15 resultados para suicide assisté

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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A procura por madeiras oriundas de reflorestamentos destinadas serraria uma realidade j h muitos anos, principalmente aquelas das espcies do gnero Eucalyptus. Visando buscar novas informaes importantes para esse mercado, este trabalho objetivou determinar algumas propriedades mecnicas da madeira de um hbrido clonal de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis de duas idades e provenientes de talhadia simples e de reforma. Os resultados indicaram que a madeira desse hbrido apresenta boas caractersticas tecnolgicas, destacando-se a segunda tora (a partir de 3 m) com as melhores propriedades de flexo esttica (Mdulo de Elasticidade - MOE e Mdulo de Ruptura - MOR) e Compresso Axial das fibras. As rvores de maior idade (166 meses) e que sofreram dois desbastes apresentaram as melhores propriedades de flexo esttica e compresso axial.

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Objetivo: Analisar o contexto socioeconmico e sua relao com a incidncia espacial da mortalidade devido violncia. Mtodos: Foi realizado estudo do tipo ecolgico no municpio de Vitria, ES, de 2000 a 2003, sobre a distribuio espacial da mortalidade por acidentes e violncia, com base nas informaes populacionais e socioeconmicas. Os dados sobre mortalidade foram relacionados a informaes como local de residncia da vtima, tipo de ocorrncia, sexo e raa/cor. A anlise das informaes utilizou a mdia espacial, odds ratio e anlise de cluster. Resultados: Ocorreram 828 bitos por violncia no perodo estudado, representando 17% do total de bitos do municpio. Destes, 72% eram homicdios, 21,8% acidentes de transporte e 6% suicdios. O padro das vtimas dos homicdios foi ser jovem, negro, do sexo masculino e residente em regies mais pobres da cidade. Suicdios e acidentes de transporte acometeram vtimas mais velhas, brancas, do sexo feminino e residentes na rea mais rica da cidade. Concluses: O resultados mostram que a violncia um fenmeno que atinge todas as classes sociais, com destaque para as pessoas da raa negra e baixo nvel socieconmico que tm maior chance de morte por homicdio; e brancos de nvel socioeconmico mais elevado, suicdios e acidentes de transporte se sobressaem.

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A pesquisa analisa as relaes entre interculturalidade, prxis e educao escolar indgena Tupinikim e Guarani do municpio de Aracruz, Esprito Santo, Brasil. Investiga a prxis da educao intercultural no espao da educao escolar indgena como meio de revitalizao das culturas Tupinikim e Guarani. Objetiva problematizar a formao inicial e continuada dos professores indgenas; discutir a prxis da interculturalidade no contexto da educao escolar indgena; e, identificar outros espaos educativos da cultura e educao indgena. Analisa aspectos tericos e prticos sobre cultura (WILLIAMS, 2008; BRANDO, 1989; FORQUIN, 1993; CANDAU, 2011; GEERTZ, 1989), interculturalidade (DAMBROSIO,1996; FLEURI, 2002; 2003; SCANDIUZZI, 2009;), identidade e alteridade (MELI, 2000; FREIRE, 1981; 1987; LITAIFF, 2004) e prxis (FREIRE, 1989; VSQUEZ, 2011; SEMERARO, 2006) e educao (escolar) indgena de acordo com a legislao vigente. Realiza pesquisa interpretativa (GEERTZ, 1989) na educao escolar indgena junto aos professores indgenas Guarani das Aldeias de Boa Esperana e Trs Palmeiras (2009-2010) e professores indgenas Tupinikim da Aldeia de Comboios (2011-2013) na perspectiva de um dilogo intercultural. Contribuem nos processos investigativos para produo, sistematizao e anlise de dados a realizao de observaes, entrevistas semiestruturadas, registros no caderno de campo, fotografias, gravaes em udio e em vdeo e anlise documental sobre a educao escolar indgena de Aracruz. (ANDR, 2007; GIL, 1999; 2004). Os resultados deste trabalho levantam questes relativas a duas realidades de educao escolar nas comunidades indgenas pesquisadas que se constituem em aspectos de sobrevivncia e desencadeia formas para interagir e reagir em defesa de sua identidade e dignidade. Nesse sentido, a escola um local de vivncias e de encontro, vista e sentida pelas lideranas e pela comunidade como uma possibilidade real para desenvolver um elo entre as formas tradicionais de vida e as formas contemporneas. O desafio de garantir uma escola nestes termos significa concretizar a proposta de um projeto de educao escolar para os povos indgenas, constitudo por especificidades de como trabalhar a terra, pelo reconhecimento de suas tradies, das lnguas e da memria coletiva. Distante de apresentar respostas conclusivas prope uma educao escolar, coletiva e participativa, que critica e dialoga com todos os envolvidos no processo educativo.

