7 resultados para Reabilitação de deficientes auditivos

em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil


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Esta dissertao apresenta o desenvolvimento de uma plataforma multimodal de aquisio e processamento de sinais. O projeto proposto insere-se no contexto do desenvolvimento de interfaces multimodais para aplicao em dispositivos robticos cujo propsito a reabilitação motora adaptando o controle destes dispositivos de acordo com a inteno do usurio. A interface desenvolvida adquire, sincroniza e processa sinais eletroencefalogrficos (EEG), eletromiogrficos (EMG) e sinais provenientes de sensores inerciais (IMUs). A aquisio dos dados feita em experimentos realizados com sujeitos saudveis que executam tarefas motoras de membros inferiores. O objetivo analisar a inteno de movimento, a ativao muscular e o incio efetivo dos movimentos realizados, respectivamente, atravs dos sinais de EEG, EMG e IMUs. Para este fim, uma anlise offline foi realizada. Nessa anlise, so utilizadas tcnicas de processamento dos sinais biolgicos e tcnicas para processar sinais provenientes de sensores inerciais. A partir destes, os ngulos da articulao do joelho tambm so aferidos ao longo dos movimentos. Um protocolo experimental de testes foi proposto para as tarefas realizadas. Os resultados demonstraram que o sistema proposto foi capaz de adquirir, sincronizar, processar e classificar os sinais combinadamente. Anlises acerca da acurcia dos classificadores utilizados mostraram que a interface foi capaz de identificar inteno de movimento em 76, 0 18, 2% dos movimentos. A maior mdia de tempo de antecipao ao movimento foi obtida atravs da anlise do sinal de EEG e foi de 716, 0546, 1 milisegundos. A partir da anlise apenas do sinal de EMG, este valor foi de 88, 34 67, 28 milisegundos. Os resultados das etapas de processamento dos sinais biolgicos, a medio dos ngulos da articulao, bem como os valores de acurcia e tempo de antecipao ao movimento se mostraram em conformidade com a literatura atual relacionada.

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Organizadores, Denise Meyrelles de Jesus, Maria das Graas Carvalho Silva de S.

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O estudo assume como problema de investigao analisar as contribuies da Comunicao Alternativa e Ampliada (CAA) aos processos comunicativos de alunos sem fala articulada no contexto da escola, destacando nesses processos o papel potencializador dos interlocutores. Fundamenta-se na abordagem de linguagem e na noo de enunciado discutidas por Bakhtin e nas contribuies de Vigotski sobre a relao entre desenvolvimento e aprendizagem, postulando que a aquisio e o desenvolvimento da linguagem ocorrem no curso das aprendizagens, ao longo da vida. As anlises e reflexes empreendidas evidenciam uma discusso acerca da linguagem que se desloca da dimenso orgnica para a dimenso da constituio do sujeito como humano. Sob essa viso, outros conceitos, como os de lngua, fala, interao verbal, dialogia, enunciao, aprendizagem e desenvolvimento so problematizados e tambm considerados como elementos fundantes e presentes nas relaes comunicativas entre os sujeitos sem fala articulada e seus interlocutores. Na primeira etapa, o estudo busca conhecer as formas organizativo-pedaggicas de cinco Secretarias Municipais de Educao da Regio Metropolitana de Vitria e da Secretaria de Estado da Educao no que diz respeito identificao dos alunos com Paralisia Cerebral, sem fala articulada, ao acompanhamento tcnico-pedaggico e formao de professores que atuam na Educao Especial. Na segunda etapa, objetiva conhecer a processualidade da organizao do trabalho pedaggico instituda nos contextos escolares e investiga os processos comunicativos em/com dois alunos com severos comprometimentos motores e de fala em duas escolas de Ensino Fundamental, localizadas no municpio de Serra e de Vitria. Nesta etapa, opta pela pesquisa- ao colaborativo-crtica por contribuir, terica e metodologicamente, para sustentar os fazeres individuais e coletivos nos lcus de investigao. Os resultados revelam que, institucionalmente, ainda no se conhece quem so e quantos so os alunos com Paralisia Cerebral sem fala articulada no contexto de suas reais necessidades. Esse desconhecimento atribudo pelas gestoras das Secretarias Municipais de Educao investigadas ao considerarem que, via de regra, so tomadas apenas as informaes do Educacenso-INEP. As identificaes pontuais, quando ocorrem, so decorrentes de estratgias internas adotadas, sendo uma delas o assessoramento pedaggico das equipes s escolas. No que tange ao ensino, aprendizagem e avaliao, o estudo constata que so atravessados por concepes equivocadas sobre os sujeitos com Paralisia Cerebral sustentadas, sobretudo, pela baixa expectativa e pelo pouco esforo quanto sua escolarizao. Constata tambm que o uso dos recursos de CAA potencializa os processos comunicativos dos alunos investigados e, movimentados pela linguagem, possibilita-lhes enunciar e fixar posies, opinies e decises, assegurando-lhes mais autonomia e fluidez do processo comunicacional. As formas de mediao dos interlocutores assim como as dinmicas dialgicas por eles utilizadas com os alunos se constituem como elementos importantes nos processos de comunicao e interao. A espera do outro, o apoio e o incentivo reformulao daquilo que se quer expressar, as modificaes e alteraes no jogo dialgico so exemplos dessa mediao. Quanto s aes de reorganizao do trabalho pedaggico, o estudo registra maior articulao e colaborao entre professores da classe, professora da Educao Especial e estagiria no planejamento das aulas, dos contedos, com a insero no notebook para um dos alunos; o uso das pranchas de comunicao, por ambos os alunos e seus interlocutores, como ao inovadora nos contextos escolares; a realizao de atividades pelos alunos, com gradativa autonomia, a partir da disponibilizao de recursos de TA/CAA (pasta de contedos temticos, figuras imantadas, quadro metlico, ponteira, plano inclinado, notebook); a proposio de aes intencionais de alfabetizao, a partir da reorganizao de espaos-tempos no cotidiano da escola. Conclui que as discusses tericas e prticas das questes relacionadas com a linguagem, com os processos cognitivos e com o uso de recursos de TA/CAA alavancam mudanas na concepo dos profissionais das escolas pesquisadas que, ainda, sob uma viso reducionista quanto s formas de comunicao e de interao verbal, impem limites escolarizao dos alunos com deficincia.

