4 resultados para Deteção remota
em CiencIPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Portugal
Resumo:
Os dispositivos de monitorização de estado de saúde começam a destacar-se no mercado como uma mais-valia na antecipação e precaução de possíveis falhas vitais. Com base na interacção entre o cuidador e o paciente, desenvolveu-se um monitorizador da temperatura corporal minimamente invasivo orientado para as crianças. O projecto foi desenvolvido em parceria com a empresa EDIN. O projecto divide-se em duas etapas. Na primeira etapa foi elaborada uma análise ao problema, onde foi realizado um levantamento da tipologia de produtos comerciais e um inquérito à população, com o objectivo de enumerar alguns dos requisitos do produto a desenvolver. A segunda etapa destinou-se ao desenvolvimento do projecto. Após a validação das especificações resultantes da etapa anterior, procedeu-se à criação de conceitos, através de brainstorming, com o objectivo de seleccionar o modelo final. Posteriormente, o produto foi protótipado e testado pelo públicoalvo e pelos cuidadores, permitindo, através do feedback obtido, efectuar melhorias ao nível do conforto do utilizador. Foi também desenvolvido o protótipo de um interface para uma aplicação móvel, que permite ao cuidador, quer conhecer a temperatura corporal da criança e sua evolução, quer o estado de carga da bateria e autonomia do produto, entre outros. Este projecto apresenta assim um novo produto, capaz de responder às necessidades do consumidor, contribuindo para um aumento da prevenção e diagnóstico do estado de saúde das crianças, com o mínimo de perturbação destas.
Resumo:
Face à incerteza económica que se vive e à recente onda de fraudes e escândalos financeiros que têm ocorrido, a posição da auditoria interna para a deteção de fraude aumentou para a maioria das organizações. Face ao exposto, o objetivo desta investigação é descobrir se existe uma relação entre o regime em que é realizada a auditoria interna (in-house, outsourcing ou cosourcing) e a deteção da fraude. Para tal foi elaborado um questionário, o qual foi enviado aos membros do Instituto Português de Auditoria Interna. Os dados obtidos permitiram concluir que os regimes de realização da auditoria interna têm influência na deteção de fraude nas organizações. De um modo geral, os inquiridos consideram que quando a auditoria interna é exercida in-house tem mais probabilidade de detetar fraudes nas organizações. Com este estudo verificamos que o modo de realização da auditoria interna tem influência na deteção de fraudes. Posto isto, esperamos que os resultados aqui alcançados possam constituir uma ferramenta valiosa para os organismos reguladores e para as organizações onde os auditores internos exercem a sua atividade.
Resumo:
A informação financeira proporcionada nas demonstrações financeiras deve ser relevante para o investidor em termos de utilidade para a sua tomada de decisão. A permissividade das opções normativas e subjetividade das estimativas proporciona ao gestor /diretor a possibilidade de escolher as mais favoráveis, ou ser mais ou menos prudente, de forma a puder ir ao encontro das expectativas dos diversos utilizadores. A contabilidade criativa resulta assim em parte da arbitrariedade, complexidade e subjetividade dos normativos contabilísticos existentes, não sendo de todo uma tarefa fácil a sua deteção pelo seu caráter subjetivo. No sentido de identificar eventuais impactos em termos de utilidade da informação financeira, o presente estudo identifica indícios de contabilidade criativa nas demonstrações financeiras de uma amostra de empresas não financeiras cotadas na bolsa de valores portuguesa e determina se tais indícios levam a alterações na relevância das variáveis contabilísticas, Capital Próprio e Resultado do Período, e, em particular, quando tais indícios estejam associados a menções nos relatórios de auditoria. Os indícios de contabilidade criativa definidos no âmbito deste estudo foram definidos como sendo as alterações de políticas e estimativas contabilísticas materialmente relevantes, desde que não impostas por nenhuma norma. O presente estudo não pretende demonstrar a existência ou não de tais práticas, sendo antes um contributo para a avaliação dos impactos das mesmas, independentemente de serem ou não comprovadas, em termos de relevância para o investidor. A evidência empírica obtida evidencia que a utilidade da informação financeira vem afetada favoravelmente relativamente ao resultado do período mas não quanto ao património líquido. Conclui-se, por outro lado, que a menção nos relatórios de auditoria não tem qualquer relevância em termos de poder valorativo das variáveis acima referidas.
Resumo:
O presente trabalho tem como objetivo analisar em que medidas as Culturas da Qualidade facilitam o sucesso de implementação da técnica de gestão Benchmarkting, bem como o impacto destas duas variáveis no Rendimento das organizações. A Industria Têxtil e Vestuário portuguesa é a área de investigação escolhida para analise empírica de um modelo de investigação formado por 7 hipóteses. Todas as hipóteses foram elaboradas após uma exausta da literatura sobre Benchmarkting, Culturas da Empresa na Gestão da Qualidade, e em breve enquadramento da Industria Têxtil em Portugal. No sentido de dar resposta ás correlações supra mencionadas, entre "Culturas de Deteção de Erros, Cultura de Prevenção de Erros, Cultura e Melhoria Continua, Bencharmarkting e Rendimento", desenvolveu-se um questionário já estado em outros estudos análogos(Cameron e Sine, 1999; Costa, 2008; Leal, Roldan e Acedo, 2002). Este foi distribuído por uma amostra de 60 empresas na região norte do país. Dos resultados obtidos, verificou-se a existência de uma Cultura de Qualidade dominante(Cultura de Deteção de Erros), sinónimos de que as Industrias Têxteis portuguesas ainda se orientam popr valores de qualidade ultrapassados, senão obsoletos. De realçar também, uma elevada percentagem de Industrias Têxteis que não aplicam o Benchmarkting. Porém, os resultados revelam também a existência de correlações fortes quanto: Á Cultura Deteção de Erros influenciar negativamente o Benchmarkting; á Cultura Criativa e Melhoria Continua influenciar positivamente o Benchmarkting; á Cultura de deteção de erros influenciar negativamente o Rendimento; á Cultura Criativa e Melhoria Continua influenciar o Rendimento; ao Benchmarkting influenciar positivamente o Rendimento. No final, na verificação de resultados e conclusões, efetuam-se positivamente algumas recomendações que podem ser úteis para a gestão das Industrias têxteis portuguesas.