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O processo de produo da cidade contnuo e mutante, caractersticas essas propiciadas, em grande parte, pelos diversos agentes que compem o espao urbano. As intervenes urbanas cadenciam um ritmo acelerado s transformaes que so inerentes cidade. Para entender esse processo de produo necessria a compreenso das relaes existentes entre esses agentes e o seu papel na articulao, elaborao e implantao de uma interveno urbana. Nesse contexto, objetivo dessa dissertao o estudo dessas relaes, tendo como estudo de caso o projeto de remodelao urbana desenvolvido pelo escritrio do arquiteto Jaime Lerner Contribuies ao Desenvolvimento Urbano Sustentvel do Municpio de Serra, contratado pela Prefeitura Municipal de Serra ES. Serra um municpio da Regio Metropolitana da Grande Vitria significativo, tanto em termos populacionais, ficando atrs de Vila Velha, quanto economicamente, seu PIB fica atrs apenas da capital Vitria. Serra passa ainda por um processo de transformao urbana recente, onde destaca-se principalmente o crescimento dos condomnios fechados. Para tal, primeiramente, realizou-se um estudo sobre o municpio de Serra ES, para posteriormente se voltar para agentes que compem a cidade (Estado, capital imobilirio, planejador urbano e os segmentos sociais, na forma da participao popular). Por fim, a anlise compreendeu o projeto de Jaime Lerner, as implicaes dos agentes urbanos e seus possveis rebatimentos no espao urbano. Como resultados, em termos gerais, pde-se perceber que o carter desenvolvimentista ainda bastante recorrente. Nas cidades e em Serra, a construo de um espao urbano justo e igualitrio confundida com alargamento econmico, particularmente em Serra, pelo desenvolvimento do capital imobilirio, apoiado e impulsionado pelo Estado, tendo nas intervenes urbanas uma legitimao dessas aes. Pretende-se, ao final, contribuir para o entendimento da produo da cidade a partir de uma interveno urbana que aparentemente de interesse de todos os segmentos sociais, mas que privilegia apenas a parcela dominante da sociedade.Assim, espera-se que num futuro, essa dissertao auxilie positivamente a participao na produo urbana de todos os segmentos sociais.

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Por intermdio deste trabalho, foi possvel detectar o acmulo de recomendaes, o que possivelmente possa indicar a presena de falhas na gesto. Dessa forma o objetivo deste trabalho investigar as causas e propor solues que contribuam para o atendimento das recomendaes pendentes e para a melhoria de tomada de decises administrativas. Tomou-se como apoio o Relatrio de Auditoria Anual de Contas n 201305863 e forma apresentadas ferramentas que auxiliem a gesto no processo gerencial de tomadas de decises. O universo pesquisado compe-se dos gestores do IFES, que vivem a rotina burocrtica dessa instituio de ensino, o que possibilita obter uma percepo do inter-relacionamento profissional junto AUDIN (Auditoria Interna). A coleta de dados foi feita por meio de questionrio, tendo foco na percepo dos gestores de como os trabalhos de auditoria so realizados no IFES, e, paralelamente, buscou informaes capazes de municiar a AUDIN com ferramentas capazes de melhor auxiliar no assessoramento administrativo. A pesquisa sugere que a Auditoria Interna e os gestores incorporem diversos conhecimentos para se obter um melhor desempenho frente s demandas do controle interno e externo. Foi observado um acmulo significativo de recomendaes, o que indica a presena de possveis falhas na gesto do referido rgo. Assim sendo, a pesquisa apresentou resultados que posicionam a Auditoria Interna margem do processo gerencial do IFES.

