9 resultados para Tangibilidade de ativos. Classe de ativos. Máquinas
em CiencIPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Portugal
Resumo:
O objetivo central deste trabalho efetuar uma anlise comparativa da contabilizao dos ativos intangveis no mbito do SNC e do SNC-AP. A convergncia de ambos os normativos nos critrios de reconhecimento e mensurao no plena. No que respeita ao reconhecimento, dada a possibilidade, no mbito pblico, de um elemento ser reconhecido como ativo, mesmo que no produza benefcios econmicos futuros para a entidade, desde que possua potencial de servio. No que mensurao se refere, na norma aplicada ao setor pblico o modelo da revalorizao visto como uma alternativa ao modelo do custo, no estando previsto nesse modelo o reconhecimento de perdas por imparidade. As concluses observadas neste trabalho podero contribuir para que outros estudos se desenvolvam no mbito de uma anlise conjunta aos normativos contabilsticos adotados em Portugal.
Resumo:
Perante a atual reforma da Contabilidade Pblica em Portugal, foi aprovado, em setembro de 2015, o novo Sistema de Normalizao Contabilstica para as Administraes Pblicas (SNC-AP). Este trabalho tem por objetivos analisar o definido no POCAL e no SNC-AP quanto ao reconhecimento e mensurao dos ativos fixos tangveis (AFT). Este estudo permite concluir que o novo normativo evidencia um avano face ao POCAL, definindo no s o conceito de ativo e de AFT, como tambm os critrios de reconhecimento que um elemento deve cumprir para que possa ser reconhecido como tal, permitindo assim uma maior consistncia no reconhecimento destes elementos, por parte das diferentes entidades pblicas. Por outro lado, no que respeita mensurao, o SNC-AP segue de perto, com as devidas adaptaes, os normativos internacionais, introduzindo dois momentos de mensurao dos AFT, e referindo o justo valor explicitamente enquanto critrio de mensurao aplicvel a situaes concretas.
Resumo:
Objetivo: O reconhecimento contabilstico dos ativos intangveis tem vindo a gerar alguma controvrsia, dadas as caratersticas particulares que lhe esto associadas: a dificuldade em identific-los devido sua natureza no fsica e a sua difcil mensurao. No entanto, a caraterstica mais importante tem a ver com o grau de incerteza em relao obteno de benefcios econmicos futuros. Estas caratersticas fazem com que esses ativos sejam pouco considerados nas demonstraes financeiras das organizaes atuais, existindo cada vez maiores exigncias das partes interessadas em informao transparente e credvel. O ano de 2016 ficar marcado por uma reforma nacional ao nvel da contabilidade empresarial e pblica. Com a publicao do Decreto-Lei n. 98/2015, de 2 de junho, os instrumentos contabilsticos do novo Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) foram aprovados para serem aplicados a perodos que se iniciem a partir 1 de janeiro de 2016. Tambm a implementao do Decreto-Lei n 192/2015, de 11 de setembro, trar para as administraes pblicas uma uniformidade de procedimentos contabilsticos no existente no setor pblico em Portugal at ento, e cuja obrigatoriedade de aplicao se reporta a 1 de janeiro de 2017. Face ao exposto, o objetivo central deste trabalho efetuar uma anlise comparativa da contabilizao dos ativos intangveis no mbito do SNC e do SNC-AP (Sistema de Normalizao Contabilstica para as Administraes Pblicas). Desenho/metodologia/abordagem: Investigao qualitativa atravs da realizao de uma anlise comparativa ao normativo contabilstico existente no mbito privado (SNC) e pblico (SNC-AP). Resultados: A convergncia dos normativos SNC e SNC-AP, no que diz respeito aos ativos intangveis, nos critrios de reconhecimento e mensurao no plena. No que respeita ao reconhecimento, dada a possibilidade, no mbito pblico, de um elemento ser reconhecido como ativo, mesmo que no produza benefcios econmicos futuros para a entidade, desde que possua potencial de servio. No que mensurao se refere, na norma aplicada ao setor pblico o modelo da revalorizao visto como uma alternativa ao modelo do custo, no estando previsto nesse modelo o reconhecimento de perdas por imparidade. Originalidade/valor: Entendemos que as concluses observadas neste trabalho podero contribuir para que outros estudos se desenvolvam no mbito de uma anlise conjunta aos normativos contabilsticos adotados em Portugal. Alm disso, trata-se de um estudo bastante recente, atendendo obrigatoriedade de adoo do SNC-AP a partir de 2017.
