8 resultados para Water resources
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
Este trabalho tem como proposta geral fornecer subs��dios para o desenvolvimento da fase diagn��stica do processo de Enquadramento de corpos de ��gua superficiais de pequenas e micro bacias hidrogr��ficas (PMBH). Sua justificativa ampara-se no fato de que a implementa����o de processos de Enquadramento ainda �� restrita, principalmente, no que tange as PMBH, escala de gest��o ainda n��o considerada pelo gerenciamento de recursos h��dricos. Apresenta como objetivos a identifica����o, an��lise e sele����o de itens de diagn��sticos adotados em processos de Enquadramento; avalia����o quanto as particularidades / especificidade quanto �� utiliza����o desses itens de diagn��stico para a realidade de PMBH, e por fim, a proposi����o de diretrizes para o estabelecimento de procedimentos orientativos para avalia����es diagn��sticas para fins de Enquadramento de corpos de agua superficiais em PMBH. Metodologicamente, embasado por meio de an��lise de estudos t��cnicos e cient��ficos, os itens de diagn��stico identificados foram agrupados de forma sistematizada, e realizada avalia����o quanto a aplicabilidade desses itens na elabora����o de diagn��stico para Enquadramento em PMBH. Como resultado, mostrou ser poss��vel obter maior n��vel de detalhamento para os itens de diagn��sticos sugeridos pela Resolu����o n�� 91/08 do CNRH no Artigo 4��. Apresentou como produto, um de conjunto de itens de diagn��stico de refer��ncia para a fase de avalia����es diagn��sticas do Enquadramento. Tamb��m demonstrou haver, de fato, particularidades que devem ser levadas em considera����o quanto ao desenvolvimento de estudos de Enquadramento em pequenas regi��es hidrogr��ficas. Al��m disso, com a proposi����o de diretrizes para o estabelecimento de procedimentos orientativos para a fase de diagn��sticos do Enquadramento, verificou que os desafios para tornar realidade o Enquadramento de corpos de ��gua superficiais em PMBH s��o de natureza financeira, pol��tica e t��cnico-cient��fica.
Resumo:
O estabelecimento e o crescimento inicial de esp��cies florestais no campo s��o fortemente afetados pela disponibilidade de ��gua no solo e pela ��poca de plantio, por isso, o presente trabalho estuda o impacto do d��ficit h��drico no crescimento de mudas de dois clones do h��brido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, ambos submetidos a 4 n��veis de d��ficit h��drico, em duas ��pocas de plantio. O estudo foi realizado na ��rea experimental do N��cleo de Estudos e Difus��o de Tecnologia em Florestas, Recursos H��dricos e Agricultura Sustent��vel (NEDTEC), do Centro de Ci��ncias Agr��rias da Universidade Federal do Esp��rito Santo (CCA-UFES), localizado no munic��pio de Jer��nimo Monteiro. O trabalho foi realizado em duas ��pocas distintas, sendo a primeira no per��odo de 09 de fevereiro a 09 de junho de 2009 e a segunda no per��odo de 11 de julho a 07 de novembro de 2009, visando �� realiza����o das observa����es em diferentes condi����es de regime de radia����o, d��ficit de press��o do vapor do ar, temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas 2 x 4, alocando-se os 4 n��veis de d��ficits h��dricos na parcela principal e as 2 ��pocas nas subparcelas, com tr��s repeti����es. Os manejos h��dricos aplicados foram: D��ficit 0 (D0) sem d��ficit, D��ficit 1(D1) corte da irriga����o aos 30 dias de experimenta����o, permanecendo at�� o final do experimento, D��ficit 2 (D2) corte da irriga����o aos 30 dias de experimenta����o, suspens��o da irriga����o por 60 dias e posterior retomada da irriga����o por mais 30 dias; D��ficit 3 (D3) corte da irriga����o aos 60 dias de experimenta����o, prolongando at�� o final do experimento. Os dados experimentais foram submetidos �� an��lise de vari��ncia, e quando significativas, as m��dias foram comparadas pelo teste de m��dia Tukey a 5% de probabilidade, para cada clone estudado. Com este trabalho, foi poss��vel avaliar o impacto de diferentes d��ficits h��dricos, no crescimento inicial das plantas, em duas ��pocas do ano e avaliar o incremento no desenvolvimento das plantas durante a aplica����o dos tratamentos, com retiradas de amostras m��dias de cada tratamento a cada 30 dias. As vari��veis medidas nos dois experimentos foram altura total da planta, di��metro ao n��vel do coleto, n��mero de folhas, ��rea foliar, mat��ria seca de folhas, mat��ria seca de haste e ramos, mat��ria seca de ra��zes e mat��ria seca total. Foram avaliadas as vari��veis clim��ticas durante todo o per��odo experimental, nas duas ��pocas, a fim de determinar a condi����o do clima em cada ��poca. Para os dois clones estudados, em geral, os d��ficits h��dricos promoveram a redu����o das vari��veis morfol��gicas estudadas e a ��poca experimental foi o fator que mais influenciou a redu����o do crescimento das plantas. Sendo que a ��poca 1 foi a que proporcionou resultados superiores, e a ��poca 2 foi a que prejudicou mais o desenvolvimento das plantas, reduzindo significativamente todas as vari��veis morfol��gicas em todos os d��ficits h��dricos, inclusive o D0.