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A identificao e a avaliao de crianas com desenvolvimento atpico configuram um processo muito importante para subsidiar as estratgias de ensino voltadas para a promoo do potencial de aprendizagem. O interesse em relao ao prognstico de crianas com deficincia tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias e pesquisas relacionadas avaliao, preveno e interveno. Nesse contexto, torna-se relevante verificar com instrumentos adequados indicadores lingusticos, cognitivos e comportamentais, para assim traar metas a partir daquilo que as crianas podem aprender. Dessa forma, esta pesquisa teve por objetivo verificar se a avaliao assistida informatizada se apresenta como uma modalidade de diagnstico mais prescritivo do desenvolvimento cognitivo, quando comparada avaliao psicomtrica, na aplicao em crianas com deficincia. Na modalidade assistida h ajuda do examinador para conduzir a criana a um melhor nvel de desempenho cognitivo. Participaram 11 crianas que frequentam uma instituio de atendimento clnico, em sade, para crianas com deficincia, na Grande Vitria. Na avaliao psicomtrica foram utilizados a Escala de Maturidade Mental Colmbia computadorizada Colmbiacomp e o Teste de Vocabulrio por Imagens Peabody - TVIPcomp. Na avaliao assistida informatizada foram aplicadas trs provas voltadas para as habilidades de classificao e raciocnio analgico: Excluso de Objetos, Excluso de Figuras Geomtricas e Jogo de Analogia de Figuras, no ambiente informatizado SINDAPSI. Protocolos de registro de fatores afetivo-motivacionais e de operaes cognitivas foram utilizados durante as tarefas assistidas. Na avaliao do comportamento, o Child Behavior Checklist CBCL foi respondido pelas mes. Dados documentais e dos instrumentos foram submetidos anlise estatstica descritiva para verificar o desempenho das crianas nas duas formas de avaliao informatizada (psicomtrica e assistida). Nos testes psicomtricos, 64% das crianas alcanaram ndice abaixo da mdia no TVIPcomp, e 55% mdio-inferior no Colmbiacomp. Em relao ao perfil de desempenho cognitivo, na Prova de Excluso de Objetos computadorizada 55% das crianas foram avaliadas como no-mantenedoras. Na Prova de Excluso de Figuras Geomtricas computadorizada 55% da amostra foi classificada no perfil alto-escore, e no Jogo de Analogias de Figuras computadorizado 45% apresentou o perfil ganhador. A amostra demonstrou nveis de dificuldade na realizao dos testes,tanto na modalidade psicomtrica quanto assistida. Contudo, o desempenho nos testes assistidos foi relativamente melhor, evidenciando que o grupo se beneficiou da mediao,implementada na fase de assistncia, para melhorar as habilidades cognitivas. Alm disso, a apresentao informatizada dos testes apresentou-se como fator motivador para a realizao e persistncia nas tarefas.

