4 resultados para Terapia a Laser de Baixa Intensidade
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
Onicomicose a doena ungueal mais frequente, com prevalncia estimada entre 2 e 8% da populao. As estratgias de tratamentos atuais incluem uso de antifngicos tpicos e orais, ambos geralmente com baixos ndices de cura. Os objetivos deste estudo foram avaliar a resposta teraputica ao laser Nd:YAG 1.064 nm no tratamento da onicomicose, bem como o mtodo de avaliao clnica dessa terapia e os possveis efeitos colaterais de seu uso. Foram revisados pronturios de 20 pacientes submetidos laserterapia. Ao todo, 34 unhas afetadas foram avaliadas de acordo com o ndice de Severidade de Onicomicose (ISO). Esse ndice analisa a rea de envolvimento da unha, a proximidade da doena com a matriz ungueal, a ocorrncia de dermatofitoma e a presena de hiperqueratose subungueal > 2 mm, gerando uma pontuao que classifica a onicomicose como leve, moderada ou grave. A determinao do ISO foi realizada antes do tratamento e aps um perodo de acompanhamento, em mdia, de oito meses. A comparao entre o ISO Inicial e o ISO Final nas 34 unhas submetidas laserterapia mostrou diferena significativa, porm, com baixa associao entre essas variveis. Com relao rea de envolvimento e pontuao numrica referente ao ISO, houve, no geral, uma reduo dessas medidas. Esses dados apontam para uma tendncia melhora da onicomicose por meio do tratamento com o laser Nd:YAG 1.064 nm. O ISO permitiu uma anlise clnica adequada da resposta laserterapia. Os efeitos colaterais locais apresentados durante a aplicao do laser no causaram desconforto acentuado na maioria dos pacientes, demonstrando que o procedimento bem tolerado.
Resumo:
Levantamentos geofsicos de alta resoluo e amostragem de sedimentos de fundo foram realizados na Baa de Vitria tendo como objetivo mapear o fundo marinho acusticamente. A anlise integrada de registros de sonar de varredura lateral e ssmica rasa permitiu o reconhecimento de 4 ecofcies distintas. A ecofcies Tipo 1 est associada a fundos sem penetrao do sinal acstico e com sonogramas de alta intensidade de retorno do sinal e dunas subaquosas, onde areias so predominantes. A ecofcies Tipo 2 ocorre comumente em fundos areno-lamosos que apresentam alta penetrao do sinal acstico e baixa intensidade do sinal nos sonogramas. A ecofcies Tipo 3 caracterizada por uma penetrao transparente do sinal at encontrar um refletor de alta amplitude e sem penetrao, sendo tpica de fundos lamosos. A ecofcies Tipo 4 est diretamente associada a fundos rochosos. A anlise da distribuio destas ecofcies permite a interpretao dos principais processos sedimentares que atuam ao longo da baa.
Resumo:
Esse estudo investiga a infeco subclnica de Mycobacterium leprae em pacientes infectados e no infectados pelo HIV, atravs da dosagem de anticorpos anti-PGL-I, e avalia se existe uma possvel correlao dos resultados sorolgicos encontrados com o estado de imunossupresso dos pacientes infectados pelo HIV. Foi realizado um estudo transversal analtico em 350 pacientes infectados pelo HIV e em 350 pacientes no infectados pelo HIV para deteco de anticorpos IgM anti-PGL-I em regio endmica para hansenase. Avaliou-se uma possvel correlao do estado de imunossupresso dos pacientes infectados pelo HIV (contagem de linfcitos CD4+, carga viral e uso ou no de terapia antirretroviral) com a soropositividade para PGLI. Dentre os pacientes infectados pelo HIV, 6% (21/350) apresentaram sorologia positiva para PGL-I e dos indivduos no infectados pelo HIV, 29,1% (102/350) tinham PGL-I positivo. O grupo controle apresentou cerca de cinco vezes mais indivduos com anticorpos anti-PGL-I do que o grupo infectado pelo HIV. No houve diferena estatisticamente significativa na correlao do estado de imunossupresso do paciente com o resultado da sorologia anti-PGL-I. Houve uma menor produo de anticorpos anti-PGL-I em indivduos infectados pelo HIV, o que pode indicar uma baixa taxa de infeco subclnica por M. leprae, ou uma baixa produtividade especfica desses anticorpos, ou ambas as hipteses. A desregulao de linfcitos B em indivduos infectados pelo HIV pode ser a causa da baixa produo de anticorpos anti-PGL-I. No houve correlao do estado de imunossupresso do paciente com o resultado da sorologia anti-PGL-I.
Resumo:
A variabilidade natural dos solos torna complexo o conhecimento de suas propriedades na elaborao de projetos geotcnicos, sendo a determinao da resistncia ao cisalhamento no drenada um parmetro importante nas anlises de estabilidade de solos moles. Os ensaios de laboratrio de cone e palheta, no convencionais, os ensaios de campo de palheta e piezocone e os ensaios de compresso simples e triaxial no adensado e no drenado foram utilizados para mensurar a resistncia no drenada de uma camada de argila marinha mole localizada na plancie costeira central brasileira. Os ensaios de laboratrio foram realizados em amostras indeformadas coletadas com amostradores de pisto estacionrio em vertical prxima realizao dos ensaios de campo. O stio foi investigado preliminarmente por sondagens de simples reconhecimento, sendo apresentado o perfil estratigrfico por meio de modelagem computacional. Foram tambm realizados ensaios para caracterizao fsica (anlise granulomtrica, teor de umidade, limites de liquidez e plasticidade, densidade real dos gros) e mineralgica (difrao de raios X), e ensaios de adensamento para obteno do histrico de tenses e classificao de qualidade das amostras indeformadas. Os valores de resistncia no drenada obtidos pelos ensaios de laboratrio foram comparados ao perfil contnuo de resistncia determinado empiricamente pelo ensaio de piezocone, com fator de cone Nkt calibrado pelo ensaio de palheta de campo, apresentando boa concordncia, com a variabilidade natural do solo influenciando de forma preponderante a qualidade das amostras na variao entre os resultados. Os valores de resistncia obtidos pelos ensaios de laboratrio de cone e palheta foram comparados entre si, apresentando boa compatibilidade. Ambos, quando comparados ao ensaio de palheta de campo, no apresentaram boa concordncia. Os resultados de resistncia obtidos pelos ensaios de compresso simples e triaxial apresentaram boa compatibilidade com os resultados do ensaio de laboratrio de cone, o que no ocorreu com os resultados do ensaio de laboratrio de palheta. Na comparao entre a resistncia normalizada pela tenso de sobreadensamento obtida pelos diversos mtodos e algumas correlaes empricas da literatura internacional, foi observado para as amostras de solo com ndice de plasticidade superior a 60% boa concordncia com as correlaes de Mesri (1975) e Jamiolkowski et al (1985). Os ensaios no convencionais apresentaram boa confiabilidade, que aliado a simplicidade e agilidade de execuo, justificam a difuso destes na prtica da investigao geotcnica brasileira como mtodo alternativo para complementar e dar suporte s estimativas de resistncia no drenada de solos moles.