Resumo:
O estabelecimento e o crescimento inicial de esp��cies florestais no campo s��o fortemente afetados pela disponibilidade de ��gua no solo e pela ��poca de plantio, por isso, o presente trabalho estuda o impacto do d��ficit h��drico no crescimento de mudas de dois clones do h��brido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, ambos submetidos a 4 n��veis de d��ficit h��drico, em duas ��pocas de plantio. O estudo foi realizado na ��rea experimental do N��cleo de Estudos e Difus��o de Tecnologia em Florestas, Recursos H��dricos e Agricultura Sustent��vel (NEDTEC), do Centro de Ci��ncias Agr��rias da Universidade Federal do Esp��rito Santo (CCA-UFES), localizado no munic��pio de Jer��nimo Monteiro. O trabalho foi realizado em duas ��pocas distintas, sendo a primeira no per��odo de 09 de fevereiro a 09 de junho de 2009 e a segunda no per��odo de 11 de julho a 07 de novembro de 2009, visando �� realiza����o das observa����es em diferentes condi����es de regime de radia����o, d��ficit de press��o do vapor do ar, temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso em parcelas subdivididas 2 x 4, alocando-se os 4 n��veis de d��ficits h��dricos na parcela principal e as 2 ��pocas nas subparcelas, com tr��s repeti����es. Os manejos h��dricos aplicados foram: D��ficit 0 (D0) sem d��ficit, D��ficit 1(D1) corte da irriga����o aos 30 dias de experimenta����o, permanecendo at�� o final do experimento, D��ficit 2 (D2) corte da irriga����o aos 30 dias de experimenta����o, suspens��o da irriga����o por 60 dias e posterior retomada da irriga����o por mais 30 dias; D��ficit 3 (D3) corte da irriga����o aos 60 dias de experimenta����o, prolongando at�� o final do experimento. Os dados experimentais foram submetidos �� an��lise de vari��ncia, e quando significativas, as m��dias foram comparadas pelo teste de m��dia Tukey a 5% de probabilidade, para cada clone estudado. Com este trabalho, foi poss��vel avaliar o impacto de diferentes d��ficits h��dricos, no crescimento inicial das plantas, em duas ��pocas do ano e avaliar o incremento no desenvolvimento das plantas durante a aplica����o dos tratamentos, com retiradas de amostras m��dias de cada tratamento a cada 30 dias. As vari��veis medidas nos dois experimentos foram altura total da planta, di��metro ao n��vel do coleto, n��mero de folhas, ��rea foliar, mat��ria seca de folhas, mat��ria seca de haste e ramos, mat��ria seca de ra��zes e mat��ria seca total. Foram avaliadas as vari��veis clim��ticas durante todo o per��odo experimental, nas duas ��pocas, a fim de determinar a condi����o do clima em cada ��poca. Para os dois clones estudados, em geral, os d��ficits h��dricos promoveram a redu����o das vari��veis morfol��gicas estudadas e a ��poca experimental foi o fator que mais influenciou a redu����o do crescimento das plantas. Sendo que a ��poca 1 foi a que proporcionou resultados superiores, e a ��poca 2 foi a que prejudicou mais o desenvolvimento das plantas, reduzindo significativamente todas as vari��veis morfol��gicas em todos os d��ficits h��dricos, inclusive o D0.