Resumo:
Objetivo: Em virtude da necessidade de comparabilidade da informao financeira das entidades pblicas dos diferentes pases Europeus e, consequentemente, da necessidade de adoo das International Public Sector Accounting Standards (IPSAS), foi necessrio proceder a uma reforma dos sistemas de Contabilidade Pblica dos diferentes Estados membros da Unio Europeia. Desta reforma resultou a aprovao, do Sistema de Normalizao Contabilstica para as Administraes Pblicas (SNC-AP), atravs do Decreto-lei n 192/2015, de 11/9, que traz vrias mudanas, nomeadamente quanto contabilizao dos ativos fixos tangveis (AFT). Atendendo a este contexto, este trabalho tem por objetivos efetuar um estudo comparativo do definido nos normativos contabilsticos pblicos (nomeadamente no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais POCAL e no SNC-AP) e privados (Sistema de Normalizao Contabilstica SNC), quanto s principais particularidades da contabilizao dos AFT, nomeadamente o seu reconhecimento e a sua mensurao. Metodologia: Na elaborao deste trabalho foi adotada uma metodologia qualitativa baseada num estudo comparativo dos normativos contabilsticos pblicos (POCAL e SNC-AP) e privados (SNC), quanto ao reconhecimento e mensurao dos AFT. Originalidade: Consideramos que este trabalho um tema original e atual, que tem por base um diploma recente (SNC-AP), cuja obrigatoriedade de aplicao apenas se estabelece para o ano de 2017, e que, por essa razo, ainda no foi muito abordado no mbito da investigao cientfica. Por outro lado, este trabalho poder contribuir para um estudo comparativo das diferentes normas, existentes em Portugal, no mbito pblico e privado. Resultados: Este estudo permite concluir que o novo normativo (SNC-AP) evidencia um avano face ao POCAL, definindo no s o conceito de ativo e de AFT, como tambm os critrios de reconhecimento que um elemento deve cumprir para que possa ser reconhecido como tal, permitindo assim uma maior consistncia no reconhecimento destes elementos, por parte das diferentes entidades pblicas. Portanto, no que respeita ao reconhecimento dos ativos o SNC-AP aproxima-se do SNC, com algumas particularidades especficas do mbito pblico, como o facto de um elemento poder ser reconhecido como ativo mesmo que no produza rendimentos, desde que possua potencial de servio. Por outro lado, relativamente mensurao, o SNC-AP segue de perto, com as devidas adaptaes, os normativos internacionais e tambm o SNC, introduzindo, comparativamente ao definido no POCAL, dois momentos de mensurao dos AFT, e referindo o justo valor explicitamente enquanto critrio de mensurao aplicvel a situaes concretas, e j no apenas o tradicional custo histrico. Limitaes: A atualidade do tema deste trabalho trouxe algumas limitaes no que respeita reviso de literatura de trabalhos de cariz cientfico, que so ainda escassos. Por outro lado, o facto do SNC-AP apenas ser de aplicao obrigatria no ano de 2017, e atualmente apenas estar a ser aplicado por algumas entidades piloto, no nos permitiu efetuar um estudo das consequncias que, na prtica, a adoo deste novo normativo ter, no que respeita ao reconhecimento e mensurao dos AFT.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivos analisar o definido no SNC e no SNC-AP, quanto ao reconhecimento e mensurao dos ativos fixos tangveis (AFT). Este estudo permite concluir, quanto ao reconhecimento dos AFT, que o SNC-AP aproxima-se do SNC, com algumas particularidades especficas do mbito pblico, como o facto de um elemento poder ser reconhecido como ativo mesmo que no produza rendimentos, desde que possua potencial de servios. Por outro lado, no que respeita mensurao, o SNC-AP segue de perto, com as devidas adaptaes, os normativos internacionais e tambm o SNC, mas na mensurao subsequente dos AFT, apenas apresenta a revalorizao como alternativa ao custo.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivos analisar o definido no normativo de mbito privado (SNC) e no de mbito pblico (SNC-AP), quanto mensurao dos ativos fixos tangveis (AFT). Para o efeito seguida uma metodologia qualitativa, assente num estudo comparativo entre diferentes normativos. Este estudo permite concluir, que os normativos portugueses em anlise seguem de perto, com as devidas adaptaes, os normativos internacionais. Todavia, constataram-se algumas diferenas entre ambos, no que respeita mensurao dos AFT, com destaque para as seguintes: na mensurao subsequente dos AFT, o SNC-AP apenas apresenta a revalorizao como alternativa ao custo, enquanto o SNC apresenta o modelo da revalorizao e o modelo do custo ao mesmo nvel como opcionais; o SNC-AP apenas prev o reconhecimento de imparidades no modelo do custo, enquanto o SNC prev o seu reconhecimento no modelo do custo e no modelo da revalorizao.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo analisar o nvel de divulgao sobre Ativos Intangveis, Concentraes de Atividades Empresariais e Goodwill nas contas consolidadas e os seus fatores explicativos. Nesse sentido, foram analisados os Relatrios & Contas das empresas cotadas na Euronext Lisbon, relativos ao exerccio de 2010 e retirada a informao necessria elaborao de um ndice de Divulgao de Informao, que permitisse medir o nvel de divulgao de cada empresa nesta rea, tendo como base o normativo contabilstico existente. Como forma de analisar a associao existente entre o ndice de divulgao de informao criado e os seus potenciais fatores determinantes, foram efetuados diversos testes s hipteses formuladas como explicativas do grau de divulgao. Os resultados da anlise univariada apontam como variveis explicativas o tamanho da empresa, a rendibilidade, o setor de atividade e a concentrao acionista sendo que, apenas estas duas ltimas apresentam uma relao negativa com o ndice de divulgao. A anlise multivariada determinou, como fatores explicativos, o tamanho, o setor de atividade, o endividamento e a qualidade da empresa de auditoria. Apenas o tamanho da empresa apresenta uma associao positiva com a divulgao, validando a hiptese formulada de que o nvel de informao divulgada sobre Ativos Intangveis, Concentraes de Atividades Empresariais e Goodwill maior nas empresas de maior tamanho. As restantes variveis explicativas apresentam uma relao negativa com o ndice de divulgao de informao.