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A broca-pequena-do-fruto, Neoleucinodes elegantalis (Guene) (Lepidoptera: Crambidae) uma praga de grande importncia na cultura do tomateiro. Desta forma, mtodos de manejo que auxiliem no controle dessa praga e que reduzam a aplicao de agrotxicos devem ser estudados. O objetivo do presente trabalho foi avaliar mtodos alternativos de manejo da broca-pequena-do-fruto, como: o controle biolgico, atravs da utilizao de parasitoides do gnero Trichogramma e nematoides entompatognicos (Heterorhabditis indica e Sterneneima carpocapsae); o controle fsico, por meio do ensacamento de cachos de tomate com o tecido-no-tecido (TNT); e o controle qumico atravs do estudo da atividade inseticida de plantas como a pimenta, o fumo, o alho e a mamona nas fases embrionrias, larval, pupal e adulta. Desta forma, por meio das anlises foi possvel verificar que a espcie e/ou linhagem de Trichogramma que mais se destacou foi T. galloi (Tg1) com caractersticas biolgicas favorveis ao manejo de N. elegantalis. Para os nematoides entomopatognicos, S. carpocapsae, foi o mais efetivo, causando uma mortalidade de 82,93% a uma concentrao de 65 juvenis infectivos por pr-pupa da broca-pequena-do-fruto. Atravs do ensacamento dos frutos, foi possvel verificar a reduo na oviposio da praga em frutos do tomateiro para quase zero com sacolas de TNT com fundo fechado, no ocorrendo alterao no peso, pH e graus brix do fruto, enquanto que no controle qumico atravs de inseticidas botnicos foi possvel verificar o destaque do extrato aquoso de fumo, reduzindo a oviposio, entrada e sada das lagartas nos frutos; causando mortalidade na fase embrionria, lagarta, pr-pupa e pupa da broca-pequena-do-fruto.

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Um sistema de informao para o monitoramento e diagnstico de desempenho de centrais termeltricas uma ferramenta capaz de auxiliar no gerenciamento das atividades de manuteno. Portanto, esta dissertao tem por objetivo desenvolver um sistema de informao para o monitoramento e diagnstico de desempenho termodinmico em uma central termeltrica equipada com motores de combusto interna, sistema este capaz de ser implementado em uma aplicao em ambiente MS Windows. Neste trabalho, a condio de referncia estabelecida nas condies ISO com base em testes realizados na planta em operao, alm de informaes tcnicas adicionais. Consequentemente, para o diagnstico, o estado real corrigido para a condio ISO. Mesmo assim, alm do estado de referncia definido, para maior confiabilidade dos resultados foi considerada outra base de comparao em funo das informaes do fabricante. Alm disso, como a central termeltrica possui 20 unidades motogeradoras iguais, o sistema de informao desenvolvido mostrou-se prtico comparar os parmetros operacionais entre duas unidades quaisquer, visando uma anlise independente da qualidade do modelo de referncia.

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Novas ferramentas de Tecnologias Assistivas (TAs) tm aparecido ultimamente. Um exemplo so os Ambientes Virtuais (AVs), os quais so importantes para o desenvolvimento de novas TAs, que podem ser direcionadas para promoverem uma melhor qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida permanente ou promover a reabilitao de pessoas com deficincia motora temporria. Outras ferramentas, que surgiram h algumas dcadas com o desenvolvimento dos computadores, tambm ajudam no tratamento de pessoas com deficincia motora, que so as Interfaces Humano-Mquina (IHM). Utilizando em conjunto com equipamentos que capturam sinais biolgicos, como equipamentos de Eletromiografia (EMG) e Eletroencefalografia (EEG), essas ferramentas se configuram como canais de comunicaes entre o ser humano e os computadores, diferentemente das comumente utilizadas. Isso abre uma gama de possibilidades para sua utilizao no tratamento e na assistncia de pessoas com deficincia motora, onde sinais EMG podem ser utilizados para controlar prteses robticas; e sinais EEG, quando capturados da regio do crtex motor, podem ser utilizados em neuroreabilitao. Por outro lado, quando capturados na regio occipital, os sinais de EEG podem ser utilizados para gerar comandos e outras finalidades. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de novas ferramentas para auxiliar em pesquisas de TAs envolvendo sinais biolgicos. Trs diferentes AVs foram desenvolvidos para auxiliar nesse tipo de pesquisa. Alm deles, um equipamento EEG comercial foi adaptado para ser utilizado com uma IHM, o qual utiliza dois desses trs AVs desenvolvidos. Como resultados, temos a utilizao bem sucedida do equipamento EEG obtido com sua utilizao com SSVEP e Imaginao motora, alm da implementao com sucesso dos trs AVs desenvolvidos, que esto disponveis para download gratuito, e que podem ser utilizados em demais pesquisas envolvendo TAs.