Resumo:
Transporte de sedimentos em bacias hidrogr��ficas est�� relacionado com geomorfologia, ecologia fluvial, estabilidade das estruturas de engenharia e condi����es de navega����o, dentre outros aspectos importantes para o planejamento e o controle de recursos h��dricos. Exist��ncia de in��meras vari��veis envolvidas na mec��nica de transporte de sedimentos e complexidade nas intera����es de processos f��sicos tornam dif��cil o estabelecimento de metodologias indiretas para estimativa de transporte de sedimentos em rios. Desta forma, n��o existe ainda metodologia universalmente aceita. O principal objetivo do presente trabalho �� a an��lise comparativa de diferentes m��todos emp��ricos dispon��veis na literatura para estimativa de descargas s��lidas em rios, considerando suas caracter��sticas espec��ficas e resultados de aplica����es ��s bacias dos rios Santa Joana e Santa Maria do Doce e microbacias Sossego e Santa J��lia, inseridas na por����o da bacia do rio Doce localizada no Esp��rito Santo. Foram aplicados os m��todos de estimativa indireta de descarga s��lida: Einstein Modificado por Colby e Hembree (1955); Colby Simplificado (1957); Engelund & Hansen (1967); Ackers & White (1973); Yang (1973), Karim (1998) e Cheng (2002). Considerando as m��dias das estimativas de descarga s��lida de material de leito (Qsml) relativas ��s campanhas realizadas em per��odo chuvoso para a se����o transversal do rio Doce, de maior porte, o m��todo de Karim (1998), seguido pelo m��todo de Ackers & White (1973), apresentou o maior valor, enquanto que o m��todo de Yang (1973) apresentou o menor. Para os rios Santa Maria do Doce e Santa Joana e os c��rregos Santa J��lia e Sossego, verificou-se que o m��todo de Ackers & White (1973), seguido de Karim (1998) e Yang (1973) apresentaram as maiores m��dias, enquanto que os m��todos de Cheng (2002) e Engelund & Hansen (1967) apresentaram as menores. O m��todo Simplificado de Colby apresentou as maiores estimativas de descargas s��lidas totais (Qst) para todas as se����es transversais de todos os cursos d'��gua monitorados. Concluiu-se que os diferentes m��todos indiretos podem resultar em grandes diferen��as em estimativas de transporte de sedimento em rios e que, desta forma, resultados de aplica����o destes m��todos devem ser considerados com muita cautela. Os resultados mostraram a grande import��ncia de realiza����o de campanhas de medi����o sedimentom��tricas para avalia����o do transporte de sedimentos e defini����o dos melhores m��todos indiretos de estimativa para cursos d'��gua espec��ficos.
Resumo:
O conhecimento do regime natural de rios �� relevante, entre diversas raz��es, para avaliar o impacto antr��pico em bacias hidrogr��ficas. Desta forma, visa criar ferramentas que auxiliem no planejamento eficiente dos recursos h��dricos. O rio Santa Maria da Vit��ria (ES) �� crucial para o desenvolvimento socioecon��mico da Regi��o Metropolitana da Grande Vit��ria. Adicionalmente, diversos ecossistemas e comunidades agr��colas dependem deste rio. Sendo a gera����o de energia el��trica um dos usos mais significativos do rio Santa Maria da Vit��ria, atrav��s das Pequenas Centrais Hidrel��tricas Rio Bonito e Su����a, o objetivo principal desta pesquisa foi buscar uma melhor compreens��o da influ��ncia da opera����o destes empreendimentos na vaz��o natural deste rio. Al��m da an��lise das s��ries de vaz��es e de precipita����es medidas em Santa Leopoldina, comparando o per��odo anterior com o posterior �� implanta����o das PCH`s, realizou-se a reconstitui����o das vaz��es naturais m��dias di��rias e m��dias mensais a jusante das PCH`s, atrav��s da t��cnica de extens��o MOVE.I (tipo 1) e com o aux��lio da s��rie de vaz��o medida na esta����o fluviom��trica Marechal Floriano, localizada na bacia hidrogr��fica do rio Jucu. Os resultados obtidos, a partir dos dados monitorados na esta����o Santa Leopoldina, mostraram uma diminui����o nas vaz��es m��nimas com 7, 30 e 90 dias de dura����o para o per��odo p��s-regulado. Ainda, as vaz��es de perman��ncia Q50, Q90 e Q95 e a vaz��o m��dia de longa dura����o reconstitu��das s��o menores que as vaz��es observadas em Santa Leopoldina. Al��m da presen��a das PCH`s, as altera����es no uso e cobertura do solo da bacia podem ter influ��ncia sobre os resultados encontrados. As vaz��es em Santa Leopoldina, devido aos hor��rios em que s��o realizadas as medi����es, podem n��o representar de forma confi��vel as oscila����es a jusante das PCH`s. Consequentemente, faz-se necess��rio um monitoramento cont��nuo das vaz��es a jusante desses empreendimentos e recomenda-se que seja realizada uma nova reconstitui����o das vaz��es naturais do rio Santa Maria da Vit��ria, atrav��s do balan��o h��drico dos reservat��rios, utilizando os dados operativos das PCH`s.
