2 resultados para Razão de Possibilidades
em CiencIPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Portugal
Resumo:
No presente artigo propomos a discussão da abstracção enquanto objecto nos diferentes discursos da Modernidade. Partimos da ideia da origem abstracta do computador, segundo a abordagem histórica de Jon Agar — o computador como reflexo da sociedade capitalista. Esta ideia poderá ser indício da natureza abstracta das instituições com maior sucesso na sociedade ocidental das últimas décadas, focandonos no conceito de MacDonaldização, proposto por George Ritzer. Destas hipóteses encetamos um inquérito sobre o conceito marxista de real abstraction, reflectindo sobre as diferentes naturezas da abstracção, e das possibilidades de ser portadora de um sentido próprio. Esclarecemos esta relação, analisando as possibilidades relativas à questão da origem da abstracção, assim como das leituras sociais da mesma, quando considerada como objecto. Problematizamos as acções pedagógicas, em temáticas como “a luta da memória contra a razão”, considerando a abstracção como um fenómeno. Finalizamos com a possibilidade da abstracção não ter origem, ou seja, não ter causa, problematizando a relação entre doxa e razão, na sociedade contemporânea, dando enfoque especial na Sociedade em Rede.
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo primordial refletir sobre duas diferentes plataformas de leitura: o livro interativo digital e o livro interativo impresso. Pretende-se compreender as diferenças entre os dois formatos e que questões levantam os mesmos, para a posterior elaboração de um objeto impresso. O mesmo visa reinterpretar os modelos de leitura e interação digitais, refletindo as especificidades deste meio e as possíveis contaminações operativas entre os dois suportes. Como forma de validar esta investigação, foi desenvolvido um objeto prático, um livro impresso, que serviu como suporte de experimentação. Assim, e dado o carácter lúdico do livro mostra-se pertinente estudar diferentes materiais e mecanismos, que levem o utilizador a desfrutar do objeto na sua plenitude.