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Este estudo teve por objetivo descrever a assistncia grupal prestada pelos profissionais de nvel superior nos Centros de Ateno Psicossocial lcool e Drogas (CAPSad) do Estado do Esprito Santo. Para tanto, foi realizado uma pesquisa exploratrio-descritiva, do tipo qualitativo, que adotou, como tcnica de coleta de dados, a entrevista semiestruturada. Os cenrios da pesquisa foram os trs CAPSad do Estado do Esprito Santo. Foram entrevistados 17 profissionais de nvel superior de diversas categorias. As entrevistas foram transcritas e todo o material qualitativo foi submetido anlise de contedo, que resultou em quatro categorias de anlise: concepes de grupo; metodologias adotadas nos grupos; dificuldades encontradas nos grupos; e formao e preparao profissional para o trabalho com grupos. Os resultados desta pesquisa mostram que os grupos so estratgias muito utilizadas nos CAPSads. Recebem diferentes denominaes, dependendo de sua finalidade e contexto, e so coordenados por profissionais de vrias reas. O funcionamento dos grupos se d por meio de metodologias diversas, a depender do tipo de grupo, dos recursos disponveis e do referencial terico adotado pelo profissional que coordena. As principais dificuldades encontradas nos grupos estiveram associadas aos usurios, ao profissional, falta de recursos e ao processo grupal. Em relao formao e preparao do profissional, constatou que a experincia do trabalho grupal com os usurios de substncias psicoativas coloca os profissionais diante de inmeros desafios que, muitas vezes, esses profissionais no esto preparados para enfrentar e isso influencia fortemente sua prtica. Diante disso, conclui que os grupos constituem importantes estratgias no atendimento aos usurios de substncias psicoativas, sendo prticas ainda pouco sistematizadas nesses contextos.

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Novas ferramentas de Tecnologias Assistivas (TAs) tm aparecido ultimamente. Um exemplo so os Ambientes Virtuais (AVs), os quais so importantes para o desenvolvimento de novas TAs, que podem ser direcionadas para promoverem uma melhor qualidade de vida de pessoas com mobilidade reduzida permanente ou promover a reabilitação de pessoas com deficincia motora temporria. Outras ferramentas, que surgiram h algumas dcadas com o desenvolvimento dos computadores, tambm ajudam no tratamento de pessoas com deficincia motora, que so as Interfaces Humano-Mquina (IHM). Utilizando em conjunto com equipamentos que capturam sinais biolgicos, como equipamentos de Eletromiografia (EMG) e Eletroencefalografia (EEG), essas ferramentas se configuram como canais de comunicaes entre o ser humano e os computadores, diferentemente das comumente utilizadas. Isso abre uma gama de possibilidades para sua utilizao no tratamento e na assistncia de pessoas com deficincia motora, onde sinais EMG podem ser utilizados para controlar prteses robticas; e sinais EEG, quando capturados da regio do crtex motor, podem ser utilizados em neuroreabilitação. Por outro lado, quando capturados na regio occipital, os sinais de EEG podem ser utilizados para gerar comandos e outras finalidades. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de novas ferramentas para auxiliar em pesquisas de TAs envolvendo sinais biolgicos. Trs diferentes AVs foram desenvolvidos para auxiliar nesse tipo de pesquisa. Alm deles, um equipamento EEG comercial foi adaptado para ser utilizado com uma IHM, o qual utiliza dois desses trs AVs desenvolvidos. Como resultados, temos a utilizao bem sucedida do equipamento EEG obtido com sua utilizao com SSVEP e Imaginao motora, alm da implementao com sucesso dos trs AVs desenvolvidos, que esto disponveis para download gratuito, e que podem ser utilizados em demais pesquisas envolvendo TAs.

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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) uma das principais causas de prejuzos ao sistema neuromuscular. Dispositivos Robticos vm sendo amplamente desenvolvidos e estudados com a finalidade de serem utilizados na assistncia marcha e para o treinamento da marcha durante a reabilitação. O objetivo deste trabalho avaliar a marcha assistida pelo AROW (Assistive Robotic Walker) em indivduos hemiparticos ps-AVC, atravs da anlise de sinais de acelerometria e sinais mioeltricos de superfcie (sEMG) provenientes dos msculos vasto medial (VM), bceps femoral (BF), tibial anterior (TA) e gastrocnmio medial (GM), e tambm utilizando os mtodos de avaliao GAS (Goal Attainment Scaling) e SUS (System Usability Scale). Nove indivduos hemiparticos participaram dos testes. A velocidade da marcha foi reduzida com o uso do AROW e, consequentemente, houve algumas alteraes na durao das fases da marcha, por exemplo, uma maior durao da fase de apoio (p = 0,0174). O padro de ativao muscular para o grupo analisado no apresentou diferena estatisticamente significativa (incio da ativao VM: p= 0,4999; trmino da ativao VM: p= 0,5647; incio BF: p= 0,1186; trmino BF: p= 0,7823; incio TA: p= 0,5833; trmino TA: p= 0,8393; incio GM: p= 0,6077; trmino GM: p= 0,1429). Entretanto, avaliando o padro de ativao muscular individualmente, podem-se notar algumas alteraes benficas, por exemplo, reduo da coativao dos msculos tibial anterior e gastrocnmio medial. Os resultados das avaliaes atravs do GAS (54,8) e SUS (81,4) sobre o uso do AROW mostraram boa aceitao pelos usurios, e os objetivos esperados durante o uso do andador foram atingidos. A adaptao rpida, facilidade de utilizao e sentimento de segurana ao usar o dispositivo so pontos positivos obtidos com o uso do AROW.