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O campo da Comunicao e Sade engloba tanto os conhecimentos peculiares Comunicao quanto os conhecimentos da rea da Sade, os quais tratados em conjunto e explorados as potencialidades de cada cincia, se interrelacionam, interagem e convergem para um amplo campo interdisciplinar. O objetivo deste trabalho foi compreender, discutir e problematizar, a partir da opinio dos sujeitos, a dinmica da divulgao miditica da sade/doenas na mdia impressa do Esprito Santo (ES) e identificar possveis temticas de sade negligenciadas. Trata-se de um estudo qualitativo no qual foram realizadas entrevistas com os atores-chave envolvidos na discusso/veiculao da sade/doenas nos dois principais jornais do estado: A Tribuna e A Gazeta, gestores da Secretaria de Estado as Sade do ES (SESA), bem como integrantes da Assessoria de Comunicao da SESA e conselheiros de sade representante dos usurios no Conselho Estadual de Sade. O material emprico coletado foi analisado por meio da Anlise de Contedo a partir da temtica. A compreenso das relaes que permeiam a mdia impressa e a divulgao miditica da sade no Esprito Santo resultou em importantes apontamentos os quais podem auxiliar jornalistas e comunicadores na transmisso de informaes pertinentes Sade Coletiva de forma clara, tica e poltica e que corresponda s necessidades de sade da populao. Nas interfaces das relaes entre os atores entrevistados e a compreenso da dinmica das notcias de sade, foram identificadas Doenas Midiaticamente Negligenciadas e apontadas estratgias para lidar com esse silenciamento miditico. Conclui-se que dentre as interfaces do campo da Comunicao e Sade se encontra as relaes com o campo da Sade Coletiva e por isso, as sugestes para o enfrentamento da negligncia miditica de alguns temas incluem uma capacitao em Sade Coletiva para reprteres dos jornais; a mobilizao dos doentes; a gesto fomentar a pauta pblica; e a participao social.

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Esta dissertao teve como objetivo conhecer e analisar a atuao do professor de Educao Fsica no tratamento de pessoas que fazem uso prejudicial de lcool e outras drogas, especificamente em dois Centros de Ateno Psicossocial lcool e Drogas (CAPSad) da regio da Grande Vitria, ES, buscando elementos para subsidiar a questo a partir dos professores e demais integrantes da equipe multidisciplinar. Antes de adentrar no tema da pesquisa, considerei necessrio expor os caminhos que fizeram com que se encontrassem, ao longo da histria, os personagens protagonistas deste trabalho professor de Educao Fsica e CAPSad. Para isso, retomei a Reforma Psiquitrica Brasileira, a instituio dos CAPS, as intervenes polticas em lcool e outras drogas e a insero do professor de Educao Fsica na sade mental/sade pblica. A metodologia empregada foi a observao e a conduo de entrevistas semiestruturadas com os professores e trabalhadores da equipe de sade. Na descrio e anlise dos dados, foi possvel constatar que h certa semelhana nas atividades desenvolvidas pelos professores em ambos os CAPSad, os quais demonstraram a participao na equipe de modo multidisciplinar e intersetorial. A pesquisa demonstrou a relevncia dos professores de Educao Fsica no somente como mais um membro da equipe, portador de uma srie de intervenes, mas como um trabalhador que pode vir a somar significativamente com o campo da sade mental. Mesmo no possuindo formao especfica para atuarem, os professores se mostraram comprometidos com o trabalho dos CAPSad a partir de prticas corporais e outras atuaes que evidenciam as relaes humanas.

