2 resultados para COMPRAS

em CiencIPCA - Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Portugal


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Numa altura tão conturbada como a que vivemos, onde se assiste por um lado a crises económicas e financeiras, por outra ao relato de variadas situações que configurarão questões de fraude, ressurge indubitavelmente a questão do papel do auditor e o gap de expetativas em relação à auditoria financeira. O interesse por parte dos auditores nos procedimentos analíticos tem crescido significativamente nos últimos anos devido, pelo facto de potenciarem uma melhoria da eficiência e eficácia do trabalho de auditoria. Regra geral, os procedimentos analíticos são utilizados com mais frequência na fase do planeamento e revisão global de auditoria, sendo crescente o seu uso como testes substantivos e como verdadeira evidência de suporte da opinião do auditor. No entanto, quando se realiza auditorias a Pequenas e Médias Empresas (PME), existem vários fatores na essência das PME a ter em conta, tais como, a existência de limitações no controlo interno e na informação disponível e o domínio por parte do proprietário-gerente. Estes fatores derivam da pequena dimensão dessas empresas, o que origina a limitação da utilização dos procedimentos analíticos. A presente investigação tem como principal objetivo analisar de que forma os Revisores Oficiais de Contas (ROC) utilizam os procedimentos analíticos no processo de auditoria a PME, estando conscientes das limitações inerentes à sua utilização. Para o efeito, e como metodologia foi dirigido um inquérito aos ROC portugueses, tendo obtido um total de 44 respostas. Os principais resultados indicam que: os ROC recorrem com mais frequência a procedimentos analíticos simples numa auditoria a PME, em particular na fase de planeamento e são aplicados com maior frequência na área dos gastos com o pessoal (comparativamente com as áreas de vendas, compras e Estado); é frequente a verificação dos resultados dos procedimentos analíticos com outro tipo de procedimentos numa auditoria; e na sequência de resultados satisfatórios os ROC optam por reduzir de forma moderada os testes de detalhe. Os ROC consideram importante alguns fatores próprios das PME na utilização dos procedimentos analíticos, o que origina uma menor utilização desses procedimentos nas PME comparativamente com as grandes empresas.

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A presente dissertação de mestrado procurou descobrir o que move o consumidor a adquirir produtos de marca de distribuição. Dentro de um conjunto de atributos inerentes à marca pretende-se analisar quais os que mais afetam os consumidores face à compra. Perante uma situação económica debilitada o consumidor vê-se obrigado a cada vez mais a uma rigorosa seleção das marcas. As marcas de distribuição assumem, dessa forma, um papel de extrema importância, onde procura-se definir como o consumidor se comporta perante estas marcas. Criar empatia pela identidade da marca de distribuição na mente dos consumidores é um pressuposto que se reflete no aumento das vendas destes produtos nos últimos anos, daí a pertinência deste estudo. A marca é, assim, um sinal, refletido numa identidade, que representa uma missão ou um benefício, procurando gerar associações que criem, junto dos seus públicos-alvo, uma imagem diferenciada da concorrência. Este trabalho teve como base de estudo empírico, um questionário, que pretende dar resposta aos objetivos suscitados. Contou com a participação de trezentos e dezanove consumidores que partilharam as suas escolhas nas compras do seu quotidiano. Dos resultados obtidos conclui-se que o preço é o fator que mais motiva os consumidores de marcas no ato de compra.