceito de Função Publica, identificando, á partida, uma dicotomia conceptual, entre um modelo marcadamente continental(broad concept of civil service) e um modelo restrito(restricted scope of the concept of civil service), característico dos países anglo-saxónicos, aflorando a reforma da Administração Publica, na senda da New Public Management, como o caminho para a afirmação de modelos híbridos, com características de laboralização da Função Publica e de flexisegurança, que surgem como consequência da pulverização daquela dicotomia, revelando uma miscigenação entre os modelos iniciais e elementos externos, de acordo com as idiossincrasias de cada país. Posterior estudo de caso, versando sobre Portugal e a Irlanda , dois países que, são contrario do que a tradição anglo- saxónica da Irlanda faria adivinhar, partilham um conceito amplo de Função Publica(broad concept of Civil Service), apoiado num sistema de carreira(carrear sytem). Percorrerem, quase em simultâneo, o caminho de um regate económico-financeiro desenvolvido pelo Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia. Procurara investiga-se se o acordo firmado entre os dois países e a Troika, materializado nos respectivos Memorando de Entendimento e sucessivas revisões, no período compreendido entre 16 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2012, introduziu modificações nos respectivos modelos de Função Publica, designadamente forçando-os a uma aproximação do restricted scope of the concept of Civil Service e, com isso, projectando-os para a adopção de modelos híbridos.
Resumo:
O objetivo do presente estudo consiste em analisar os determinantes da divulgação de informação sobre o capital intelectual nos bancos que desenvolveram a sua atividade em Portugal, em 2010 e 2011. Esta análise contempla igualmente a divulgação sobre os diferentes componentes do capital intelectual: o capital humano, o capital estrutural e o capital relacional, obtendo-se, para o efeito, os dados nos relatórios anuais e nas páginas Web destas entidades no período considerado. Os resultados revelaram que as dimensões organização e conselho de administração são considerados os determinantes da divulgação de informação sobre o capital intelectual, tanto nos relatórios anuais como nas Webpages. As variáveis económicofinanceiras de rendibilidade, de eficiência e de solvabilidade não se apresentaram, na análise multivariada, como fatores que determinam a divulgação de informação sobre o capital intelectual pelos bancos em Portugal. Saliente-se, no entanto, que numa análise univariada, a solvabilidade apresenta um nível de associação estatisticamente significativo com a divulgação de informação, revelando que os bancos com menor solvabilidade divulgam mais informação sobre o seu capital intelectual.
Resumo:
O objectivo deste artigo é investigar a relação entre a divulgação de informação ambiental nos relatórios e contas anuais e a performance financeira no mercado de capitais das empresas cotadas em Portugal. Para tanto, é usada uma amosta de 35 empresas não financeiras cotadas no mercado de cotações oficiais da Euronext Lisboa no período de 5 anos compreendido entre 2000 e 2004. Os resultados empíricos obtidos sugerem que as empresas que não divulgam informação ambiental têm uma performance financeira – rendibilidade, risco e rendibilidade ajustada ao risco – superior às que o fazem. Em particular, as empresas que apresentam um melhor relato ambiental, divulgando informação ambiental qualitativa e quantitativa, são as que apresentam pior performance financeira. Contudo, as diferenças encontradas ao nível da performance financeira não são estatisticamente significativas. Estes resultados são robustos às duas metodologias usadas: estudos de carteira e tabelas de contingência.