Resumo:
A demanda por ��gua do setor agr��cola vem crescendo a cada ano, bem como o aperfei��oamento do manejo da irriga����o. Ainda assim, em locais onde a ��gua encontra-se escassa, os conflitos entre usos e usu��rios devido a disputas para acesso �� ��gua tendem a se intensificar. Na maioria das vezes esse problema est�� relacionado �� aus��ncia de cobertura florestal, levando, por vezes, a problemas socioambientais. Nesse contexto, a pesquisa buscou avaliar o impacto da implanta����o de sistemas agroflorestais (SAF���s) irrigados na condi����o h��drica local (de escassez), estabelecendo-se estrat��gias que os torne atrativos ambientalsocial- e economicamente. Assim, por meio de simula����o computacional, alternativas de cons��rcios agroflorestais foram avaliadas, tomando-se como refer��ncia uma regi��o piloto, t��pica da agricultura esp��rito-santense, constitu��da por pequenas propriedades agr��colas de base familiar, inseridas parcialmente em APPs. As esp��cies banana, pupunha e goiaba foram selecionadas para compor os cen��rios agroflorestais. Os resultados da pesquisa mostram que os SAF���s irrigados s��o uma alternativa no sentido de minimizar os conflitos por demandas de ��gua em regi��es de escassez h��drica, com a redu����o de tais demandas o comprometimento de rendimentos financeiros. Al��m disso, os SAF���s s��o alternativas para diversifica����o da renda e para tentar controlar a sazonalidade dos pre��os de mercado.
Resumo:
A gest��o dos recursos h��dricos necessita da integra����o entre os crit��rios f��sicos e qu��micos, e os aspectos bi��ticos, os quais possibilitam identificar os efeitos combinados de subst��ncias e avaliar suas influ��ncias. Os sistemas testes Allium cepa e Tradescantia pallida, s��o utilizados para o estudo da polui����o aqu��tica a partir de aspectos citogen��ticos. Al��m destes biomarcadores, os teores de clorofila tamb��m s��o utilizados em estudos de estresse devido ao reflexo a m��ltiplos fatores. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade da ��gua da lagoa Juara (Munic��pio de Serra/ES) pela an��lise integrada de aspectos f��sicos, qu��micos e ecotoxicol��gicos a partir de estudos citogen��ticos em A. cepa e T. pallida, e fotossint��ticos nesta ��ltima esp��cie. Foram definidas tr��s esta����es amostrais ao longo da lagoa e a partir de amostras de ��gua foram analisados par��metros tais como condutividade, oxig��nio dissolvido, concentra����o de nutrientes e metais. A determina����o dos metais ocorreu por an��lises de espectrometria de massa. O teste do A. cepa foi realizado a partir sementes germinadas em amostras de ��gua da lagoa. Com plantas de T. pallida, foi realizado o ensaio da mitose em ponta de raiz de T. pallida e dosado os teores de pigmentos cloroplast��dicos em folhas totalmente expandidas. Para tanto, foi realizado ensaio utilizando-se a ��gua da lagoa como solvente para solu����o de Hoagland onde estacas previamente enraizadas de T. pallida foram expostas durante 24 horas e 40 dias para as avalia����es citogen��ticas e fotossint��ticas, respectivamente. Foi realizado novo teste do A. cepa nas ��guas da lagoa ap��s os 40 dias de ensaio para aferir a manuten����o das propriedades qu��micas das amostras. A avalia����o citogen��tica nas duas esp��cies envolveu a an��lise dos ��ndice mit��tico (IM), ��ndice de aberra����es cromoss��micas (AC) e frequ��ncia de micron��cleos (MN). Para a an��lise estat��stica foi utilizada a an��lise de vari��ncia seguida pelo teste de