2 resultados para Best practices of transformation
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Resumo:
O presente trabalho possui o objetivo de identificar os determinantes dos honorrios e servios fora da rea de auditoria, bem como avaliar se a prestao destes servios conjuntamente com a auditoria das demonstraes financeiras afeta a independncia dos auditores externos das companhias abertas brasileiras negociadas na BM&FBovespa. A amostra contempla um total de 180 empresas no financeiras observadas no perodo de 2010 a 2012. Os resultados indicam que as proxies para esforo e risco elevam os honorrios de auditoria, enquanto a governana corporativa apresentou tanto o efeito demanda (elevam os honorrios) quanto o efeito risco (reduzem os honorrios) dependendo da proxy observada. No que tange a contratao de servios fora da rea de auditoria foi constatado que empresas com maior necessidade de monitoramento e com comits de auditoria demandam esses servios, embora o conselho fiscal iniba a contratao dos mesmos. Por fim, as evidncias indicam que a prestao de servios fora da rea de auditoria no afeta a independncia do auditor. Estes resultados so mantidos mesmo quando observada a probabilidade de ocorrncia da modificao no parecer da auditoria relacionada violao da premissa de continuidade da firma (Going Concern Opinion). Os testes adicionais realizados confirmam a manuteno da independncia do auditor, inclusive quando observado o tipo de auditor (no Big4), expectativa de ganhos futuros relacionados a servios fora da rea de auditoria adicionais, empresas consideradas ressalvveis, bem como o efeito de melhores prticas de governana corporativa.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo compreender o fazer estratgia no seio de uma empresa familiar a partir das prticas sociais que envolvem os seus gestores. As prticas sociais so concebidas como um fenmeno social, o qual nasce e se desenvolve da interao e do relacionamento entre indivduos em seu grupo social. Este grupo ou mundo social do indivduo encontra-se em um processo constante de transformaes em virtude da infinidade de interconexes sociais ali compartilhadas. J o fazer estratgia apresenta-se aqui sob a tica da estratgia como prtica social que contempla [...] como os praticantes de estratgia realmente agem e interagem [...] (WHITTINGTON, 1996, p. 731), ou seja, a confluncia entre as construes e prticas sociais cotidianas sobre seu fazer estratgia. A contemplao desses constructos tericos possibilitou a formao de um esquema conceitual que por intermdio de um estudo de caso favoreceu o entendimento de como as prticas sociais dos gestores se relacionam com o seu fazer estratgia na empresa familiar?. Para coleta de dados utilizou-se das tcnicas: pesquisa documental, observao no-participante e entrevista semiestruturada (TRIVIOS, 1987). Os dados foram tratados atravs da tcnica de Anlise de Contedo na abordagem temtica (BARDIN, 1977). Conclui-se com este estudo que as prticas sociais dos mais variados contextos nos quais os gestores da Empresa X se inserem, como o contexto familiar, interferem e se inter-relacionam diretamente no seu agir cotidiano e consequentemente no seu "fazer estratgia" a frente da empresa familiar, confirmando, estranhando e transformando a construo social dos sujeitos.