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O debate entre os paradigmas da mecnica e o sistmico tem causado importantes revolues nos mais diversos campos de conhecimento, principalmente na fsica, qumica e biologia. Sendo assim, esta dissertao tem o objetivo de analisar como as teorias sistmicas mais recentes desenvolvidas na qumica, a partir de Prigogine, e na biologia, conforme Maturana e Varela, podem contribuir para a abordagem institucionalista de Veblen. Para isso, apoiar-se- na hiptese fornecida pela Teoria Geral dos Sistemas, de Bertalanffy (2006), no qual se refere que os princpios que regem um determinado sistema independem das particularidades de seus componentes mas do modo como estes se inter-relacionam. Assim, a convergncia entre estas trs teorias passa a ser vlida uma vez que o tipo de sistema tratado em todas seja caracterizado por: 1) irreversibilidade da trajetria de suas mudanas, 2) com oposio ideia de equilbrio e 3) a introduo de uma abordagem evolucionria e com tempo histrico. Este trabalho se inicia a partir da introduo ao debate entre os paradigmas da mecnica e sistmico surgido no ramo da fsica. Na sequncia apresenta os referenciais tericos do institucionalismo de Veblen e da teoria das estruturas dissipativas e autopoiese. Em seguida feito a anlise de convergncia entre os arcabouos tericos vistos, e verificado como as abordagens de Prigogine juntamente com a de Maturana e Varela podem contribuir para o estudo das instituies. Por fim mostrado como a abordagem desenvolvida neste trabalho pode auxiliar no tratamento de questes relacionadas economia, com nfase dada especificamente no que tange a economia monetria.

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A dissertao aborda a fragilizao dos espaos pblicos num contexto de utilizao de cmeras de vigilncia, temtica que ser problematizada a partir da vigilncia exercida pelas cmeras do municpio de Vila Velha ES. Partimos da hiptese de que vivemos cercados por objetos tcnicos que continuamente produzem informaes sobre os sujeitos sociais e os seus espaos como forma de controle. As cmeras representam o exemplo mais conhecido desses objetos, embora sejam apresentadas pelos discursos das administraes pblicas como ferramentas de auxlio segurana. Utilizando como metodologia a observao participante para acompanhamento do trabalho realizado por trs das cmeras, conclumos que uma srie de fatores desmistificam esses discursos: as cmeras que no so monitoradas, a ausncia de manuteno dos equipamentos do sistema, os baixos salrios e as condies trabalhistas daqueles que operam as cmeras, a ausncia de articulao com os demais setores da prefeitura, a falta de credibilidade das cmeras com a polcia, etc. Por outro lado, ao fazermos um trabalho na frente das cmeras, observando o cotidiano de trs reas vigiadas nos bairros Praia da Costa, Glria e Riviera da Barra, bem como entrevistando transeuntes, moradores e comerciantes, conclumos que a maneira surpreendentemente indiferente com que as pessoas lidam com a vigilncia alimentada quando descobrimos que elas no oferecem a segurana pretendida. Se as cmeras no auxiliam a segurana pblica, a sua utilizao tem um efeito perverso na fragilizao dos espaos pblicos de Vila Velha, considerando que a vigilncia representa ameaas potenciais e reais s condies que o pressupem: a pluralidade e a liberdade, pois as cmeras atualizam um estado de vigilncia permanente alimentando o estigma sobre determinados grupos sociais, que, por sua vez, so os alvos favoritos da vigilncia, o que permite s cmeras, ainda, a potencial funo de controle socioespacial direto (funo admitida inclusive pelos cidados entrevistados) sobre os espaos vigiados; e a individualidade dos cidados, que acintosamente violada. As cmeras, portanto, ao pretenderem garantir qualidade de vida populao (oferecendo segurana), produzem o efeito exatamente inverso

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A cristalizao e formao de depsitos parafnicos um problema operacional crtico na indstria do petrleo em todo o mundo e provoca grandes perdas econmicas na recuperao do leo. So muitos os estudos que tm sido realizados para desenvolver modelos termodinmicos de predio da precipitao de parafinas, sendo que boa parte deles utilizam a ressonncia magntica nuclear (RMN) em alto ou baixo campo magntico juntamente com outras tcnicas como calorimetria exploratria diferencial (DSC), anlise elementar e cromatografia gasosa para caracterizar a fase slida formada a partir do petrleo. Este trabalho busca um maior entendimento da cristalizao de ceras parafnicas por meio de experimentos de espectroscopia de RMN de 1H e 13C conduzidos em temperaturas variveis, o que pode auxiliar na previso e remediao dos problemas causados pela sua deposio nas linhas de escoamento da produo. Para isso, o estudo desse fenmeno foi conduzido inicialmente em amostras de parafina comercial e, posteriormente, em uma amostra de petrleo parafnico com variao de temperatura sem extrair a fase slida, garantindo a no interferncia de solventes que podem influenciar no processo de cristalizao. A metodologia desenvolvida demonstrou ser til para determinar a temperatura inicial de aparecimento de cristais (TIAC), sendo obtida uma boa concordncia com os resultados de DSC para a parafina comercial e petrleo. O registro de espectros em diferentes temperaturas permitiu tambm a identificao das variaes de intensidade e largura de linha dos sinais associados aos diferentes grupos qumicos presentes nos materiais estudados.