Tukey (p < 0.05) para a compara����o dos tratamentos durante a mesma campanha, e teste de Bonferroni (p < 0,05) para a compara����o entre as campanhas. Os resultados f��sicos e qu��micos mensurados demonstram que a lagoa Juara apresenta ind��cios de eutrofica����o artificial. Duas esta����es amostrais, em pelo menos uma campanha amostral, apresentaram potenciais citot��xico, genot��xico e mutag��nico. Todavia, esses potenciais n��o demonstram rela����o com os teores de Fe e Mn quantificados, levando a crer que tais pontos apresentam outros potenciais poluentes. Os danos citogen��ticos observados apresentaram efeitos maximizados durante a segunda campanha, demostrando o efeito do per��odo de chuva na intensifica����o da polui����o nesse ambiente. O estudo do metabolismo fotossint��tico em T. pallida, demonstrou os teores de pigmentos cloroplast��dicos relacionados ao elevado aporte de nutrientes presentes nas esta����es J2 e J3. Sendo o excesso destes, o prov��vel respons��vel pelo teor inferior de pigmentos em J3. Observa-se que os ensaios com A. cepa e T. pallida responderam de maneira fidedigna ao risco potencial do ambiente, complementando as an��lises f��sicas e qu��micas usualmente utilizadas na avalia����o da qualidade da ��gua de ambientes lacustres.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo utilizar a l��gica fuzzy para gera����o de zonas de manejo, na ��rea agr��ria e ambiental. Uma das aplica����es consistiu da utiliza����o do m��todo fuzzy C-means, para gera����o de zonas de manejo para a cultura do mamoeiro, em um plantio comercial localizado em S��o Mateus-ES, com base em determina����es realizadas atrav��s de amostragens e an��lises qu��micas do solo, considerando os atributos: P, K, Ca, Mg, e Satura����o por bases (V%). Aplicou-se tamb��m a l��gica fuzzy para desenvolver e executar um procedimento para dar suporte ao processo de tomada de decis��es, envolvendo an��lise multicrit��rio, gerando mapas de adequabilidade ao uso p��blico e a conserva����o no Parque Estadual da Cachoeira da Fuma��a, no munic��pio de Alegre-ES, considerando como fatores a localiza����o da cachoeira, o uso do solo, os recursos h��dricos, as trilhas, os locais de acessos, a infraestrutura, a declividade da ��rea, e utilizando a abordagem de Sistema de Informa����es Geogr��ficas para an��lise e combina����o da base de dados. A partir das zonas de manejo geradas, foi poss��vel explicar a variabilidade espacial dos atributos do solo na ��rea de estudo da cultura do mamoeiro, e observa-se que as similaridades entre as zonas geradas, a partir de diferentes atributos, mostrou varia����o, mas observa-se uma influ��ncia nos dados, principalmente pelos atributos P e V. A partir do zoneamento da Unidade de Conserva����o foi poss��vel selecionar ��reas mais aptas ao ecoturismo, sendo encontradas pr��ximas da cachoeira, trilhas em zonas de reflorestamento e de Mata Atl��ntica. Quanto ��s ��reas propensas a medidas de conserva����o localizam-se pr��ximas �� cachoeira e ��s estruturas do parque, devido �� maior press��o antr��pica exercida nesses locais. Outras ��reas que se destacaram, foram as ��reas de pastagem, por estarem em est��gio de regenera����o natural. Os resultados indicam ��reas de mesmo potencial de produ����o do mamoeiro, ou quando aplicado �� ��rea ambiental, ��reas que devem receber maior cuidado para utiliza����o por ecoturismo e para preserva����o e servem de base para a tomada de decis��es, visando melhor aproveitamento da ��rea.