3 resultados para Work Schedule Tolerance
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
O lodo de esgoto possui alto teor de mat��ria org��nica por��m, tamb��m est��o presentes diferentes poluentes e pat��genos. Desta forma, neste trabalho foi extra��do ��cido h��mico (AH) o qual �� um composto resultante do fracionamento de subst��ncias h��micas que compreendem um grupo de compostos de carbono gerados na decomposi����o de res��duos org��nicos que sofrem ress��ntese formando o h��mus. O ��cido h��mico promove diversos benef��cios nos vegetais, como crescimento, elonga����o celular, toler��ncia a estresses e aumento da permeabilidade da membrana plasm��tica. Com base nestas caracter��sticas, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos citogen��ticos (ensaio Allium cepa), fisiol��gicos, anat��micos e bioqu��micos do ��cido h��mico do lodo de esgoto sanit��rio. Foi realizada caracteriza����o elementar do material para a defini����o das doses. Ap��s 20 dias de tratamento, foram realizadas coletas do material e, posteriormente, analisadas. A caracteriza����o qu��mica do AH indicou-o como bom condicionador para culturas apresentando elevadas taxas de C, H e N. N��o foi observado efeito de toxicidade, citotoxicidade, genotoxicidade e mutagenicidade do AH. Foi verificado aumento expressivo de todos os pigmentos fotossint��ticos vegetais nas concentra����es mais altas (2 mM C L-1 e 4 mM C L-1). Houve aumento da express��o da ATPAse em todos os tratamentos e das enzimas do estresse oxidativo (CAT, SOD, APX, GST) em diferentes concentra����es. A integra����o destas an��lises permitiu concluir que o ��cido h��mico do lodo de esgoto pode ser utilizado como adubo org��nico, pois foi observado benef��cios no vegetal tais como maior crescimento vegetal e aumento da atividade nas enzimas do estresse oxidativo.
Resumo:
O objetivo deste estudo �� estimar a preval��ncia de transtornos mentais de acordo com a situa����o de emprego por sexo, analisar associa����es entre os transtornos mentais e situa����o de emprego, bem como entre a busca de tratamento e situa����o de emprego dentre os respondentes com transtornos mentais nos ��ltimos 12 meses. Al��m disso, pretende-se analisar a perda de dias de trabalho devido ao absente��smo e ao presente��smo associando-os com os transtornos mentais, dentre os trabalhadores. Os dados foram analisados a partir do Estudo S��o Paulo Megacity, um estudo de base populacional que avaliou os transtornos mentais em uma amostra probabil��stica de 5.037 adultos residentes na Regi��o Metropolitana de S��o Paulo, utilizando a vers��o do Composite International Diagnostic Interview da Organiza����o Mundial de Sa��de. A amostra foi dividida em grupos de acordo com a situa����o de trabalho ��� trabalhadores, economicamente inativos e desempregados. A preval��ncia dos transtornos mentais foi estimada estratificada por sexo, bem como, as associa����es com as situa����es de emprego, caracter��sticas s��cio-demogr��ficas e procura por tratamento. O n��mero m��dio de dias perdidos por absente��smo e presente��smo na popula����o de trabalhadores foi estimado baseado na Escala de Avalia����o de Incapacidade Organiza����o Mundial de Sa��de. Os efeitos a n��vel populacional e os custos financeiros tamb��m foram estimados. As associa����es foram medidas pelo Odds Ratio e calculada atrav��s do modelo de regress��o log��stica multinomial. Do total da amostra (n= 5.035), 63% eram trabalhadores, 25% economicamente inativos e 12% desempregados. Os trabalhadores foram associados ao sexo masculino, menor idade, maior n��mero de anos estudados e maior renda. As mulheres apresentaram maior preval��ncia de transtornos de humor e ansiedade. Os homens foram associados a qualquer transtorno mental, transtorno de humor e transtorno de ansiedade, as mulheres foram associadas a situa����o de emprego economicamente inactivas e desempregadas. Os homens cuja situa����o de emprego era trabalhador mostrou maiores preval��ncias nos transtornos de impulso-controle e nos transtornos por uso de subst��ncias psicoativas. As mulheres cuja situa����o de emprego era trabalhador e os homens cuja situa����o de emprego era economicamente inativos, tiveram maiores preval��ncias de transtornos mentais. Dentre respondentes com algum transtorno mental, os respondentes economicamente inativos apresentaram associa����o com a procura de tratamento de sa��de geral e de sa��de mental. A presen��a de algum transtorno mental foi associado com 26,8 dias/ano devido ao absente��smo, 92,2 dias/ano devido ao presente��smo e 125,9 dias/ano de perda total de trabalho. Os custos anuais da perda de trabalho foram estimados em R$ 2,6 bilh��es por ano, correspondentes a R$ 690 milh��es por ano devido ao absente��smo, e R$ 1,9 bilh��es por ano devido ao presente��smo. Nossos resultados fornecem importantes informa����es epidemiol��gicas sobre os transtornos mentais e o impacto no trabalho que devem ser levadas em considera����o na defini����o de prioridades para os cuidados em sa��de e aloca����o de recursos.
Resumo:
Investiga o processo de transi����o da Escola Normal para outro espa��o f��sico sob a forma de Instituto de Educa����o e os desdobramentos dessa mudan��a na forma����o de professores no Esp��rito Santo, segundo as diretrizes institu��das pela Lei n��. 5.692/71, durante o Regime Ditatorial Brasileiro (1964-1985). O recorte temporal inicia-se em 1971, quando ocorreu a transi����o, e encerra-se no ano 2000, momento em que o Instituto passa a denominar-se Escola Estadual de 2�� grau Professor Fernando Duarte Rabelo. Privilegia, como interlocutores te��ricos, os historiadores Carlo Ginzburg (1986, 2006), Marc Bloch (2001) e Michel de Certeau (2004) e toma, como corpus documental, propostas curriculares do Estado, portarias, mat��rias de jornais, fotografias de eventos realizados pela institui����o e entrevistas com sujeitos que atuaram naquele espa��o como professoras, diretora e aluna. As fontes foram interrogadas a partir das seguintes quest��es: como se deu a transi����o da Escola Normal D. Pedro II para o Instituto de Educa����o de Vit��ria? Que motivos levaram a essa transi����o? Como se configurou a forma����o de professores no Instituto de Educa����o? Quais os desdobramentos das mudan��as ocorridas, em se tratando da forma����o de professores capixabas? Pareceram intrigantes sil��ncios e lacunas observados em rela����o �� transi����o da Escola Normal para o Instituto de Educa����o e aos motivos que desencadearam essa mudan��a. Das falas das professoras, depreende-se que decis��es sobre a transfer��ncia do espa��o f��sico e as modifica����es no curr��culo vieram prontas, de cima para baixo. O discurso da moderniza����o alardeia a t��cnica e o tecnicismo e anuncia novidades. A Escola Normal e as suas tradi����es passam a habitar o passado como algo que se apaga em nome do avan��o t��cnico. Ainda que sutilmente, o cheiro do cafezinho gratuito e do mingau fizessem espargir o aroma da saudade de um outro tempo em que o lanche dos professores da Escola Normal era um encontro ���solene���. Conclui-se que a abrupta descontinuidade da Escola Normal, cujo pr��dio passou a abrigar a atual Escola Estadual Maria Ortiz, possivelmente n��o se esgota nas quest��es de ordem t��cnico-pedag��gica que os documentos deixam expl��citas. Entretanto, tendo em vista o cronograma limitado desta pesquisa e a lacuna das fontes, n��o foi poss��vel explorar outras possibilidades de resposta.