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O objeto de estudo dessa pesquisa a poltica de segurana pblica brasileira visando compreender o seu percurso ideolgico e poltico no contexto de retomada e da consolidao da democracia no Brasil, aps 21 anos de ditadura militar. Considerando o contexto no qual se verifica a existncia de disputa poltica em torno da concepo de segurana pblica, o objetivo geral deste trabalho compreender a matriz estruturante da poltica de segurana pblica no Brasil contemporneo. Seu intuito visa responder pergunta inicial e condutora do interesse que estrutura este trabalho, aqui apresentada nos seguintes termos: a poltica de segurana pblica no Brasil aps o restabelecimento das eleies diretas para a Presidncia da Repblica est em vias de transio, tendendo a assumir carter democrtico ou a fora da tradio autoritria na cultura poltica brasileira tem-se garantido a sua continuidade neste campo da interveno estatal? Ancoramos a nossa reflexo nas categorias tericas de dominao, coero e consenso no pensamento clssico de Hobbes, Marx, Weber e Gramsci, extraindo deles os elementos que nos auxiliam no entendimento da poltica de segurana pblica brasileira. Para o estudo dessa poltica foi fundamental operarmos uma profunda reviso bibliogrfica, especialmente para entender como a manuteno da ordem foi se desenhando no contexto brasileiro e como historicamente tem prevalecido um modelo de segurana pblica marcado pelo autoritarismo. Entretanto, a partir da redemocratizao brasileira h a emergncia de outro paradigma para a poltica de segurana pblica, a segurana cidad, propondo, entre outras coisas, a reforma das instituies de segurana pblica e a formao em direitos humanos nas instituies policiais. Para a anlise do paradigma emergente de segurana, buscamos apoio no Programa Nacional dos Direitos Humanos e no Plano Nacional de Segurana Pblica, documentos federais que representam a construo de uma nova intencionalidade para a segurana pblica no Brasil. Finalmente, reconhecemos que, embora haja significativas reformas na segurana pblica, tal poltica, diante da prevalncia de um paradigma de segurana tradicional com fortes componentes autoritrios, se encontra entre a segurana cidad e a continuidade autoritria.

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O objetivo deste estudo foi estimar a cronologia e sequncia de erupo da dentio decdua e seus fatores relacionados em amostra de crianas de duas regies do municpio de Vitria, ES. Os dados utilizados no estudo so provenientes de um estudo longitudinal realizado entre 2003 e 2006 com 86 recm-nascidos que foram acompanhados at a idade de 36 meses de vida, cuja coleta de dados foi obtida por meio da aplicao de um formulrio as mes e da realizao de um exame clnico nas crianas. Um total de 67 crianas permaneceram at o final do estudo. Calculou-se a idade mdia de erupo dos dentes decduos de cada criana e foram aplicados o teste de kappa, McNemar e kappa ajustado pela prevalncia. Em seguida realizou-se a Anlise de Sobrevivncia. Os resultados mostraram que a mdia de erupo dos dentes decduos variou de oito a 29 meses de vida no arco inferior, e de 11 a 30 meses no arco superior e que os maiores nveis de concordncia foram para os tempos de erupo dos incisivos e caninos decduos (71/81, kappa = 0,82; IC95% = 0,72-0,93; 53/63, kappa = 0,76; IC95% = 0,62-0,88) do que para os molares decduos. Dos fatores relacionados a cronologia de erupo da dentio decdua, foi identificado na Regresso de Cox que os hbitos alimentares infantis podem influenciar, acelerando e retardando esse processo eruptivo. Recomenda-se o conhecimento do perfil de erupo decdua de cada populao para que tais evidncias sirvam de base para a implementao de medidas de preveno e controle da sade dessa populao e auxilie na elaborao de estratgias, com aes de proteo e promoo da sade. As aes tem como finalidade a preveno de possveis alteraes bucais e gerais durante o crescimento e desenvolvimento infantil e melhoria da qualidade de vida dessa populao.