2 resultados para Taylor, A. A. (Alfred Alexander), 1848-1931.

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Tem sido publicado e discutido cada vez mais o papel dos Bancos Centrais no sentido de minimizarem os custos da infl§Ã£o para o conjunto da sociedade. O objetivo deste trabalho é investigar se o Banco Central do Brasil implementou no período Janeiro de 2005 a Julho de 2012 uma regra de política monetária consistente com a estabilidade de preços, a partir de uma literatura iniciada com o trabalho seminal de Taylor (1993). No primeiro Capítulo, será exposto o conceito de Regras de Política Monetária, iniciando pela Regra de Taylor original e chegando às suas versões atuais. No segundo, que será dividido em dois tópicos, será exibida a literatura empírica sobre o assunto: no primeiro tópico, serão apresentadas as evidências empíricas existentes para as experiências internacionais e, no segundo tópico, para a experiência brasileira. No terceiro Capítulo, por sua vez, será feita uma aplic§Ã£o econométrica sobre a experiência brasileira recente, por meio de estim§Ãµes de regressões de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) para a análise de curto prazo e de Cointegr§Ã£o na análise de longo prazo, através da abordagem de Johansen (1991). Além disto, os resultados encontrados serão interpretados à luz da teoria e comparados com as evidências existentes e apresentadas no Capítulo anterior. Grosso modo, os resultados empíricos apontam para o fato de que embora no curto prazo a Regra de Taylor expandida possa ser usada para interpretar as rel§Ãµes entre taxa Selic e infl§Ã£o observada, no longo prazo há rel§Ãµes estruturais que só podem ser explicadas por elementos teóricos adicionais, tais como os presentes na Curva de Phillips, Curva IS e na abordagem da Paridade Descoberta da Taxa de Juros. Ademais, o trabalho encontra um grau de inércia da taxa Selic, no curto prazo, superior ao observado em trabalhos anteriores, sugerindo uma elev§Ã£o do conservadorismo do BCB nos últimos anos.

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Busca compreender a particip§Ã£o de 23 professoras normalistas formadas no Curso de Educ§Ã£o Física do Espírito Santo, na década de 1930, na escolariz§Ã£o da disciplina. Objetiva analisar como elas significaram sua presença como professoras e autoras da Educ§Ã£o Física capixaba. Como referencial teórico, utiliza os conceitos de lutas de represent§Ãµes (CHARTIER, 1990), estratégia e táticas (CERTEAU, 1994) e do paradigma indiciário (GINZBURG, 1999). Metodologicamente, faz uso da crítica documental (BLOCH, 2001). Como fontes, mobiliza documentos da Escola Normal, do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, do Arquivo Permanente do Centro de Educ§Ã£o Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo (Cefd/Ufes) (1931-1961), documentos do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, a Revista de Educ§Ã£o (1934-1937), o Diário da Manhã (1908-1937) e a revista Vida Capichaba (1923-1959). O Curso de Educ§Ã£o Física foi criado em 1931 e mantido por militares formados no Centro Militar de Educ§Ã£o Física. Apesar de a historiografia apontar o curso como esp§o de irradi§Ã£o de uma pretensa militariz§Ã£o e esportiviz§Ã£o da Educ§Ã£o Física, os achados indicam outros intuitos. Essas outras intencionalidades são percebidas por meio de monografias produzidas pelos primeiros docentes formados no curso que, em sua maioria, eram mulheres. Foi possível perceber as apropri§Ãµes e os usos realizados da cultura em circul§Ã£o pelas alunas para a construção de seus trabalhos finais, que foram divulgados em impressos locais. Com as public§Ãµes, as mulheres alcançaram destaque e passaram a ocupar cadeiras em importantes instituições educacionais da região. Ao dar visibilidade à atu§Ã£o das 23 professoras de Educ§Ã£o Física, torna-se possível perceber como elas fizeram uso de um capital simbólico acumulado ao longo de suas carreiras como professoras, autoras, enfim, como mulheres que se moviam de forma tática em meio aos discursos que buscavam determinar seus papéis sociais.