Resumo:
Os fundos de investimento mobilirios so uma boa alternativa para os aforradores diversificarem as suas poupanas, em particular que investem em aes. Esta classe de fundos visa proporcionar ao investidor o acesso a uma aplicao com uma elevada expectativa de rendibilidade a longo prazo. Dentro da oferta deste tipo de fundos domiciliados em Portugal, a questo fundamental saber quais os mais apropriados para investir. Com este trabalho, pretende-se contribuir para o conhecimento da qualidade da gesto desta classe de ativos e, assim, fornecer mais elementos aos investidores para uma melhor tomada de deciso. Deste modo, esta investigao avalia as capacidades de timing e seletividade dos gestores de fundos de aes domiciliados em Portugal, em perodos de crise e no-crise, bem como os seus estilos de investimento. O estudo incide sobre o perodo de janeiro de 2000 a dezembro de 2014 e inclui todos os fundos, sobreviventes e no sobreviventes, que estiveram em atividade durante um perodo mnimo de 24 meses. Os resultados sugerem uma reduzida capacidade de timing e a inexistncia de capacidades de seletividade por parte dos gestores. De um modo geral, as capacidades de seletividade so melhores nos perodos de no-crise do que nos perodos de crise, enquanto as capacidades de timing so, na maior parte dos casos, idnticas em diferentes estados do mercado. Em relao aos estilos de investimento, verifica-se uma maior predominncia de aes com pequenas capitalizaes nas carteiras, com maior incidncia nos perodos de crise. Verifica-se, tambm, uma preferncia dos gestores dos fundos que investem em Portugal e na Europa por aes de rendimento e uma preferncia dos restantes gestores por aes de crescimento, sendo estas tendncias mais vincadas em alturas de crise.
Resumo:
A montagem de circuitos eletrnicos um processo extremamente complexo, e como tal muito difcil de controlar. Ao longo do processo produtivo, colocada solda no PCB (printed circuit board), seguidamente so colocados os componentes eletrnicos que sero depois soldados atravs de um sistema de conveco, sendo por fim inspecionados todos os componentes, com o intuito de detetar eventuais falhas no circuito. Esta inspeo efetuada por uma mquina designada por AOI (automatic optical inspection), que atravs da captura de vrias imagens do PCB, analisa cada uma, utilizando algoritmos de processamento de imagem como forma de verificar a presena, colocao e soldadura de todos os componentes. Um dos grandes problemas na classificao dos defeitos relaciona-se com a quantidade de defeitos mal classificados que passam para os processos seguintes, por anlise errada por parte dos operadores. Assim, apenas com uma formao adequada, realizada continuamente, possvel garantir uma menor taxa de falhas por parte dos operadores e consequentemente um aumento na qualidade dos produtos. Atravs da implementao da metodologia Gage R&R para atributos, que parte integrante da estratgia six sigma foi possvel analisar a aptido dos operadores, com base na repetio aleatria de vrias imagens. Foi desenvolvido um software que implementa esta metodologia na formao dos operadores das máquinas AOI, de forma a verificar a sua aptido, tendo como objetivo a melhoria do seu desempenho futuro, atravs da medio e quantificao das dificuldades de cada pessoa. Com esta nova sistemtica foi mais fcil entender a necessidade de formao de cada operador, pois com a constante evoluo dos componentes eletrnicos e com o surgimento de novos componentes, esto implcitas novas dificuldades para os operadores neste tipo de tarefa. Foi tambm possvel reduzir o nmero de defeitos mal classificados de forma significativa, atravs da aposta na formao com o auxlio do software desenvolvido.